sábado, 20 de março de 2010

Diogo de Bagé

POESIA...

A poesia

é como o vento,

soprando pelas quebradas,

vem levantando pó...

Depois, desconsidera,

Simplesmente vai-se embora

E órfãos ficamos nós...

Porém, quando nos toca,

fresca brisa de verão,

adentra n’alma,

mexe co’ vida

e traz paz ao coração...

É menina que não é menina,

tem caprichos de mulher:

Nos acolhe.

Apascenta.

Ama.

Desmama.

Enjeita.

Espanta.

Encanta



Diogo de Bagé

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