CLÓVIS CAMPÊLO
RECIFE-PE
.
Nasci em 1951, no bairro da Boa Vista, no centro do Recife. Sou moderador do grupo virtual Poetas Independentes, com Antologias Poéticas publicadas em 2007 e 2010. Também participo dos grupos Ateneu e Música Sem Fronteira. Com muita honra, sou Cônsul dos Poetas del Mundo na Zona Oeste do Recife. Também mantenho uma coluna no Jornal da Besta Fubana e tenho poemas e outros textos publicados nos sites Interpoética, do qual também participo do projeto Biopoética Pernambucana, Blocos, Plataforma Para a Poesia, Germina Literatura, Ver-o-Poema e outros, além de poemas e textos publicados na imprensa pernambucana. Sou casado com dona Cida Machado, pai de Tatiana e Gabriel, avô de Pedro Henrique e Cecília e torcedor do Santa Cruz Futebol Clube.
VELA BRANCA Clóvis Campêlo
.
Vela branca a navegar
sobre a linha do horizonte,
visão branca a macular
azuis de planos distantes.
.
Entre ela e o meu olhar
um elo, hipérbole, ponte,
anseios de um transbordar
se estabelece em instantes,
.
rasgando a seda do ar,
líquido a jorrar da fonte,
gaivota bela a lembrar
projétil em vôo rasante.
.
Retorno ao meu caminhar
ante que o vento me aponte
outro caminho a singrar,
outros destinos adiante.
.
Vela branca a navegar
sobre a linha do horizonte,
visão branca a macular
azuis de planos distantes.
.
Entre ela e o meu olhar
um elo, hipérbole, ponte,
anseios de um transbordar
se estabelece em instantes,
.
rasgando a seda do ar,
líquido a jorrar da fonte,
gaivota bela a lembrar
projétil em vôo rasante.
.
Retorno ao meu caminhar
ante que o vento me aponte
outro caminho a singrar,
outros destinos adiante.
.
OUTONO Clóvis Campêlo
.
Hoje que o dia padece
de uma cor plumbéa,
colho raios de sol.
.
Não espero que apareças,
já estás no meu pensamento
leve como uma nuvem
que singra o firmamento.
.
Não me apavora a solidão.
Apenas amadurece
a nobre colheita do outono
que se apresenta.
.
Hoje que o dia padece
de uma cor plumbéa,
colho raios de sol.
.
Não espero que apareças,
já estás no meu pensamento
leve como uma nuvem
que singra o firmamento.
.
Não me apavora a solidão.
Apenas amadurece
a nobre colheita do outono
que se apresenta.
.
NO RECIFE ANTIGO
Clóvis Campêlo
.
Em pleno Recife Antigo,
cheio de tempo e idade,
despiu-se o poeta amigo
mostrando sua sujidade
.
e ainda pleno de vida,
cantava canção contida.
.
Desculpou-se alegre e embora
rumasse para o futuro,
esperava a toda hora
.
o grande salto no escuro
que se anunciava agora.
.Clóvis Campêlo
.
Em pleno Recife Antigo,
cheio de tempo e idade,
despiu-se o poeta amigo
mostrando sua sujidade
.
e ainda pleno de vida,
cantava canção contida.
.
Desculpou-se alegre e embora
rumasse para o futuro,
esperava a toda hora
.
o grande salto no escuro
que se anunciava agora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário