sexta-feira, 27 de abril de 2012

MEMBRO: NELSON VIEIRA


NELSON VIEIRA
Campo Grande - MS - visonel@uol.com.br
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NELSON VIEIRA, natural de Porto Alegre- RS, residi em Campo Grande-MS, funcionário público federal,  graduado em Gerência de Marketing pela UNIDERP; membro da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul; Tesoureiro da Associação Internacional Poetas del Mundo;  membro do Forum Estadual de Cultura de Mato Grosso do Sul;Membro Correspondente  da Academia Castro Alves - Porto Alegre-RS; Colunista do jornal O Estado de Mato Grosso do Sul e de vários sites; Autor do livro de crônicas: COTIDIANO ( em segunda edição ) e do livro FRUTOS DE PERCEPÇÕES.
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ADEUS QUERIDA MISHA!

Nelson Vieira
Pode parecer esquisito e mesmo estranho falar sobre ou a respeito da Misha. Mas quem é Misha? E por que falar, externar para o público palavras relativas à Misha.
É simples. Misha uma cadela da raça poodle, que adentrou em nossas vidas, da família de maneira sutil.
Só quem tem ou em específico teve um ou mais animal (ais) de estimação, em especial cães, pode avaliar a dor, o sentimento resultante da perda.
No dia 22-04-12, pela manhã Misha deu adeus para nós (familiares). Numa despedida dramática foi embora, para tornar-se pó, como todos os seres em cujas veias o sangue circula. E, que tiveram o tempo de permanência na face da terra, findo.
No caso da Misha foram quatorze anos de comunhão, desde sua vinda para o seio familiar. Ela marcou presença com seu jeito carinhoso, sempre festivo, a nos receber sem saber as quantas estávamos, ou seja, bem ou mal no tocante ao humor, com a cauda tal qual uma bandeira desfraldada e saltitante.  Isso uma constância no dia a dia.
Lembramos da sua chegada, pequenina, filhote, uma bolinha branca e peluda. Foi recebida de braços abertos.
Era uma poodle, que demonstrou ser inteligente precocemente, aliás, consta ser uma qualidade expressiva da raça. Talvez em virtude disso, esses animais atuam com muita frequência em números circenses. A facilidade de assimilação é impressionante. E Misha conquistou seu espaço.
De porte pequeno, o normal dessa espécie, ficou adulta, nunca teve filhotes, fomos muito possessivos.  Aí uma falha nossa. Poderíamos ter descendentes dela, uma lembrança viva. Infelizmente não atentamos para a hipótese da hereditariedade. A recordação que temos está na memória e nas fotografias.
Com certeza uma casa é diferente quando possui animais e principalmente bem tratados pelos seus donos. É preciso gostar. Tem situações que médicos pediatras aconselham as pessoas adquirirem cães ou outros animais, para servir de companhia para os filhos e assim contribuir na melhora dos comportamentos.  Às vezes não há possibilidades de manter bichos no local, na residência por vários motivos. Bem, daí paciência.
Mas, abrimos parênteses e registramos a seguinte frase: “Sinto pelos que não gostam de cães... pelo simples motivo de que nunca saberão o que é realmente ser amado, de verdade... pois nenhum outro ser vivo nos ama incondicionalmente... (Melissa Salles)
E, Misha segundo os especialistas chegara aos noventa e oito anos, de conformidade com a equação de que, um ano civil, equivale há sete anos para os caninos pequenos. Então quartoze multiplicado por sete, igual a noventa e oito.
E, como é comum Misha adotou uma pessoa da família, que se tornou a preferida dela. Isso a princípio causou ciumeiras entre os membros da família. Tudo solucionado. Entenderam que era questão de “fórum intimo” e nada mais, pronto.
Os anos foram passando e a fidelidade da Misha firme sem nenhum vacilo. Ela conquistou nossos corações. Assim que ocorreu seu passamento, a saudade brotou logo de imediato. Ao chegar em casa não temos mais aquela saudação de praxe, efusiva. Não, não tem mais. Ficou um vazio.
Na convivência houve a construção do amor  que, solidificou no decorrer do tempo, a contar da chegada até os momentos finais da sua existência. O convívio com Misha foi uma tremenda experiência. Inclusive com ocorrências de cumplicidades em alguns atos, foi o que aconteceu inúmeras vezes.
Desde criança ouvimos: “Mais vale um cachorro amigo, do que um amigo cachorro”. Uma realidade incontestável, em nossa opinião.
A propósito consignamos duas frases: “Felizes os cães, que pelo faro descobrem os amigos” (Machado de Assis) e “Cães amam seus amigos e mordem seus inimigos, bem diferente das pessoas, que são incapazes de sentir amor puro e têm que misturar amor e ódio em suas relações”. (Sigmund Freud)
Adeus querida Misha! Você nos deu muitas alegrias.
É membro da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul.
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ACADEMIAS AO AR LIVRE

