quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

MEMBRO: SUELI BATISTA

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SUELI BATISTA
Cuiabá - MT
Vice-Governadora da Associação Internacional Poetas del Mundo para Mato Grosso
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SUELI BATISTA DOS SANTOS- Nascida em São Paulo –SP, em 28 de julho de 1956. Reside em Cuiabá-MT, desde outubro de 1985. Jornalista, Poetisa, Escritora, Empresária e Empreendedora Social. Formada em Comunicação Social- Jornalismo; Especialista em Metodologia e Didática do Ensino Superior; MBA em Terceiro Setor e Políticas Públicas; Diretora da Studio Press Comunicação e Editora; Diretora do Instituto EcoGente-Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Socioambiental;Diretora do Jornal Rosa Choque-- segmentado para a mulher (Primeiro jornal online de Mato Grosso); Assessora de Comunicação do Sistema Federação do Comércio do Estado de Mato Grosso- Fecomércio/SESC e SENAC-MT; Experiência como docente em cursos de Comunicação, e em MBA de Gestão Estratégica -Módulo Responsabilidade Social e Terceiro Setor; MBA de Gestão de Pessoas - Módulo Terceiro Setor; Experiência  no Terceiro Setor, desde 2001, sendo atual presidente da ONG-  Federação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais - BPW Brasil.
É autora das obras Pássaro Passará- poesia (poesias do livro foram musicadas e integram a obra literomusical - CD Pássaro Passará- a Lira em Tom Maior, com participação de Tetê Espíndola, Carlos Navas, Clarisse Abujamra, Alzira Espíndola, Ronaldo Rayol, Lucina- classificado no Mercado Livre como produto raro de colecionadores. Tem Crítica nos grandes sites de música nacional a exemplo do Ziriguidum);Memória Resgatada- Um Arsenal de Cultura- Livro de   registro histórico- primeira e segunda edições- Sesc Mato Grosso (Publicação que conquistou troféu Prata do Prêmio Aberj); Publicação coletiva – Raul Seixas para sempre- Litteris Editora-Rio, premiada nacionalmente, e Palavras de Amor- Lítteris Editora- Rio; Tem registro do seu Trabalho no Dicionário de Novos Autores do ano 2000- Lítteris Editora –Rio; Memória Resgatada- Trabalho, Trabalho, Trabalho- Livro de Registro Histórico Fecomércio/MT; Co-autora da obra Memória Empresarial-CDL 35 anos – Livro de Registro Histórico. Em edição: Centenário Associação Comercial de Cuiabá – Livro de Registro Histórico; e das obras coletivas: Dama de Ouro; Capital Intelectual e Felicidade 360 Graus, todas  da Editora Ser+ São Paulo. Como empreendedora social criou o projeto cultural Vozes & Música na Dança da Vida. Foi coordenadora editorial de diversas obras, dentre elas, do autor Pedro Nadaf:  Mato Grosso na Era da Globalização (duas edições);  Disseminando Opinião (duas edições), e Coleção Poetas Mato-grossenses; da autora: Adriana Paes de Barros: Da Televisão no Brasil ao Televizinho em Cuiabá, e de João Eloy, Giz dos Sentimentos- obras do Projeto Letras da Terra de sua autoria, meditados pela Studio Press Comunciação e Editora Ltda. Seus artigos e contribuições poéticas, já foram publicados em diversos jornais, dentre eles: Diário Popular - São Paulo, e  em Cuiabá: A Gazeta, O Estado de Mato Grosso, Diário de Cuiabá, Folha do Estado, e Revista RDM.
Tem atuação muito forte como empreendedora social, com trabalhos focados na cultura, empreendedorismo e gênero. Em2004, Ano da Mulher no Brasil, foi responsável por uma articulação entre a BPW Brasil e a Secretaria de Políticas para as Mulheres, gestão da ministra Nilcéa Freire, da qual resultou em uma importante parceria para o fortalecimento do empreendedorismo feminino, juntamente com o Sebrae Nacional.  Sua atuação lhe rendeu um dos maiores reconhecimentos públicos do país, o Diploma Mulher Cidadã Bertha Lutz, entregue para apenas cinco mulheres brasileiras, pelo Senado Federal, um dos mais importantes méritos de sua carreira. Recebeu em novembro de 2009 o título da Soberana Ordem Brasil Estados Unidos no auditório da ONU em Nova York, e em 2012 a Comenda “Cruz do Mérito Empreendedor Juscelino Kubitscheck”, da ABRAHM - Academia Brasileira de Honrarias ao Mérito.  É Integrante voluntária do Comitê Gestor Executivo Nacional do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios – Desde 2011 e membro voluntária da Comissão Julgadora Nacional do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios – Desde 2010.
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Pássaro passará
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Tudo nessa vida passará
Você é pássaro
Pássaro das penas passadas
Pássaro do passado
que pousou nos sonhos
das passaradas
Que aprisionadas,
 caladas,
algemaram suas asas
no palácio, do pássaro rei
Pássaro
Passará
Pousará
Penará
Pássaro pleno,
preso
privado ao cantar
Pássaro
Passará
Paralelo ao passado
marcado,
molhado
pela lágrima
do pássaro preto
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Enigma .
É...
Não consigo explicar
Entra dentro de mim,
Me policia
Expulsa o meu sentido
Não justifica
Procuro
É incógnita
Não decifro
Mexe com o meu juízo
Não entendo
Depois parte
Assim como o vento que me toca
Eu não vejo
Mas, sinto todas as despedidas
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Circo do cotidiano
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Respeitável público, terminou a brincadeira.
Silêncio...
A lona negra será colocada na armação de pau brasil, fincada no terreno baldio das terras férteis dos confins A palavra de ordem é progresso, o circo do cotidiano chegou e será a guarita, dos sem eira nem beira; dos pagantes que sentam-se espremidos na arquibancada arriada; dos cansados do verde esperança,; dos desiludidos com o ouro de tolo; dos que acreditam que o mundo é azul; dos que buscam o branco paz na confusão de tantas cores.

Respeitável público, terminou a brincadeira. Chega de tirarem a pipoca, o pirulito e o algodão doce das crianças Hoje tem marmelada? Não tem não senhor. Hoje tem goiabada? Não tem não senhor. Hoje tem arroz, feijão e pão? Não tem não senhor.
O mágico barbudo tenta tirar comida da cartola, mas só sai pizza e mesmo com fome, ninguém quer engolir. Neste espetáculo do grotesco, só o pirófagos sobrevivem engolindo fogo.
Respeitável público, terminou a brincadeira. Os caras pintadas, filhos da ilusão perdida pilotam seus monociclos, chegam a rolar no chão, mas não são palhaços e nem fazem ninguém rir.
A palavra de ordem é seriedade! Cambalhotas... uma, duas piruetas... Os acrobatas entram rapidamente em cena, sobem nos panos quase em trapos, numa evolução arriscada Saltos mortais na arena... Do canhão central são atirados os tolos homens balas para todos os lados Bravo! Grita a platéia... Malabaristas da própria sorte deixam de lado, bolas, claves e aros e esquecem de suas próprias alianças.  Nesta hora ninguém quer ser de ninguém.
Respeitável Público, terminou a brincadeira. Os trapezistas se lançam ao vento Já não são amparados pelas mãos do salvador da pátria.
Cegos por aplausos, equilibristas na corda bamba, já não se importam de cair no chão. Numa espécie de circulo de sangue viram contorcionistas. Neste momento a platéia aplaude e pede bis. Afinal, por um triz quase perdem o espetáculo que a torna mais feliz.
O elefante se senta calmamente no pufe, os cachorros amestrados saem abanando o rabo, como se não estivesse nem ai. Afinal, já ganharam a sua cota de osso. O tigre engole o domador e lambe os beiços. A platéia aplaude e pede bis
Respeitável Público, terminou a brincadeira. O calhambeque maluco, carregado de anões, desce desgovernado pela ladeira abaixo. A charanga não tocará de dia, nem tão pouco a noite inteira A mulher barbada, a macaca chita e o perna de pau mandam os não pagantes e os que assaltaram a bilheteria, para as jaulas dos leões, que ficam em superlotação.
A ala das cadeiras ficam vazias, muitos perderam os privilégios.
No teatro de bonecos tenta-se manipular o próprio dono do circo, que colocado em cheque , pelo general da banda, diz não saber de nada e manda perguntar ao ventríloquo, pois somente ele sabe falar sem abrir a boca.
Na arquibancada o respeitável público, vaia os protagonistas do caos que rasgaram a lona e deixaram o temporal fazer um mar de lama na arena.
No globo da morte que é este mundo, muitos se aventuram como circenses, ou como meros espectadores, testemunhando um cotidiano nem sempre colorido, num espetáculo muitas vezes pífio, seja debaixo da lona negra, ou de forma itinerante, no pau de arara Brasil, com ingênuos e divertidos mambembes. Respeitável público, terminou a brincadeira????
 


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