quarta-feira, 3 de junho de 2009

Nº 13


LEIAM!!
Manifesto Universal dos Poetas Del Mundo



Academia de Artes, Ciências e Letras Castro Alves

convida V. Sa. e Digníssima Família

para a Solenidade de Posse das Escritoras DELASNIEVE MIRANDA DASPET DE SOUZA, Campo Grande/MS, Cadeira Nº 2, Patrono: Josué Marques Guimarães; CONDORCET ARANHA, Joinvile/SC, Cadeira Nº 3, Patrono: Amaro Juvenal (Ramiro Frota Barcelos); ROZELIA SCHEIFLER RASIA, Cruz Alta/RS, Cadeira Nº 4, Patrono: Nelson Nilo Fachinelli; JURACI DA SILVA MARTINS, São Sepé/RS, Cadeira Nº 5, Joaquim de Campos Leão (Qorpo Santo), e LIGIA ANTUNES LEIVAS, Pelotas/RS, Cadeira Nº 6, Patronesse: Lila Ripoll,como Membros Acadêmicos Correspondentes.

Alba Pires Ferreira
Presidente
Data: 4 de abril de 2009 Hora: 16 horas
Local: Plenário Aloísio Filho, da Câmara Municipal de Porto Alegre/RS, Avenida Loureiro da Silva, 255.

http://www.vaniadiniz.pro.br/





----- Original Message -----
From: João Justiniano da Fonseca



AVANTE, BRASIL.

Primeiro treze veleiros,
correndo as águas ligeiros
nuns longes dias de abril.
E muita gente selvagem,
de alta bravura e coragem
nesse distante Brasil.

Feito a machado e ancinho,
veio em seguida o caminho
de andar a pé e a cavalo.
A procura da esmeralda,
nas serras de falda em falda
quando o relógio era o galo.

Plantou-se a cana depois,
chegando o carro de bois
fez-se a estrada carroçável.
No Brasil de antigamente,
andava-se lentamente
por onde fosse viável.

A pátria os campos alcança,
cria, planta, não descansa
no trato do bem geral.
O boi, a ovelha, o café,
o cacau e a chaminé
do velho engenho ancestral.

O trem de ferro apitou,
aí o Brasil caminhou
lançando fogo e fumaça.
- Acorda cedo, sertão!
E sai de enxada na mão
mostrando a força da raça.

Chega o automóvel, e agora,
a gente não se demora,
alcança a larga campina.
A estrada vai-se alargando,
o fordeco caminhando
e queimando gasolina.

A partir da velha estrada
de barro, aperfeiçoada,
anda correndo o Brasil.
O asfalto vem logo mais
e a renda dos cafezais
deixa longe aquele abril

Explode o petróleo, então,
freme de orgulho a nação
nas sondas da Petrobrás.
E vem a energia elétrica,
somando força energética
nos fios da Eletrobrás.

A industria se multiplica,
não sei bem como se explica,
alcança já o Nordeste.
Pena é que há gente com fome,
sem saúde, escola e nome,
Norte a Sul, Leste a Oeste.

Gente sem casa e agasalhado,
Sem luz, sem terra e trabalho...
Vida de cão sem valia.
E gente que se aproveita
Do Poder, furta e se deita
No luxo da mordomia.

A cultura acumulada,
põe o Brasil na arrancada
da era tecnológica.
E vai-se andando de pulo,
sem deixar de ouvir-se o arrulo
da poesia fonológica.

Dos pagos frios do pinho,
o asfalto segue caminho
para a distância da Hiléia.
Nas terras da sumaúma,
rompendo a flora se arruma
no chão, e é brilho e epopéia.

Largo, robusto, pesado,
baqueia o tronco ao machado,
vai a floresta cedendo.
O índio assustado espia,
o uirapuru canta e pia
e a pista segue crescendo.

Ao longo da pista, os rios
se cobrem de negros fios
de concreto - são as pontes.
Mais asfalto! Mais asfalto!
Desliza a estrada de salto,
pulando baixas e montes.

Faz-se a história do progresso
quando o moço toma ingresso
na aventura do sertão.
Como novos bandeirantes,
vinde moços aos mirantes
desse colosso Nortão.