Nelson Vieira
Eis aí um excelente projeto sendo executado por quem de direito em benefício das comunidades. Já existe em algum lugar, e daí! O que é bom, segundo o jargão popular; deve ser copiado. Pois é o que vem acontecendo. São as academias ao ar livre sendo instaladas paulatinamente em locais públicos, preferencialmente em praças da capital. Provavelmente mediante critérios que permitem a montagem dos aparelhos.
Uma vez instalada, a academia ao ar livre, enriquece o local, dá novos contornos na arquitetura, com agregação de valores simples e tão importantes (por exemplo, valorização dos imóveis compreendidos na região), para aqueles que moram nas imediações, aproximação dos moradores (vizinhança) em solo “neutro”, de várias idades. E é mais uma opção para fomentar o bem estar das pessoas residentes no entorno e visitantes.
Elas (academias) têm particularidades sui generis, funcionam vinte e quatro horas (em havendo iluminação), sob qualquer temperatura, faça chuva, faça sol. São de certas formas gratuitas, não há necessidade de agendar horários para a pratica dos exercícios. Basta ter vontade. O querer e poder vai de cada um.
Na verdade, trata-se de mais uma iniciativa da atual administração municipal, sob o comando do prefeito Nelson Trad Filho. Momento que, declaramos nossa gratidão pelo empenho de tornar a cidade morena mais acessível e amável para os campo-grandenses, natos e adotados. Muito embora, o município, ainda necessite de outras ações em prol da sociedade. Mas, devagar também se vai longe, não colocando prioridades na vala do esquecimento.
Quando dito que a utilização das academias tem custo zero é porque no conjunto da obra, fazemos jus, devido aos inúmeros encargos pagos por nós (população). Onde cada um de per si sabe de suas obrigações e direitos. Mas, isso não invalida a intenção e o arregaçar as mangas de parte da administração pública municipal, de melhorar a qualidade de vida dos munícipes, com ações dessa envergadura, de implantações de academias ao ar livre.
As academias ao ar livre são “propriedades” das comunidades onde estão inseridas, portanto, merecem cuidados permanentes dos usuários, para que possam obter o máximo proveito possível, a partir da pratica de exercícios para manutenção da forma física, e da saúde. Quem não gosta de estar “bem na foto”, com disposição para o que der e vier, a custo mínimo.
Mas o hábito de participar é vantajoso, quando o indivíduo começa a sentir resultados positivos, na condição de integrante da academia ao ar livre. É para todos, sem discriminação. É democrática, e tem o céu como limite.
 O termo “ao ar livre” entre tantos outros significados, exprime liberdade (mas com responsabilidade), pureza, contato com a natureza.
No caso de Campo Grande-MS, é até normal observar araras, tucanos, assim como outros pássaros e aves sobrevoar, bem como pousar nas árvores de logradouros públicos. De vez em quando, também, surgem outros tipos de animais, afinal, temos áreas rurais, reservas naturais próximas das urbanas. Sem contar a proximidade com o pantanal (e seu fabuloso ecossistema). E, isso em determinados momentos integram o complexo de algumas academias. Assim como o vai e vem das pessoas, a circulação de veículos compõe o panorama das academias ao ar livre.
Os frequentadores das academias ao ar livre tendem a receber melhorias nos atributos relacionados à vida e a saúde, proporcionais a freqüência e o ritmo de atividades.  Os aparelhos não possuem pesos acoplados. Eles funcionam com base na força e peso do usuário. Qualquer pessoa que tenha mobilidade pode usufruir dos aparelhos que for do seu agrado ou lhe convier.
Uma constatação. É ideal para a terceira idade. Melhora o humor, contribui para afastar a ansiedade, estresse e depressão, entre outras “coisitas”.
Aproveitem!
A simplicidade é o cerne das grandes realizações.  
Ger. de Marketing e membro da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul.
19-04-2012.
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A MULHER, NO CENTRO DAS ATENÇÕES

