domingo, 7 de julho de 2013

MEMBRO: CARLOS MÁXIMO


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Carlos Máximo
Goiania - GO
carlosmaximo13@bol.com.br
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De  São Domingos Goiás e residente em Goiânia – Go.
Estudante – Letras & Libras PUC GO
- Começou a escrever aos 13 anos e desde então não parou mais. A poesia é o combustível que incendeia as palavras e as transformam em poesia de temas versáteis.
Sua estréia deu-se em 2004 com a publicação do livro “Além de mim, os Soneto” em 2 Edições pela Editora Descubra e com aceitação notável na capital goiana e região. Último livro “Retratos d’alma” em 2011 e 2ª Edição em 2012. Antologias:
- 25 anos da Editora Scortec SP
- O Livro do Amor – Sorocaba SP
- Aluisio de Almeida – Sorocaba SP
- Landa Lope – Sorocaba SP
- Essência de um poeta – Prefeitura de Goiânia GO
-  1ª Antologia poética autores novos – Goiânia GO
Recebeu Menção Honrosa no Concurso Nacional de Poesia;
Diplomas recebidos:
- Neófito da Ordem SP
- Cavaleiro Dragão SP
- Magnum Opus - SP
Para  2013 será lançada a obra de poesia “Brava Gente” e para 2014 na bienal de São Paulo a obra poética” Liberdade sem Sobras” – ambas estão prontas.
- Criador do Projeto Portal de Poesia em Escolas Pública (PPPEP) -, Visa interagir alunos à poesia e dialogar com autores poetas (sarau, declamação, exposição de poesia em varal, faixa, muro, ônibus etc.
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QUANDO VOLTO

Quando você chora, nova criatura se torna
É a saudade lhe dando o prazer de minha falta
Assim mesmo sua voz é por mim mais alta
Quando lá fora sem esperar seu amor retorna!

Quando você chora por mim, é o seu ser
Que sabe tirar das lágrimas a maior poesia
Quando se ama e a saudade sabe viver
Entre o céu e flores está nossa alegria!

Quando volto, vejo em teu rosto a certeza:
De que sou eu o amor e brilhou a constelação
Onde escrevi nossa historia com leveza.

Quando você chora, é nosso coração
Que abre as longas portas e janelas
Para abrilhantar as divas das estrelas!
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O LUAR

À luz pálida de tua face serena
Vejo pétalas na tua tez sem cor
A se desfazer na flor de açucena
Que comigo morre o amor!

Beijada por uma longa ventania
Há demônios em mim que me mata
Que sou engolido por uma vilania
De um sentimento que me maltrata.

Sou sem luz. Sem direção e sem teu abraço.
Sou caule murcho sem vaso e poesia
Entre o inferno e calor do aço.

Sou a esperança que abrange o dia
De um poeta que do coração sonha
Ao sentir o luar que tanto me arranha!
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MINHA GOIÂNIA
Ah menina que acorda
em canteiros floridos;
que se brava entre a própria beleza
e a utopia dos arranhas-ceus!

Ah menininha, adolescente, jovem,
sua mão é bondosa,
seu chão é fertil,
seus olhos são encantadores
e em teio seio adormeço!

Ah menina de encanto sem fim
de poesia pura,
de alma nua,
de céu azul
que tece poesia para mim!

Ah menina, minha jovem Goiãnia,
de tudo que vejo aqui
não semelha o que há por ai.
De ti minha menina, tenha grandes saudades!
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O Luar Sobre o Túmulo

A majestade do luar que chora
Não esconde o brilho e a brancura
Sobre a gente que em dor se devora
Diante do túmulo de certa cria’tura.

Sob o luar triste perde-se a essência
A vida, do amor, do sorriso e fica o pranto
Nos versos do poeta que se murcha em sonolência;
Entoam vozes cristãs em busca de um canto.

Mistérios da morte são versos no infinito
Ou orvalho dos olhos que caem na primavera
Entre o lunar mais florescente e bonito!

Morrer é a descrição de uma nova era
Pálida ternura em lagrimas e lasso
É ferro quente no frágil  abraço.
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cinzas
Olho ao redor
E não vejo pássaros tagarelas,
Olha mais
E não vejo árvores,
Verde, campo, bosque, matas
Cerrado, montanhas...
Apuro os ouvidos
E não ouço a sinfonia
Dos pássaros coloridos.

Olho. Olhando
E continuo a olhar,
Vejo um vazio,
Um mundo sem cor
Um deserto incorpora
Nas coisas sem sentidos.

Lanço um olhar
Para o céu,
Vejo um espelho sem brilho,
O azul espelhado
Foi coberto por uma fumaça cinza,
É a alma humana que chora,
O relógio das maquinas acelera
E a vida para:
A mãe-natureza sem voz
E sem poder,
Está de luto
Diante dos vários braços cruzados
Entre o choro de uma árvore
Que chora ao longe
Com os ferimentos do machado.

É a vida que se costura
Entre o escuro do cinza
E o sol que insiste em nascer,
É a morte da mãe-natureza!
Nós, tinta de uma intenção
Que a ficar sem Terra
Grita, chora e morre
Sob um céu sem luz e sem vida!

É a cor do céu sem a majestade
Que dissipa meu olhar,
Olhar que antes ofuscava
Um manto natural e beleza extrema!

Sobre a cinza desse céu
Cai o pranto do poeta,
Mas não ameniza a dor
E a escuridão que encobre o Sol
Na melodia vaga e solitária
De uma bomba que canta
Na praça deserta e sem bancos.

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