quinta-feira, 4 de junho de 2009

Nº 17

LEIAM!!

Original Message -----

Traduzir-se -Ferreira Gullar/Maria Thereza Neves

Traduzir-se

Ferreira Gullar

Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.


uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.


Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.


Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?

&

Traduzir-se

Maria Thereza Neves

Em mim um mundo

partes de todo mundo

nada sei se sou

alguém lá no meu fundo!

Dividida

partida entre a luz

e as sombras, restos

pedaços de mim ?

Metade sonha
arranca das entranhas
vida, raízes, veias
da poesia.

Outra pensa

ser inteira

não partes divididas

dilaceradas.

Parte de mim

é delírio

é um poema

que grita em vermelho!

Traduzir-me

é dividir-me

sem saber juntar partes

sem saber jamais

se sou poesia

se sou arte!


----- Original Message -----
EM OUTRA SINTONIA
CONTROLAR A ANSIEDADE
ONDE A MENTE É A MESTRA
UMA MUDANÇA É PRECISO
PARA SAIRMOS DESTA!
AFLIÇÃO, MEDO ,TENSÃO
MORAM NO MESMO BARCO
ATIRE A FLECHA CERTEIRA
COM HABILIDADE NO ARCO
TREINAMENTO ,DISCIPLINA
PRATIQUE MEDITAÇÃO
LENTAMENTE APRENDEMOS
SEGUIR O CORAÇÃO
O HOMEM COMEÇA A CRESCER
ACORDANDO A SENSIBILIDADE
NUMA EXPLOSÃO DE CORES
E MULTIPLAS POSSIBILIDADES...
CORAGEM, CONFIANÇA
ALEGRIA,FRANQUEZA
EM OUTRA DIMENSÃO
REPLETA DE BELEZA!!!
Vera Hellena / VERA HELLENA

----- Original Message -----
From: Lucio BR
Amigos e amigas,
o Jornal do Commércio, edição de 18/4/2009, apresenta, como matéria de capa, esse crime ambiental que vcs. poderão ter o desprazer de ver abaixo. Mas o silêncio em nossa Pátria é total, nos últimos anos. Nenhum protesto, ao contrário, o crime ocorreu sob as vistas permissivas das autoridades...
Impunemente, a destruição da cobertura vegetal do Hospital da Tamarineira, que tem expressiva importância ao microclima da área, inclusive para absorção do CO2, seguiu célere sob os olhares de quem passava à frente daquele ambiente histórico. Àrvores sendo assassinadas, pássaros mortos, clareira aberta....eis o cenário deplorável.
Não posso silenciar! E vcs., calarão?
Basta!
Lucivânio Jatobá
( Ambientalista )

----- Original Message -----
Como a Luz do Luar!..
Vem
assim como a luz do Luar,
que pela minha janela, transpassa a vidraça
e, sem pedir autorização, me abraça,
me envolve com sua carinhosa luz...
Vem
entra, me envolve em teus abraços
sem precisar pedir licença
pois é assim que te espero chegar
tal qual a luz do luar...
Vem
apazigua meu corpo
que de desejos, torna-se febril
querendo entrelaçar-se em teus carinhos,
para sentir misturar-se nossa essência
enquanto aos meus ouvidos, sussurras
palavras de amor...
Vem
une teus desejos aos meus.
Deixemo-nos banhar pela luz do luar
que pela janela adentra, e,
prateia nosso leito de amor...
Vem,
deixemo-nos ficar e descansar
nossos corpos suados...ofegantes...cansados,
após realizado o amor tão sonhado.
Deixemos que busquem o refazimento
com a luz do Sol, que estará em breve
transpassando a vidraça, e
sem licença pedir, nos cobrirá
de dourado, com sua
luz, que chegará anunciando
um novo amanhecer...
Vem,
não deixe que o tempo passe
levando com ele
este nosso desejo
de Amar!..
Thais S Francisco
"beijaflor"
06.04.09
http://www.simplesmentebeijaflor.com

