domingo, 18 de março de 2012

10 -12 DIVULGANDO POETAS ASSOCIADOS

 10 -12  DIVULGANDO POETAS ASSOCIADOS
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BEIJO QUENTE

Há tempos sonho, com a calma
dos teus olhos.
A seda dos teus cabelos, estes
seios fartos e lindos, são como
um convite ao descanso.
Descanso da mente, refazer das
forças do coração.
Os lábios grossos e úmidos, os
convites  que deles meu sonho
deduz, são para deixar de sonhar.
Bem  perto deles estar, e neles
um beijo molhado e quente, nesses
lábios poder dar, sentindo-os
bem devagar.
Roldão Aires


ANTONIO MIRANDA LÊ DOIS DE SEUS POEMAS NO YOUTUBE... (7 minutos)
Anand Rao, nosso amigo compositor e cantor de Brasília, está agora realizando, em seu ap., saraus para gravar poetas e músicos de seu círculo de amizade. Montou um estúdio, convida uns poucos autores de cada vez, e grava as performances.  Li dois poemas, um metapoema e o MEU PRIMEIRO AMOR... muito naturalmente. Tomara que gostem, e faço uma beve comentário sobre a “originalidade” da poesia... Vejam, se acharem oportuno:
http://www.youtube.com/watch?v=95csPvcl5oU&feature=youtu.be
LEDA SELMA
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O poeta Luiz de Aquino (goiano) achou no YOUTUBE e publicou no FACEBOOK o vídeo em que o Ivan Lins canta uma música da qual somos parceiros (poema meu, música e interpretação dele - CD A cor do pôr-do-sol); as imagens são bonitas e sugestivas, já minha primeira foto, credo! nunca vi algo mais horrível, ainda bem que a que encerra o vídeo está boa, sou eu de verdade. QAuero que veja o vídeo, certo? Beijocas. Lêda
http://www.youtube.com/watch?v=0IrkDhscAMA
POESIA
Angelo Soares
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Poesia, enquanto se desnuda, é a coragem da palavra. Malabarista em ousadia de despertar sorrisos na alma, prestação de contas da vida com o sentimento. Vida que não passa rouca ao bom ouvido, atenta ao bem querer, inquieta ao seduzir. Intensa.
Poesia é o longe perto, a possibilidade do sonho, o brilho. Desaperto da saudade que nem sempre mora, nem é nó, mas aluga pedaços dentro dos nossos começos. Todos nós somos saudade. Todos nós somos fragmentos. Opacos e cegos. A vida precisa sempre de uma pintura nova.
O já visto arde repensado em constantes movimentos na dinâmica do perceber. Palavra é uma coisa que toca ou não toca. Respiração. Mesmo não compreendida é sempre parte. Não podemos existir vazios. O fôlego a mais se chama assim, nem mais nem menos, apenas Poesia.
14 de março- Dia Nacional da Poesia.

Deixa Falar

Deixa falar
Deixa tocar
Deixa sentir
o silêncio

Pois o maior silêncio
pode ser mais significativo
que uma fala

Deixa o silêncio falar
Deixa o silêncio tocar
cada sentimento presente
Cada momento
junto

Deixa falar
para estar sempre
junto a ti.
Sara Adalía M.M
Entrevista de  Marcelo de Oliveira Souza ao site Araçatuba e Região, link abaixo, um bom final de semana

http://www.aracatubaeregiao.com.br/entrevistadomarcelodeoliveirasouza.htm 
Marcelo de Oliveira Souza
http://marceloescritor.blig.ig.com.br/

 O FIM DOS TEMPOS

"Creio no DEUS que criou os homens,
não no "deus" que os homens criaram".
   (de um escritor francês, século 19)

De um tempo antigo sou, quando contrito
ao pé do altar rezava, só, num canto.
Ao elevar aos céus meu pobre esp'rito,
pedia pouco e agradecia tanto.

Mas, hoje as seitas benzem carro e homem...
as Igrejas parecem pandemônio !
Respeito e Fé antigos quase somem,
"trocados" por progresso e patrimônio.

É o Juízo Final que se aproxima !
A Terra sente, em tod'as regiões,
o adeus fatal da fauna, flora e clima.

Vendem-se todos por uns poucos réis...
tanto as seitas quanto as religiões
com falsos Cristos têm falsos fiéis !
      'NATO" AZEVEDO
(OBS.: "restauração" de velho soneto,
de 1974/75, sendo da obra original
apenas a última estrofe -- 16/03/2012)

ÚLTIMA PANTERA

Clóvis Campêlo

És a última pantera
a me assustar a memória,
o fim de longa história,
a derradeira quimera.

Temo o teu olhar escuro,
tuas garras afiadas,
e imagino-te sentada
a me esperar no futuro.

A ti não peço clemência,
sei que nada adiantaria,
quando vir a sonolência.

Peço-te apenas, no dia
da tua interveniência,
que seja breve a agonia.

Recife, 2010

VERSOS QUE TE FIZ EN [CANTO]!
(Maria Barros)

Pensei fazer-lhe versos romanescos,
Que te fizesses meu, somente meu!
Sonhei tantos e diversos versos frescos,
Que te fizesses meu [que Deus me deu]!

Pensei fazer-lhe mimos muito lindos,
Que de tão lindos fossem feitos sonhos!
Pintei tudo que avimos com os bem vindos,
Que de vindos acossem os tristonhos!

Cantei uma canção minha pra você,
que fiz falando desse eterno encanto
que vai pra eternidade e já te adianto!

Andei tensa, fremi, sem nem por quê!?
Desfiz o que corroesse no meu canto,
Só vai a docilidade do meu en[canto]!
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Poesia
Versos na Solidão

Versos que declamei na desilusão,
Com as lágrimas que derramei por onde passei
Engasgado em meu soluçar de dor.

