quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Francisco Costa Alegre

Escrever memória é tentar registar e redistribuir informações. Independentemente das condições científicas e divinas que envolvem o seu acumulado, a sua produção e redistribuição, incluindo a hermenêutica, cujas explicações poderão ser beneditinas, ela constitui o suporte da existência da humanidade. Sem ela, não se transmitia conhecimentos, não haveria semelhanças e diferenças. Sem ela não se declarava guerra e fazia paz, não se voava no espaço e para além dele chegando a lugares recônditos como à Lua e quem sabe à Marte. Sem ela não se fazia apelo as parábolas de Jesus Cristo, nem se fazia recurso aos provérbios e adágios populares, extraindo deles lições de moral. Sem ela não se exigia ou não se pregava a teoria de gestão de transparência de recursos, e nem eu seria capaz de produzir este texto impresso no computador que é outro tipo de memória. Neste sentido para os jornalistas e os investigadores, os princípios que regem a deontologia e o rigor devem prevalecer. Assim, a cada dia que passa torna-se nossa obrigação na árdua tarefa de trabalhar para a posteridade fazer poesia poetando, escrevendo ensaios relatando factos e acontecimentos, criando romances mudando o mundo...
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(Extracto de um ensaio)
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Francisco Costa Alegre  

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