----- Original Message -----
From: Samuel
NOS BRAÇOS DA SAUDADE
Sá de Freitas
Eu olho pelas frestas dos meus dias,
Que já se foram pela vida afora,
E apenas vejo a luz daquela aurora
Da juventude, em sobras fugidias.
E agora a enfrentar as noites frias,
Neste vazio em que minha alma chora,
Busco os momentos que já foram embora,
Mergulhando a memória em fantasias.
Ah! Tempo que se foi! Por que deixaste
Essas recordações, por que guardaste
Tantas coisas da minha mocidade?
Resta-me agora, após lindas andanças,
Adormecer no leito das lembranças
E acordar nos braços da saudade.
AMARGO GOSTO
Sá de Freitas
Porque reter na alma o amargo gosto,
De angústias que sorvi em tempos idos?
Por que ressuscitar dias sofridos,
Para aumentar bem mais o meu desgosto?
Por que deixar meu coração exposto,
À sanha de momentos tão doídos,
Que foram, as duras penas, já vividos
Em um passado há tempo decomposto?
Quero buscar somente os bons momentos,
Que foram, mas deixaram encantamentos
Em minha alma, ao longo dessa estrada.
Pois se eu ressuscitar uma dor de outrora,
Ela é somada às dores do agora,
E torna a minha cruz bem mais pesada.

----- Original Message -----
From: Luiz Poeta

A CRIANÇA QUE EU TENHO NO MEU PEITO

Luiz Poeta

Luiz Gilberto de Barros

Às 7 h e 32 min do dia 17 de maio de 2008 do Rio de Janeiro

A criança que eu tenho no meu peito

Sofre muito quando nota algum irmão

Procurando, no meu ser, qualquer defeito,

E esquecendo que eu tenho um coração.

Querem tanto, cobram tanto e no entanto,

Nem percebem que eu brinco de sonhar

E a criança que eu fui, chora num canto

Do meu pranto, por não ter com quem brincar.

Entretanto, quando a alma devaneia,

O poeta que há em mim, no fundo anseia,

Com seu jeito de amar, tão cristalino,

Que essa gente tão adulta e inquieta

Possa ver no meu sorriso de poeta,

A ternura solitária... de um menino.


----- Original Message -----

http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=5390

Acróstico rimado em todos versos

Escrito com apenas uma letras cada verso.

Acróstico: Márcia Portela Poeta Goiana.

M ergulhando minha meiguice mero moribundo,

A o amanhecer,aurora a apontar ampla amizade

R omperam raras,reinaras recordações rotundo,

C riastes com colaboradores repasse realidades,

I nundando interiores,infetando irmão iracundo,

A s alegres arrancando à almas amargas,agrade!

P ropagando pioneira pelas próprias pretensões,

O rdenando os olhos ou orgulhosa originalidade,

R etrata o requinte rumo respectiva realizações,

T omadas tuas telas teima tua terna temeridade,

E sticando este em especializar enviar emoções,

L eme, levara lutas loucas localizando liberdade,

A panhas aos amigos, abraçando as apontações!

P or prazer pregas prisão, pelas palavras prova,

O tima organização, olhar oprimidos ordenados!

E m eventualidade espalhas em e_mail escovas,

T razendo, toma turma tramites transformados,

A s árduas, à austeras, as adoráveis as aprovas!

G ritas ao gargalhar de gosto goiana galopando,

O lhar otimiza os órfãos, ordem os ornamentos,

I mpõe ida,impressionas ilustrações inspirando,

A dianta-as apaixonada à armações aviamentos,

N uma nobreza nunca notado noto-te narrando,

A s adoradas aplicações, agrura ao amor alento.

Barrinha, 19 de abril de 2009 17h33min.