Pelo amor que procurei,
E não encontrei ninguém disposto a amar...
Então entendi que estar só me bastaria,
Seria eu o mensageiro da solidão
Quimera apenas ser feliz.

Neste caminhar pela vida
Desejo andar pela luz
Quando por aí estiver, e encontrar a paz em meu caminho
Farei dela o meu ninho,
Repousar-me-ei por entre as flores...
Pregarei o amor nos vastos sabores da poesia.

Bendita voz que fala ao mundo
A visão dita no ouvido do cego
O ego em desapego na solidão,
As lágrimas vertidas nas sombras da ilusão
Converteram a paz na forma de rosa em botão,
O meu coração sensível esta...

Poesia que brota da inspiração,
Alivia a minha dor por este amor
Em teus versos faz-me ouvir,
A harmonia da perfeita rima, ajuda-me a enxergar...
Cesar Moura
Versos meus
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Não recito os meus versos!
Para ti... não os recitarei.
São meus, e não os divido...
... com mais ninguém!
A dor também é minha.
E de mais ninguém.
O amor é meu... e guardo comigo.
Não darei para ti
E não dividirei com mais...
Ninguém!
São versos meus.
Vão morrer comigo
E não os recitarei para mais...
Ninguém.
Não dou para ti.
Não os dividirei com mais ninguém
O amor é meu... e morre comigo.
Não darei para ti
E não dividirei
Com mais ninguém.
Samuel da Costa poeta em Itajaí
O pregador
 
Outro dia ia passando...
E parei para escutar!
Era um pregador...
Pregando o Santo Evangelho!
E vi se emocionar!
 
Também não era para menos!
O que está nos acontecendo!
É mesmo de entristecer...
Tanta mentira falada!
E ainda publicada...
...como verdade sem ser!
 
Esse pobre pregador
Já era um velho senhor...
... Pregando para a sociedade!
Falando sobre capítulos...
...e versículos da bíblia!
Dessa que é grande verdade!
Vivaldo Terres

 
Cuiabá: Copa, cozinha, construção!
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       Lenha de angico no tacuru. Caju cristalizado. Mamão verde com melado. O doce antes ou depois do salgado? Rapadura de leite, simples e de goiaba. Figo em calda. Barraca da feira institucional. Lona na rasteira cultural. Esporte retaliado além de um parlamento estadual. Colher de pau. Fogão de pedra canga. Mobilidade urbana chupando manga. Saneamento básico de tanga. Chute no traseiro traduzido em francês fluente. Pedidos de desculpas e retratações. Comitivas e comissões. Torcidas e seleções. Arenas e gramados. Jogos e jogadores. Técnicos e locutores. Rumores...
       Senhoras e senhores. Público dos pagantes. Classe dos governantes. Cereja no bolo da confeitaria. Pão francês amanhecido na mesma padaria. Agência e secretaria. Transparência desfolhada pela mesma democracia. Contas para pagar. Obras para concluir. Legados para refletir. Verba na forma de vendaval. Orçamento além de uma planilha federal. Custos e custeios. Intrigas e devaneios. Disputas e desapropriações. Veículos leves e tramitações. Alencastro, República, Ipiranga. Bancos das mesmas Praças...
        Leite na fervura. Apito da chaleira. Copa na cozinha. Mesa arrumada. Copa na sala do turismo de fachada. Copa na suíte mais do que presidencial. Copa na varanda sem quintal. Copa do Pantanal. Copa de quem prometeu e não cumpriu. Copa alvejada com anil. Copa no Brasil republicano além de um brasão. Copa no Brasil presidencialista sem urbanização. Copa no Brasil recordista na produção capitalista de grão em grão. Copa no Brasil da fome popular remediada de eleição em eleição...
        Fome do pão. Fome do brioche. Fome do deboche. Fome real. Fome social. Fome de cultura. Fome de ética. Fome de moral. Fome da igualdade salarial. Fome da probidade administrativa. Fome da pátria viva em direitos, deveres e obrigações. Fome em versos. Fome em canções. Fome estomacal. Fome banida do cardápio principal. Fome incluída na ordem do dia pelo Congresso Nacional. Fome Severina. Fome severa. Fome na panela e no caldeirão. Fome na avenida. Fome na ferrovia sem vagão...
        Prato feito. Prato limpo. Prato vazio. Prato refeito. Prato de papel. Prato de porcelana. Prato principal. Prato do tratado constitucional. Prato da paçoca de pilão. Prato da polenta com queijo parmesão. Prato da peixada com pirão. Prato do pequi colhido no mesmo Cerradão. Prato quente. Prato frio. Prato requentado. Prato na pia ensaboado. Prato no escorredor. Prato na prateleira. Prato no balcão. Prato na mesa forrada com tecido floral. Prato na mesma Forquilha do bandeirante Paschoal Moreira Cabral. Prato no mesmo Arraial com a elevada categoria de Villa Real...
        Cuiabá catita de Carmindo de Campos em mais de um tempo verbal. Cuiabá pedra angular de Silva Freire em poesia mais do que temporal. Cuiabá no pavimento literário erguido além dos portais quase tricentenários de uma capital em construção. Mãos à obra antes do apito inicial. Mãos na copa mundial. Mãos na cozinha regional. Nem muito adocicada. Pouco sal!
Airton Reis é poeta em Cuiabá-MT. airtonreis.poeta@gmail.com


