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PATRICIA ANDREA RODRIGUEZ
Curitiba - PR
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Patricia
Andrea Rodriguez, nascida em Buenos Aires aos 6 dias do mês de novembro , no
bairro de Lanús. Residente há 35 anos no Brasil, meu país do coração por
eleição.
Comecei a escrever pequenos escritos aos onze aos, quando descobri que o que não conseguia expressar com palavras faladas, conseguia sem temores transmitir através da palavra escrita. Fui guardando na adolescência e na juventude centena de poesias e relatos como se fosse um livro diário, mantendo um registro de toda a minha vida.
Com a ajuda de minha filha, criei um blog e comecei a divulgar meu trabalho e receber do público o reconhecimento pelo meu trabalho. Meu trabalho é apresentado nos dois idiomas que são minhas raízes: português e espanhol.
Comecei a escrever pequenos escritos aos onze aos, quando descobri que o que não conseguia expressar com palavras faladas, conseguia sem temores transmitir através da palavra escrita. Fui guardando na adolescência e na juventude centena de poesias e relatos como se fosse um livro diário, mantendo um registro de toda a minha vida.
Com a ajuda de minha filha, criei um blog e comecei a divulgar meu trabalho e receber do público o reconhecimento pelo meu trabalho. Meu trabalho é apresentado nos dois idiomas que são minhas raízes: português e espanhol.
Atualmente
trabalho como professora de espanhol e de português, tradutora e intérprete dos
dois idiomas e também como produtora e apresentadora do programa Lumen Latino.
Na atualidade possuo uma coleção de mais de mil poesias, 1500 frases, composições musicais, diversos contos, e crônicas além de três novelas, todas devidamente registradas nos Direitos Autorais do Brasil e algumas também na Argentina.
Na atualidade possuo uma coleção de mais de mil poesias, 1500 frases, composições musicais, diversos contos, e crônicas além de três novelas, todas devidamente registradas nos Direitos Autorais do Brasil e algumas também na Argentina.
grupos
aos quais pertenço:
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COMO
ESQUECER-TE
Ensina-me hoje
Como fazer para esquecer-te
Já que tão simples foi
Me ensinar a amar-te...
Mostra-me como seguir vivendo
Sabendo que não mais me queres
Desenha-me o caminho
Para poder segui-lo sozinha
Entrega-me todos os lenços
Que possam secar minhas lágrimas
As que chorarei dia a dia
Sabendo que não me amas...
Ensina-me como voltar a despertar
Solitária nas manhãs
Ensina-me como cobrir teu espaço
Vazio entre meus lençóis.
Diga-me amado meu
As palavras que não te recordem
Diga-me amado meu
As palavras que farão que te esqueça.
Como pudeste ferir-me assim?
Como foste capaz de tamanha frieza?
Por que soubeste amar-me tanto
Se um dia assim me deixarias?
Fechaste a porta
Sem nenhuma resposta
Levaste nas tuas malas
A vida minha entre tuas coisas posta...
Te vi afastar sem que tivesses
Um único gesto que me mostrasse
Que te doía minha dor
Que te machucava minha tristeza...
Mais me doía saber
Que apesar de tudo ainda te amava
Mais me doía compreender
Que minha alma triste não te esquecia
Olhando ao redor
Em cada detalhe te encontrava
Cada espaço que deixaste sem olhar
Tinha ainda tua presença...
E sem querer que visses
Todas as lágrimas que vertia
Desenhei um pálido sorriso
Ao dizer que já melhoraria...
Nem sequer aí pudeste ver
Toda a fragilidade de meu ser
Que se desfazia diante de teus olhos
Nem a palidez de minha alma vias...
Passaram as horas,
Passaram os dias,
Nunca te vi voltar
E compreendi que não mais voltarias...
Hoje tua lembrança
Segue fazendo-me companhia
O amor meu que te levaste
Segue fazendo falta à vida minha...
Patricia Andrea
Ensina-me hoje
Como fazer para esquecer-te
Já que tão simples foi
Me ensinar a amar-te...
Mostra-me como seguir vivendo
Sabendo que não mais me queres
Desenha-me o caminho
Para poder segui-lo sozinha
Entrega-me todos os lenços
Que possam secar minhas lágrimas
As que chorarei dia a dia
Sabendo que não me amas...
Ensina-me como voltar a despertar
Solitária nas manhãs
Ensina-me como cobrir teu espaço
Vazio entre meus lençóis.
Diga-me amado meu
As palavras que não te recordem
Diga-me amado meu
As palavras que farão que te esqueça.
Como pudeste ferir-me assim?
Como foste capaz de tamanha frieza?
Por que soubeste amar-me tanto
Se um dia assim me deixarias?
Fechaste a porta
Sem nenhuma resposta
Levaste nas tuas malas
A vida minha entre tuas coisas posta...
Te vi afastar sem que tivesses
Um único gesto que me mostrasse
Que te doía minha dor
Que te machucava minha tristeza...
Mais me doía saber
Que apesar de tudo ainda te amava
Mais me doía compreender
Que minha alma triste não te esquecia
Olhando ao redor
Em cada detalhe te encontrava
Cada espaço que deixaste sem olhar
Tinha ainda tua presença...
E sem querer que visses
Todas as lágrimas que vertia
Desenhei um pálido sorriso
Ao dizer que já melhoraria...
Nem sequer aí pudeste ver
Toda a fragilidade de meu ser
Que se desfazia diante de teus olhos
Nem a palidez de minha alma vias...
Passaram as horas,
Passaram os dias,
Nunca te vi voltar
E compreendi que não mais voltarias...
Hoje tua lembrança
Segue fazendo-me companhia
O amor meu que te levaste
Segue fazendo falta à vida minha...
Patricia Andrea
QUE FIZEMOS COM A VIDA
Que fizemos com a vida amor meu,
Em que lugar do tempo nós perdemos o
rumo...
Quando te lembro em minha vida,
Posso ver tuas pegadas
Nos passos da minha caminhada.
Sabíamos de felicidade
Como poucos sabiam,
Praticávamos a sinceridade
Com toda a simplicidade
Que lhe cabia
Éramos donos do mundo
E o mundo nem sequer nos percebia
Podíamos entrar na madrugada
Sentados apenas nós dois
Com a ternura inteira nas mãos dadas...
Teu abraço era tudo
O que meu cansaço precisava
Teu beijo era tudo
O que meu silencio ansiava
Eras o meu tudo e eu nem o notava...
E veio então o inesperado
E veio então o inesperado
A morte não anunciada
A ausência não calculada
A falta tua que sem imaginar
Minha vida também silenciava...
E veio a pergunta nunca pensada:
O que fizemos com a vida amor?
Como nunca nos preparamos
Para toda esta solidão,
Que a ausência do um ao outro causaria?
E veio a madrugada de mãos vazias,
E veio a insônia nas noites mal dormidas
E veio a nostalgia nunca antes concebida
E veio a ansiedade de você em mim
Como uma aberta ferida...
Hoje apenas vivo
Das lembranças de nós dois um dia
Não existiria outro amor
Que completara como o teu
O sentido da minha vida.
E nas sombras da noite
Desenho-te em minha mente
Não posso conceber-te ausente
O que seria admitir a morte
Em meu coração você é figura presente.
Que fizemos com a vida
Que fizemos com a vida
Meu querido amor
Que não nos preparamos para a dor
Que a ausência do um
Com certeza ao outro causaria?
Patricia Andrea
PERDOA-ME
Perdoa-me por ter querido ser
Tudo aquilo que jamais seria
Perdoa-me por tanto querer
Querendo envolver tua vida...
Sonhei um sonho
Que certamente não viveria
Fui cega à realidade
Porque vê-la me feria...
Vesti-me da ilusão
Que alguma vez me quererias
Negando as diferenças
Que toda a diferença faria...
Perdoa-me tanto amor
Guardado de toda uma vida
Perdoa-me não compreender
Que não te serviria...
Peço-te tão somente
Deixa-me tua companhia
Não afastes tua vida
Do que resta da minha...
Patricia Andrea
O BEIJO
E veio esse beijo sonhado
Na timidez do encontro
E veio o estremecimento do corpo
No aquecimento da alma...
O beijo que penetrou meus lábios
Que não se negaram a ser
Quem transmitisse o sentimento
Que transbordava meu ser...
Não sei se pôde você perceber
A ternura que me envolvia
O coração gritava silencioso
Todo o amor que te sentia...
Talvez para você
Seja apenas mais um beijo
Mas para mim foi a porta
Dos meus contidos desejos...
Patricia Andrea
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