Antonio Israel Bruno


----- Original Message -----
Palavra

Izabel Eri Camargo

Quero ver o bem-te-vi

cantar liberdade na palavra

ao amanhecer holístico

na consciência dos homens;

quero sentir amor incondicional

na vida na morte em todo lugar;

quero ouvir meu coração

bater junto ao coração da Terra

para impedir a guerra

com palavras só de paz;

quero olhar a noite

como um dia iluminado

pela luz do firmamento;

quero cantar felicidade

dentro da sinfonia

da cultura planetária;

quero conviver

com homens e mulheres

pesando o mesmo valor;

quero lealdade e fraternidade

amor e sabedoria na palavra

eu quero, quero tanto,tanto!

In: Poética do Coração, pág.55


----- Original Message -----

ONDAS DE AMOR

ESPUMA DO MAR É QUAL CARDUMES

DE PEQUENINOS PEIXES PRATEADOS

REBENTAM NAS ROCHAS ESPARRAMADOS

OU DESLISAM NA AREIA QUAIS QUEIXUMES.

É COMO OS SENTIMENTOS, AZEDUMES,

DOS CORAÇÕES DAQUELES MAL-AMADOS...

EXPLODEM EM REBENTOS DETONADOS

OU DESVANECEM EM MIL E MIL CIÚMES.

AMOR, POR VEZES , VAGAS DO OCEANO

QUE ACABAM JUNTO À PRAIA SEM ENGANO,

...TÃO LOUCO COMO AS ONDAS ,...É ASSIM!....

EXPLODE QUAL ESPUMA ,FEITO EM GOTAS,

ENGRAVIDADO DE EMOÇÕES JÁ RÔTAS

A DEFINIR O MODO DO SEU FIM !...

Ernane N.A.Gusmão

17.04.09


----- Original Message -----

AMAR INCONDICIONALMENTE

(Carvalho Branco)

A chuva bate na vidraça...

A chuva cai no jardim...

A chuva me inunda a praça

E, em corrente, vem atrás de mim...

Como cardume de anchova

A buscar sua desova...

Não importa o quanto chova,

Nem mesmo importa que eu corra...

O Sol não surge para dar a boa-nova!

A chuva pinga qual borra

De café, na pele, no meu cetim...

Fica a marca, fica a mancha...

É quando a saudade engancha,

Atraca no cais da esperança

O meu desejo sem fim!

A chuva são gotas d’alma,

Que aos borbotões, ou em lenta calma,

Evaporam-se e se acumulam

Nas janelas de meus olhos...

E quando não mais se seguram,

Pululam, agitam-se e pulam

Como travessa criança

E caem por entre abrolhos,

A provocarem feridas,

Que, como lágrimas, não curam,

Apenas se me amarguram

Os dias da existência!

Depois, lavada e mais pura,

Libero ao éter a minha essência,

Sinto-me livre e segura

Para te amar incondicionalmente!


----- Original Message -----
Futura e Triunfal

Continuo inteiro, embora o corpo reclamasse.
Eis-me pobre de falas, sou quase um sussurro,
Panos aos ventos, no gesto mais uma vez inútil
De querer para o tempo, rumar ao norte,
Até escapar, por sorte, da tormentosa morte,
Sem deveras conhecer onde se hospedará o coração.

Levo comigo esperanças, peças castigadas no atrito,
Enquanto o fio se adelgaça na direção do prumo,
No ponto exato de aterrar o grito que ameaça.
Trago à tona a consequência da entrega,
Para ser um, no gesto decidido da escolha,
Antes que a noite sobre a consciência se abata.

Afinal, quem sou e quando posso,
Agora e para sempre dizer o que já fui
Ou perpetrar a coragem íntima da travessia,
Ansiando gastar milhas para testemunhar?
Enquanto, porém, estiver vivo e sonhando,
Continuarei tecendo algo mais que versos.

A ilusão profana de alcançar a fama
Remete a razão, volátil, às estéticas pagãs,
No encontro das eruditas manifestações.
Então, dou-me conta de que sou espírito e
Trago a imagem e semehança das alturas,
Na passagem futura e triunfal para o eterno.
Daladier Carlos
21 abril, 2009

Poesia Salvadora

Aprendi, sem reticências,
O truque de me transformar.
Consegui retalhar, em versos,
A boca da poesia inútil,
Até que o som para semre escapasse e
Nunca mais voltasse um dia!

