domingo, 9 de maio de 2010

José Roberto Abib

O amor de tantos motivos

Por que não te fazes amar

Mais que a mim me amam

Os cálidos prelúdios do amor?

Ser ternura me parece missão,

Somos, em parte, sentimentos

Guardados no peito,

Destituiremos a solidão, mas,

Vencer é preciso, até mesmo

As barreiras do tempo, para

Que o amor não seja adiado,

Nem o maltrate um possível depois,

Precisamos aviltar angústias

E sonhando, nos elevarmos aos

Céus dos prazeres infindos,

Porque, mesmo aos passos

Seguindo,

Somente nos cabe e ampara

O sublime enredo em que

Ternuras para sempre se

Infundem no coração,

Nestes preciosos e inadiáveis

Momentos de clamarmos em

Nome do amor,

Verdades que, abrasando paixões

Não nos desviem do intento maior:

Ser a mais afetiva memória de si,

Neste contundente enlace de lábios

Havido e mantido em nome de nós

Sem as mesmas mesuras de uma

Mansuetude dos acalantos da paz!

José Roberto Abib

Capivari, 08/05/2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário