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"DIVULGANDO POETAS DEL MUNDO"
http://delasnievedaspetdivulgapoetasdelmundo.blogspot.com/
CADASTREM-SE!
DIVULGANDO - nº 33
LEIAM!!
Manifesto Universal dos Poetas Del Mundo
"DIVULGANDO POETAS DEL MUNDO"
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Um desempregado
Aquele primeiro salário
Quando chegou a minha mão
Depois de anos de sofrimento e solidão
Uma sensação de alivio do desempregado.
Ajuda dos amigos
Pra condução, no rastro
Do biscate, do tempo de trabalho
Pagando a conta aos salafrários.
Aquele primeiro salário
Quando chegou me cegou
Amigos me consolaram
Quanto às compras do supermercado.
Aquele primeiro salário
A primeira coisa que fiz:
Depois de anos sem cobertor
Uma festa de calor.
Juntei todos que podiam
A cerveja rolou
Naquela casa desprovida de sala
A feijoada, até enjoou.
Aquela gozação
Por um momento subiu-me a cabeça
Olhando aqueles de quem me cuidou
Momento único de ferver o coração.
Uma sensação de dever cumprido
Com quem me adotou
Uma razão invadiu-me
Uma emoção por hora passou.
Aquele primeiro salário
Passei o mês com o da condução
E pensar no momento
Depois de anos vagando sumário.
Minha avó um dia me contou:
“Que há Instantes que é só recordação”
E minha história entrou
Para o universo da minha emoção.
Aquele primeiro salário!!!!????***{...} [...]; ...
João Carlos Luz
Cônsul Poetas del Mundo para o Rio de Janeiro
www.poetasdelmundo.com
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo.asp?ID=3999
http://www.poetasdelmundo.com/verNot.asp?IDNews=1829
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DAÇÃO
João Justiniano da Fonseca
http://www.poetasdelmundo.com:80/verInfo.asp?ID=1035
Eu pudesse ser sol em pleno inverno
e pudesse ser luz na escuridão;
ser esperança em todo coração,
soma de paz e amor, bem eviterno.
Sempre pudesse ser alegre e terno,
e inteiro transformado em vinho e pão.
Ser céu pudesse e ao mesmo tempo chão,
para dar chuva e fruto em tempo eterno.
Jamais me preocupar o meu conforto,
e, como o Cristo ajoelhado no Horto,
ser humilde segundo por segundo.
Oferecer-me em bem à humanidade
por vida e morte - pela eternidade,
o coração distribuído ao mundo...
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helena Armond
http://www.poetasdelmundo.com:80/verInfo.asp?ID=807
flash back
ou se preferir
vice versa / contrario
um tiro na testa
sem alternativa
possivel
um negro morto em praça
possivel
urros de quem registra e anuncia e se repete
e se repete e se repete em orgasmos
possiveis
o assaltante termina a jornada
de assaltos e arrombamentos
possiveis
nascido em meio promíscuo
num barraco de tábuas e vãos
selados com papelão
entre fome incesto falta de banho
tem as doenças de infancia
sarampo gripe dores quaisquer
com o único recurso dos:ácidos salicilicos
aquela coisa chamada aspirina
que lhe destroi os calcários ossos e dentes
e passa pobre de calcio a perda da dentição
impossivel
a identidade... passa a desejar " marcas"
possíveis,,,e ele rouba e mata
se possível
mas morre com um tiro na testa
e a platéia envia aplausos e desejos mórbidos
ao cara que repete e repete e repete
e deseja...entusiasmado
que o mundo será mais tranquilo
com um ladrão a menos...
repetindo e repetindo sem pena
comemorando... um valer !
um tiro na testa
AMÉM
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Eternidade
***Candy Saad***
O amor verdadeiro,
É se doar por inteiro...
A segurança da confiança,
faz o amor incondicional,
na hora do bem ou do mal...
Assegura um bem estar,
uma convivência ideal.
A fidelidade torna-se natural,
A mente não mais engana,
sabe-se o que quer...
O amado torna -se único,
A entrega é total...
O amor verdadeiro não tem idade.
O amor verdadeiro,
perdura por toda eternidade...
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Lá é tão longe do mundo,
onde acaba o arrepio,
a quina do meio-fio,
espírito do olhar mais fundo.
onde no abismo caio,
o final do latifúndio
em tanto chão de saudade.
Primeira gota do rio,
o medo do poço fundo
de onde o vento é oriundo,
meia-volta de desvios.
muito além da saciedade
vontade em eterno gerúndio
onde, de amor, desmaio.
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2016 – Será que eu chego lá?
®Lílian Maial
É, pessoal, o Rio conseguiu! Vamos sediar os Jogos Olímpicos de 2016! Não é o máximo?
Meu coração ficou absolutamente dividido nessa questão. Por um lado, meu “eu” patriótico se encheu de orgulho, alegria, vaidade. Nossa! Meu país, minha cidade! Que orgulho! Aos pouquinhos vamos nos infiltrando na panelinha. Lentamente o Brasil vai ficando mais conhecido no mundo, vai deixando de ter “Buenos Aires” como sua capital. Afinal, nada mais justo, pois não devemos nada, em termos de belezas naturais e qualidade esportiva, a nenhum outro país do mundo, guardadas as devidas proporções e dificuldades nacionais.
Porém, um outro lado se agita e se preocupa, pois 25 bilhões surgirão como que por encanto, para preparar a cidade para evento tão vultuoso. Fica a pergunta que não quer calar: de onde virão os 25 bilhões?
Nosso país possui problemas endêmicos de educação, saúde, segurança, emprego, habitação, já bastante familiares ao nosso dia-a-dia. Para saná-los, não existe bilhão nenhum. Existe esperteza, enganação, embromação. Existem medidas paliativas. Permanece o medo, o marasmo, a anemia, a ignorância. Quem bancará esses 25 bilhões?
Não digo que não surgirão empregos, que a cidade não será embelezada, que não será um marco para o país, enfim, um evento maravilhoso. Contudo, sabemos que se trata de maquiagem. Que por baixo da grossa camada de blush epankake, o povão continuará pobre, faminto, apertado horas a fio em transportes indignos, com medo 24 horas por dia.
Aí me vem a pergunta abafada: e se aplicássemos esses 25 bilhões em nós mesmos? E se injetássemos uma quantia polpuda como essa na saúde, educação, segurança e habitação? E se déssemos condições dignas aos nossos jovens de se tornarem atletas bancados pelo governo, e se tornarem adultos com um futuro palpável?
Na ocasião do preparo para o “PAN 2007”, o Rio de Janeiro viveu um período de aperto, com toda a verba municipal desviada para as obras, na esperança de haver uma luz no fim do túnel, uma injeção de dinheiro estrangeiro, de se abrirem portas para o futuro. As únicas portas que eu vi foram as da rua, para uma série de trabalhadores que perderam seus empregos, ao final dos quatro anos em que se esperou pelo milagre. O “PAN” não trouxe as divisas esperadas, nem transformou a cidade em nada de diferente do que já não fosse.
Agora surge o receio de se repetir o mesmo nos Jogos Olímpicos, só que, ao invés de quatro, serão sete anos de apertos, obras pela cidade, verba reduzida, recusa (que já começou) de reajustes de salário dos funcionários públicos, já tão vilipendiados, enfim, crise em cima de crise, arrocho em cima de arrocho, de forma que a qualidade de vida dos cariocas se restrinja cada vez mais.
Quero que me perdoem pelo tom algo negativo, justo no dia em que todos estão comemorando, mas é que eu tenho uma visão mais real do que acontece com nosso povo, com nossas famílias, com nossos filhos. Sofro, como todas as mães, com cada manhã, quando não sabemos se, ao final do dia, nosso filhos voltarão para casa e nem se nós mesmas voltaremos.
De toda forma, estou muito feliz com a escolha do Rio de Janeiro para sediar a sede dos Jogos, pois seremos, por breve tempo, vitrine para o mundo, e acredito que nosso povo mereça um olhar de mais respeito.
Rio 2016, será que eu chego lá?
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Dia do Professor, 15 de outubro
Carlos Lúcio Gontijo
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3712
A lamentável situação do ensino brasileiro, onde as crianças completam, em média, apenas quatro anos na escola, é responsável pelo baixo poder de mobilização da sociedade constantemente tripudiada e dirigida por uma elite que vai da empresarial, política, intelectual e religiosa até à indisfarçável elite sindical.
Não é preciso ser nenhum especialista em educação para observarmos que o planejamento estrutural do ensino brasileiro, principalmente o fundamental, se encontra pedagogicamente montado para atender 20% de sua clientela, uma vez que sua linguagem está voltada para os usos e costumes das camadas mais abastadas ou menos desafortunadas da população, o que explica o fato de muitos alunos abandonarem os estudos antes de completar o quarto ano. Ou seja, a própria formatação didática contribui para a ampliação da evasão escolar.
Os temas educação e saúde são tratados como prioritários apenas nos períodos eleitorais, quando os políticos, do alto de seus palanques, buscam a conquista dos votos necessários para alcançar o sonhado mandato, por meio do qual ao invés de se tornarem representantes do povo passam a ser representantes de si mesmos e dos grupos financiadores de suas campanhas.
