segunda-feira, 13 de setembro de 2010

César Augusto Ribeiro Moura

Fé radical

.

Onze de setembro – Hemisfério da morte!

A sorte foi lançada,

Abafada esta pela poeira do tempo.

Duas irmãs gêmeas tornadas em pó,

Na fuligem solta ao vento...

Pobres almas sofridas que clamaram por clemência!

- Corpos flamejantes em dor...

Não houve dó, nem mais um pio se ouviu.

Desespero, ruínas e terror!

O fundamentalismo religioso é;

Como um avião em rota de colisão.

O amor se esvaiu como nada,

Com a fé nas mãos dos lunáticos, fanáticos e radicais.

Errantes e perdidos na borda do tempo

Fazendo orações sem sentido,

Tomados pelo idealismo sem razão.

Criamos nossas crenças

E nos cruzamos por aí pregando as diferenças.

O Deus que o mundo todo prega

Não cabe na suposta pregação,

Por tanto poder imediato

Ele acabaria com o mundo numa fração de segundo,

Se assim o quisesse...

Talvez ainda haja um único caminho

Para encontrar a perfeita redenção divina,

O amor!

Pois quem ama a paz não prega a violência!

Ou, invés de lutar corajosamente numa batalha,

Evita começar uma guerra.

O amor e a misericórdia são as únicas verdades

Que atenta nossas vidas por ser demais em compaixão,

O resto é só terror e violência.

Cesar Moura

Nenhum comentário:

Postar um comentário