A la presentación de Buena Letra 2012 – Antología de Poetas latinoamericanos
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 Ver en mi blog
http://lasbabasdelangel.blogspot.com/
Miguel Angel de Boer
 Comodoro Rivadavia - Chubut  -  Argentina
Onde está a poesia?
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Há poesia em vértice cultural. Há poesia em horizonte gramatical. Há poesia em língua portuguesa. Há poesia na força da natureza. Há poesia na beleza da criação universal. Há poesia na humanidade advinda do mesmo sopro divinal. Há poesia de amor e de amantes. Há poesia de maduros e de infantes. Há poesia de instantes passageiros. Há poesia de minutos prolongados. Há poesia em versos nunca publicados.
      Há poesia no aqui e no agora. Há poesia no ontem e no amanhã. Há poesia em qualquer hora. Há poesia em qualquer local. Há poesia de mel. Há poesia de sal. Há poesia no orvalho da madrugada. Há poesia na flor polinizada. Há poesia na infância protegida na segurança do lar familiar. Há poesia no verbo dividir e no verbo multiplicar. Há poesia na liberdade enquanto forma de expressão verbal. Há poesia na igualdade enquanto pensamento e ação em tempo integral.
      Há poesia no nascer e no pôr do Sol. Há poesia no brilho recatado da Lua. Há poesia na luminosidade distante das estrelas. Há poesia nas cascatas e nas cachoeiras refletidas nas cores do arco-íris. Há poesia na revoada de pássaros que margeiam o mesmo Pantanal. Há poesia nas árvores seculares de uma mesma Floresta Tropical. Há poesia no Cerrado resistente em mais de uma queimada anual.
     Há poesia porque há letras. Há poesia porque há poetas. Há poesia porque portas e janelas devem permanecer sempre abertas. Há poesia em frases concretas. Há poesia em orações edificadas. Há poesia em palavras irmanadas numa mesma construção. Há poesia pela paz no mundo irmão. Há poesia pelo planeta em franca degradação ambiental. Há poesia pela moralidade mais do que institucional. Há poesia pela ética além da Capital Federal.
     Haverá poesia neste e naquele instante da pátria republicana? Haverá poesia nesta e naquela paisagem urbana? Haverá poesia no pedinte descamisado no sinal? Haverá poesia nas páginas ignoradas de uma mesma Constituição Federal? Haverá poesia na piracema sem lufada? Haverá poesia na pátria da bola no pé sem chuteira? Haverá poesia na escola sem carteira? Haverá poesia no pronto socorro sem atendimento hospitalar? Haverá poesia na violência cada vez mais banalizada pelo verbo assassinar?
      A poesia não nasce de parto prematuro. A poesia não caminha em pavimento escuro. A poesia tudo vê e tudo aporta. A poesia tudo alcança e tudo suporta. A poesia conforta mesmo sem tocar. A poesia eleva o pleno despertar. A poesia muda o olhar. A poesia enobrece o sentimento. A poesia é ampulheta de um mesmo tempo cronometrado. A poesia é espaço ampliado. A poesia é verso inacabado. Onde estiver a poesia, estará o poeta de prontidão. Onde houver poesia, estará à mesma cadência de um coração.
      Salve o Dia Nacional da Poesia. Viva a Bahia antes de Castro Alves e depois de Caetano Veloso. Salve o Brasil em verso livre e grandioso de Leste a Oeste, de Norte a Sul! Há poesia em prisma luminoso sobre o planeta azul! Viva!
Airton Reis é poeta em Cuiabá-MT. airtonreis.poeta@gmail.com

AMOR Y AMARGURA
Autor: Eliseo León Pretell
*Poeta peruano
“Ciudad Satelital”
Houston Texas, EE. UU.
 
Cómo corroe mi alma, tu cruel indiferencia
que llorando he pensado, en dejarte marchar.
Llevarás en tu pecho, y en tu obscura conciencia
negros remordimientos, que al fin te harán llorar.

Sólo se que estoy vivo, si estás en mi presencia,
y el cielo es mi testigo, de cómo te sé amar.
Eres todo en mi vida, mi cruz, mi penitencia,
por eso y tantas cosas, no te puedo olvidar.

Que dichoso me siento, cuando te veo sonriente,
refulge mi alegría, tu mano entre mis manos.
 Por lo tanto que te amo con todo el corazón.

Cuando en algún momento besas indiferente,
me siento en el infierno peor de los humanos
y vuela en mil pedazos…, mi cristal de ilusión.

