O amor de tantos motivos
Por que não te fazes amar
Mais que a mim me amam
Os cálidos prelúdios do amor?
Ser ternura me parece missão,
Somos, em parte, sentimentos
Guardados no peito,
Destituiremos a solidão, mas,
Vencer é preciso, até mesmo
As barreiras do tempo, para
Que o amor não seja adiado,
Nem o maltrate um possível depois,
Precisamos aviltar angústias
E sonhando, nos elevarmos aos
Céus dos prazeres infindos,
Porque, mesmo aos passos
Seguindo,
Somente nos cabe e ampara
O sublime enredo em que
Ternuras para sempre se
Infundem no coração,
Nestes preciosos e inadiáveis
Momentos de clamarmos em
Nome do amor,
Verdades que, abrasando paixões
Não nos desviem do intento maior:
Ser a mais afetiva memória de si,
Neste contundente enlace de lábios
Havido e mantido em nome de nós
Sem as mesmas mesuras de uma
Mansuetude dos acalantos da paz!
Capivari, 08/05/2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário