quinta-feira, 4 de junho de 2009

Nº 16


----- Original Message -----
DESALINHO
SENHOR,ORO PELAS CRIANÇAS DO FUTURO QUE NÃO ENTENDEM NADA
QUE ANDAM POR IMPULSO DESBRAVANDO A ESTRADA
PERDIDOS NO MUNDO PROCURAM DESCOBRIR A VIDA
OS CONSELHOS DO ALHEIO É CONSOLO PARA UMA ALMA DESILUDIDA

SALVE OS SEUS ESPÍRITOS DE ANJOS QUE SÃO
VIERAM PRA ESTE TEMPO SIMPLESMENTE EM VÃO
PRECISAM DE AJUDA PARA SEGUIREM A LUZ
QUE DEUS MANDE DO CÉU A ENERGIA QUE CONDUZ...

IRMÃOS SEDENTOS DE MUITAS ORAÇÕES
SEFRERAM DO INVISÍVEL MUITAS PERSEGUIÇÕES
SE OS QUE FOSSEM PARA UMA MISSÃO REALIZAR
SE MESMO OS QUE TIVERAM QUE POR UMA DOENÇA PASSAR

SE FOR O MISTÉRIO E O INFINITO O MEIO DE TRANSMISSÃO
SE FOR O CÉU OU O INFERNO O VEÍCULO DE POSSESSÃO
FORÇAS DESOLADAS VINDAS SEM NENHUMA DIREÇÃO
CUMPRE A TRAGÉDIA CONVERTE EM ILUSÃO.

GRITO A DEUS SOCORRO ÀS VIDAS
SANGUES DERRAMADOS MENINOS , ADULTOS
O DESALINHO, BRADO AOS VENTOS
SEM PASSADO, SEM FUTURO, APENAS ESQUECE AS FERIDAS.

AUTORA; LEOMÁRIA MENDES SOBRINHO
26/03/2009
Original Message -----

PIKININ

sou pequeno

sou mínimo

deixe o vento me soprar

vou por aí me lambuzando de sonhos

não queira me amarrar

sob o peso das coisas tolas da realidade

nasci para ser poesia

verbejar

me enlamear de sorrisos

me sujar da pureza santa das fantasias

não me queira mal

só por não te querer demais

por não te querer além do infinito querer

você me faz concreto demais

pari-me para viver insano

deixe o vento me levar

lembremos das coisas boas

se houve

ou ao menos que poderiam se ter havido

vou ventilar estrelas

me pintar de azul

escorrer entre as folhas e a relva verdes

semeando sandices ao léu

quero ficar solto entre as coisas fluidias

a contrapeso das crenças telúricas

descamando obrigações de vida adulta

te deixo meu desejo do teu bem

te deixo minha capacidade de sonhar

uma lembrança de ser desajustado

minha infantilidade

de me consumir nuns ideais

de um olhar romântico tolo

a ti meus mais fervorosos beijos

meu mais sagrado sexo

o resto prefiro apagar

e só me deixe o vento me levar

isso me basta



----- Original Message -----
A terra é de todos

“É a parte que te cabe neste latifúndio... É uma cova grande pra teu defunto parco” esta frase presente na canção “Funeral de um lavrador” de João Cabral de Melo Neto e
Chico Buarque caracteriza o que acontece com aqueles que lutam pela floresta e reforma agrária neste país.
A ganância dos fazendeiros sobre as terras, em querer tudo aquilo até onde os olhos podem enxergar é um fato que há muito vem causando mortes e continua sem solução. Há vinte anos o Brasil perdeu Chico Mendes, mais uma vítima da violência causada pela arrogância de grandes fazendeiros e apoiada pela justiça impotente e incapaz de defender os homens de bem.
No Brasil, quem abre
a boca para reclamar algo que está errado corre grande riscos de pagar com a vida, vivemos na democracia do medo, amparados pelas instâncias públicas que pouco apóiam o cidadão.
Muitos já morreram neste país lutando e sonhando com um pedaço de terra e quantos ainda morrerão? Um país de dimensões continentais deixar prosseguir guerras civis por terras? Terras imensas que dá e sobra para todos, mas que emperra no poder paralelo dos fazendeiros.
E depois de Chico Mendes vieram outros
defensores que foram brutalmente assassinados por pessoas torpes tomadas pela cobiça em ter mais e mais. O Padre Josimo e mais recente a missionária Irmã Dorothy foram mais uma vítima do poder paralelo dessas pessoas que se acham donas do mundo e não encontram leis que as façam parar.
Todos os governantes que chegam ao poder prometem realizar a reforma agrária, mas mostram-se incapazes e nos fazem crer que tem pouco poder diante os fazendeiros e mesmo sendo um presidente da república não possui coragem de encará-los e mostrar que vivemos em pleno Estado de direito e
somos regidos por leis que devem ser cumpridas e respeitadas.
Enquanto a minoria detiver a maioria das terras desta nação fica impossível promover igualdade, enquanto a justiça servir apenas para poucos não teremos verdadeiramente justiça, teremos uma parcela da população regida por lei e a outra parte comandada por si mesma. E assim a maioria dos filhos desta pátria amada terá a terra apenas quando desencarnar, quando a vida lhe for ceifada ele pagará pelo estreito pedaço, uma cova, que eternizará os seus desejos em possuir um chão, só assim terá o que lutou para conseguir durante toda a sua vida.



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----- Original Message -----



O Olhar de Cristo
Aldo Cordeiro
Por não estar preso a nenhum dogma religioso, liturgia ou "ismo", faço uma leitura livre das Escrituras. Leio e aproveito o que me interessa, o que me toca. E um comportamento que me chama a atenção, em diversas passagens, é o foco que Jesus tinha ao chegar a um lugar. Ele percebia e se dirigia a quem mais necessitava de sua palavra. Não importava a origem, a raça, o tamanho da pessoa (tem um coletor de impostos desesperado, em cima de uma árvore, querendo ser ouvido), a idade, o sexo, a cor... ele ouvia e respondia seriamente, respostas simples e, ao mesmo tempo, abrangentes, que serviam a quem ouvia diretamente e aos demais.
Esta atenção era sempre contestada por alguém, porque era radicalmente diferente dos padrões de então (e como acontece hoje, tantas vezes), sempre tem alguém julgando antes de conhecer, sempre discriminando pelas diferenças, condenando a partir de suas verdades.
O olhar generoso e ecumênico, coerente com a palavra na medida exata da necessidade do outro, levou Jesus à morte. Morreu por total e absoluta coerência entre o pensamento, a atitude, a proposta de vida. Pra mim, toda essa história de sacrifício de cordeiros, de salvação de pecados pré-históricos, de morrer para ressuscitar e provar que venceu a morte é coisa de cinema.
Aos que crêem em tudo isso, eu sempre peço: nunca mudem o jeito de pensar quando algum maluco como eu formula tais (des)crenças. Acho que uma pessoa que crê e segue uma religião como um farol em sua vida deve seguir seu caminho. Mas, como são tantos caminhos e cada dia surgem novas interpretações, ouso ter a minha própria. Deus me fez assim, inquieto e duvidoso.
Voltemos ao olhar de Jesus. Ninguém sabe como ele era, fisicamente. Desconfio que não era louro, nem tinha olhos azuis. Essas características foram difundidas pelo rolo compressor da ideologia européia que, obviamente, coloca seus brancos em patamar superior aos demais. Sempre pergunto: se Cristo fosse baixinho, negro, barrigudo e careca, você acreditava nele com a mesma intensidade? E se fosse uma mulher? Por que Deus, sendo um espírito, logo assexuado, não poderia ter optado por uma filha?
Sendo humano, imagina-se que herdou características próprias de sua região. Ou o Espírito que fecundou Maria era branco? Como eu os imagino energias puras, imagino-os sem cor.
Mas, qualquer que tenha sido a cor de sua pele, estatura e jeito de andar... eu tenho absoluta certeza que eu ficaria louco de emoção se cruzasse com os seus olhos ou ouvisse sua voz. Na minha imaginação, não penso na cor dos olhos ou no tom da voz, mas na pureza em seu estado mais perfeito. O olhar e a voz destituído de segundas intenções, de sentimentos ocultos... como se tivesse crescido e mantido o olhar de uma criança nos seus primeiros anos.
Por que alguém assim foi crucificado? Ora, exatamente por isso. Como poderia conviver uma multidão recém saída da idade da pedra, atolados até o pescoço na ignorância, no crime, na miséria humana, com tal criatura? Um coração que é tocado com tal intensidade ou vira seguidor fervoroso ou morre ou mata de ódio.
Hoje, dois mil anos depois... não mudou muita coisa. Talvez a nossa capacidade de refletir, de mudar, de questionar. Um Jesus nascido hoje, pobre de posses e rico de ensinamentos, seria abandonado em algum abrigo, internado em algum hospício, como indigente, ou, se perturbasse muito os homens do poder, morreria de algum "acidente". Nem teria todo aquele julgamento. Imaginem alguém dizendo que é filho de Deus, andando pelas ruas, vestido de forma simples, conversando com ladrões, prostitutas, bandidos de toda espécie e multidões de trabalhadores. Que Igreja iria receber em seus dourados templos tal criatura?
A Igreja que Ele criou não tinha paredes: acontecia quando uma pessoa se reunia a outra e falava ou seu nome, em nome doAmor. Por isso, para que essa fosse sua Igreja, ele insistia tanto que os discípulos amassem uns aos outros.
E deu a vida por esse amor.
O resto, pra mim, é encenação. O essencial é o olhar e tudo que ele nos trouxe de esperança e possibilidades.
A grande pérola da ressurreição não é o fato Dele ter ficado com o corpo e ter ido pra eternidade carregando esse peso. Não são promessas de um paraíso que está me esperando daqui a alguns anos. Disso nada sei na minha ignorância e impermanência. O grande presente que Ele nos deu foi a possibilidade de refletir sobre a forma como olhamos o outro, todos os seres vivos e para o planeta que ganhamos como casa comum. Se quisermos e se conseguirmos aprender enquanto estamos aqui, podemos ser herdeiros daquele olhar, apesar de inquietos aprendizes, apesar dos tropeços. Ele não escolheu como discípulo mais importante um pescador que, na primeira dificuldade, o traiu três vezes? A pergunta é: como resgatar o nosso olhar de criança? Como, apesar das armaduras e disfarces que somos obrigados a usar na convivência social (às vezes até para não sermos "crucificados" também), preservar e fortalecer a pureza de intenções? Como continuar sendo seres amorosos quando "nossos próximos" nos empurram pelas ruas, nos roubam nas contas, nos traem e ferem com palavras e gestos? Como não cairmos nas próprias armadilhas que construímos pela vida, nas ilusões que perseguimos?
Se o tempo organiza nossas memórias e faz renascer a esperança e votos de nos tornarmos melhores, também nos ilude com a fantasia da vida desdobrada em dias. Podemos dizer: ontem foi dia da Paixão de Cristo, amanhã é dia da Ressurreição. E ficarmos entretidos com o que consideramos transcendência, os cânticos, as orações coletivas. E nem lembrarmos de pensar na essência de nossa vida, uma chama que dura tão pouco.
A Paixão é todo dia, quando olhamos pro espelho e questionamos o nosso olhar, a nossa coerência, nossa honestidade, nosso amor pela vida, pelos outros. A Ressurreição é a nossa capacidade de renascer, de refazer, de mudarmos o curso de intenções, ações e pensamentos.
O corpo de Cristo pode ter ficado aqui ou ido com Ele para algum lugar no espaço. Isso não é importante. O essencial é o olhar que ficou conosco, a voz que se mantém viva, através dos milênios...
Mas, se preferirmos, é mais fácil nos contentarmos com as histórias sobre um Deus que sofreu sozinho, que vai receber todos não sei aonde, que manteve o corpo que tinha na terra...
A opção é nossa.
...
Acho que fui radical demais, não? Não dá pra ter as duas coisas? Acho que peguei pesado.
Claro que dá. Nada é assim tão terra-terra, céu-céu. Dá até pra comer um chocolate sem culpa, sem ficar repetindo que o comércio esvazia o sentido religioso das coisas ao nos empanturrar de comidas na Semana Santa, no Natal, nas festas religiosas todas...
Por favor, meus queridos amigos, crentes de todos os credos, não se confundam com meus delírios. Eu fico aqui pensando em coisas que não me perturbam, que pra mim, são apenas insinuações de respostas. Cada um sabe e deve seguir seus próprios caminhos e descobertas. Independente do que cada um acredita, o "amai-vos uns aos outros" é a nossa busca comum.
Aldo.
Rio, 11.04.2009