Nelson Vieira*
E não é de hoje, desde os primórdios da constituição da família, a partir da união entre homem e mulher obedecidas às normas culturais de cada povo, em diferentes pontos do mundo. A mulher figura como guardiã da semente responsável pela vinda ao mundo de novos seres, sem prejuízo de outros afazeres.
Em épocas difíceis, muitas vezes as mulheres deram seguimento as labutas sem esmorecer. Nas lutas no passado e em períodos mais recentes, elas tomaram conta das famílias e de todas as demais coisas pertencentes as suas propriedades, enquanto os maridos iam guerrear na defesa dos bens ou nas conquistas de mais espaços territoriais ou nos casos de falta definitiva. E, as mulheres cabiam as tarefas de gerir, mesmo com limitações de poderes perante a sociedade, fato comum.
Elas até recentemente eram consideradas sexo frágil, uma forma de colocá-las, diríamos, um nível abaixo do homem. Que durante anos, ou melhor, séculos, milênios, foi à maneira que utilizaram para enquadrar a mulher, quando comparada ao homem. Claro que é sabido da existência de diferenças entre o homem e a mulher, a começar pelo aparato físico, o gênero.
O diferencial maior está na capacidade de gerar filhos, no seu ventre, primordial, mesmo atualmente com o progresso da ciência. Uma grandeza sem igual no aspecto comparativo, pois a partir da concepção é de sua responsabilidade a proteção de um ou mais, a ser dado a luz, no momento da eclosão. E que não cessa, tem continuidade. Para as mães, os filhos parecem nunca crescer, embora já adultos, elas os tratam como: meninos, guris, moleques e etc., cheias de cuidados.
Mas, a mulher (esposa, companheira, mãe e dona de casa) está paulatinamente conquistando seu lugar, e, com méritos, sem dever favores a ninguém, a não ser a ela própria. Se olharmos na história, onde estão consignados registros de feitos da humanidade, facilmente tem-se conhecimento da participação da mulher e, com galhardia no cenário mundial.
A mulher sempre teve sobre si a imposição de: cuidar das obrigações domésticas, algo que podemos considerar consuetudinário. Isso já está mudando “de passito en passito”, no meio familiar. E a tendência é a de que os trabalhos intramuros venham a ser compartilhados, normalmente, para a felicidade de todos. Com o homem valorizando os afazeres do lar, inclusive, além de cuidador, também cuidadoso. Uma conquista louvável, diga-se de passagem, mas devido os anseios da mulher, mediante esforços e dedicações no decorrer do tempo, na busca de melhorias. A iniciar pelos direitos, deveres na igualdade civil do casal. Um avanço. Porém, por exemplo, ainda falta aumentar a participação da mulher na política, ter proporções igualitárias de acesso a cargos eletivos e, quando isso for realidade, teremos dado um passo importantíssimo na democracia, que tanto prima pela igualdade.
Na verdade, a mulher inteligente por natureza, sempre dominou de maneira sutil, em grande parte dando sustentação ou agindo na condição de iminência parda, além de suas incumbências rotineiras, sendo conselheira e tendo participações decisivas em tomadas de decisões do cônjuge.
A mulher tem determinação e muita responsabilidade no exercício das profissões, cargos e funções, com resultados considerados ótimos, nos desempenhos, já comprovados. Os homens que se cuidem, estão perdendo terreno.
A competitividade é salutar quando as oportunidades são para todos, indistintamente. Que vença o melhor!
Entretanto, as mulheres começam a dar o tom na competição e, estão galgando posições antes nem imaginadas ou consideradas masculinas, viessem acontecer, basta olhar a vitrine do mundo.
Parabéns as mulheres, guerreiras por natureza que, estão mudando o rumo da história. Política machista é sinônimo de ignorância.
*Membro da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul, da Associação Internacional de Poetas Del Mundo e graduado em Marketing.
02-03-2012.
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A VAIDADE!

