domingo, 26 de setembro de 2010

César Moura

Dolo
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Em meu solo vivido anelo vencer...
Sigo o revigoro desprendido de todo viver.
A saber... O tolo se foi por ingênuo pensar,
Ficou o pesar do amor na vencida paixão.
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Crime fatal!
Meu dolo ato irracional,
Entregue as milícias da vida
Conformado com a dor rejeitou o amar...
Defraguei em vão a explosiva emoção.
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Fiz-me de vitima prostrado ao chão
E do meu ego refém ou talvez um vilão,
Feito algoz reprimenda na mão...
Perdido no caminho em total escuridão.
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O meu silêncio no banal desalento
Com o acalanto de um colo
Vi descansar minh’alma no pretérito da solidão.
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Verso meu cântico sem coro
Chorando por todo mal que fiz,
Sublinhei de vez o pecado em meu ódio...
Ócio por falta de amor!
Agora percebo o tolo que fui,
Ruí diante de todo este dolo, quando perdi a razão...
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Cesar Moura

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