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From: Ione Jaeger

ERROS JUDICIÁRIOS NO PROCESSO DE JESUS DE NAZARÉ

Considerando este assunto sob o aspecto humano e jurídico, Jesus (Joshua de Nazaré) não é aqui excepcionalmente encarado como divindade, mas como vítima de processo viciado, pelas seguintes razões:

1 – PROCESSO NOTURNO – Jesus foi interrogado à noite por Anãs, quando deveria sê-lo durante o dia para que fosse obedecido o preceito de mais amplo publicidade processual;

2 - INCOMPETÊNCIA : INQUIRIÇÃO – O Direito judaico exigia um tribunal coletivo – o Sinédrio – para julgar os crimes dos quais era Jesus acusado. Entretanto, foi Ele inquirido sucessivamente por Anãs e Caifás, sendo, assim, nulo o interrogatório pela singularidade de: Um só juiz, nenhum juiz;

3 ALÇADA DO SINÉDRIO NÃO CHEGA ATÉ A PENA DE MORTE - Ao raiar do dia, legaliza-se o processo, com a publicidade e a comunicação do tribunal plena (Sinédrio), obedecendo-se também a pluralidade que faltou aos interrogatórios pessoais de Anás e Caifás. Entretanto, o Sinédrio tinha jurisdição para julgar mas não condenar à morte, já que a sua competência para tanto fora perdida durante a dominação romana. Só a autoridade romana podia impor pena capital. Só Pilatos pode absolve-lo ou condena-lo;

4 – TESTEMUNHAS FALSAS – Duas testemunhas falsas depuseram contra Cristo. A acusação baseou-se, predominantemente, nesta frase: Destruí este templo e eu o edificarei em três dias. Jesus entretanto referia-se ao próprio corpo e não ao templo de Salomão, segundo o que teceram as duas testemunhas;

5- LIBELO MUDADO – de blasfêmia e sacrilégio para sedição continuada.. No Sinédrio, Jesus foi acusado de blasfêmia e sacrilégio, e tais acusações, de natureza religiosa, valiam para o Sinédrio, o qual todavia não tinha alçada para a sentença capital. Assim, visando a homologação da sentença pela justiça romana, o tribunal judaico modificou o libelo para sedição continuada contra Roma sendo Jesus acusado de pregar o não pagamento de impostos a César e se rebelar contra o Imperador, desde a Galiléia até a Judéia;

6 - HERODES SEM JURISDIÇÃO SOBRE JERUSALÉM – Herodes tinha jurisdição sobre a Galiléia, mas não tinha sobre Jerusalém . Além disso, Cristo era natural de Belém, na Judéia, e não de Nazaré, na Galiléia: Conflito de Jurisdição;

7 - PROCESSO EM MENOS DE UM DIA - O processo foi iniciado e encerrado em um só dia. Jesus foi denunciado, acusado, processado, condenado e executado em cerda de doze horas. Preso pela meia noite, crucificado ao meio dia, morreu às 3 horas da tarde;

8 – INCOMPETÊNCIA DE ANÁS E CAIFÁS – Anãs e Caifás não tinha competência para interrogar Jesus que, pelo direito hebraico, deveria ser inquirido por um tribunal pleno;

9 – AUSÊNCIA DE DEFESA - No transcorrer do julgamento, não foi facultada a defesa ao acusado, ainda que se considere a intervenção pessoal de Pilatos. Se realizado segundo o Direito Romano, o julgamento de Cristo teria tido um defensor, dativo, nomeado por Pilatos;

10 – SEM APELAÇÃO – Não houve prazo legal entre a condenação e a execução da sentença, visando a possibilidade de apelação, que deveria ser feita, em caso de pena capital, ao imperador Tubino;

11 – FALTA DE UNIDADE PROCESSUAL COM QUATRO JUÌZES – O processo apresentou falta de unidade: nele funcionaram quatro juízes – Anãs, Caifás, Herodes e Pilatos. Entretanto, o juiz que inicia um processo deve encerra-lo, indo do interrogatório à sentença;

12 – DIREITO HEBRICO: PLURALIDADE CONTRA SINGULARIDADE – O direito hebraico ( Deuteronômio 19, 15) não permitia singularidade de juiz e testemunha para caso de sentença de morte, exigia pluralidade de juízes, o que não foi observado no processo contra Jesus;

13 – ABSOLVIDO: TORNAVA A JULGAMENTO – Diversas vezes absolvido por Pilatos, outras tantas Jesus voltou a julgamento, até a final condenação, forçada pelo clamor dos judeus, ou melhor, dos fariseus;

14 - SUSPEIÇÃO DO SINÉDRIO, QUE SUBORNOU JUDAS - O Sinédrio era suspeito, pois pagou trinta ciclos de prata a Judas para que este entrgasse Jesus;

15 - POR QUE A FLAGELAÇÃO? Se culpado, foi condenado à morte, por que foi flagelado?

Portanto, no julgamento irregular e inteiramente viciado de Jesus, cabem as culpas – moral, aos judeus; jurídica, aos romanos através de Pilatos, o único que poderia absolve-lo ou condena-lo.

(Na Bíblia: Mt. 26 a 28; Mc. 14 a 16; Lc. 22 a 24; Jô. 18 a 21)

NOTAS : A sentença de Pilatos, tanto tempo procurada, resume-se na inscrição colocada sobre a cruz: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS. Ao ser afixada, provocou reação dos judeus, que solicitaram de Pilatos a modificação para: ELE DISSE: SOU JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS. Pilatos negou-se a atender, respondeu: O que escrevi, escrevi.

SADUCEUS: durante a dominação romana eram seus colaboradores.

FARISEUS: não colaboravam com os romanos, mas não os combatiam, permanecendo neutros nas lutas nacionalistas.

ZELOTAS: opunham-se aos romanos e, não raro, empenhavam-se em guerrilhas e atos de sabotagem. A este grupo pertenciam Judas Iscariotes e Barrabás (Joshua Bar-Raban), que estavam presos por haver assaltado e tomado a torre Antonia, fortificação próxima do palácio de Pôncio Pilatos (posteriormente reconquistada pelos romanos) , quando, então, matou um oficial romano.

...................................................................................

SEGURADO, Milton Duarte – Introdução ao Ensino do Direito, Ed.Julex Livros Ltda – Biblioteca e Livraria Jurídica, Campinas/SP ; 1ªedição


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AS MIL FORMAS DO SILÊNCIO
UM OLHAR SILENCIA...
A VERDADEIRA PRESENÇA SILENCIA...
UM GRANDE IMPACTO, SILENCIA...
OUÇA O SILÊNCIO...
SINTA O SILÊNCIO...
MERGULHE NO SILÊNCIO...
O SILÊNCIO CRIA O ENCONTRO
DE VC COM VC MESMO
A PARTIR DESTA ACEITA/CÃO
O HOMEM ESTÁ UNO, PLENO, TOTAL!!!
VERA HELLNA / Vera Hellena

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Páscoa, tempo de refletir

Se ressurgir é reviver,
que a vida reviva!
Que ressurjam valores crucificados
pelos prazeres efêmeros!
Que sejam acordados
sentimentos adormecidos!
Que sejam recordados
laços esquecidos!
Que os sentimentos ressuscitados
brotem no coração
e floresçam encantados
na alma de cada irmão!

Jussára C Godinho - Ju Virginiana

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Voz pela vida
Por Brenda Mars
Não te vi Amalé chorar
Só conheço o teu sorriso.
A energia de guerreiro
Está neste teu brincar
Brindas a vida e a sorte
Criança liberta da morte
O teu brio de menino indígena
É semente de variados frutos.
*Poema às crianças sobreviventes do infanticídio praticado nas tribos brasileiras.
Conheça mais sobre esta luta em: vozpelavida.blogspot.com
Cônsul de Poetas del Mundo Z/L de Belo Horizonte
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=2590
Presidente do Instituto Imersão Latina (IMEL)

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PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO

P ai de sabedoria infinita e soberana bondade

A bençoai nossos lares e guarda a nossa família

S ocorra todos os inocentes do mal da intolerância

C onduza-nos a vida eterna e nos livre da tentação

O briga o homem mau a parar com a destruição

A limenta seus filhos que tem sede e falta de pão

D eus, Santo Criador, nosso Pai e nosso Senhor

O filho de Deus vivo que reinou com majestosa bondade

R edentor de todos nós, divino Mestre de amor

E steve na terra para livrar-nos das trevas do atraso

N obre e maravlhoso ser de Luz, és vós, meu Jesus

A póstolos foram escolhidos... Nada foi por acaso!

S eu legado nos dá força e a fé que nos conduz.

C uidou dos doentes, dos pobres e estropiados

I ndulgente fora com todos que precisaram de vós

M aria, sua mãe, é a bem aventurada entre todas

E la foi a condutora de Tua vida e do Teu amor

N asceste numa manjedoura, mas foi o mais nobre entre nós

T raga-nos a tua PAZ para que possamos disseminá-la

O lvide nossos erros e nos ensine a ser pessoas melhores


Original Message -----

PASCOAR
Neida Rocha
Nas quedas da vida,
surge a ressurreição.
Renascer é a beleza do Viver.
"Pascoar" é renascer dia a dia.
Ofereço aos AMIGOS,
o Ninho de Páscoa
afofado pelas palhas da Lembrança, com:
Abraços cobertos de chocolate,
Beijos recheados de Amor,
Lagrimas carameladas de Alegria
e
Suspiros envoltos na Sinceridade.
AMO CADA UM!!!

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From: Carlito Lima

CONVERSAS NA BALI

Maceió, como toda cidade nordestina, tem saborosos sorvetes como tradição e cultura gastronômica, e animadas sorveterias como ponto de encontro, conseqüência do calor e de nossas frutas deliciosamente adocicadas que se prestam aos sucos e sorvetes.

Tenho ainda na lembrança o dia que meu pai comprou a primeira geladeira, Frigidaire, maior sucesso. Minha mãe no almoço fazia saborosos refrescos de mangaba, manga, abacaxi, o suco que sobrava do almoço nós colocávamos no congelador, era uma farra quando virava sorvete.

Na praia da Avenida da Paz um sorveteiro, Seu Primitivo, rodava seu carrinho pela manhã entre os banhistas, havia sempre duas qualidades de sorvete, coco e cajá, coco e goiaba, coco e mangaba, o de coco era invariável. Ele vendia fiado, e cobrava em nossas casas pela tarde.

Nos anos 60/70 duas sorveterias fizeram a delícia da moçada no centro da cidade, a DK-1 e a GUT-GUT, pontos de conversa, de relaxamento, de desfile das belas jovens cheias de hormônios que esfriavam o calor externo e o interno lambendo deliciosos sorvetes. Quantos namoros, quantas paqueras se deram naquelas tardes mornas nas sorveterias dos anos dourados!

Essas histórias de sorvetes eram assuntos da conversa domingo passado na Bali, orla da Pajuçara. A sorveteria tornou-se ponto de encontro, local agradável, mesas de metal limpíssimas, todo tipo possível de sorvete. São mais de 70 qualidades, além dos “dietes”. O sorvete de pinha é meu predileto, depois sapoti, mangaba... Maceió está bem de sorvete, além da Bali, Alberto Cabus revolucionou a indústria de gelados, a fábrica de sorvete FIKA-FRIO compete com a Nestlé e a Kibon; entre outras delicias, produz o picolé de tapioca, o melhor picolé do Brasil, excelência em matéria de sorvete.

Imperdível na Sorveteria Bali é a roda de papo, a prosa acarinhado pela brisa marítima. Geralmente vou com o amigo Majella de 3 a 4 vezes por semana, nos sentamos por volta das cinco da tarde, o papo prolonga-se até 9 ou 10 da noite, outros amigos agregam-se na roda. Na Bali se vê de tudo, gente famosa como o Galvão Bueno, a Daniela Cicarelli, e muita mulher bonita. Turistas saem da praia com suas cangas charmosas para saborear um sorvetinho em ambiente descontraído, é bom apreciar, ver mulher bonita, faz bem aos olhos. Autoridades não faltam na Bali, são constantes freqüentadores o deputado Augusto Farias, o ex-governador Ronaldo Lessa aparece para esfriar a cabeça e um papo. Domingo passado, Téo Vilela, tomava sorvete com sua bela filha, sozinho, sem algum segurança, sentou-se numa mesa na calçada, o governador cumprimentava os conhecidos.

Em nossa mesa rola todo tipo de conversa, principalmente falar mal do governo, seja qual for; o papo vai de filme, música, à mulher bonita, prosa variada e inteligente, divertida, não se nota o tempo passar, nem que estamos ocupando mesa, clientes ficam à espera, e nós nem aí. Além do gostoso sorvete existe a gentileza de Carlos e Lia, os proprietários, o casal veio a Maceió a passeio, ficaram, montaram a Bali há 19 anos, aqui permaneceram, são alagoanos por opção, fazem parte da cidade. Em 2008 a revista VEJA elegeu os melhores da cidade, fui jurado na escolha dos bares. A Bali ganhou por unanimidade, a melhor sorveteria. É mais do que isso, é um ponto de cultura gastronômica, e ponto de encontro de intelectuais, políticos, aposentados e outros desocupados; faz parte de nossa cidade.

Não posso deixar de registrar um acontecimento com José Santos, vendedor de DVDs piratas, ele ronda as casas noturnas da cidade. Domingo passado, na Bali, escolhi alguns filmes para a semana santa. 8 filmes R$ 26,00, barato que nem banana em fim de feira. Dei-lhe uma nota de R$ 20,00 e mais 3 notas de R$ 2,00. Meia hora depois José Santos retorna reclamando que lhe dei dinheiro errado, me devolveu uma nota de R$ 100,00, eu havia confundido com uma nota de R$ 2,00 (mesma cor). Fiquei comovido com a simplicidade honesta do José dos Santos, lembre-se desse nome, ele é o maior dos brasileiros, é povo que é bom e correto. Esse singelo e significativo fato trouxe-me alegria, esperança e a certeza que nem tudo está perdido, existem muitos José Santos, o mais brasileiro de todos os brasileiros.


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UMA BARATA ME ATROPELOU

Vinha frajola, assobiando, pelo corredor. Ela. Não eu!

Eu caminhava lenta, discreta. Ia quieta tomar banho.

Ela surgiu, não sei de onde,

pois, é do tamanho de uma moeda de dez reis.

Me olhou com desdém. Fedorenta! Qual polichinelo

eu saltava de um lado pro outro e a nojenta, repugnante,

correndo, quis nos meus pés subir. Corria e ria.

Peguei o chinelo. A danada se escondeu

numa greta atrás da porta.

Chamei-a: Sai daí, inseto idiota, vem!

Se tens coragem chega perto de mim,

ó individua preterida!

Ha,ha! Deixou o esconderijo,

deu uma investida na direção em que eu estava

Um olhar de desafio deitou nas minhas canelas,

com sorriso de deboche que só ela sabe dar,

dedo em riste, a mão nos quadris, olhar rijo,

encarando-me a triste infeliz

se mijava de tanto rir e

falou entre dentes:

Vamos ver quem pega quem?

Correu e subiu na parede.

Ione Jaeger, sexta-feira, 02/10/o4 - 01h21


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Sangue do amor

Ele deixou na cruz,

o seu precioso sangue,

em nossos corações, o amor.....

este é o único sangue que pode dar o ritmo

certo ás batidas de nosssos corações...

A paz que estE RITMO traz, é inexplicável,

ÚNICA.... experimente-A....

Ele te convida a este banquete,

sem pedir nada,

absolutamente NADA em troca...

BENVINDA PALMA



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From: Poeta

SANTO, HOMEM, SANTO

Nelci Nunes O FALADOR

A quem adorar nesta vida?

Aos Santos que a maldade,

Do coração do homem criou,

Ou a Jesus que não se santificou

E que ao homem nenhum Santo deixou.

Através de Jesus, para Deus,

Só há um caminho, é ida difícil.

Rumo a Deus, a viagem é sempre sofrida.

Vai por esta via, quem a Cristo nunca negou.

Quem legou ao homem poder sem pranto?

Mesmo vivendo em pecado e ampla liberdade,

Tornar-se-á e aos outros Homens Santos,

Santos com Onipresença e verdade.

Pecadores, destituídos da Glória Divina,

Vivendo de Riquezas e vaidades,

Adorando a idolatria dos seus,

Pensando que serão um dia Deus.


NANÔTA E TOTÔTA
O PULO FINAL
(13)

Totôta saiu do bar levando refrigerante e lanche; todos, mais ansiosos que famintos.
Nanôta aguardava enquanto custava conter os meninos junto de si.

Ele reservou passagens de primeira classe no trem marrom, Minas Vitória.
Ela não conseguia esconder a alegria de um dia poder saborear a água do mar.

Totôta enquanto enfrenta desengonçado as ondas, vai lembrando-se da paisagem que viu.
Nanôta faz montes na areia; em cada; um sonho realizado, a dor sepultada.

Ele está num jantar em família; à meia luz, à beira mar, sob esplêndida lua.
Ela olha para o marido; não vê mais aquela vida ruim... [As crianças, muito atrapalhadas com os talheres.




http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=5415

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Van Gogh, eu e algumas reflexões

Lucilene Machado

Aniversário outra vez. E já foram tantos os “abris” que me repito por condicionamento. Esboço o mesmo sorriso diante dos gestos carinhosos e dos cumprimentos efusivos, respondo mensagens de amigos distantes e até dos que não são tão amigos, mas se dão ao trabalho de me enviar um cartão online, uma frase pronta... como diz o poeta, tudo vale a pena se a alma não é pequena. E a alma cresce nesse período, corre atrás de um colo para se deitar. Quer se aquietar. Talvez seja para se renovar. A alma sempre necessita um renovo. Precisa se aliviar do passado, desprender-se dos fardos antigos para recomeçar. É a hora em que nos deparamos com escolhas cruciantes: “o que devo guardar e o que devo refugar?” é o famoso balanço existencial. Não sei se alguém é capaz de passar por esse período sem essas reflexões. Para mim é impossível. Sempre sou surpreendia pela voz da consciência a interrogar: “o que fez de relevante no ano que passou?”

A contabilidade é inevitável. A princípio, tento evitar as comparações com anos anteriores e suprimir do balancete, a coluna de saldos. Nada de contabilizar ganhos ou perdas. A vida além de cumulativa sempre parecerá mal resolvida. Um ano de vida cabe em uma gaveta. Textos, fotos de viagens, bilhetes, uma rosa seca, CDs, poesias que escrevi num exercício de libertação, um frasco de perfume vazio, um anel torto, um sabonete que ganhei de uma amiga, um dente-de-leite de minha sobrinha, uma declaração de carinho, um amor que ainda não dei nome e saudades, muitas saudades. Remexo no fundo da gaveta e encontro uma madeixa de meus cabelos que eram longos em abril passado, como mudamos no decorrer de um ano! Tecemos a vida com um fio tão frágil e aí vem o tempo, implacável, e rompe tudo. O tempo é assim, cruel. Faz-nos sentir perdedores neste balanço. Que importa? O mundo está cheio de perdedores que eu admiro. Há coisa mais elegante que saber perder? Nessas ocasiões recordo Van Gogh e sua loucura amarela. Como alguém tão torturado pôde usar o amarelo daquele jeito? Como alguém tão detonado pela vida pôde pintar quadros tão alegres? Um suposto perdedor sem a mínima idéia de dimensão da própria obra.

Eu queria um quadro de Van Gogh pendurado na parede interna da minha sala para não esquecer que a loucura tem uma beleza glamourosa. Mas não sei como reagiria se ao invés disso olhasse para o retrato do autor faltando parte da orelha. A realidade choca, mas não é o que conta hoje. O que ficou foi a sensibilidade e suas variantes. A ótica da racionalidade põe limites concretos e ásperos. Admiro os racionais, mas não é a lógica que administra as atitudes humanas. A lógica se flexiona mediante a força da intuição. A intuição é automática, não precisa justificar seus mecanismos. E os artistas se permitem gerenciar pela intuição. Abstratos. A abstração do raciocínio é o que nos liberta da realidade. O que não vemos, é o que de fato está à nossa frente. E é melhor que não vejamos. As coisas se limitam a ser o que são quando as olhamos de frente. Nunca olho uma questão pela frente e, na hora amarela do dia entro no meu quarto como se entrasse no mar e respondo, intuitivamente, ao vendaval de perguntas que se enroscam nos meus cabelos, já não tão longos. Mas tenho ainda as orelhas perfeitas e ouço os rumores do universo desafiando-me com o vazio da eternidade. A vida é muito mais do que colocamos em balanço. Lembro-me do amor que se manifestou, de várias formas e intensidade, durante o ano; das boas conversas, dos rostos que encheram minhas noites, das palavras que me visitaram. Tive tanto, nem sei se tenho o direito de pedir mais. Se tivesse, pediria como Salomão, sabedoria. Sabedoria simples que me permita chorar assistindo ao filme “A bela e a fera” por já ter concluído que os olhos são enganosos, o coração também.


----- Original Message -----

Não sei se o que escrevo é tão poético.
Procuro apenas decifrar as angústias e as esperanças que me calam.

Jaak Bosmans

1

Corpo sonoro

Em teu corpo negro de braços tracejados

Silencia agora todas as minhas canções.

Perdi o ritmo, atravessei nas pausas.

Desafinei os acordes da velha canção.

Não era o blues quem reclamava.

Os improvisos de solos tristes.

Eram lágrimas sobre as cordas tensas.

Delays e distorções sobre a cor da pele.

Colei assim mais ainda o teu corpo ao meu,

Para no silêncio refazer nosso encontro.

E num sorriso de belas notas amplificadas,

Voltastes a vibrar teu corpo ao toque dos meus dedos.

Jaak Bosmans 17-03-09

2

Desaparecer do dia

Foi no primeiro desaparecer do dia

Que com ternura e sonhos de aventura

Te abracei nas matizes que se fizeram em cores.

Olhei sereno o tempo e o espaço que se fundiram,

Num silêncio perfeito pa Desaparecer do dia

Foi no primeiro desaparecer do dia

Que com ternura e sonhos de aventura

Te abracei nas matizes que se fizeram em cores.

Olhei sereno o tempo e o espaço que se fundiram,

Num silêncio perfeito para a criação de um Éden.

Te criei em tanta beleza, que somente ali me permiti sorrir.

Correste ao encontro do mais perfeito jardim.

Colorindo as flores, fazendo cantar os pássaros, atrasando o tempo.

E no suave tocar de tuas mãos me fizeste sentir os teus desejos.

A todos satisfiz, porque a todos te pertenci.

E, em retorno pelo tempo e no espaço,

Ficaste ainda, no último desaparecer do dia.

Jaak Bosmans 1-1-09


From: *Tek@

De cara lavada
Teka Nascimento

Hoje ao acordar...
dei uma boa espreguiçada....
Levantei-me e calmamente olhei-me no espelho .
Observei em detalhes meu rosto...
estava literalmente de cara lavada.
Nenhuma sobra de maquiagem...
Nada!!!

Naqueles minutos em frente ao espelho, passou
o filme da minha vida....
Em alguns momentos sorri, outros estava séria.
Lágrimas brotaram nos olhos. mas eram
as lembranças que voltaram, que rapidamente
as mandei embora.

Vi algumas linhas no meu rosto, que eu ainda não tinha notado!!!
Me detive por algum tempo observando-as, para saber o motivo delas estarem lá...
Mas não são rugas!!! o que era então?

Olhei muito para elas....e percebi
Que eram sinais que ficaram, depois que tirei o nariz de palhaço...
que eram manchas por eu ter usado uma maquiagem colorida,
de palhaço, por algum tempo.
Assim que descobri o motivos dessas manchas,
..elas foram desaparecendo diante dos meus olhos!!!!!
E sumiram....

Me olhei de novo no espelho e estava eu lá....de cara lavada !!!
Mas gostei do que vi.
Só uma coisa ainda não consegui ver....
O brilho nos meus olhos!!!!
Mais logo ele será devolvido....
Ele ainda deve estar iluminando o caminho de alguém.

Mas meu sorriso....ahhhhh
esse continua aberto e lindo!
Voltei a ser o que sempre fui....
Mulher desejada
Sensual e querida...
mas....de cara lavada!!!!!!!

L.Pta. 12/04/2009


----- Original Message -----
From: Nancy Cobo
Ex Amor
Nancy Cobo

É, pediste amor e carinho, ganhaste.
Sorriu de alegria, amou com vontade.
Chorou no ombro amigo que acreditava em voce.
E o que fizeste?
Nada, foste falso, desonesto com voce mesmo
e com quem acreditava nas suas palavras e promessas
Não enganaste a ninguém, só a voce.

Agora o que voce tem? O que sente?
Está colhendo tudo o que plantou
esqueceu que a lei do retorno é implacável
Agora chora, sente saudade, olha para os lados e nada ve
Está acompanhado e ao mesmo tempo se sente só
sim, a solidão a dois é a pior solidão que se pode sentir
Mas tudo isso foi procurado por ti
Voce foi desrespeitoso, com quem era a sua companheira
e com a outra..., que você conquistou.

Agora sente na carne tudo o que fez
Tua máscara caiu, foi descoberto
sua vida ficou vazia.
Os corações que pisaste até machucar , já cicatrizaram
e já conhecem a verdadeira felicidade.

É pensei que conhecia voce, que fosse gente
mas vejo que é um verme com revestimento de humano
Nunca tiveste amor por nada e nem por ninguém
porque dentro de seu peito não existe um coração.

Aprenda a amar com a alma, quem sabe um dia
Possa ser feliz e encontrar novamente
o verdadeiro sentimento que te foi entregue
mas que soubeste desprezar com muita maestria


ex amor simone e martinho da vila.wav
Escrito a pedido de Maria para seu ex Marido.

Original Message -----
CORDEL SOBRE O NOSSO MÁRTIR TIRADENTES

TIRADENTES

(Por: Emmanoel Iohanan*)

(Baseado em pesquisa, via INTERNET, de Rubens Barros de Azevedo –

Presidente da SBDE – Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores)

Em Pombal, Minas Gerais,

Há mais de duzentos anos,

Nascia um destemido

Herói e cheio de planos.

Ele mudaria a história

De um Brasil vil e tirano.

A arte desse herói

Era dentes arrancar

Inda mui jovem aprendeu

Com os próprios pés caminhar

E quem nunca ouviu na vida,

Em Tiradentes falar?

A velha Pombal é hoje,

Cidade de Tiradentes.

Distrito São João Del Rei

Homenagem ao inconfidente

Que pagou com a própria vida

Pra vê meu País decente.

Dona Maria Antônia

Da Encarnação Xavier

Foi a sua genitora

Mulher forte e de fé

Que partiu e deixou órfão

Joaquim José Xavier.

Com dez anos de idade

E uma dor que o consumia

O Joaquim José da Silva

Também logo perderia

O seu tão querido pai,

Que para o Eterno partia.

Domingos da Silva Santos,

O seu pai, um português,

Um pequeno fazendeiro

Humilde, mas com altivez

Se foi, mas, deixou Joaquim

Amparado, em honradez.

Já órfão de pai e mãe,

E tendo que trabalhar

Encontrou no seu padrinho

Forças pra caminhar.

Seu Sebastião Ferreira,

O fez dentista exemplar.

Outras profissões, porém,

Ele também abraçou

Receitou em Vila Rica

Aos pobres, se dedicou

Aprendeu mineração

O que muito lhe ajudou.

No ano um, sete, meia, sete (1767)

Xavier solicitou

A sua emancipação

E pros negócios rumou.

Heranças pra si deixadas

Por seu pai. Ele abraçou.

E em primeiro de dezembro

Ano, um, sete, sete, cinco (1775)

O nosso Joaquim José

Alistou-se, e eu não minto,

Ao Regimento de Dragões

Num posto já bem distinto.

E assim o nosso herói

Determinado e contente

Assumiu seu novo posto

Como Segundo Tenente

Na verdade, era Alferes...

A nossa história não mente.

Eis, porém, anos mais tarde,

Assumiu governador

Um tirano sem escrúpulos,

Vil e cheio de rancor

E toda Minas Gerais

Se estremecia em pavor.

Aquela Capitania,

Sob o comando do vil

Luis da Cunha Menezes,

Somente o cego não viu,

Tornava em escravo o povo

Do meu amado Brasil.

Ano, um, sete, oito, três (1783),

Foi quando o malvadeza

Assumiu sua função

A mando da realeza

E o povo antes livre

Sentiu a dor e a tristeza.

Foi aí que Tiradentes

Cansado de vê agruras,

Solidarizou-se ao povo

Pelo o qual, tinha ternura

Juntou-se a alguns amigos

E lhes propôs linha dura.

Linha dura no combate

Ao absurdo real

Que cobrava injustamente

Do povo, o irreal.

Impostos pagos em ouro...

Uma aberração total.

São Cem Arrobas de Ouro

Pro País nosso enviar,

A Coroa Portuguesa,

Por ano. Tinha que dar!

Porque se não desse, o povo,

Teria que completar.

Mesmo assim, os brasileiros,

Que viessem a encontrar

O cobiçado metal

Tinham que repassar

Um quinto do que encontrassem.

Sem direito a reclamar!

E assim em vários pontos

O País passou a ter

Pessoas inconformadas,

Com o que viam acontecer!

Dentre eles, Tiradentes

Que buscou o que fazer!

E assim, o nosso herói

Em reuniões secretas,

Tramava a liberdade

Do povo, essa era a meta

Ter um Brasil soberano

Traçando uma mesma reta.

Eis, porém, que da traição

Nem Jesus Cristo escapou.

Joaquim Silvério dos Reis

Logo, logo o delatou

E todos os insurretos

Com dura prisão pagou.

Porém, nosso Tiradentes

A culpa toda assumiu

Livrando seus companheiros

E sozinho prosseguiu.

Sua execução na forca,

Foi vinte e um de abril (21/04/1792).

Seu corpo esquartejado

A machado e salgado,

Foi exposto em vários cantos

Pra inibir, dizer: - Cuidado!!!

Quem for pego em inconfidência,

Poderá ser enforcado!

Durante todo o Império

Pedro Primeiro e Segundo

O nosso Mártir querido

Foi esquecido ao profundo

Somente a proclamação,

O fez ressurgir pro mundo.

Mas nada, jamais, será

Capaz de minimizar

Sua linda trajetória.

Por muito ouvirão falar

No homem que deu sua vida,

Pra um País libertar.


NOTAS - NOTÍCIAS - ACONTECIMENTOS

----- Original Message -----

CONVITE

A Casa de Cultura Mario Quintana através do Acervo Mario Quintana convida para o lançamento do projeto VOZES POÉTICAS DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA E IBERO-AMERICANOS, e do blog FAROLANTE, idealizados e coordenados pelo poeta, editor e pesquisador Paulo Bacedônio.

O projeto compreende uma série de cinco espetáculos bimensais, o primeiro será temático sobre a Poesia Porto-Alegrense, com a leitura de poemas de poetas clássicos e contemporâneos nascidos na capital do Rio Grande do Sul.

O blog Farolante (http://farolante.wordpress.com), criado para promover a arte e a cultura divulgará amplamente através da internet as diversas linguagens artísticas e as notícias culturais.

Os próximos espetáculos apresentarão a Poesia do Rio Grande do Sul e do Brasil, de Portugal, dos países africanos de Língua Portuguesa, do Timor Leste, da Espanha e dos países da América Latina.

Simultaneamente às sessões de leitura serão apresentados, eventualmente: vídeos, slides, exposições de arte e recitais de música.

O projeto tem como convidada especial a poetisa Floreny Ribeiro.

Destaca-se ainda que será editada especialmente para este projeto uma série de cinco livros de bolso, um para cada espetáculo, em edições semi-artesanais, todos numerados, e que serão sorteados para o público.

O QUÊ: Lançamento do projeto VOZES POÉTICAS e do blog FAROLANTE

QUANDO: 16 de Abril de 2009, às 19 horas

ONDE: Quintana’s Bar / Acervo Mario Quintana - mezanino

Casa de Cultura Mario Quintana

Rua dos Andradas, 736

Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Brasil

ENTRADA FRANCA

Apoio: Instituto Cultural Português e Casa do Poeta Latino-Americano


----- Original Message -----

UBT DE TREMEMBÉ - MAR/2009

Prestamos conta das atividades da Seção de Tremembé da UBT - União Brasileira de Trovadores, no mês de março de 2009.

No dia 04/03, das 14h às 17h, foi realizado o 3º Plantão Tira-Dúvidas, na Sede da Academia Taubateana de Letras, ministrado pelo trovador Luiz Antonio Cardoso, com a presença de Loris Turrini.

No dia 14/03 realizamos, no Plenário da Câmara Municipal de Tremembé, nossa 7ª Reunião, presidida pelo trovador Luiz Antonio Cardoso, com a presença dos associados: Luiz Antonio Cardoso, Alda Lopes, Cláudio de Morais, Martinho Monteiro, Waldomiro Rangel, Elaine Bueno e Loris Turrini. Na reunião foi efetuada a premiação dos 5º e 6º Concursos Internos de Trovas da UBT Tremembé, tendo sido premiados: Luiz Antonio Cardoso, Elaine Bueno, Loris Turrini, Alda Lopes, Cláudio de Morais, Lamarque Monteiro, Martinho Monteiro e Dionísio Leite. Não houve a palestra do mês, visto que foi aproveitado o ensejo da presença de membros da Diretoria para tratar dos preparativos da sessão solene de 28 de março.

No dia 28/03, às 16h, como foi noticiado na matéria da semana passada, foi realizada a sessão solene de premiação do I Concurso Regional de Trovas de Tremembé (níveis municipal, universitário e regional), a elevação da Delegacia de Tremembé para Seção de Tremembé da UBT, e a posse da diretoria para o biênio 2009-2010. A primeira diretoria da Seção de Tremembé está assim composta: LUIZ ANTONIO CARDOSO – Presidente; CLÁUDIO DE MORAIS - Vice-Presidente de Administração; MARTINHO MONTEIRO - Vice-Presidente de Cultura; WALDOMIRO P. RANGEL - Vice-Presidente de Relações Públicas; MARIÁ M. C. GAMA - Vice-Presidente de Finanças; PEDRO LUIS B. GAMA – Secretário; ELAINE BUENO e Cel. LAMARQUE MONTEIRO - Suplentes de Vice-Presidente; DIMAS FERREIRA - Suplente de Secretário; LORIS TURRINI, Prof. DIONISIO LEITE e CLEONIR PEREIRA - Conselho Municipal; Profª. CELINHA MARQUES, JOSÉ SIDNEY CANTUÁRIO e JEAN GMACK GOMES - Suplentes do Conselho Municipal; ALDA LOPES - Supervisora do Departamento de Difusão da Trova; LUIZ ANTONIO CARDOSO - Diretor-Editor do LITTERATROVA e do VALETROVA; ELAINE BUENO - Diretora da Divisão de Eventos; Cel. LAMARQUE MONTEIRO - Mestre de Cerimônias;

A Seção conta também com os seguintes associados: ALBERTO MAZZA, ALEXANDRE SILVA, ANDRÉA MAFFETANO, BENILSON TONIOLO, KEISY SANTOS, MARIA HELENA DA SILVA e NAZARÉ CARDOSO.

No dia 25/03 encerrou-se o prazo para envio das trovas do 1º Concurso de Trovas do Salim, organizado pela UBT de Tremembé com apoio do Restaurante SALIM – Comida Árabe. A premiação será no dia 23 de maio.

Informamos que estão abertas as inscrições para o 1º Concurso de Poesias do Salim até 30 de abril. Para participar, basta enviar uma ou duas poesias, de estilo e temática livres, de no máximo 30 versos (linhas), de própria autoria e escritas em língua portuguesa, para os e-mails:

luizantoniocardoso@gmail.com ou ubt001@gmail.com

Deverão ser informados nome, endereço completo e telefones dos poetas concorrentes. Quaisquer dúvidas poderão ser dirimidas pelos e-mails acima descritas ou pelos telefones: (12) 3025-0921 e (12) 9785-6648.

Informamos também que teremos nossa reunião mensal no dia 18 de abril, às 18h00, no Plenário da Câmara Municipal de Tremembé e sua presença, caro(a) leitor(a), será uma grande alegria para nossa Seção da UBT.

LUIZ ANTONIO CARDOSO

Presidente da Seção de Tremembé da União Brasileira de Trovadores

Da Academia Taubateana de Letras


----- Original Message -----

Será um a honra recebê-los nos nossos eventos.
Conto também com a divulgação de vocês. Um abraço!



Soninha Porto
www.soninhaporto.com/
Acadêmica Correspondente da Academia de Ciências e Letras de Arraial do Cabo/RJ
Cônsul Poetas del Mundo Porto Alegre
- Z-SO_RS_BR
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=2266
Coordenadora da área de Divulgação do
Núcleo do Proyecto Cultural Sur Brasil de Porto Alegre


----- Original Message -----
POSTALES ARGENTINAS. Revista Radial de Cultura. Radio Nacional AM 870. Nuestros entrevistados al 11/04/09

Buenos Aires, sábado 11 de abril de 2009
Programa N° 6
POSTALES ARGENTINAS

Revista de Cultura, Artes, Letras y Ciencias Sociales en todo el país.
Con la conducción de Patricia Díaz Bialet, Jorge Dubatti, Nora Lía Sormani
y Juano Villafañe.
Participación especial de Claudio Gallardou, Horacio González, Juan Carlos Junio, Adolfo Nigro y Eduardo Pavlovsky.
Los sábados de 17 hs a 19 hs
Radio Nacional AM 870, La Radio Pública.
Producción Ejecutiva: Silvia Sánchez Urite.
Las siguientes personalidades han sido entrevistadas en Postales Argentinas:
Liliana Bodoc, Francisco Romero, Claudio Tolcachir, Jorge Accame, Federico Schuster, Lito Cruz, Aledo Luis Meloni, Juan Sasturain, Luis Felipe Noé, Angélica Gorodischer, Abelardo Castillo,
Hebe Uhart, María Rosa Lojo, Juan Carlos Junio, Daniel Veronese, José Campus, Ana María Shua, Marta Díaz, Juan Carlos Muzzin.
Teléfono: (011) 4325 9100
Correo electrónico: postales@radionacional.gov.ar
Nuestro sitio en la red: www.el-descubrimiento.com.ar

De: nicolas hidrogo navarro <hacedor1968@hotmail.com>
Asunto: INVITACIÓN- 15 ABRIL RECITAL ABIERTO POR EL DÍA DEL POETA EN CENTRO COMERCIAL REAL PLAZA-CHICLAYO 7.30 p.m.-FERREÑAFE-CHICLAYO-LAMBAYEQUE
pm



CONGLOMERADO CULTURAL

Promoviendo integración de creadores

Lambayeque-Perú

Email: conglomeradocultural2005@yahoo.es

Tfnos contactos. (074)978863151 / (074) 773923

Dirección de reuniones: Elías Aguirre Nº 959-Chiclayo-Perú

Dirección coordinaciones: Juan XXIII Nº 298-Lambayeque-Perú

“Noches de cuento & poesía”

El espacio Azul Norte Poético-Narrativo

TEMPORADA NARRATIVA Nº 26 – AÑO VI

SEMANA Nº 178

Conglomerado Cultural

&

Representación de la Casa del Poeta Peruano en Lambayeque

INVITACIÓN

15 ABRIL RECITAL ABIERTO POR EL DÍA DEL POETA EN CENTRO COMERCIAL REAL PLAZA-CHICLAYO

Día : 15 abril 2009

Hora : 7.30 p.m.

Lugar : Real Plaza (Glorieta Central)

Motivo : Celebración Día del Poeta Peruano (Fallecimiento: Vallejo 15 abril 1938 en París)

Objetivo estratégico : Integración de poetas de la región Lambayeque

Objetivo Cultural : Sensibilizar a la comunidad de la importancia del oficio del creador y su importancia en la cultura.

Convocan e invitan :Moraima León Sáenz (Representación de la Presidencia de la Casa del Poeta Peruano & Nicolás Hidrogo Navarro (Conglomerado Cultural).

Auspicio oficial : Centro Comercial Real Plaza

Agrupaciones :“Casa del Poeta Peruano-Lambayeque”, “Conglomerado Cultural”, “Círculo Literario Signos”, “Asociación de poetas ferreñafanos”, “Tata Torres: Ahora y siempre”.

Metodología : Cada poeta leerá o declamará dos poemas o una participación alusiva a la fecha máxima de cinco minutos por participantes, matizándose con números musicales y dancísticos.

15 DE ABRIL: DÍA DEL POETA PERUANO

Desde 1985 en nuestro país se establece el Día del Poeta y se crea la Casa del Poeta Peruano, celebrándose el 15 de abril, misma fecha de la partida del vate César Abraham Vallejo Mendoza, quien este año cumple siete décadas de fallecido.

Uno de los propósitos de esta fecha es revalorar el aporte fundamental del arte de la palabra escrita y recordar que la condición de poeta se gana verso a verso y venciendo toda marginación y superando cualquier marginalidad autoimpuesta.

Para Conglomerado desde su gestación en 2004, integrar a todos los poetas ha sido un gran desafío y podríamos decirlo que después de cinco años rutilantes se ha cumplido. Hemos integrado, convocado e invitado a todos sin excepciones ni criterios excluyentes y todos los que aman y producen el arte responsable y seriamente, estuvieron y están, para sin distingos generacionalmente ni de grupo, hagan que su palabra estetizada se escuche y cobre notoriedad. La calidad de cada cual lo deben decir los demás no uno mismo. Eso que parecía una utopía se ha logrado gracias al trabajo incansable de la promoción literaria.

Desde las 7.30 de la noche, en la Glorieta Central del Centro Comercial Real Plaza, música, reseñas, anécdotas, danza y poesía dará cuenta que la Región Lambayeque tiene poetas y poesía éditos inéditos, con calidad y solvencia estética.

(La inscripción para participar sigue abierta con dos poemas dirigidos al correo: conglomeradocultural2005@yahoo.es)

***********

Pasión por la literatura

¡¡¡Somos Conglomerado Cultural, fuego que quema y transforma, somos el verbo y la palabra hecho poesía!!!

Espacio de creadores para creadores y amantes de las artes

Enviar trabajos a los correos:

conglomeradocultural2005@yahoo.es

conglomeradocultural2009@gmail.com

lambayeque_cultural@yahoo.com

hacedor1968@yahoo.es

hacedor1968@hotmail.com

Tfno. (074)978863151 / (074)979280680 / (074) 773923

Dirección: Calle Juan XXIII Nº 298-Lambayeque-Perú.

GALERÍA LITERARIA

POETAS DEL MUNDO

LOS QUE HICIERON Y HACEN HISTORIA EN EL CONGLOMERADO CULTURAL-LAMBAYEQUE-PERU.2004-2008

Todos ellos pasaron dejando una huella imborrable, una experiencia significativa


----- Original Message -----
From: Raimundo

Este vai ser o espaço na internet para divulgar as minhas poesias e fazer contato com quem quer um espaço para colocar sua opinião, comentários e também os seus escritos.

----- Original Message -----
From: "Editora Guemanisse" <guemanisse@globo.com>
1º Concurso Literário Guemanisse
de CRÔNICAS e de TEXTOS HUMORÍSTICOS / 2009
www.guemanisse.org <http://www.guemanisse.org>
editora@guemanisse.com.br <mailto:editora@guemanisse.com.br>

Com o objetivo de incentivar a literatura no país, dando ênfase na publicação de textos, a Guemanisse Editora e Eventos Ltda. promove o 1º Concurso Literário Guemanisse de Crônicas e de Textos Humorísticos, composto por duas categorias distintas:

a) CRÔNICAS - narrativa que descreve um flagrante da vida, sério ou pitoresco, atual ou histórico, real ou imaginário, com temática livre.

b) TEXTOS HUMORÍSTICOS - narrativa cômica de situações, piadas, com temática livre.

o qual será regido pelo seguinte

REGULAMENTO

1. Podem concorrer quaisquer pessoas, desde que os textos inscritos sejam em língua portuguesa. Os trabalhos não precisam ser inéditos e a temática é livre.

2. As inscrições se encerram no dia 15 de maio de 2009. Os trabalhos enviados após esta data não serão considerados para efeito do concurso, e, assim como os demais, não serão devolvidos. Para tanto será considerada a data de postagem (correio e internet).

3. Para ambas as categorias, o limite de cada texto é de até 4 (quatro) páginas. Os textos devem ser redigidos em folha A4, corpo 12, espaço 1,5 (entrelinhas) e fonte Times ou Arial.

4. As inscrições podem ser realizadas por correio ou pela internet da forma seguinte:
a) Via postal (correio): os trabalhos podem ser enviados em papel, CD ou disquete 3 ½ para Guemanisse Editora e Eventos Ltda. CAIXA POSTAL 31.530 - CEP 20780-970 - Rio de Janeiro - RJ;
b) Internet: os trabalhos devem ser enviados, em arquivo Word, para o e-mail
editora@guemanisse.com.br <mailto:editora@guemanisse.com.br>

5. Cada texto receberá um número aleatório (sorteado) que fará a identificação autor/texto. Dessa forma os textos não devem ter nenhuma identificação, resumindo-se no seu título e conteúdo da obra. Os Textos devem ser remetidos em um único envelope (correio) ou arquivo (internet) em 1 (uma) via. Uma folha (ou arquivo) separada, deverá conter os seguintes dados do concorrente:
a) nome completo;
b) nome artístico, com o qual assina a obra e que será divulgado em caso de premiação e/ou publicação;
c) categoria a que concorre;
d) data de nascimento / profissão;
e) endereço completo (com CEP) / e endereço eletrônico (e-mail).

6. Cada concorrente pode realizar quantas inscrições desejar.

7. Para ambas as categorias, o valor da inscrição é de R$ 30,00 (trinta reais), com direito a enviar até 2 (dois) textos por inscrição. Os valores devem ser depositados em favor de GUEMANISSE EDITORA E EVENTOS LTDA, na Caixa Econômica Federal, Agência 2264, Oper. 003 - Conta Corrente Nº 451-7.

8. Os comprovantes de depósito (nos quais os concorrentes escreverão o nome) devem ser remetidos para Guemanisse Editora e Eventos Ltda. pelo correio, pela internet (escaneados) ou para o fax (21) 3734-2005. Nenhum valor de inscrição será devolvido.

9. Os resultados serão divulgados pelo nosso site
www.guemanisse.org <http://www.guemanisse.org> (ou com.br), pela mídia e individualmente (por e-mail) a todos os participantes, no dia 15 de julho de 2009.

10. Cada Comissão Julgadora será composta por 3 (três) nomes ligados à literatura e com reconhecida capacidade artístico-cultural. Ambas as Comissões podem conceder menções honrosas ou especiais.

11. As decisões das Comissões Julgadoras são irrecorríveis.

12. Para cada Categoria (Crônicas e Textos Humorísticos), a premiação será nos seguintes valores:
a) Premiação em dinheiro:
1º lugar: R$ 3.000,00 (três mil reais) e publicação do texto em livro;
2º lugar: R$ 2.000,00 (dois mil reais) e publicação do texto em livro;
3º lugar: R$ 1.000,00 (mil reais) e publicação do texto em livro.
b) Premiação de publicação em livro:
Os textos premiados, inclusive os que forem agraciados com MENÇÃO HONROSA e/ou MENÇÃO ESPECIAL, serão publicados em livro (sem ônus para seus autores, inclusive de remessa postal) e cada um destes autores receberá dez exemplares, a título de direitos autorais. Esta edição específica não poderá ultrapassar a tiragem de 2.000 (dois mil) exemplares, e os livros restantes desta edição serão preferencialmente distribuídos por bibliotecas e escolas públicas.

13. A inscrição no presente concurso implica na aceitação plena deste regulamento

CLUBE DOS ESCRITORES DE ALVORADA

O Clube dos Escritores de Alvorada foi fundado em 23/06/2001, por um grupo
que participou da oficina de formação de escritores ministrada pelo
professor Sérgio Vieira Brandão, em 1999, onde tiveram ampliados seus
interesses pelas letras e construíram uma amizade que os levou a quererem
compartilhar suas paixões literárias com outros anônimos.
O grupo se dedica à inclusão de autores inéditos no circuito literário.
Alvorada é o município com maior índice de criminalidade do Rio Grande do
Sul. Muito dessa violência é fruto da falta de acesso à cultura.
A busca, descoberta e o incentivo são as diretrizes principais do grupo
que visa expandir a arte das letras junto a população de baixa renda, a
grande maioria em nossa cidade. A busca, através da divulgação de
concursos literários, coletâneas, projetos e saraus públicos, têm dado
frutos preciosos para a comunidade.
O CEA nunca se limitou a ser apenas um fomentador da arte das letras. Nos
SARAUS realizados, muitas formas de cultura são mostradas para a
comunidade. Nas escolas, nas associações comunitárias onde o CEA se
apresenta, e principalmente no Espaço Cultural da Câmara de Vereadores,
que o CEA reativou para apresentações populares, foram mostrados artistas
nunca assistidos ao vivo pela população de nossa cidade. Saxofonistas,
bailarinas clássicas, tenores e artistas plásticos misturaram-se aos
trovadores, poetas, cantores, dançarinos de Hip-Hop e contadores de
causos.
Os SARAUS nas escolas fizeram com que muitos alunos se interessassem por
poesia e prosa. Muitos deles tiveram seus trabalhos publicados nos livros
do clube.
Em 2008 o CEA participou do 1° CONCURSO MACHADO DE ASSIS 2008 E foi
Reconhecido pelo Governo Federal como PONTO DE LEITURA. O MINISTÉRIO DA
CULTURA premiou o CEA com um Kit composto de biblioteca com quinhentos
(500) volumes, computador, móveis, etc.
A pequena biblioteca atual do clube (cerca de oitocentos livros) será
ampliada e poderá ajudar ainda mais os autores e estudantes que usufruem
do espaço do CEA.
Todos os projetos do CEA são gratuitos. Tanto os saraus, quanto palestras
e apresentações são realizadas por artistas voluntários. Nada é cobrado do
público nem pago a ninguém. Os gastos com divulgação, decoração,
transporte e qualquer outro custo é rateado junto aos associados, que
fazem suas doações espontaneamente.
No início, era uma briga para conseguir uma máquina de escrever para
mandar os textos dos autores para os semanários locais. Hoje, temos
computadores ligados à Internet à disposição de todos que queiram visitar
nosso espaço.
Com o auxilio da grande teia, temos amigos e simpatizantes em todo
território nacional, e além dele. Trocamos idéias e conhecimentos com
todos que gostem de literatura, e das artes em geral.
Tomamos a liberdade de enviar este texto na esperança de que Vossas
Senhorias possam contribuir com este pequeno projeto de levar a
literatura, a cultura, para a parte mais carente da comunidade.
Esperamos receber das grandes entidades, colaborações; livros, idéias,
projetos, incentivos... Qualquer gesto que possa somar nossas vontades de
fazer deste Brasil um país de homens e livros

PRESTIGIE OS INICIANTES
NINGUÉM NASCE GRANDE

Desde já, certos de sermos atendidos, recebam abraços literários do
CLUBE DOS ESCRITORES DE ALVORADA
http://www.clubedosescritoresdealvorada.blogspot.com/
Ricardo Porto - Coordenador


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I Concurso Feminino de Poesia e Prosa

REGULAMENTO

I - PREÂMBULO

O I Concurso Feminino de Poesia e Prosa, cujo as normas se definem no presente documento, tem a missão de revelar novos talentos femininos da Literatura de Língua Portuguesa, especificamente de raiz brasileira, além de promover a expressão criativa e literária.

O concurso é promovido pela Brazilian Endowment for the Arts (BEA), instituição não-governamental, sem fins lucrativos, sediada em 240 East 52nd Street, New York, NY 10022, por ocasião do Primeiro Congresso Feminino de Escritoras Brasileiras em Nova York, a ser realizado de 14 a 16 de outubro de 2009.
II - DAS CANDIDATAS
O concurso está aberto a qualquer mulher, brasileira nata ou naturalizada. A participante pode residir dentro ou fora dos Estados Unidos. O trabalho, contudo, deve ser escrito em Língua Portuguesa, com exceções feitas para estrangeirismos utilizados por licença poética, ou que tenha adquirido uso corrente e foro de linguagem.