Nelson Vieira
Embebeu a humanidade desde que o homem se fez presente no então paraíso, a partir do descumprimento do certo pelo errado. Uma pena porque estaríamos hoje, vivenciando as delicias da natureza, do belo sem se preocupar com o amanhã, sem qualquer macula ou culpa no cartório. Mas, quis o homem modificar o estado das coisas, mantendo atitudes pela continuidade das transformações, numa busca pela perfeição.
O ser humano geralmente gosta de paparicos, de receber elogios, de chamar a atenção, no seu dia a dia, não é mesmo? Claro que sim, somos vaidosos e, na grande maioria, com maior ou menor intensidade. Que atire a primeira pedra quem não tem um mínimo de vaidade! Por exemplo, os indígenas que nunca tiveram contato com a civilização e vivem das benesses da ordem natural do mundo, não são vaidosos? Naturalmente, agem de forma hierárquica e tem lá suas maneiras de se portar diariamente, em especial naquilo que entendem ser importante, e faz a diferença, na cultura deles.
A vaidade pode ser constante ou transitória no decorrer da vida do indivíduo, ela está aliada a momentos. Muito do que acontece gira em torno da vaidade. Está em todas classes sociais. O sujeito por vezes esquece os valores naturais e legais existentes para satisfazer o seu ego. Na cabeça a prevalência do sou mais eu e o resto que se dane. Ninguém pode fazer tudo sozinho, alguém presta ajuda direta ou indiretamente para a consecução do (s) objetivo (s), em determinada fase do processo.
A vaidade também se mescla a inveja, a pessoa quer porque quer ser o que a outra é ou tem, e acaba acreditando ser um “reizinho”, mesmo sem coroa.
A aparência física pode gerar vaidade (não confundir com a da ostentação, onde o brilho poder enganar e ofuscar os olhos dos menos avisados), por isso é preciso ter a cabeça no lugar, enquanto durar os predicados. E o que dizer daqueles que tem o costume de apropriar-se de feitos alheios, como fossem deles as idéias e as execuções dos empreendimentos.  E como tem!  E não ficam nem um pouco sem graça, fazem o gênero artístico do bom camarada. É o tal do fiz isso e aquilo, no intuito de merecer toda a grandeza e louvores. Há a vaidade de ser amigo do rei e, não permitir que outros possam se aproximar dele, sem antes ter que se curvar perante ele e solicitar a permissão. Esquecem que o globo terrestre dá muitas voltas.
A vida tem seu início, meio e fim neste plano, portanto, não devemos esquecer de que por algum motivo e tempo viemos integrar o contingente populacional, na terra.
A cura da vaidade (inserida entre os sete pecados capitais) tem seus sacrifícios, a começar pela resignação da sua pratica, pondo um ponto final.  Como? Bem, o vício pode ter tomado conta da pessoa. Todavia, nada é impossível quando se crê na palavra de Deus. Outra é evitar o máximo o apego às coisas materiais, pois acarretam prejuízos no campo espiritual. Um auto exame para medir a conduta é deveras importante. Errar é humano persistir no erro por vezes é falta de inteligência e, noutros casos é em virtude de malícia, ou maldade mesmo, ou seja, é intencional.
Gozemos os bens da vida com moderação. O que não desejamos para nós, também não os queremos para os outros.
“Todas as coisas tem seu tempo e todas elas passam debaixo do céu segundo o termo que a cada uma foi prescrito. Há tempo para nascer, e tempo para morrer.... Há tempo de sarar...” (Escrituras sagradas). 
É graduado em MKT e membro da AMLMS e AACLCARS.



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