MARCOS LOURES
ALEGRE - ES - valmarloumann@gmail.com
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Nasci em Muriaé MG e moro em Alegre- ES, sou médico, nasci 08 de abril de 1962, casado, tenho 4 filhos. Meu nome completo é Marcos Valério Mannarino Loures
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OS CAMINHOS DE ONDE VIM
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Orquídeas florescendo no jardim,
Percebo que inda resta alguma luz
Brilhando vagamente dentro em mim,
Pesando volta e meia, imensa cruz.
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Refaço este caminho de onde vim,
E ao nada, minha vida me conduz,
Acendo este pavio, este estopim,
Revivo cada sonho ao qual me opus.
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E creio ser possível ver meu filho
Correndo pela casa novamente,
Ultrapassando em paz outro empecilho
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Abrindo estes portais rumo ao futuro.
Olhando bem de perto, fixamente,
Há traços de horizonte além do muro...
MARCOS LOURES
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uma sextina
501
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Não quero acreditar no que viria
Se nada fosse além do mero sonho
E quando neste espaço penetrasse
Meu verso sem sentido e sem razão
O canto se anuncia mais atroz
Calando uma esperança já sem voz,
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E tento na distância ouvir a voz
Que sei quando decerto inda viria
Trazendo este caminho mais atroz
E nele todo o encanto que ora sonho,
E sigo sem saber sequer razão
Na qual o meu anseio penetrasse
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O verso dita o quanto penetrasse
Dos tantos descaminhos, leda voz,
E o passo se mostrara sem razão
Num tempo que decerto não viria
E nisto o que em verdade tanto sonho
Gerasse este momento mais atroz,
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O rústico cenário aonde atroz
O manto se recobre e penetrasse
O verso mais feliz e neste sonho
E nisto se escutasse ao longe a voz
O medo com certeza enfim viria
Tornando sem sentido esta razão,
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E o tempo se moldando na razão
Enfrentaria o quanto fosse atroz
E o passo que deveras já viria,
Marcando com o quanto penetrasse
Negando da esperança a mansa voz
E o todo mostraria um raro sonho,
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O quanto poderia e mesmo sonho,
Nas tramas mais diversas da razão,
Meu tempo sem caminho em rude voz
E o tanto que se mostre agora atroz
Aos poucos no vazio penetrasse
E nada após o nada, enfim viria,
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Somente então viria o velho sonho,
Que tanto penetrasse esta razão,
Grassando e sendo atroz, calando a voz.
Marcos Loures
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Alegria Morta
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Alegria morta
A porta fechada
O tempo corrido
O nada depois.
O dois sem sentido
Olvido e senzala.
Cadarços da sorte
Atando meus pés.
Viés destes sonhos
Demonstram vazios
Os mares secaram
Sertões e fornalhas.
Luares distantes
Dementes meus versos,
Únicos sobreviventes.
Dos tempos audazes
Em cantos falazes
Sem asas, meus ases
Não são mais coringas.
Moringas quebradas
Açudes, verão.
Invernadas não vieram
Apenas solidão...
Pernas e penas
Quebradas, sem asas
Sem pés,
Não posso mover
Senão a saudade,
E é temeridade
Tentar caminhar.
Esgotos à vista
Precipícios e valas.
Nas salas sem música
Sem túnicas exposta
Verdade se mostra
Desnuda, incapaz.
Meu canto sem nexo
Complexo reflexo
Da alma que galga
O vago depois.
No valgo dos olhos,
No trago profundo.
Sorvendo os abrolhos
Esqueço do mundo.
E ramas entranham
Na pele sofrida
Avassaladoras
Não deixam sequer
A sombra do todo
Em lodo converte.
Rever-te faz bem,
Porém minha sina
Cumprida no bafo
Da morte-pantera
Aguarda na esquina
Depois desta noite.
Açoite que em ventos
Assenta a poeira
E mostra no espelho
O corpo sofrido
Velando na vida
Carpindo-me aos poucos
Não tendo a saída
Farelos e porcos.
Loco meus sonhos
E embarco em naufrágio.
Marcos Loures
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Boas vindas aos Poetas del Mundo Gostei do que escreveu Tenho um amigo ai: Mauro Starling Artista plástico
ResponderExcluirMande-me e-mail jandadami@gmail.com
Besos Janda
Muito obrigado Janda beijos
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