Quem sou, passadas primaveras, para banalizar
As sujeições das mentes, tantas! e compará-las
Às corrupções muitas e muitas vezes tentadoras?
Estas aquecem as palavras proferidas sem culpas,
Antes, porém, que as amenidades se desfaçam e
Surja a morte para recuperar o meu cobiçado corpo.

Para que oprimir a sábia razão,
Se o último grito poderá ecoar em vão,
Caso infortunadamente me distraia com as ilustrações?
Viver não é preciso, se navegar o posso e quero
Ir a confins jamais dantes visitados,
Para encontrar a beleza da poesia salvadora.
Daladier Carlos
22 abril, 2009
Apenas um Ponto

Não mais me perco.
Sou apenas um ponto.
Algo que induzo, sem apressar-me,
Enquanto somo as pedras do caminho,
Fazendo-me visível aos meus botões,
Para dizer ao corpo que já o libertei..

Falo, em versos, das muitas raízes.
Todas que expus sobre a relva,
No que antes fora terra fofa para o pisar macio,
Compassado, sob o teto das manhãs de sol ameno.
Contagio-me das lembranças molhadas a lágrimas,
Aqueles pedaços de memória esquecidos no sereno.

Os nomes, nos maus lençóis, esqueci-os,
Desde que encontrei a resposta,
Esta fortaleza avançada das mecânicas,
Às tantas ordens do método submetidas.
Escolho, sem remorsos, a lucidez ainda opaca,
Mas a serena fé diz a mim que haverá a volta.

A estação do frio cede lugar e
Sobre mim condenação não mais existe,
Senão a da indispensável presença da cruz.
A consciência do pecado excede os meus limites,
Pondo à prova a dialética sustentada.
Que faço? Peço à poesia livrar-me das feridas.
Daladier Carlos
22 abril, 2009



----- Original Message -----

ENTENDER OS SONHOS

Tufic Meokarem

21/04/09

Maluco o sonho

Maluco o sonhador

Diferente o sonho

Do dorminhoco sonhador

De maluco nada tem

O sonho e o sonhador

São percepções do dia

Apresentadas com outra cor

Interpretar sonhos...

Uma brisa no quarto

É transformada no sonho

Em grande furacão.

Interpretar sonhos...

Um alfinete no sonho

Pode ser uma palavra

Que espetou, que feriu.

Sonhar com outro sonho

De noite anterior

Acordar sem saber

Qual deles foi sonho...

Interpretar sonhos...

É ouvir estrelas

É falar com as rochas

É chegar sem sair



----- Original Message -----
From: Samuel
TUDO PODE SER MUDADO
Vão-se as nuvens e o Astro Rei brilhante
Retorna após a tempestade ida,
Trazendo luz á tudo o que tem vida,
E a Natureza faz-se deslumbrante.
Eu observo isso... E num instante,
Vejo que se a existência for sofrida,
Pode, com a luz da fé, ser revertida,
Basta a gente lutar...Seguir adiante.
Não há escuridão que a luz não vença;
Não há barreiras para quem tem crença;
Não há derrota à quem quer triunfar.
Não há tristeza à quem só vive rindo;
Não existe o feio à quem vê tudo lindo;
Não sente ódio quem deseja amar.

----- Original Message -----
From: Lúcio


O escritor e a consciência voadora

Carlos Lúcio Gontijo

Fazemos literatura independente desde 1977 e, ao longo dos anos, assistimos à ampliação das dificuldades para a impressão de livros. Os entraves são tantos que nos remetem não apenas à falta de política cultural efetiva (a que temos hoje é vinculada à vontade e idiossincrasias do setor empresarial, que logicamente opta por patrocinar produto intelectual de mais aceitação junto ao público e à mídia, ainda que descartável) e capaz de dar apoio a autores desconhecidos, mas nem por isso desprovidos de valor.