Mas, por Deus, nas derrubadas,
terríveis, largas queimadas,
não destruí a floresta.
É com amor que se utiliza
- a floresta, ela precisa
salvar-se no que lhe resta.

Procurai viver no apoio
da natureza. O arroio,
a planta e o animal protegem
nossa terra, e esta oferece
o trabalho que enriquece,
e cria, e eleva a imagem...

* * *
Eis meu país gigantesco,
forjado no parentesco
índio-congo-português.
Não se duvide da raça,
ninguém a nós ultrapassa
brio, nobreza, altivez.

Não há povo em toda parte,
de saber, engenho e arte
que chegue além dos Camões.
Vamos criando ciência,
cultivando inteligência
para emprestar às nações.

Bênção eterna, divina,
a alma do luso ensina,
vibra a do congo, por Deus!
A força nativa canta,
e este povo se levanta
para destinos mais seus...

Há de chegar o momento
em que a força do talento
rompa tabus e milênios.
Então os povos dirão
contemplando esta nação:
- "Deus, este é o país dos gênios".

Quando esta hora soar,
Deus também há de falar
no brilho dos arrebóis:
- “Já não se fala de esmola,
é o resultado da escola,
gênios, criada por vós.

Este é o país da nobreza,
dos sucessos, da grandeza,
arquitetura de heróis.
No concerto, entre as nações,
buscam-se luzes, razões
que irradiem destes sóis.

Gênios e heróis do passado
sussurram - "Muito obrigado
a vós, Deus, ao Brasil Novo.
Cumprimos o nosso dever,
fazendo a pátria crescer
para o proveito do povo".

Responde a pátria num hino
cantado ao gênio do ensino
e ao herói do seu progresso.
Hosanas! - repete o povo -
ao passado, ao Brasil Novo,
da mocidade é o sucesso!

Última voz - os poetas,
deuses do sonho, profetas
de ontem, de hoje, do Abril:
- "Este é o país que sonhamos,
e sonhando trabalhamos.
Avante! Avante Brasil!

Brasil de quinhentos anos,
velhos segredos, arcanos,
que renascem para a História.
Um louvor a Pindorama,
Cabral e Vasco da Gama,
heroísmo, lutas, glória.

----- Original Message -----
From: Servio YouTube To: delasnievedaspet@gmail.com Sent: Friday, March 20, 2009 10:19 PMSubject: Você recebeu um vídeo de InamaNushif: "Darfur Darfur"


InamaNushif compartilhou um vídeo com você no YouTube:
Video criado como homenagem e alerta aos assassinator em Darfur, oeste do Sudão, feito pelo rabbi Misha´El Yehudá, fundador e presidente da Associação Cabalista Mundial - Gará Kulam Moshav. Este video também é uma homenagem à Embaixadora Universal da Paz, a Dra. Delasnieve Daspet Miranda.

Darfur Darfur
Video criado como homenagem e alerta aos assassinator em Darfur, oeste do Sudão, feito pelo rabbi Misha´El Yehudá, fundador e presidente da Associação Cabalista Mundial - Gará Kulam Moshav. Este video também é uma homenagem à Embaixadora Universal da Paz, a Dra. Delasnieve Daspet Miranda.
Darfur Darfur

Eu me via em imagens exibidas pela tevê, onde eu abaixava para abraçar uma criança carente.
Era um lugar pobre e de terra vermelha. Crianças estavam ao meu redor, e eu chorava muito.

Darfur Darfur, terra dos sozinhos, aqueles que ninguém quer aqueles cujas sepulturas nunca se fecham.

Não! Eu não vou esquecer o Apartheid, das imagens de Africanos sendo mortos a tiros pelos brancos, enquanto outros se lançavam nas cercas de arame farpado tendo seus corpos cortados pelas farpas.

Não! Eu não vou esquecer que cedo, com a mais tenra idade, aprendi a amar a D´us sobre todas as coisas, e ao meu semelhante como a mim mesmo, sim! Como a mim mesmo.

Não! Eu não vou deixar de lutar contra o ódio e a segregação, contra aqueles que nasceram de tão abençoado ventre, e que proclamam a plenos pulmões que, os que não nasceram judeus, não passam de mendigos batendo à porta em busca de pão. Contra àqueles que incitam ao ódio e à violência o povo contra os árabes, dizendo que eles são animais, e que devem ser assassinados.