Derechos reservados

E-mail: ellepre@yahoo.es

Mais uma Oficina Poética do jornal "Diário da Manhã" do estado de Goiás, neste belo  domingo de sol tímido. Hoje abordo o tema Esquecimento. No artigo que escrevi, cujo epígrafe a editora usou, foi trocada a palavra "antes" por "entes". Então, por favor, onde está escrito "ENTES queridos" leia-se "ANTES queridos";
Se tiver um tempinho, e for oportuno, ler é só clicar sobre i link: http://www.dmdigital.com.br/novo/?ref=dmsite#!/view?e=20120318&p=24
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Elizabeth Abreu Caldeira Brito
A DANÇA DOS SETE VÉUS!
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Eu no deserto
Que habito... Sou o tuareg
Sempre em defesa... Mas na noite caminho
Sob as estrelas esperando a areia esfriar
E ganhar vida... E pulsar as luzes.
Aqui, a areia é a pele da terra...
Enquanto caminho canto,
Com os cometas...,
E eles me dizem que...
Em Ti existem sete véus
E, para saber a tua essência
Tenho de tentar merecer e, sentir:
E tentar, e tentar, descobrir
Um a um seus significados...
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O Primeiro
É o Véu do convite...
Aura encantada que já me abriga...
Chamando os sonhos a'dentrar o abraço.
Tomarei conselhos com o Profeta...
Que me ouve e aconselha
Para os seguintes...
.
O segundo Véu...
Revela uma luz tímida...
Transparecendo em teu olhar...
Que parece estar a querer encontrar...
Caminhos nos campos dos Céus
E desde teus pensamentos...
Até os respingos do mar,
Fazem...Meus desejos
Estremecer
E, minha pele arrepiar...
.
O Terceiro
Faz pensar a virgem
Que mora em teu coração
E que espera meu ser para amar
Como nunca imaginou
Que o Amor maior
Fosse assim
Possivel...
.
O quarto Véu
Abriga os anseios
Que partilhamos adiante
Sob esse céu estrelado
E, esses são segredos
Que ainda iremos
Descobrir, Amor
Arrebatado...
.
O Quinto
De Ti irá trazer
Até minh'alma a essência
De tua vida e teus antepassados
Toda a sabedoria milenar
Que de ti eclodirá
Embriagando
A historia
Minha...
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No sexto Véu
Tocaremos nossos olhares
Nossos sorrisos serão nas pontas
Dos nossos dedos a desprender
Luz e energia a iluminar
Todas as mil e uma
Noites antes
De nos conhecermos...
.
E ao Sétimo
Cabe cobrir o mel
Que nós iremos derramar
Para que essa promessa de Amor
Feita a nós pelo Profeta e pelo tempo
Perdure, para sempre sem hesitar,
Sem perder tempo e desejo
Fiéis e, nos amando
Acima à própria
Morte...
Walter de Arruda


O cerumano
Luizcarlos lemefranco
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O cerumano é um animal  terrível, fuja  dele.
O cerumano  se diz forte e bom, mas briga.
O cerumano é pessoa falsa, desleal, não fie nele.
O cerumano busca encrenca, bronca e intriga.
 .
O cerumano é  anormal,  sem normas,falha.
O cerumano  não respeita  bens alheiros, assalta.
O cerumano  é de estirpe ruim, quase canalha.
O cerumano é desleal, inconfiável, falta.
 .
O cerumano não é nada parecido com humano.
O cerumano é agressivo, violento, mata.
O cerumano  não serve para nada, só faz dano.
O cerumano  não constrói, destrói tudo, desmata.
 .
O cerumano é  semelhante é nos, mas figura desestruturada;
O cerumano é imbecil, imaturo, sem q.I.,  alucinado.
O cerumano é  inútil,sem serventia, mão serve para nada.
O cerumano é desordeiro, associal, desqualificado.
 .
O cerumano, pelo que vejo, penso, não é deste mundo.
O cerumano não é  querido, é malvisto, é  figura não  amada.
O Ser humano, porém, é trabalhador, produtivo, fecundo.
O Ser humano, já, é pessoa divina, benquista e estudada.
O cerumano  não existe,  dicionarizado  não é.
O  cerumano , é traste, lixo, coisa  deplorável.
O Ser humano  no entanto é pessoa séria, de fé.
O Ser humano é fiel, honesto, sempre confiável.
 .
O Ser humano, vive e deixa  viver, participa.
O Ser humano  é amante da lei, da natureza.
O Ser humano se prepara ,  se resolve , se equipa.
O Ser humano tem arte, cultura, gosta da beleza.
 .
O Ser humano é bem, é honesto, decente,
O Ser humano está de bem com Mundo, com todos;
O Ser humano  tem poder, força . é diligente.
O Ser humano  pesquisa, vê, não cai em engondos.
 .
O Ser humano, pensa,analisa, discute, faz.
O Ser humano progride, caminha, lida;
O Ser humano, é inteligente, é capaz.
O Ser humano  é alegre, emotivo, tem vida.
 .
O Ser humano é  manso, afável e atraente.
O Ser humano produz, age, melhora o lugar onde está.
O Ser humano tem disposição, tem alma, é gente.
O Ser humano fica, tem futuro, perdurará.

A Cada Passo

Os seres humanos não foram criados para serem pessoas difíceis, amarguradas, intolerantes, etc. Eles se tornam problemáticos por vários motivos, sendo um deles as circunstâncias do meio em que vivem. Entretanto, não justifica a conduta rebelde ou a inércia, porque são capazes de superar, de lutar e de buscar melhoras. Até os loucos, por alguma parcela, têm um breve momento de lucidez.
Os racionais são capacitados para formar opiniões, mas infelizmente alguns não gostam, nem de se olhar ao espelho, porque podem não aprovar o que poderão ver. De forma que não desejam ouvir a própria voz e buscam, perdidamente, o caminho que os possam conduzir ao mínimo de razão. Às vezes ela está ao alcance das mãos, mas preferem dar passos longos a estendê-las.
Enfim, a intenção – ação = a nada. Entretanto, a intenção + ação = à vontade.
Como cita um provérbio chinês – “uma jornada de duzentos quilômetros começa com um simples passo”.
“Não se desiste de um grande sonho ou de um ideal, porque no caminho sofreste uma simples derrota”.
 Vilmar Bruno
autor
Niterói – Rio de Janeiro

S O L I D A R I E D A D E
          Nelson Vieira *
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Servir sem olhar a quem!
O pai já dissera:
Levai ajuda aos necessitados.
Implica em “dividir o pão”, 
Doar, apoiar, praticar a beneficência.
Amar o próximo, assim como DEUS nos ama.
Retribuir com o bem, as maldades recebidas.
Ignorar que há mazelas aqui e acolá, não dá.
Excelsos são os despojados da materialidade, 
Dotados de virtudes, sem ganhar um tostão.
Assim são os voluntários pessoas intrépidas,
Doadores, mesmo com risco da própria vida.
 Exemplos dignos, das nossas homenagens.
*Membro da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul – Cad. N.º 16.


SOMOS OS CULPADOS!
Nelson Vieira*

Por acaso, já pararam para refletir sobre a culpabilidade? Cremos que alguns sim, considerando-se o quantitativo expressivo que integra o universo.
Temos a mania de culpar, de passar a bola, estabelecer culpados, criar subterfúgios, praticas viciadas do ser humano.
A facilidade de colocar alguém no “pelourinho” é deveras comum, é vapt e vupt, rapidíssimo. O ônus da prova (isso quando existente e concreta) que, cabe a quem pôs o dedo na ferida apresentar, tem de ser consistente. Fim evitar estragos, que depois de concretizados fica difícil contornar.
Gostamos de criar “bode espiatório” ou “boi de piranha”, para livrar a cara de situações desagradáveis, promovidas por nós. Fomos ou somos protagonistas, os atores nas encenações de atos “teatrais” reais e diários.
O difícil é assumir a culpa e ter o “peito” de dizer em alto e bom tom: Sim, eu errei e vou pagar. Falhamos muito no nosso comportamento, afinal somos imperfeitos. O que não dá direito de fazer estrepolias, causar bulhas, em prejuízos de terceiros e, por vezes a própria parte instigante. Ser imperfeito não é demérito e, nem motivo para nos conformar, muito pelo contrário. Apontar e manifestar sim, mas sem exageros.
Quando dissemos que somos os culpados, temos guarida nos acontecimentos do cotidiano, que pululam, “germinam e crescem” e tomam proporções alarmantes, contando com a participação de parcela do povo. E, na medida do possível, acaba sendo do conhecimento de todos. E, pouco ou nada fazemos para extirpar as causas ou minorá-las e nos danos buscar melhorias.
Temos por costume dizer que o governo não toma medidas ou decisões, por exemplo, para coibir o tráfico de drogas em todas suas nuances e, que também é deficiente no aspecto do tratamento dos dependentes químicos. Sem querer defender o governo (seja municipal, estadual e federal), que não está imune aos problemas, mas fica patente o descaso da sociedade, em especial das famílias.
 Famílias sem a mínima preocupação de ter os cuidados básicos para com seus familiares, deixando-os por conta do “abreu” e mesmo de terceiros, quando não do governo. E o que esperar disso? É só um exemplo. Para que ter filhos se não tem condições e capacidade de criá-los. A isso se dá o nome de falta de responsabilidade. E a culpa é de quem?
 Noutro dia, quase sacrificaram a ministra Eliana Calmon. Esteve prestes a ser “crucificada”. Ficou na berlinda, ora sendo censurada, ora elogiada. No exercício da função de corregedora do Conselho Nacional de Justiça – CNJ e magistrada, porque entre outras palavras ela dissera: “... existe bandidos de toga ...”. Ela falara baseada em dados concretos. Por entender que o CNJ, pode agir independente dos tribunais e suas corregedorias quanto à análise de denúncias e processos contra juízes.
 Sua capitulação não ocorreu em face do levante social (web), magistral da população em desagrado com as medidas e ações que estavam em andamento e na esteira para serem discutidas e quiçá aprovadas em desfavor do bem comum, ou seja, contra os princípios de que o bem da comunidade é o próprio bem do indivíduo e nas palavras de D. João XXIII: “O bem comum consiste no conjunto de condições de vida social que consistam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana”.
Daí perguntar o porquê de ficar de braços cruzados quando sentimos na “pele os ferimentos”. “É a sua atitude que promove mudanças”, ressalta o jornal o Estado de Mato Grosso do Sul, em suas edições diárias. Uma iniciativa notável no exercício da cidadania, que ratificamos neste.
Muito do que acontece ou deixa de acontecer, em favor da coletividade, é porque somos os culpados, não mexemos uma palha se quer. Quando existe o clamor (e sua persistência), a razão se faz ou fará presente, a ponto de causar surpresa devido à brevidade, como no caso da ministra Eliana Calmon.
*Membro da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul, da Academia de Artes, Ciências e Letras Castro Alves, da Associação de Poetas Del Mundo e graduado em Marketing.

*Troféu Cecília Meireles
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No dia 10 de março de 2012, eu Sonia Nogueira e Fátima Lemos, a convite do Dr. Eustáquio Félix recebemos homenagem especial pela entrega do Troféu, Mulheres Notáveis, Troféu Cecília Meireles. Fomos indicadas pela Presidente da Associação Internacional  Poetas Del Mundo, Delasnieve Daspet. Na noite foram laureadas diversas personalidades com os Troféus: Mulheres Notáveis, Troféu Cecília Meireles; Personalidades Notáveis, Troféu Pedro Aleixo; Profissionais da Saúde, Troféu Carlos Chagas.
São pessoas que fazem sua história de vida, traçando caminhos, mostrando  diferenças individuais, embora sejamos iguais em nossa essência. Somente dedicação e respeito ao trabalho, criatividade e dignidade são capazes de transformarem o mundo numa sociedade melhor e justa, no cenário político, social e cultural do nosso País.
Cada homenageado elaborou um texto de chamada com pequena biografia.
A Solenidade ocorreu no Salão da Ativa, em Itabira, Minas Gerais, organizada com esmero e requinte, luxo e bom gosto.
Após a entrega de troféus, coquetel e bebida de boa qualidade, seguida de baile com a internacional Banda American Brasil, show de dança e canto no palco principal.

