quinta-feira, 19 de abril de 2012

MEMBRO: José Hilton Rosa

José Hilton Rosa
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José Hilton Rosa nasceu no município de Araúna, estado de Minas Gerais, Brasil, em 29 de agosto de 1956. Formado em diversos cursos técnicos, (Operador de refinaria, eletrônica; mecânica; eletricidade; tratamento d'água; geração de vapor; contabilidade; psicologia do trabalho; sindicalismo; parapsicologia).
Através da imprensa oficial editou na forma independente “Laços de Sangue” e “Choro de Sangue”. Editou em Parceria de Carmo Antunes o livro “INVERSOS”. Em forma de poesias para música lançou “enigmas de sonhos” e “Estranho Desejo”. Com a poesia “Rio Abaixo” O companheiro músico, compositor e também poeta Lázaro Mariano musicou e incluiu a canção no seu CD “Identidade Caipira”.
Participou das antologias: “Um canto de amor” – mil poemas a Pablo Neruda, idealizado e produzido por Alfred Asis; Participou da antologia da Associação internacional Poetas Del Mundo, idealizado e produzido pela Poetisa Delasnieve Daspet ;Também da Antologia Poética _ Chile – Tomo I, idealizado e produzido por Luis Arias Manzo.
e-mail: joiltonrosa@yahoo.com.br  -    Belo Horizonte – MG
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Tristeza de Jovem

É como beijo jogado
É como rosnado sem latido
O senhor de todos os pedidos
O mártir sem ter lutado
Misterioso olhar
Mimo de adulto rebelde
Cabelos sem trilhas
Canto sem melodia
Tédio por estar só
Terra escura sem plantas
Romper com a palavra
Roseira sem a rosa
Poeta sem a poesia
Peste que nunca atacou
Dor de cotovelo
Divina e bela é a sua namorada
Hora de partir
Hora para falar
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Cores belas

Ao raiar o sol
No frio do vento
Pássaros brincando
Cantando o som da natureza

Sonhando passear
Por uma alameda
Coberta com folhas desidratadas
O vento, mudando-as  de lugar

Belas são as cores
Das folhas das árvores
Verdes, vermelhas e amareladas
Com o sol, marrom cor da terra

Com a calma do tempo
Esquece que nunca vai chegar
É o sonho de ficar
Tranqüilo até o fim
De cada tarde

Caminhando vagarosamente
interceptado pela emoção
respirando forte
vendo a sombra aproximar

Pele morena na cor
Cheiro de jambo curado
Falando em gíria
Para seu bem entender

 .

Carpido


Com passos lentos
Caminho calmo
Calmo e sereno
Canto na alma

Carta para um amigo
Contando a felicidade
Cativante na fala
Comemora a idade

Calmo de família
Caríssimo no saber
Conselho de mãe
Canto amoroso

Convite na carta
Caviar na mesa
Cálida no choro
Corpo surrado


8 comentários:

  1. Murmúrio de um sábio

    Sábio é aquele que enxerga as belezas de qualquer tempo.
    Irrita a mente do ignorante que caminha cego sem saber aonde chegar.
    Alma infeliz chora aquilo que não teve. Zomba de quem trabalha.
    O prazer é ofende-los;

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  2. Vôo de um pássaro

    De penas negras
    Encanta com seu pranto
    De penas verdes
    Encanta-me seu vôo

    De penas cinzas
    Lembra-me o fogo na mata
    Encanta-me seu cantar
    Que pula de galho em galho

    De olho no homem
    Com o medo da covardia
    Seu canto me arrepia
    O dia que principia

    O vôo sereno
    Pousa no galho da fruta
    O que sobra no bico
    Juro que de olho fico

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  3. Dúvida

    Sei que devo
    Não sei se posso
    Palavras não ditas
    Mas entendidas;

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  4. Murmúrio do vento

    Enxergando o escuro no horizonte
    Escuto sóbrio o murmúrio do vento
    Aprecio o anoitecer ouvindo um som que não conheço
    Peço a noite licença para nela pernoitar

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  5. "Amiga de fé"

    Menina de paz
    Medindo ela faz
    Meditando em qualquer altar
    Mato-grossense com naturalidade

    Lutando com voz
    Lapidando a arte
    Lavrando palavras
    Leito de menina

    Peitando os burros
    Plantando flores
    Pitando falas
    Palavreando os versos

    Elevando bênçãos
    Eliminando rancores
    Elegendo a fama
    Elvis no pensamento

    Aliada à paz
    Alheia ao passado
    Apoiada ao pai
    Apegando vozes

    Ouvindo os vivos
    Ouriçando desejos
    Ouvindo palavra de mãe
    Ouro no braço

    Sorrindo do bobo
    Sorrateira na chegada
    Sombreiro na cabeça
    Sobrando fibra

    Plantando frutos
    Prateando o futuro
    Participando contra
    Portando mantras

    Filha de Deus
    Fincando pé
    Falando grosso
    Fitando no rosto

    Analisando contos
    Afinando cordas
    Apoiando a cabeça
    Água limpa na cabaça

    Embalando segredos
    Embolando motes
    Escamoteando sons
    Esmiuçando a vida

    Vagando na arte
    Vangloriando a honra
    Valentia na razão
    Valhacouto na sua morada


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  6. São Paulo

    Símbolo de grandeza em dimensão
    Noturna pelas estrelas que brilham
    Noite iluminada, fonte de aconchego
    Pessoas que se cruzam com a pressa exigida

    Na madrugada a boemia silenciosa
    Glamorosa fonte de desejos
    Brisa fria nos rostos alegres
    Noite que voa, amanhecer fulgural

    Trabalho certo, grandeza crescente
    Pacto com o futuro descente
    Palco para todos os artistas
    Amor declarado e silencioso

    Abraço de boas vindas a qualquer imigrante
    Orgulho pelo trabalho que eleva o cidadão
    Destino certo para boas novas
    Cidade oculta e apaixonante, São Paulo.

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  7. São belos seus versos, com sentimento e emoção nasce o poema
    e a palavra ressurge em cada pensar de forma pertinente e sábia.
    Abraços Hiltom. Obrigada por gostar do meu poema.

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  8. São lindos seus versos, escreve sobre diversos sentimentos , com muita sabedoria. Abraços.
    Zilma Dutra

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