segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Membro:Alex da Silva Domingos

Alex da Silva Domingos
Alex da Silva Domingos, nascido em Campo Grande MS. Filho de Maria Eunice e José Domingos; Estudante de filosofia na Universidade Católica Dom Bosco; músico tecladista campo-grandense começou a tocar na noite profissionalmente aos 18 anos, fez parte de diversas bandas autorais da capital; É coautor do livro “Antologia Poética, Rima Rara novos poetas 2012”,
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Um dos motivos.
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Escrevo para curar-me;
Exorcizar-me;
Espantar meus demônios e anjos;
Retirar o peso sobre meus ombros;
Escrever me torna um constante convalescente;
Nos dias tristes, nos dias contentes;
Escrever é comprar um ingresso para o desconhecido;
Uma folha em branco e o colorido do raciocínio;
As palavras tem que ter a medida certa;
Nem mais, nem menos, para expressar amor;
Escrever é ter dor;
Se meu poema não chegou até você;
É porque não é pra você ser leitor;
(Alex Domingos).
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Chuva de sangue
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Trovões anunciavam que a chuva estava a caminho;
O vento assoviava como um passarinho;
Pessoas corriam e procuravam abrigo;
A tempestade que viria era algo indescritível;
Quando os pingos começaram a cair houve um espanto muito grande;
Aquelas gotas vermelhas que caiam só podiam ser sangue;
Que loucura se estabeleceu naquela cidade;
O sangue era o sangue da perplexidade;
Deixada pelas marcas do barbarismo;
As pessoas foram sugadas pelo monstro chamado capitalismo;
Seu sangue subiu aos céus e esperou o momento de cair;
Agora os rios transbordam e a enxurrada de sangue corre por ai;
Contudo foi capaz de cobrir de vermelho a terra;
Esse monstro matou mais que todas as guerras;
Porém esse dia ficou marcado na história;
O dia que todos obtinham um sentimento de cólera;
Ódio desse monstro terrível, que se tornou visível a todos;
O povo foi pra rua lutar, por aqueles que perderam seu sangue covardemente;
Decidida que nunca mais aquela chuva de sangue ocorreria novamente;
Mudaram-se os ânimos da cidade;
As pessoas mudaram suas praticas rudimentares;
Jamais se vendeu uma coisa novamente;
Tudo o que era feito era dado de presente.
(Alex Domingos).
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Labirinto!
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O louco na rua;
O grito na noite;
Andarilho sem rumo;

O muro pichado;
O grito calado;
Sinal atrasado;

Estrada de terra;
A procura da rua;
Viagem pra lua;

A noite caiu;
O dia surgiu;
O rumo seguiu;
(Alex S. Domingos).
 

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