Domingo, em Belo Horizonte, fomos ao teatro assistir a peça da Denise Fraga. No aeroporto nos encontramos, ela falou que vai a Fortaleza com a peça.
Sonia Nogueira

 
O obscuro fogaréu das vaidades
                                                                    Carlos Lúcio Gontijo
          Não me perguntem aonde ir para encontrar leitores, pois nunca soube. As bibliotecas estão sempre vazias, as livrarias repletas de autores estrangeiros e livros de autoajuda, enquanto a literatura brasileira sobrevive com a simples e costumeira citação de grandes autores, que verdadeiramente também são muito pouco lidos.  Não entendo também de busca de recursos para se editarem livros, porque nunca obtive sucesso nessa empreitada, consciente de que a política cultural brasileira só favorece aos que se acham sob os holofotes da mídia, o que determina fluxo volumoso de recursos para as mesmíssimas celebridades e famosos de sempre. Todavia, em torno desse assunto, as discussões se prendem mais ao calor obscurantista do fogaréu das vaidades que à luz da real busca de soluções.
          Houve um tempo em que concursos literários lançavam novos talentos, mas hoje eles só servem para propiciar alguma pequena edição ao ganhador, o que representa significativa glória num país em que as editores não investem nem apostam em novos autores (digo isso no tocante ao ato de se fazer conhecido, uma vez que existe gente com idade avançada e sem qualquer trabalho editado), obrigando aos que pretendem tirar a sua obra da gaveta, em tempo de democrática ditadura de intensa propagação do grotesco ou, no mínimo, de valor cultural duvidoso, que por sua vez leva adultos, adolescentes e crianças a dançarem na boquinha da garrafa. Infelizmente, entre nós, o esmero tecnológico da imagem digital chegou às “nossas” televisões antes de as mesmas implantarem qualidade em sua rede de programação.
          Se eu fosse tangido pela busca de fama e sucesso não estaria me movendo para editar o meu 14º livro nem disposto a investir quantia, para mim volumosa, em meu site, que agora em junho próximo, neste ano de 2012, completará sete anos. Uma vez que, hoje, o que determina notoriedade são a inventiva e o comportamento esdrúxulo ou completamente anômalo e contrário aos chamados bons costumes, tratados como desnecessários ditames ultrapassados.
          A dilapidação promovida ao senso comum que norteia a convivência em sociedade vem exatamente dos órgãos que deveriam atuar em sua defesa. Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário se consideram (e se põem) acima da nação brasileira, que sabiamente os julga pelo produto final que a ela é apresentado. Vem daí a generalização da reclamação popular, pois quando uma prestação de serviço não é satisfatória o consumidor recorre ao PROCON contra a loja vendedora ou a fábrica produtora, não lhe sendo exigida a indicação de nomes – ao produtor da mercadoria defeituosa cabe, se assim o desejar, a descoberta do funcionário responsável pela ocorrência!
          Ou seja, a má prestação de serviço advinda da ação dos Três Poderes é problema relativo a todos aqueles que o integram. Cabe a cada um deles e mais especificamente aos que se nos apresentam como a parte boa, reclamando da constante acusação generalizada, agirem em prol da devida apuração. Afinal, não se trata de seres inanimados; não são maçãs sadias enfiadas, involuntariamente, em saco de aniagem em meio a frutos putrefatos...
          Em ambiente assim perverso, no qual os que deveriam dar o exemplo insistem em não dá-lo, assisto ao cotidiano crescimento da cultura do levar vantagem em tudo, que vai levando a tudo de roldão. Para onde olho eu vejo podridão: é político com dinheiro na cueca, na meia, no porta-malas, no banco do carro; são favorecimentos e desvios de recursos públicos em montante inimaginável, mas que pode ser dimensionado pela paisagem de abissais carências sociais que nos rodeia.
          Quem sou eu, pequeno escriba, para perder o fio da meada, abandonar a literatura menor que realizo (mas que é a minha vida) à beira do caminho, depois de tão longa caminhada. Só me resta mesmo impor-me alguns sacrifícios em nome do invisível, do que não se vê: a energia imaterial do halo da alegria de efetivar o exercício de um dom, ainda que as palavras me pareçam jogadas ao léu. E é exatamente sob esse sentimento que lançarei meu novo trabalho literário, o romance “Quando a vez é do mar” (um livro de 400 páginas), no dia 27 de abril, às 19:30, na Associação Mineira de Imprensa, à Rua da Bahia, 1.450, em Belo Horizonte.
        Enfim, sou brasileiro comum. Faço parte desse povo que, apesar dos governantes e dos podres poderes, consegue sobreviver e driblar as pedras atiradas em seu caminho. Termino então repetindo reflexão de Sigmund Freud, grande explorador da alma humana: “Mas posso me dar por satisfeito. O trabalho é minha fortuna.”
          Carlos Lúcio Gontijo
        Poeta, escritor e jornalista
      
www.carlosluciogontijo.jor.br

* Dia Nacional da Poesia
14 de março
.
Ela chega assim, tão de repente
Fala de dor, tristeza, e saudade,
Engana meu falar e na verdade
Evoca o sonhar, forte, veemente.
 .
O que é a poesia! Sinal da alma
Oculta na vontade, nas tormentas,
Lavando sentimento que acalma
A emoção, rasgando vestimentas.
 .
E vai-se o verso triste ventureiro
Outro na saudade probo e culto,
Vem outro com ternura e indulto
Fazendo da palavra o timoneiro.
 .
Assim de verso em verso o poeta,
Derrama sua angústia, sua dor,
Ora um terno e cauto pensador,
Ora um desbravador sem meta.
 .
Assim seguindo lema e ousadia,
Faz da palavra arrimo que acalma,
Tendo cruz e gozo dentro d’alma,
A mais sublime obra que irradia.
Sonia Nogueira



 Encontros...
           Lenine de Carvalho
.
Estranha alcatéia
Tímida,  esquiva,
Quase sempre incompreendida
Espalhada pelo mundo.
.
Mas,
Quando se encontram,
Esses solitários Lobos-Poetas
Se reconhecem....