Darfur Darfur, terra dos sozinhos, aqueles que ninguém quer aqueles cujas sepulturas nunca se fecham.

Não! Eu não vou esquecer que todo ser humano é igual perante o Criador, e que estamos no Brasil e te temos livre direito de culto e expressão.

Não! Não vamos esquecer que o amor deve ser estendido a todos sem distinção, sem falsidade, sem segregação étnico-religiosa!

Darfur Darfur, terra dos sozinhos, aqueles que ninguém quer aqueles cujas sepulturas nunca se fecham.

Sim, eu quero iluminar o mundo com o poder do amor e compaixão! Dizendo não à segregação, ao racismo, à discriminação.

Oh! Darfur Darfur, terra dos sozinhos, aqueles que ninguém quer aqueles cujas sepulturas nunca se fecham.

Rabbi Misha´El Yehudá Ben Yisra´El




----- Original Message -----
From: helena armond
XXX
FECHA-SE O CERCO...
SEM SAIDA O HOMEM PROCURA
O UMBILICAL CORDÃO...
ACHA O FIO...A- PONTA E ENCONTRA
O PRINCÍPIO...DE UMA INTERROGAÇÃO...

HELENARMOND
09

----- Original Message -----
From: jcarluz@gmail.com
.
Balas para os Meninos
Quantas vezes você já se deparou com um AR-15? Uma, duas, nenhuma? Se você é um engenheiro da Prefeitura do Rio, pode ter visto uma pistola dourada na cintura de um belo negro robusto e reluzente ou prateada na mão de um menino sarará ou um ou dois fuzis quando teve que vistoriar um logradouro nas inúmeras favelas de nossa cidade. Mas se você trabalha num escritório de contabilidade ou numa empresa de informática ou numa agência bancária, pode ser que tenha visto um AR-15 numa das falsas blitzens que acontecem comumente em nossas vias entre as 19h30 e 23h30. Normalmente próximas a uma casa de shows na Avenida Brasil, na Zona Oeste ou na Zona Sul ou em qualquer ponto da nossa Cidade Maravilhosa. Ou então pode ter visto o cano de um fuzil, apontando para o alto, saindo pela janela de um carro da PM, numa ostensiva exibição, que se presume involuntária, por parte de nossos policiais militares pelas ruas do Rio. Mas nunca será um encontro que ocorra com freqüência, isto é, você com o AR-15.
“Lá perto de onde mora minha tia, no subúrbio da Zona Norte, os caras sobem e descem o morro de moto com um AR-15 nas costas. Sem serem absolutamente admoestados”, dizia um amigo meu, o Galisteu, que já faleceu. Nesse caso, quem mora por ali, onde o Galisteu morou, consegue ver com maior freqüência esse tipo de armamento.
Enquanto esses jovens não são admoestados, se um de nós for pego, numa blitz regular, com qualquer tipo de arma de fogo, ficaremos devendo pormenorizadas explicações aos policiais, correndo o risco de sermos presos. O que tem uma configuração irônica, na medida em que somos cidadãos que não vivemos à margem da lei, como aqueles motoqueiros.
Do mesmo modo, enquanto não vemos habitualmente um AR-15, a criança que cresce no morro, ou nas favelas horizontais, como o Complexo da Maré, passa a sua infância na companhia desse tipo de arma e de muitas outras. Assim como estão sujeitas a todo tipo de arbitrariedades, cometidas por maus policiais e algumas vezes até pelos donos do morro ou da favela, nós não.
A nossa dignidade decorre dos impostos que pagamos, da faculdade ou curso médio que cursamos, do emprego que conseguimos, do bairro em que moramos, embora possamos observar o declínio da qualidade de vida em quase todos, das roupas que usamos, dos restaurantes em que comemos, etc.
Enquanto isso a dignidade do garoto da favela, que não chega a concluir o curso elementar, cujo pai (quando esse pai existe) não paga impostos e nem as contas de luz e água, cujo único emprego possível é o oferecido pelo traficante, a dignidade de uma pessoa com esse tipo de formação é obtida a partir do momento em que consegue empunhar uma arma. Sendo um AR-15, melhor. Maior será sua dignidade.
Porque aí então ela será olhada nos olhos, será respeitada, e não ignorada como os que dormem sob as marquises ou como os que colocam as balas nos espelhos laterais dos carros e depois correm para o início da fila para recolher o dinheiro que nunca vem. Ignorada como nós não somos, por estarmos incluídos no rol das pessoas consideradas de bem. Ou de bens. Porque não vivemos à margem da lei. Ou não somos assim considerados, embora em muitos casos nossas práticas sejam até mais nocivas do que as que são atribuídas aos que temos em conta como marginais.
Basicamente a batalha das ruas, como a ocorrida recentemente na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, é a batalha entre os que têm e os que não têm. Ou é pelo menos uma decorrência disso. É muito pouco provável que entre os que entendemos como traficantes ou criminosos encontremos aqueles que, quando crianças, tiveram a dignidade de um lar como o que tivemos. Por mais pobres que tenhamos sido. Sem, é claro, termos vivido abaixo da linha de pobreza como certamente a maioria deles viveu. Para nove entre dez meninos que não sabem de seus pais, que passam os dias cheirando cola, ou vivem fazendo malabarismos pelos semáforos da cidade, a dignidade e o respeito que poderão esperar das outras pessoas será obtida apenas no momento em que eles puderem nos afrontar com o uso de uma arma.
Essa é, em princípio, a única forma que conseguem para obter a nossa atenção.
Antes os políticos subiam o morro para inaugurar uma bica d’água em época de eleição. Hoje eles sobem o morro para apoiar o candidato à presidência da associação de moradores local, que deverá interferir junto à comunidade para que ele obtenha os votos necessários à sua eleição. Depois, como antes, eles simplesmente desaparecem.
Essa é, basicamente, a forma de atenção que conseguem ter os que costumamos chamar de excluídos.
Podemos não aceitar, mas não podemos deixar de entender a forma com que eles procuram provocar a própria inclusão, o que a cada dia se torna menos efêmero. Não no sentido individual (morrem cedo), mas no coletivo (ressuscitam, sempre em número maior).

Rio, 25/03/2009
Aluizio Rezende


----- Original Message -----
From: "arailda"
temática poesia
NA TEMÁTICA DO AMORTEMA TÃO EXPLORADOEM POESIA,REFRÃOPOR MAIS QUE HAJA ENTREATODE ALGUMA DESILUSÃOÈ FELICIDADE BOATEIRABUSCADA A VIDA INTEIRANUM PEDAÇO DE CANÇÃO! SE,AO POETA QUE BRINCA E SE ASPERGE NA DIVINA CONSECUÇÃOFAZ-SE POETA AMBULANTESOBE AS RIMAS EM ABRAÇOSEM GIGANTES ENTRELAÇOS AOS CEUS,EM COSTELAÇÃO!ARAHILDA GOMES ALVESPOETASDELMUNDO ID:1211

----- Original Message -----
From: A Garganta da Serpente To: daspet@uol.com.br Sent: Monday, March 23, 2009 10:51 PMSubject: A Toca da Serpente

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~A Garganta da Serpentehttp://www.gargantadaserpente.com/

Novidades da Garganta da Serpente:

A Toca da Serpente.: http://www.gargantadaserpente.com/toca/
- - Novos poemas de: Delasnieve Daspet


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EVENTOS



BLUMENAU - SANTA CATARINA - CONGRESSO EM 2010.
Terezinha Manczak - Cônsul de Poetas del Mundo no Estado de Santa Catarina - manczak@terra.com.br



----- Original Message -----
From: carlos conrado


Queremos realizar aqui em Aracaju o 1ª Encontro Sergipano de Poesias.
A programação será recheada de: lançamentos de livros, Saraus, Debates, Oficinas, Musica, Artes Plásticas, poetas, Mostra de Curtas, Conferências e homenagens. Veja onde você se encaixa e confirme o seu interesse. Será em meados maio.

Carlos Conrado, Casa do poeta de Aracaju e Poetas del Mundo
Carlos Conrado
Cônsul da ZC_Aracajú_SE
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo.asp?ID=2713






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