III - MODALIDADES

Ficam estabelecidas duas modalidades: Poesia e Prosa.
Cada participante pode inscrever-se com o máximo de 1 (um) trabalho em cada modalidade.
Candidatas que participem em mais de uma modalidade devem fazê-lo através de inscrições distintas em envelopes separados, ficando a critério pessoal escolher outro pseudônimo ou não.
IV - DAS INSCRIÇÕES E TRABALHOS
As inscrições para o I Concurso Feminino de Poesia e Prosa estão abertas desde 10 de abril a 31 de julho de 2009.
Os trabalhos devem ser enviados a I Concurso Feminino de Poesia e Prosa, Brazilian Endowment for the Arts, 240 East 52nd Street, New York, NY 10022.
A participante deverá enviar os trabalhos a serem julgados em cinco vias, contendo apenas título e pseudônimo da autora. O verso da folha deve ser utilizado para a indicação do pseudônimo da candidata. Trabalhos com mais de uma página devem ser grampeados, suas páginas numeradas.
Dentro do envelope deve constar além do trabalho:
§1. Outro envelope lacrado, identificado na face apenas com o pseudônimo e nome do trabalho enviado e contendo formulário de inscrição devidamente preenchido;
§2. Ordem de Pagamento (Certified Check or Money Order) no valor de $20 dólares. A ordem de pagamento deve ser identificada apenas com o pseudônimo (e não o nome real) da autora.
Quaisquer trabalhos que não sejam remetidos nesta configuração ou identifiquem de qualquer forma a autora será automáticamente desqualificado.
Os trabalhos literários devem ser digitados em fonte Times New Roman, corpo 11, em espaço dois. Trabalhos em prosa não devem ultrapassar 15 páginas, tamanho Letter ou A4.
Os trabalhos não enviados até a data limite serão eliminados. Exceção é criada para trabalhos recebidos dentro de sete dias úteis depois do prazo final, desde que tenha data de carimbo postal de 31 de julho ou anterior.
Os trabalhos enviados não serão devolvidos.
A taxa de inscrição deve ser remetida na forma de Ordem de Pagamento (Money Order ou Certified Check) para cada trabalho enviado. Concursados residentes no estrangeiro que queiram participar são responsáveis por enviar ordem de pagamento redimível em território norte-americano.

O formulário de inscrição pode ser obtido através da página eletrônica http://www.brasilianendowment.org ou diretamente na Biblioteca Brasileira em Nova York.

V - DESCLASSIFICAÇÃO

Envelopes ou outra informação que identifique a autora pelo próprio nome.

Trabalhos enviados em disquete ou qualquer outro veículo eletrônico.

Poesia e prosa no mesmo envelope.

Trabalho enviado por qualquer funcionário ou membro do quadro diretor da Brazilian Endowment for the Arts.

Trabalhos que apresentem qualquer indício de plágio.
VI - PREMIAÇÃO
O primeiro colocado em cada modalidade será contemplado com a soma de $500 (quinhentos) dólares. O segundo colocado, com $300 (trezentos) dólares;
Outros dez colocados além dos supra citados serão agraciados com Menção Honrosa;
Os doze melhores trabalhos em cada modalidade terão seus trabalhos publicados em antologia a ser publicada em 2010 pela Brazilian Endowment for the Arts;
Os primeiros colocados em cada modalidade terão seus trabalhos apresentados durante o Primeiro Congresso de Escritoras Brasileiras em Nova York, a ser realizado entre os dias 16, 17 e 18 de outubro de 2009.
Os resultados serão divulgados na primeira semana de outubro através da página eletrônica da Brazilian Endowment for the Arts e veículos de imprensa locais. Vencedoras serão contactados diretamente pela BEA.
As vencedoras serão contempladas durante a última sessão do Primeiro Congresso de Escritoras Brasileiras em Nova York.

VII - COMPOSIÇÃO E RESPONSABILIDADES DO JÚRI

O juri será constituído por quatro pessoas de reconhecido mérito literário;
A pré-seleção inicial imediatamente excluirá trabalhos que não se encaixem nas condições estipuladas no item IV (Inscrições e Trabalhos).
O júri não terá nenhum acesso ao conteúdo interior dos envelopes de identificação que permanecerão lacrados até que determine-se o resultado final do concurso.
Não haverá nenhum recurso sobre a decisão final do júri.
O júri não terá a obrigação de outorgar prêmios se os trabalhos apresentados não possuírem qualidade literária.
VIII - DIREITOS DE UTILIZAÇÃO
Os autores dos trabalhos premiados concordam em ceder à Brazilian Endowment for the Arts a autorização para divulgar, reproduzir e duplicar este trabalho, desde que exista vínculo direto com este concurso e concursos vindouros, incluindo na publicação de antologia ou material publicitário, sem que a BEA incorra em nenhum ônus financeiro ou contrato comercial com a autora.
IX - CASOS OMISSOS
Caberá ao júri decidir sobre os casos omissos neste regulamento.
A participante tem a responsabilidade de ler e compreender este regulamento. O simples envio do trabalho também implica a aceitação total deste documento.
Informações complementares podem ser obtidas com Antônio Massa através do e-mail concursoliterariofeminino@verizon.net.


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Olha, eu tenho uns 60 exemplares de "O Poema da Danação". Quem quiser adquirir um exemplar é só manter contato comigo.

Preço: R$ 28,00 (frete incluso)

Depositar na Conta:

Banco do Brasil (001)
Agência: 1839-2
C/C: 140285-4

E me avisar.

cnacimento@uol.com.br

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Chamada para participação da Antologia Cidade

Estão abertas as inscrições para a participação na Antologia Cidade, organizada por Abilio Pacheco, cujas finalidades principais são centralizar autores numa publicação fora do eixo e preparar uma edição para ser lançada na Feira do Pan-Amazônica do Livro a ser realizada no segundo semestre em Belém. Além disso, a publicação pretende oportunizar espaço para novos autores, que ainda não tiveram seus textos publicados em livros, e oferecer um diferencial em relação a outras publicações.

Cada autor poderá participar com poemas envolvendo qualquer temática e poderá “contratar” de uma a quatro páginas (cada página corresponde aproximadamente a 30 linhas de até 60 toques), o que equivalerá a aquisição antecipada de exemplares por um valor inferior ao preço de capa (R$ 12,00). Conforme a tabela a seguir:

Para cada página adquirir

De 01 de abril a 15 de abril

5 exemplares + custos de postagem*

De 16 de abril a 30 de abril

6 exemplares+ custos de postagem*

De 01 de maio a 15 de maio

7 exemplares+ custos de postagem*

De 16 de maio a 31 de maio

8 exemplares+ custos de postagem*

De 01 de junho a 15 de junho

9 exemplares+ custos de postagem*

De 16 de junho a 30 de junho

10 exemplares+ custos de postagem*

A partir de 01 de julho (caso ainda acha vaga)

12 exemplares+ custos de postagem*

Valor do exemplar para o autor participante: R$ 10,00

* custos de Postagem:

até 10 exemplares = R$ 12,50;

de 11 a 20 exemplares = R$ 15,00;

de 21 a 40 exemplares = R$ 20,00.

Assim o autor que, no dia 10 de maio, contratar 2 páginas terá como custo total:

2 páginas x 7 exemplares x R$ 10,00 = R$ 140,00 + R$ 15,00 (postagem) = R$ 155,00 no total

Para facilitar faça o download da tabela completa (os autores podem também optar por 5 ou 6 páginas).

Os textos podem se enviados para o email: abiliopacheco@bol.com.br ou via postal para Caixa Postal 5098 CEP 66645-972 - Belém - Pará.

Qualquer dúvida, escreva-nos.

Um abraço,

Abilio Pacheco


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REDE GRUMIN DE MULHERES INDÍGENAS informa:

I Sarau das Poéticas Indígenas

Promoção: CASA DAS ROSAS_ GOVERNO DE SÃO PAULO

www.casadasrosas-sp.org.br

Dia 19 de abril, das 15 às 21 horas

A idéia do I Sarau das Poéticas Indígenas é reunir índios, escritores indígenas e de outras origens, clássicos e contemporâneos, cuja obra tenha inspiração indígena de alguma região do Brasil. Poéticas, pois aqui não cabe apenas uma única poética, a ocidental ou aristóteleana, mas sua diversidade que vive nos cânticos, na história oral, no ritual indígena, tendo em comum a inventividade e o encantamento com a palavra e suas possibilidades. Essa reunião de poetas e poéticas pretende dar projeção e ânimo a este ainda singelo movimento intercultural e literário que é o da literatura indígena.

Curadoria: Deborah Goldemberg

http://ressurgenciaicamiaba.blogspot.com/2009/04/convite-i-sarau-das-poeticas-indigenas.html

REGIÃO NORDESTE

1. Apresentação dos índios Pataxó do Sul da Bahia Manoel Santana e Zé Fragoso.

Sobre o povo Pataxó: Os Pataxó são o povo que travou o primeiro contato com os portugueses na região de Porto Seguro há 509 anos. Sua trajetória é admirável e demonstra grande adaptabilidade frente às adversidades, capacidade de união em prol de seus direitos e resistência cultural. Hoje, com parte de suas terras reconquistadas, fala-se de uma ressurgência Pataxó, na qual índios idosos e jovens buscam resgatar sua cultura ancestral e reviver sua língua nativa.

Sobre os índios que se apresentam: Manoel Santana é um contador de histórias Pataxó da Aldeia Boca da Mata, próximo à cidade de Itamarajú no Sul da Bahia. Segundo o antropólogo Guga Sampaio é “um proseador desinibido, eloqüente e imaginativo”. Zé Fragoso é cacique da aldeia e escritor indígena da Aldeia Tibá, no Prado, Sul da Bahia.

2. Apresentação do índio Pankararu de São Paulo Bino Pankararu

Sobre o índio: Bino Pankararu é uma liderança dos índios Pankararu que vivem no Real Parque, São Paulo, e cumpre função religiosa em sua cultura. Nascido na Aldeia Brejo dos Padres em Pernambuco, ele é um dos muitos índios imigrantes que vieram para a metrópole num pau de arara fugindo da seca, das invasões de suas terras, em busca de novas alternativas de vida.

3. Apresentação e leitura da escritora indígena Eliane Potiguara*

Sobre a escritora: Indicada em 2005 para o Prêmio Nobel da Paz (Projeto Mil Mulheres do Mundo), Eliane é escritora, autora de METADE CARA, METADE MÁSCARA (Global Editora), professora e ativista indígena. É remanescente Potiguara, coordenadora e fundadora da Rede Grumin de Mulheres Indígenas / Rede de Comunicação Indígena,organização que ganhou o Prêmio Cidadania Internacional da Comunidade Bahai/IRÃ e diretora do INBRAPI (Instituto Indígena Brasileiro para a Propriedade Intelectual). Sites: www.elianepotiguara.org.br e www.grumin.org.br.

4. Leitura da poeta Graça Graúna, de Pernambuco

Sobre a poeta: Graça é descendente dos índios Potiguara do Rio Grande do Norte e escritora de ensaios, crônicas e poemas. Atualmente, reside em dois lugares: no litoral e no agreste pernambucano. É graduada, tem especialização, mestrado e doutorado em Letras, tendo dedicado-se aos temas de mitos indígenas na literatura infantil e literatura indígena contemporânea no Brasil. Tem vários livros publicados, o mais recente chama-se Tear da Palavra, de 2007. Mantém um blogue.

REGIÃO NORTE

1. Apresentação do antropólogo Pedro Cesarino sobre os índios Marubo

Sobre os índios Marubo: Os Maurbo vivem no Vale do Rio Javari, próximos à fronteira do Amazonas com o Peru. Algumas de suas aldeias são ainda isoladas, enquanto outras vêm sofrendo interferência da população regional. Têm uma vasta tradição oral identificada por antropólogos. Seus “saitis”, narrativas míticas cantadas, que tratam da formação do cosmos, chamam a atenção pelo seu valor poético.