PRAIA DO ROSA - III
Imbituba – SC
 .
Adilvo Mazzini –
Dourados –
MS 04/11/2011
 .
A onda deita-se amante
Na brancura da praia.
Deixo-me só,
Enamorado, exultante,
Sentindo na úmida areia
O halo branco da espuma
Que a abraça docemente,
Como docemente
A suave brisa beija meu ser.
Somos um todo:
Eu, a praia, o mar...
Atrás de nós as pousadas
Que se postam em perfil
Como faróis em atalaia
Incrustadas nos verdes montes;
No ar, o puro céu de azul anil;
À frente, o infinito ondulante,
Reflexo do meu próprio infinito.
Seja agora, em atitudes ousadas
Ou amanhã, em posturas silentes
Serei como a onda:
Ora amedronta, ora embala
E se entrega docemente
Ao nostálgico colo
Da branca areia,
Areia branca da praia.
Deixo-me só
Porque, só, me torno múltiplo
Na multiplicidade
De escolhas
Dadas aos meus olhos
Oferecidas aos meus sentidos.
Diante do mistério envolvente,
Minha alma simplesmente se cala.

                                    
PEÃO DE LETRAS
         Carlos Lúcio Gontijo
                          .
Palavras são novilhos
Novelos de rios e lã
Cavalos bravios, puro-sangue
Na escuridão esperando manhã
Mangue de fala nascente
Veneno de língua poente
Pauta sonhando som
Feno bom para a mente animal
Que não sabe ser silente
Nesta campina sou cavaleiro
Poeta visionário social
Guerreiro, desbravo o dicionário
Matagal de mel em favos
Onde enlaço palavras com laço de céu
Feito abraço, prisão que afaga
Esta é minha saga, minha sina
Que se algum dia termina
Quero meu corpo ao lado da mãe
E o conforto da inscrição final:
“Meu irmão, aqui jaz um peão de letras”.
.


InBrasCI– Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais
RCPJ-RJ  n°  225964 –  CNPJ n° 09.225.702/0001-48
Fundação: 13 de fevereiro de 2006
.
CONVITE
O InBrasCI convida associados, amigos e familiares para  a reunião de abertura dos seus trabalhos institucionais do ano de 2012, neste mês de março, quando se comemora o sexto natalício do Instituto e o aniversário de Posse de sua Diretoria.
A solenidade constará de:

a)     Posse como Membro Associado, do Membro Fundador Dr. Edson Monteiro (profedsonmonteiro@gmail.com ), Gerente de Infraestrutura do CREA-RJ, que proferirá, na ocasião, uma Palestra sobre a “ Paz”;

b)     Premiação do “Concurso 2011 – Trovas, Haicais e Aldravias”.

Seguir-se-á um mini-coquetel.
Contamos com a presença de todos e antecipadamente agradecemos.
                                                        
 Marilza de Castro
                                                      Presidente do InBrasCI
Data: 19 - 03 – 2012
Horário: 16 h.
Local: Rua Teixeira de Freitas, n° 5, sala 303 (IHGB)
         -Lapa,Rio(RJ) –Brasil - auditório da FALB/CONFALB

O Grupo Águia lançará a 4ª Antologia dos Águias Escritores, edição de 2012 envolvendo música, prosa e verso.

Características do livro:

Formato 14x21 cm com o mínimo de 100 páginas de miolo com uma cor, impresso no papel offset 90 g/m2.
Capa com orelha e 4x0 cores no papel Royal 250 g/m2.
Acabamento: plastificação brilhante na capa, 4 vincos, lombada quadrada e hotmelt.

Maiores esclarecimentos poderão ser dados pelos e-mails
robertorodin@hotmail.com

LUAR
 Naida Terra
.
A lua sorrateira aparece,
vestida de brilhos, entontece…
O oceano apaixonado, estremece
e o rio do outro lado, a enaltece…
Luar prateado que nunca fenece,
permanece, resplandece… aquece…


SE EU MORRER ANTES...
Humberto Rodrigues Neto
 .
Se eu morrer antes, de tenaz paciência
precisarei para esquecer teu charme,
Será impossível ter de acostumar-me
a não mais ler de um teu recado a essência!
.
Do meu sofrer jamais darei alarme,
nem a ninguém alguma confidência...
Há de ser doloroso, na tua ausência,
não mais trocarmos de um segredo o carme!
.
Será um suplício essa separação...
vagar sem rumo noutra dimensão
sem ver, talvez, do paraíso o véu!
.
Mas cumpre-me aceitar viver sem ele;
se não me deste por inteiro o céu,
tu foste um dia um pedacinho dele!


INVITACIÓN EXTENSIVA A TODA LA COMUNIDAD

El próximo miércoles 21 de marzo de 2012, en las instalaciones de la Universidad Cooperativa de Colombia, sede Bucaramanga, se llevará a cabo a las 6:00 p.m. la CELEBRACIÓN DEL DIA INTERNACIONAL DE LA POESÍA y FOGATA LITERARIA CON UN PROPÓSITO NOBLE: OFRENDA DE BIENES MATERIALES PARA LOS NIÑOS DE LA OSCURIDAD.

Esta obra, constituye el que hacer y el dar del escritor y el ser humano que emana de su corazón una palabra sanadora al dolor, la indiferencia y la soledad de los niños y adolescentes que viven en las alcantarillas sin esperanza ni sueños.

Porque es mejor dar que recibir, te invito a que continuemos la obra de PAPA JAIME a quien he admirado desde siempre, conocí personalmente y me encomendó una gran misión para nuestra ciudad. 

