domingo, 26 de setembro de 2010

Samuel Costa

Tudo ali era falso
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O pigarrear das gargantas...
As conversas aparentemente normais!
Tudo era falso...
Nada era verdade,
As cores, os sons...
Tudo era manipulado.
Mentiras de última hora!
Verdades fabricadas para agradar uns e outros.
Até as conversas no pé-de-ouvido...
Nada era de verdade!
Todos ali mentiam: a idade, a situação financeira...
Pretensões artificiais...
...para afugentar os fracassos!
...os fracassados, mentiras e mentirosos!
Maquinações a luz de lampiões e lamparinas!
Como se fossem adágios.
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Samuel C. da costa é poeta em Itajaí

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