Sobre o antropólogo: Pedro de Niemeyer Cesarino é graduado em filosofia pela Universidade de São Paulo, mestre e doutor em antropologia social pelo Museu Nacional (UFRJ). Especialista em etnologia e tradições orais ameríndias, vem realizando pesquisas junto aos Marubo do Vale do Javari (AM) desde 2004. É também co-editor da revista literária Azougue e colaborador da Companhia Livre da Cooperativa Paulista de Teatro. Atualmente, é pós-doutorando no Departamento de Letras da Universidade
de São Paulo.

2. Apresentação dos índios Eurico Baniwa e Juju Murá de São Paulo

Sobre os índios Baniwa: Os Baniwa são índios do Amazonas que vivem no Alto Rio Negro, tendo como ponto de apoio a cidade de São Gabriel da Cachoeira, cidade brasileira com maior população indígena. A arte Baniwa, particularmente sua cestaria, é conhecida internacionalmente.

Sobre o índio que se apresenta: Eurico Baniwa nasceu na aldeia Baniwa do Rio Içna, do Alto Rio Negro. Formou-se em Filosofia em Manaus, trabalhou com saúde e educação entre os índios Ianomami. Desde 2004 está em SP, aonde estuda Direito e atua no IDET (Instituto das Tradições Indígenas).

Sobre os índios Mura: Os Mura são índios do Amazonas. Contatados nos Século XVIII por uma missão jesuítica que visava se assentar às margens do Rio Madeira e pelo sistema colonial do Grão Pará, os Mura registram longa convivência com a sociedade nacional, história marcada pela escravidão no período colonial e o trabalho semi-escravo para os patrões que monopolizavam o extrativismo da castanha-do-pará na área indígena. Em 1996 a FUNAI deu início à demarcação de suas terras. O povo Mura vive hoje em fraternidade, na margem do Rio Madeira, em harmonia com a mãe terra, cultivando a tradição milenar.

Sobre a índia que se apresenta: Juju Mura nasceu no Amazonas, na comunidade Manaquiri, e veio para São Paulo em 2001 para realizar seus estudos. Formou-se em pedagogia na FAAC, fez docência de ensino superior, é professora e divulga a cultura indígena em Cotia-SP.

3. A declamadora Tatiana Fraga lê obras dos poetas Joaquim Sousândrade e Raul Bopp

Sobre o poeta Joaquim Sousândrade: Joaquim Sousândrade foi um poeta maranhense que viveu no Século XIX que recorreu ao multilinguismo para incorporar o elemento indígena amazônico ao seu poema épico O Guesa Errante (1874). Morreu em São Luis, na miséria e sendo considerado louco. Sua obra veio ser reconhecida por Haroldo de Campos na década de 60.

Sobre o poeta Raul Bopp: Raul Bopp, nasceu no Rio Grande do Sul viveu no início do Século XX. Formado em direito, viajou o Brasil e escreveu sua obra prima, Cobra Norato, sobre a Amazônia. Integrou o grupo paulista do modernismo, cujas correntes verde-amarelas (Pau Brasil) e antropofágicas fez parte.

Sobre a declamadora: Tatiana Fraga é poeta e coordenadora de arte da Casa das Rosas.

4. Leitura da escritora Deborah Goldemberg

Sobre a escritora: Deborah Goldemberg, paulistana, é formada em antropologia e é escritora. Tem diversas publicações de crônicas, poemas e artigos em coletâneas e jornais. É atuante no movimento literário paulistano e curadora do I Sarau das Poéticas Indígenas da Casa das Rosas. Seu primeiro livro, Ressurgência Icamiaba, é uma novela baseada na lenda amazônica das guerreiras Icamiabas, uma neo-lenda multiétnica e transbrasileira. Mantém o blog literário ressurgenciaicamiaba.blogspot.com

SUL E SUDESTE DO PAÍS

Introdução geral aos índios do Sul/Sudeste: Os índios Guarani são naturais do Sul e Sudeste do Brasil, vivendo ao longo do litoral desde o Sul de São Paulo até Santa Catarina. Havia um caminho chamado Pearibu, que os ligava ao Paraguai, aonde viviam seus parentes. Com o avanço da escravidão portuguesa, eles recuaram mais para o Oeste, concentrando-se no Paraguai (Benedito Prezia, 2001). A experiência das Missões Jesuíticas do Século XVII, reduções cristãs criadas nas fronteiras do Brasil com a Argentina e Paraguai, deram margem à uma troca cultural inusitada, pois a arte e a música eram ali altamente valorizadas. Após a destruição das missões, muitos índios foram trazidos para São Paulo como escravos, influindo na cultura mestiça. No início do Século XIX, famílias Guarani começaram a voltar para São Paulo e hoje há três comunidades estabelecidas com cerca de 800 índios vivendo nelas. O Guarani é a língua indígena mais falada no Brasil, com 50 mil falantes. Há 4 dialetos: kaiowá, nhandeva, m’bya e tupi-guarani. No Paraguai, cerca de 3 milhões de pessoas falam o guarani paraguaio.

1. Apresentação dos índios Guarani Nhandeva

Sobre a índia: Poty Porã é professora indígena, estudou na PUC e na Universidade de São Paulo.

Sobre o índio: William Macena é uma liderança indígena e monitor do CECI, Centro Educacional de Cultura Indígena de São Paulo.

2. Leitura do escritor indígena Olivio Jekupe

Sobre o escritor: Olívio Jekupe escreve poesia desde os 15 anos, cursou filosofia na PUC Paraná e na USP. É escritor de diversos livros indígenas e é muito requisitado para palestras sobre a temática, inclusive fora do Brasil. Atualmente vive na Aldeia Krukutu, em Parelheiros, São Paulo, com sua esposa e quatro filhos.

3. A declamadora Nicole Cristófalo lê o escritor José de Alencar e o poeta Gonçalves Dias.

Sobre o poeta: Gonçalves Dias, 1823-1864 é considerado o poeta nacional por excelência, tendo conseguido dar vida ao tema do índio na poesia brasileira.

Sobre o escritor: José de Alencar, nascido em Fortaleza, viveu o Brasil Imperial do Século XIX no Rio de Janeiro e é o grande nome da prosa romântica brasileira. Sua obra tem uma forte linha indigenista que inclui alguns de seus romances mais famosos, tal como O Guarani (1857), Iracema (1865) e Ubirajara (1870).

Sobre a declamadora: Nicole Cristofalo é poeta, estudante de Letras da Universidade de São Paulo e colaboradora da revista literária Zunái. Desenvolve uma pesquisa sobre o poeta argentino Oliverio Girondo.

4. O declamador João Pedro Ribeiro relembra o modernismo brasileiro, em parceria com os poetas maloqueiristas Caco Pontes e Berimba de Jesus.

Sobre o poeta modernista: Oswald de Andrade, paulistano, foi líder do movimento modernista brasileiro e promotor da Semana de Arte Moderna em 1922. É de sua autoria o Manifesto Antropofágico de 1928, que criticava o academicismo da arte brasileira e buscava valorizar a cultura brasileira.

Sobre o poeta modernista: Mário de Andrade, paulistano, foi líder do movimento modernista brasileiro e promotor da Semana de Arte Moderna em 1922. Pesquisador de etnografia e folclore, seu romance Macunaíma reelabora temas da mitologia indígena com visões folclóricas da Amazônia e do resto do Brasil; é considerado uma das obras capitais da narrativa brasileira no Século XX e o fundamento de uma nova linguagem literária.

Sobre o declamador: João Pedro Ribeiro é descendente de índios Kaingang do Rio Grande do Sul e italianos. Atualmente, cursa lingüística na Faculdade de Letras da USP, escreve e é um grande entusiasta da literatura indígena. Os poetas Caco Pontes e Berimba de Jesus do movimento maloqueirista participarão da declamação.

5. Leitura do escritor Douglas Diegues, de Assunción

Sobre o escritor: Douglas Diegues é escritor, vive na fronteira do Brasil com o Paraguai e escreve numa linguagem que ele auto-denominou como Portunhol Selvagem, misto de português, espanhol e Guarani, inspirada na linguagem que é de fato falada no contexto intercultural do território em que vive. Tem diversos livros publicados, inclusive uma coletânea de poesias Guarani M’Bya, e mantém um blog.

6. Leitura do poeta Pedro Tostes

Sobre o poeta: Pedro Tostes nasceu no Rio de Janeiro e é poeta do movimento paulistano de “Poesia Maloqueirista” Segundo Antonio Vicente Seraphim Pietroforte, professor da FFLCH-USP, “Os maloqueristas são originais assim: um negro, um branco e um índio; mas não são as três raças tristes, nem pretendem afastar as contribuições da cultura Holandesa no Brasil.” Mantém um blog.

7. O declamador indígena Emerson de Oliveira Souza lê um texto do Pajé Florêncio Portillo de 1993.

Sobre o declamador indígena: Emerson de Oliveira Souza é um índio Guarani Nhandeva, residente em São Paulo.

Sobre o pajé: Pajé Florêncio Portillo é do povo Avá Guarani, ou Guarani Nhandeva. O texto Para Deus somos Todos Iguais foi uma apresentação oral dele para os participantes fizeram no Encontro Nacional de Lideranças Indígenas, em Benjamin Aceval, Paraguai. Diante da diversidade étnica, havida naquele encontro, o pajé Florencio fez uma reflexão sobre a diversidade, que deve encontrar uma unidade em Deus, pai de todos.

Sobre o texto: A tradução do guarani para o espanhol foi feita pelo paraguaio Eri Daniel Rojas e a versão portuguesa foi feita por Benedito Prezia, antropólogo e escritor de diversos livros sobre povos indígenas.


----- Original Message -----

REVISTA LA URRAKA

LA CULTURA Y LAS ARTES AL ALCANCE DE TODOS

PUEDES RECOMENDARLA, REENVIARLA, ENLAZARLA…

Amigo, amiga, recibe un saludo fraterno desde Cartagena de Indias, Colombia

Este es el número 21 de nuestra revista La Urraka

Edición Internacional

PULSA AQUÍ

Click: http://www.revistalaurraka.blogspot.com/

Poeta Juan Carlos Céspedes (Siddartha)

Gracias


----- Original Message -----
From: elCamajan.com To: delasnievedaspet@gmail.com Sent: Thursday, April 16, 2009 10:08 AMSubject: hola

Hola,

Te invito a visitarnos. :) hemos actualizado elCamajan.com, la sección música online y descargas, miralo aquí: http://www.elcamajan.com/musicamp3/

Estamos actualizando todo, si te interesa moderar alguno de los foros dejame saber cual es tu tema favorito. Hay un foro nuevo con temas de adultos además de otro nuevo foro de Poesía entre otros.

Original Message -----
Fotos da Rodinha de Poesia - Começamos precisamos intensificar em outros lugares

EVENTOS
BLUMENAU - SANTA CATARINA - CONGRESSO EM 2010.
Terezinha Manczak - Cônsul de Poetas del Mundo no Estado de Santa Catarina - manczak@terra.com.br

Visitem:

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