Mirian Marclay Melo
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CÔNSUL DO ESTADO DE MATO GROSSO
CUIABÁ - mirianmarclay@gmail.com
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Mirian Marclay Lemos Melo. Nascida a 22 de Março de 1977. Advogada, pós graduada em Direito Ambiental, membro da Comissão de Meio Ambiente da Seccional do estado Mato Grosso, já teve poesias publicadas em 1992 e 1993 no projeto “Palavra Viva do Colégio Positivo - Curitiba/PR.
Cresceu em Cuiabá, onde viveu de 1980 a 1991, tendo cursado o curso de Direito em Curitiba/PR e regressado a Cuiabá em 2004. Escreveu esporadicamente durante estes anos, mas regressou a sua essência, a da poesia, no ano de 2011, contando com mais de 111 poemas registrados sob o título de “LIRISMO À FLOR DA PELE”, 146 poesias registradas sob o título “O AMOR LÍRICO”, e na iminência de encaminhar mais 150 poesias para o devido registro.
Autora do e-book “JULIETA & ROMEU Romance em forma de poesia”, que foi lançado recentemente pela Editora Online Corujito, de forma gratuita para incentivar a divulgação da poesia lírica, ultrapassou mais de 1.500 downloads em menos de um mês após sua divulgação e lançamento.
A retomada poética teve como plataforma o mundo virtual através do Facebook e de seu blog de poemas www.lirismoflordapele.blogspot.com, resultando em sua participação, já confirmada para o ano de 2012, em três coletâneas que ainda serão lançadas, sendo duas de diversos poetas do estado de Mato Grosso, e a terceira antologia denomina-se “Versos Vampíricos”. É também certo, para o presente ano, o lançamento de seu primeiro livro, o qual está em fase de edição com diversos poemas inéditos e algumas ilustrações.
Contatos através dos seguintes e-mails abaixo listados e de seu blog:
Publicações:
· http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com.br/2011/11/julieta-romeu-livro-gratuito-de-mirian.html
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POEMA DE UMA MULHER PARA DEUS
Dia sim dia também faça-se a oração de amor
A quem eu tanto amo e quero bem.
Pai, toma-me pela mão e revela-me a verdade
Fulgura meu espírito para a noite que chega
Daí-me a sombra no dia que ainda se nega a
Apontar-me a direção além do que a alma prega.
Ampara-me quando ninguém mais me escuta
Faça com que a vida que levo em constante luta,
Nela eu use somente a força necessária
E que longe de ti eu não seja arbitrária
Firmando sempre ilibada a minha conduta.
Olha-me com carinho, pois na estrada há espinhos,
Sendo que às vezes sou meu próprio algoz
E minha voz apaga-se no eco da iniqüidade.
Purifica-me, esclarece-me
Ensina-me trilhar o tão doloroso
Caminho do meio, em que a sabedoria
Traz paz e que a paz abraça-me
A mente e o corpo inteiro.
Mostra-me os laços de ternura
Que por vezes restam olvidados
Dosa-me a luz para que não fique cega
Dosa-me a escuridão da minha entrega
Livra-me do famigerado dolo,
Para ser digna do Teu amor
E merecedora do Teu bendito colo
Amém.
QUANDO EU NÃO TIVER PALAVRAS
Recolherei a alma e a levarei ao limbo do meu surrealismo.
Esse paraíso que desenho de verdes águas além do abismo
De um céu em que a plenitude não é apenas um eufemismo.
Olharei cada fragmento que fui e refletirei com todo cuidado.
Tomarei uma nova forma - um espaço – e o traço será riscado
Esculpindo este quartzo rutilado do meu modo de ser sublimado.
Verterei toda lágrima que sufoco da dor que possa estar proscrita.
Permearei meus dramas e até o pensamento que me desacredita.
Amarei... incansável...rasgando-me...em milhares de pepitas...
Haverá um tempo em que o verso se fará o silêncio do sim.
Destilarei um novo perfume, de cada pétala extrairei um fim
Quando eu não tiver palavras voltarei ao princípio de mim...
(leia agora de baixo para cima)
A ARTE DE SER OUTRA
Entre as brasas dos carvões antigos
Restaram sementes de amores tidos
Guardando-me das chagas e das desventuras.
Recolho-as e em solo próprio replanto-me.
Sou outra, mas conservo aquela mesma menina cuja
Alma por vezes descaminha, perde-se nas lamúrias
Além da razão e sozinha, desfolha-se em suas penúrias.
Faço-me afoita como o oceano
Que o naufrágio é o único fim,
E o sufrágio resta apartado do livre arbítrio,
Como se o princípio fatídico
Fosse o precipício de mim.
Resto nestes canais antigos, sinuosos e imprecisos,
Em que percorro minhas cismas, meus receios,
E em meu próprio socorro imploro
Ao céu a brandura das águas.
Admiro o grão de areia
Do alto das minhas falésias.
Que na singularidade a essência exata de si encerra.
Todo elemento existente me renasce.
Todo segmento pungente me purifica.
O todo da plenitude me incorpora
E me refaço bendito fruto
Entre a chegada e a hora
De ir embora...
POEMA PARA A POESIA
Há uma essência de vento que em mim se derrama
Feito espuma e verso lírico de quem ama, esse sopro
Que preenche o corpo e acalma - por encantamento.
Razão lúdica etérea da alma - meu deslumbramento.
Que seria da noite sem tua companhia, teus abraços,
Que seria do dia sem tua inspiração teus doces laços
Nem o sol nem a lua seriam exaltados no cosmos,
Pois em ti a palavra seca se transforma.
Em teus veios há o licor que ao espírito apraz
O voo sublime de céus azuis, as nuvens da paz
O mergulho íntimo que estanca a sede voraz.
Tu és fascínio envolto de paixão
Do poeta o maior dos amores.
A melodia do coração
A mais linda flor
De todas as flores!
Sublime sinfonia
História feita de magia
Minha amada poesia!
Dia sim dia também faça-se a oração de amor
A quem eu tanto amo e quero bem.
Pai, toma-me pela mão e revela-me a verdade
Fulgura meu espírito para a noite que chega
Daí-me a sombra no dia que ainda se nega a
Apontar-me a direção além do que a alma prega.
Ampara-me quando ninguém mais me escuta
Faça com que a vida que levo em constante luta,
Nela eu use somente a força necessária
E que longe de ti eu não seja arbitrária
Firmando sempre ilibada a minha conduta.
Olha-me com carinho, pois na estrada há espinhos,
Sendo que às vezes sou meu próprio algoz
E minha voz apaga-se no eco da iniqüidade.
Purifica-me, esclarece-me
Ensina-me trilhar o tão doloroso
Caminho do meio, em que a sabedoria
Traz paz e que a paz abraça-me
A mente e o corpo inteiro.
Mostra-me os laços de ternura
Que por vezes restam olvidados
Dosa-me a luz para que não fique cega
Dosa-me a escuridão da minha entrega
Livra-me do famigerado dolo,
Para ser digna do Teu amor
E merecedora do Teu bendito colo
Amém.
QUANDO EU NÃO TIVER PALAVRAS
Recolherei a alma e a levarei ao limbo do meu surrealismo.
Esse paraíso que desenho de verdes águas além do abismo
De um céu em que a plenitude não é apenas um eufemismo.
Olharei cada fragmento que fui e refletirei com todo cuidado.
Tomarei uma nova forma - um espaço – e o traço será riscado
Esculpindo este quartzo rutilado do meu modo de ser sublimado.
Verterei toda lágrima que sufoco da dor que possa estar proscrita.
Permearei meus dramas e até o pensamento que me desacredita.
Amarei... incansável...rasgando-me...em milhares de pepitas...
Haverá um tempo em que o verso se fará o silêncio do sim.
Destilarei um novo perfume, de cada pétala extrairei um fim
Quando eu não tiver palavras voltarei ao princípio de mim...
(leia agora de baixo para cima)
A ARTE DE SER OUTRA
Entre as brasas dos carvões antigos
Restaram sementes de amores tidos
Guardando-me das chagas e das desventuras.
Recolho-as e em solo próprio replanto-me.
Sou outra, mas conservo aquela mesma menina cuja
Alma por vezes descaminha, perde-se nas lamúrias
Além da razão e sozinha, desfolha-se em suas penúrias.
Faço-me afoita como o oceano
Que o naufrágio é o único fim,
E o sufrágio resta apartado do livre arbítrio,
Como se o princípio fatídico
Fosse o precipício de mim.
Resto nestes canais antigos, sinuosos e imprecisos,
Em que percorro minhas cismas, meus receios,
E em meu próprio socorro imploro
Ao céu a brandura das águas.
Admiro o grão de areia
Do alto das minhas falésias.
Que na singularidade a essência exata de si encerra.
Todo elemento existente me renasce.
Todo segmento pungente me purifica.
O todo da plenitude me incorpora
E me refaço bendito fruto
Entre a chegada e a hora
De ir embora...
POEMA PARA A POESIA
Há uma essência de vento que em mim se derrama
Feito espuma e verso lírico de quem ama, esse sopro
Que preenche o corpo e acalma - por encantamento.
Razão lúdica etérea da alma - meu deslumbramento.
Que seria da noite sem tua companhia, teus abraços,
Que seria do dia sem tua inspiração teus doces laços
Nem o sol nem a lua seriam exaltados no cosmos,
Pois em ti a palavra seca se transforma.
Em teus veios há o licor que ao espírito apraz
O voo sublime de céus azuis, as nuvens da paz
O mergulho íntimo que estanca a sede voraz.
Tu és fascínio envolto de paixão
Do poeta o maior dos amores.
A melodia do coração
A mais linda flor
De todas as flores!
Sublime sinfonia
História feita de magia
Minha amada poesia!
Muito obrigada DD pelo voto de confiança! Espero aprender muito com todos!
ResponderExcluirMeu fraterno carinho
Mirian Marclat Melo