Poesia da Podridão
Não são mais as duras provas, as piores
da convivência com os adversários,
a luta eterna, ainda que profana,
para compreender a destruição,
aquele mover de forças para baixo,
quando o que se quer é o valor de alguma justiça.
Pior tem sido o despontar da morte,
nunca a da passagem da flor que fenece e,
completado o ciclo, se despede do sol,
porém, o desaparecimento da vergonha e da filha dileta,
a culpa, estas sim, guardiãs da voz de falsete
para as ensanchas do falso brilho da comenda.
Daladier Carlos
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