Cada semana literaria la hemos compartido con los más necesitados, la primera versión en el 2010, fuimos hasta los hospitales y llevamos bienes, lecturas, cuentos y poesía a los niños de enfermedades terminales, la segunda versión en el 2011, nos dirigimos a las bibliotecas de las escuelas más vulenerables para entregar los textos que recibimos en la fogata literaria, y ésta versión 2012,  la desarrollaremos el próximo miércoles;  no te la puedes perder, tendremos una gran tertulia literaria en la que nos deleitaremos de música, poesía, cuentos e invitados muy especiales para éste encuentro con el arte y la palabra, acompañada de una acción social que aliviará el hambre de aquellos que no prueban ni un bocado al día, viven la desnudez y la enfermedad es su compañía.

Cualquier cosa que quieras ofrecer, mercado no perecedero, ropa en buen estado, medicamentos no vencidos, zapatos, abrigos, colchonetas, cobijas, útiles de daseso, para ésta hermosa causa, el Dios de la vida te lo recompensará.

Te esperamos con tus donaciones a partir de la próxima semana en la oficina de Bienestar Institucional con la Dra. Amparo Tristancho.

Si quieres ver ésta realidad social, por favor revisar el siguiente link y abrir el archivo adjunto:

http://www.youtube.com/watch?v=mPWgvLU8sQU

Si quieres conocer a Papa Jaime, revisa este link:
http://www.youtube.com/watch?v=MWpMg2VRbG0

Castro Alves
* 14/03/1847 - + 06/07/1871

  As tres irmãs do Poeta
            Castro Alves
.
É noite! As sombras correm nebulosas,
Vão três pálidas virgens silenciosas
Através da procela irriquieta.
Vão três pálidas virgens...Vão sombrias
Rindo colar num beijo as bocas frias...
.
Na fronte cismadora do --- POETA
.
Saúde, irmão! Eu sou a  INDIFERENÇA.
Sou eu que te sepulta a idéia imensa,
Quem no teu nome a escuridão projeta...
Fui eu que te vesti do meu sudário...
Que vais fazer tão triste e solitário?...
.
---"Eu lutarei ! "--- responde-lhe o POETA.
.
"Saúde, meu irmão ! Eu sou a FOME.
Sou eu quem o teu negro pão consome...
O teu mísero pão, mísero atleta!
Hoje, amanhã, depois...depois (qu'importa ?)
Virei sempre sentar-me à tua porta..."
.
" Eu sofrerei"---responde-lhe o POETA.
.
"Saúde, meu irmão ! Eu sou a MORTE!
Suspende em meio o hino augusto e forte.
Marquei-te a fronte, mísero profeta !
Volve ao nada ! Não sentes neste enleio
Teu cântico gelar-se no meu seio ?!"
.
---"Eu cantarei no céu" --- diz-lhe o POETA!
                   São Paulo, 25 de agôsto de 1868

ADORMEÇO
Tanny Voigt
.
Adormeço em seus braços
A janela aberta deixa uma linda Lua descoberta
Os reflexos dourados da Lua refletem em seu corpo nu
Desperto com seus lábios suavemente tocando os meus
.
Somos silêncio…
Somos amor…
.
Me aconchego em seus braços
Me sinto protegida...
Me sinto livre como a brisa mansa
que toca seus cabelos
Sinto seu calor...
Seus beijos ardentes a me provocar
E me entrego inteira a esse amor
.
Somos ruídos…
Somos desejos…
.
Um grito distante me faz acordar
Raios luminosos invadem meu quarto
No ocaso... feixes de raios do Sol a invadir o espaço
No poente uma silenciosa Lua a se esconder...
Tão bela e distante...
Inatingível!
.
Assim é nosso amor...
Como Sol e Lua!


OLHOS NEGROS
CeresMarylise.
.
São os teus olhos, negros diamantes
Que captam do sol, a luz do dia.
Olhos cheios de amor que insistentes,
Buscam os meus que os teus já refletiam.
.
Negros olhos que me atraem loucamente...
Brotam calores que em gotas se evaporam,
 E os meus, castanhos, tímidos se esquivam,
Disfarçados no silêncio em que se escoram.
.
Quero afastar-me dos teus olhos,não consigo!
E embaraçada, busco desviar os meus,
Senão me queimo nessas quentes chamas
Quando me olhas com os negros olhos teus.
Janeiro/2007


LUSITANO
Para Carlos Leite Ribeiro
.
Do outro lado do oceano
Um bem querer lusitano
Me faz navegar por anos
Unindo gregos e troianos
.
É mesmo um grande amigo
Apóia, incentiva e conforta
É melhor do que eu digo
Abre-nos todos suas portas
.
Escritor sensato e louco
Seu talento não é pouco
De tudo sabe e comenta
E a qualquer leitor contenta
.
O cabelo branco é um charme
O sorriso largo é garboso
Não tem a quem não desarme
Cativa logo, sem esforço
.
Obrigada Carlos amigo
Por sua amizade cara
Que guardo sempre comigo
Como sendo uma jóia rara
Mônica Serra Silveira

3 comentários:

  1. Parabéns Delasnieve querida, ficou linda a formtação da pg. Ao escritores Poetas Del Mundo
    meu aprêço.
    Boa semana !
    abraços vossa virgínia fulber NH RS BR

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  2. Lindo! Lindo! Lindo blog... belíssimo trabalho...Me sinto muito honrada em fazer parte deste grupo tão talentoso...

    Abraço a todos POETAS DEL MUNDO!!

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  3. Realmente este site: POETAS DEL MUNDO É UMA FONTE INESGOTÁVEL DE CULTURA.

    MARAVILHOSO. PARABÉNS PARA TODOS OS POETAS!

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