José Hilton Rosa
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José Hilton Rosa nasceu no município de Araúna, estado de Minas Gerais, Brasil, em 29 de agosto de 1956. Formado em diversos cursos técnicos, (Operador de refinaria, eletrônica; mecânica; eletricidade; tratamento d'água; geração de vapor; contabilidade; psicologia do trabalho; sindicalismo; parapsicologia).
Através da imprensa oficial editou na forma independente “Laços de Sangue” e “Choro de Sangue”. Editou em Parceria de Carmo Antunes o livro “INVERSOS”. Em forma de poesias para música lançou “enigmas de sonhos” e “Estranho Desejo”. Com a poesia “Rio Abaixo” O companheiro músico, compositor e também poeta Lázaro Mariano musicou e incluiu a canção no seu CD “Identidade Caipira”.
Através da imprensa oficial editou na forma independente “Laços de Sangue” e “Choro de Sangue”. Editou em Parceria de Carmo Antunes o livro “INVERSOS”. Em forma de poesias para música lançou “enigmas de sonhos” e “Estranho Desejo”. Com a poesia “Rio Abaixo” O companheiro músico, compositor e também poeta Lázaro Mariano musicou e incluiu a canção no seu CD “Identidade Caipira”.
Participou das antologias: “Um canto de amor” – mil poemas a Pablo Neruda, idealizado e produzido por Alfred Asis; Participou da antologia da Associação internacional Poetas Del Mundo, idealizado e produzido pela Poetisa Delasnieve Daspet ;Também da Antologia Poética _ Chile – Tomo I, idealizado e produzido por Luis Arias Manzo.
e-mail: joiltonrosa@yahoo.com.br - Belo Horizonte – MG
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Tristeza de Jovem
É como beijo jogado
É como rosnado sem latido
O senhor de todos os pedidos
O mártir sem ter lutado
Misterioso olhar
Mimo de adulto rebelde
Cabelos sem trilhas
Canto sem melodia
Tédio por estar só
Terra escura sem plantas
Romper com a palavra
Roseira sem a rosa
Poeta sem a poesia
Peste que nunca atacou
Dor de cotovelo
Divina e bela é a sua namorada
Hora de partir
Hora para falar
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Cores belas
Ao raiar o sol
No frio do vento
Pássaros brincando
Cantando o som da natureza
Sonhando passear
Por uma alameda
Coberta com folhas desidratadas
O vento, mudando-as de lugar
Belas são as cores
Das folhas das árvores
Verdes, vermelhas e amareladas
Com o sol, marrom cor da terra
Com a calma do tempo
Esquece que nunca vai chegar
É o sonho de ficar
Tranqüilo até o fim
De cada tarde
Caminhando vagarosamente
interceptado pela emoção
respirando forte
vendo a sombra aproximar
Pele morena na cor
Cheiro de jambo curado
Falando em gíria
Para seu bem entender
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Carpido
Com passos lentos
Caminho calmo
Calmo e sereno
Canto na alma
Carta para um amigo
Contando a felicidade
Cativante na fala
Comemora a idade
Calmo de família
Caríssimo no saber
Conselho de mãe
Canto amoroso
Convite na carta
Caviar na mesa
Cálida no choro
Corpo surrado
Murmúrio de um sábio
ResponderExcluirSábio é aquele que enxerga as belezas de qualquer tempo.
Irrita a mente do ignorante que caminha cego sem saber aonde chegar.
Alma infeliz chora aquilo que não teve. Zomba de quem trabalha.
O prazer é ofende-los;
Vôo de um pássaro
ResponderExcluirDe penas negras
Encanta com seu pranto
De penas verdes
Encanta-me seu vôo
De penas cinzas
Lembra-me o fogo na mata
Encanta-me seu cantar
Que pula de galho em galho
De olho no homem
Com o medo da covardia
Seu canto me arrepia
O dia que principia
O vôo sereno
Pousa no galho da fruta
O que sobra no bico
Juro que de olho fico
Dúvida
ResponderExcluirSei que devo
Não sei se posso
Palavras não ditas
Mas entendidas;
Murmúrio do vento
ResponderExcluirEnxergando o escuro no horizonte
Escuto sóbrio o murmúrio do vento
Aprecio o anoitecer ouvindo um som que não conheço
Peço a noite licença para nela pernoitar
"Amiga de fé"
ResponderExcluirMenina de paz
Medindo ela faz
Meditando em qualquer altar
Mato-grossense com naturalidade
Lutando com voz
Lapidando a arte
Lavrando palavras
Leito de menina
Peitando os burros
Plantando flores
Pitando falas
Palavreando os versos
Elevando bênçãos
Eliminando rancores
Elegendo a fama
Elvis no pensamento
Aliada à paz
Alheia ao passado
Apoiada ao pai
Apegando vozes
Ouvindo os vivos
Ouriçando desejos
Ouvindo palavra de mãe
Ouro no braço
Sorrindo do bobo
Sorrateira na chegada
Sombreiro na cabeça
Sobrando fibra
Plantando frutos
Prateando o futuro
Participando contra
Portando mantras
Filha de Deus
Fincando pé
Falando grosso
Fitando no rosto
Analisando contos
Afinando cordas
Apoiando a cabeça
Água limpa na cabaça
Embalando segredos
Embolando motes
Escamoteando sons
Esmiuçando a vida
Vagando na arte
Vangloriando a honra
Valentia na razão
Valhacouto na sua morada
São Paulo
ResponderExcluirSímbolo de grandeza em dimensão
Noturna pelas estrelas que brilham
Noite iluminada, fonte de aconchego
Pessoas que se cruzam com a pressa exigida
Na madrugada a boemia silenciosa
Glamorosa fonte de desejos
Brisa fria nos rostos alegres
Noite que voa, amanhecer fulgural
Trabalho certo, grandeza crescente
Pacto com o futuro descente
Palco para todos os artistas
Amor declarado e silencioso
Abraço de boas vindas a qualquer imigrante
Orgulho pelo trabalho que eleva o cidadão
Destino certo para boas novas
Cidade oculta e apaixonante, São Paulo.
São belos seus versos, com sentimento e emoção nasce o poema
ResponderExcluire a palavra ressurge em cada pensar de forma pertinente e sábia.
Abraços Hiltom. Obrigada por gostar do meu poema.
São lindos seus versos, escreve sobre diversos sentimentos , com muita sabedoria. Abraços.
ResponderExcluirZilma Dutra