domingo, 5 de setembro de 2010

Rosa DeSouza

Cabelo sem cabeça, olhos sem visão.
Noite moribunda, cio esparramado no chão.
Fúcsia, sino oco, ferrugem.
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A pergunta não suaviza a inquietação,
o repúdio vai além de conscientização...
Será que neste pais abençoado, rico e belo
não haverá mais do que foice e martelo?
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Foice da liberdade de expressão,
martelo da teima em não parir um mundo novo...
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De 300 milhões só uma assassina e assaltante
pode governar o que poderia ser um pais vibrante?
e ainda por cima...
o ignorante defende a esmola (bolsa família)
tocando a viola obsoluta da ignorância!!
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Oh deuses dos Olimpos mais distantes...
imploro clemência...
O comunismo não existe,
mas serve de capa do mais puro fachismo.
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Ó jornalista, ó poeta, fala.
Cala a boca do cobarde e incapaz,
só o inútil te deseja calar
porque nada mais sabe e faz...
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Esses pulhas que defendem a ignorância,
que elegem os detentores da epilepsia humana,
são os coveiros da Humanidade.
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A demência dos répteis a todos tenta corromper
vendendo a alma - de joelhos em altares de cupim,
mas o bom e o belo terão de sobreviver.
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Que a revolução do bom senso prevaleça!!
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Rosa DeSouza

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