A bem da verdade o governo brasileiro ainda se nos apresenta bastante distante de exercitar o investimento pleno em educação e saúde, que são setores onerosos e de resultados a longo prazo, que costumam ser colhidos a pelo menos uma geração depois de aplicados, ao passo que a eleição está sempre tão próxima. Não é à toa portanto que o Brasil, em matéria de educação, esteja ao lado da Indonésia, Paquistão e Bangladesh, situando-se assim entre os dez países que, juntos, arcam com 73% dos analfabetos de todo o Planeta. Por desestímulo, pobreza, distância da escola ou necessidade de trabalhar para ajudar no sustento da família, um número significativo de alunos deixam os estudos constantemente.
Diante de um quadro em que a administração pública não prioriza a educação, é lógico que os professores padeçam a saga do descaso e dos baixos salários. Em Minas Gerais, por exemplo, uma bibliotecária do ensino fundamental, mesmo com o propalado incentivo à leitura apregoado pelo governo do Estado, já em final de carreira, preste a se aposentar, com todos os quinquênios e penduricalhos possíveis, não ganha mais que 600 reais.
Indubitavelmente, ao constatarmos o nosso estágio educacional, somos tomados pela certeza de que as nossas autoridades constituídas seguem, com renitência e devoção, o famoso conselho de Lao-Tsé, filósofo chinês nascido na China (604 a.C), que recomendava aos governantes: “Enfraquecei os espíritos e fortificai os ossos”. Ou mais claramente: educar o povo é arruinar o Estado, colocar em perigo o poder totalitário – democraticamente legitimado pelas urnas e dependente da ignorância dos cidadãos, que subjugadas culturalmente não conseguem exercer em plenitude a sua cidadania.
Dessa forma – numa homenagem ao Dia dos Professores –, conscientes de que jamais seríamos o “escriba” (ainda que menor) que somos sem o apoio dos mestres que passaram por nossa vida estudantil, enviamos muitos livros de nossa autoria, em espontânea doação, às 18 bibliotecas conveniadas à Associação dos Amigos das Bibliotecas Comunitárias da Região Metropolitana de Belo Horizonte (SABIC), à Borrachalioteca (criação do jovem amigo Marcos Túlio Damascena, em Sabará/MG), além de passar exemplares ao idealista projeto “Livros ao Pé da Árvore”, sob o comando do sensível advogado e escritor João Silva de Souza, que esporadicamente sai, aos domingos e feriados, deixando obras literárias pelas praças da capital mineira afora, sob a esperança de que elas façam germinar, na mente das pessoas que as “pegarem”, a esperada flor primaveril sonhada por todos os bons professores e defensores da educação: o supremo e indispensável gosto pela leitura.
Carlos Lúcio Gontijo
Poeta, escritor e jornalista
www.carlosluciogontijo.jor.br
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Olímpica Brasiliana
Daladier Carlos
http://www.poetasdelmundo.com:80/verInfo.asp?ID=4323
Jogo com a mente o tento que pretendo marcar,
Depois sorrir e regar, em lágrimas refrescantes,
A terra brasiliana, festejada pelo grito da vitória Olímpica,
Lembrando haver ainda da Mãe África surgido o berço,
Na homenagem à vida e à beleza da nossa gente,
Cria da lusa mestiçagem provinda de Bragança.
Somos a alma engalanada, o corpo festejado e
Multicolorido, no ritual da pajelança, no requebro
Da louçania deliciosa do mulherio em procissão.
Carregando estandartes ao lado dos seus homens,
Elas trazem em seus corpos os cheiros e sabores.
Nas mãos não menos que secretos paladares,
Culminando na assembléia natural das peles sob o sol.
É a nossa tropicália, bendito fruto dos inspiradores,
Esses espíritos carregados de gênio e ardor,
Formadores, apesar de erráticos, do rumor nas ruas,
Nas vilas, à porta das catedrais, à beira do rio onde se ouviu
Um dia o Ipiranga que nos conferiu a voluntária pátria,
Rico solo, gentil regaço do amado ventre livre.
A festa apenas começou, mas os olhos logo verão,
Do alto da Esplanada, a mordedura dos lábios e
A aflição de braços e pernas enfeitados, sob o pavilhão,
Na espera querida de se fazer do torrão lugar de orgulho,
Sala e berço da abençoafa provisão, enquanto modernas
Correm as notícias de que falar ao mundo já podemos.
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Só Queria Te Abraçar
Daladier Carlos
http://www.poetasdelmundo.com:80/verInfo.asp?ID=4323
Teu rosto, tenso, afasta-se sem disfarce,
Deixando à mostra o rastro da tua tristeza,
Porque querias conter a mim em tuas mãos.
Que fiz ou maquinei para guardares ofensas,
Aquelas velhas rusgas parecidas com manchas,
Algo assim da aparência de borrões na parede?
Se te amo, minha filha, reservo um amor filtrado,
Porque seria estranho atentar para sutilezas,
Coisas tão comuns nas cuidadosas cerimônias.
Penso que a intimidade que nos cerca é um fato,
Contingência desavisada de qualquer capricho,
Quando sinto que devo ser apenas a tua mãe.
O território das mulheres é cercado de muros,
Espessas camadas de verbos e frases, às vezes
Incompreensíveis à lida ordinária da existência.
Nisto, é provável, perdemos a natural aquiescência,
Este estado de espírito tão desejável a qualquer uma,
Espécie de atestado de felicidade pessoal..
Mas pensamos e agimos como almas guerreiras,
Criaturas prontas para disparar a lança e alvejar,
Rasgar a face de quem busca a verdade entre saias.
A feminina presença de aromas e sabores é pouco,
Ainda menos se a trama defensiva anima a oponência,
Impede à mãe o gesto de à filha só querer abraçar!
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Desceu em Belford Roxo
de um ônibus que vinha de Vilar dos Telles.
Sua pele era de feijoada
mas seu cabelo era puro trigo.
Sua pele era de noite
mas o seu cabelo era o horizonte de tardinha.
Falsa britânica.
Nórdica preta.
Africana de cabelo pintado entre o castanho e o dourado.
Zulu disfarçada de branca.
Entrou na padaria
pediu um refrigerante
e cruzou suas grossas coxas
debaixo de um curtíssimo jeans rasgado.
A rapaziada toda olhou e babou
ela toda no pensamento
imaginando estar no século retrasado
e possuir aquele território à revelia
que parecia ter saído de uma letra
de Benjor ou Melodia.
Bebeu tudo numa só golada
pagando a conta.
Saiu não só levando
o louro e duro cabelo entrançado
acima do sorriso amarelo
mas também o olhar de todos nós
entre aquele busto
que eram dois maduros jamelões gigantes
embaixo daquele vermelho sutiã.
Sumiu entre pagodeiros e funkeiros
entre credores e devedores
entre viajantes e farofeiros
entre pequenos empresários e vendedores.
Ela saiu do nada
e foi com tudo para qualquer lugar
tomando seu sorvete demais
deixando em sua língua
que nos banhava em sonho
o sabor daquele morno verão.
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Inspirado no amigo Cícero Mello
EU E A MALA
Era eu
e era a mala,
e o que fazer com ela?
Atirei a mala ao mar,
mas o mar a devolveu.
Era a mala,
era eu,
então o que fazer com ela?
Atirei-a de novo ao mar,
de novo o mar a devolveu.
Eu fiquei indignado!
O que será que aconteceu?
atirei-me com a mala ao mar,
a mala, o mar devolveu.
Encontrei enfim a resposta:
enquanto o barco se afastava
descobri: Mala sou eu!!!...
palavras que sei
palavras que amei
palavras deixei
em banho-maria
quem sabe era o dia
de não as usar
palavras deixei
dormindo acordadas
pra que elas pudessem
me incomodar
palavras deixei
quarando ao sol
já estava na hora
de as recolher
palavras deixei
comigo na cama
algumas me afagam
só uma me ama
palavras deixei
lá dentro do armário
o meu inventário
vão ter que abrir
palavras deixei
pros meus oponentes
pra que eles degustem
ou afiem os dentes
palavras deixei
no alto-falante
o vento as levou
sumiram num instante
palavras deixei
pro meu cativeiro
carrego uma a uma
o tempo inteiro
palavras deixei
agora é que eu vi
que não escolhi
as que vão comigo
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JEITO DE RIO...
(Diogo de Bagé)
Cada um com seu destino.
Esta é a lei da vida
E o jeito de ser vivida,
Se cunha quando menino.
Um coração peregrino,
Toma formato de rio,
Encarando desafios,
Vai transpondo barreiras
E transpassando fronteiras,
Busca o mar arredio...
A vida toma seu jeito,
Até mesmo sem sentido.
A natureza conduzindo,
Porque o traçado é feito.
Pulsando dentro do peito,
Existem paixões feito cio
E mesmo tendo desvios,
Na busca de quimeras,
Repovoando taperas,
Há um coração e seus brios...
E o homem vai, feito rio,
No tempo se modificando,
Violento, transbordando,
Por chuvas. Ou por estio,
Calmo, quase vazio.
Corredeiras que passar,
Cachoeiras por saltar,
No leito que é seu caminho
E morrerá, então, sozinho,
Quando ao mar se entregar...
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