As pedras no caminho da literatura são muitas e se encontram explícitas, claras como a luz do dia, em qualquer região do Brasil de poucos leitores e mais um punhado de gente graúda que finge que lê. Todavia, em Minas Gerais, as montanhas de pedras são bem maiores, pois aqui imperam as igrejinhas literárias e a inexistência de patrocinadores ou qualquer abertura para incentivo ainda que mínimo.

Prova disso podemos demonstrar por meio de fato ocorrido conosco. Premidos por custos quase que intransponíveis para a impressão de dois livros (DUDUCHA E O CD DE MORTADELA e o romance JARDIM DE CORPOS, com lançamento conjunto previsto para o dia 20 de junho, às 18h, na Associação Mineira de Imprensa, em Belo Horizonte), ousamos incomodar o senhor diretor da Imprensa Oficial, onde em passado recente imprimimos alguns de nossos livros, com pedido de estudo de concessão de pequeno desconto no orçamento que me foi apresentado. Ou seja, não estávamos pedindo nada de graça, mas não obtivemos, lamentavelmente, qualquer resposta e, assim, diante do silêncio da pretensa autoridade, fomos bater em outra freguesia, como nos costumava dizer mãe Betty.

O artifício do silêncio, ao que parece, é a face cultural dos que habitam o solo mineiro. No último feriado de 21 de abril, em Ouro Preto, Tiradentes saiu de seu cadafalso para abrir espaço ao tecer de loas ao “ano da França no Brasil”. Provincianamente zelosa no estender de tapetes a pessoas de outras plagas – desde o período histórico dos juízes de fora –, o governo mineiro se esmerou na promoção de afastamento dos cidadãos ouro-pretanos e visitantes brasileiros, que não foram convidados a participar do evento aberto só aos franceses, para os quais os cantores Milton Nascimento e Bibi Ferreira soltaram a voz.

O povo a que se referiu a fragilizada imprensa mineira não estava lá, pois a cidade foi fechada: proibiram a circulação de veículos e de pedestres ouro-pretanos – moradores de uma cidade que, vira e mexe, serve de palco a convescotes políticos, que mais aprofundam do que sanam as mazelas e as injustiças socioeconômicas contra as quais o mártir Tiradentes tanto lutou. A realidade insofismável é que o povo está fincado na paisagem terrestre, enquanto os políticos brasileiros se acham cada vez mais instalados em palanques (e palácios) distantes ou, literalmente, voando à custa do contribuinte, que, se pagava 1/5 no tempo de Tiradentes, hoje paga 40% do Produto Interno Bruto (PIB) sem receber a necessária contrapartida no tocante à prestação de serviços.

Quanto a nós e outros escritores de menos sorte, só nos resta mesmo irmos bater na porta de outra freguesia mais sensível e ansiosa por voos de alma, de espírito, de união comunitária e de fraternidade, predicados cristãos que dispensam a utilização de cotas aéreas a expensas do erário público para se chegar até eles, mas exigem obediência a princípios morais que há muito bateram asas da consciência voadora de nossos individualistas (e relativistas comportamentais) homens públicos.

Carlos Lúcio Gontijo

www.carlosluciogontijo.jor.br


----- Original Message -----

PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE CRAVOS...

®Lílian Maial

E desce a foice,

encoberta pelos hábitos, caldos e migalhas.

Decepa cabeças e troncos,

destrói o milho,

que não espera a desfolhada.

Um vulto negro sobrevoa tilintando o poder,

entrelaçado de artimanhas,

num debilitar de conquistas,

até o sórdido aquiescer dos silêncios.

Onde os direitos fundamentais,

a resistência, os trabalhadores?

O manto oculta as violações,

os saques, o sonho de democracia.


Era apenas abril,

mas o céu trazia a promessa de farta colheita,

o cheiro de vida e futuro.

Hoje resta o discurso e o fosso,

Que enterra a paz social e as liberdades.


O sangue ainda tinge o cravo,

mas a tirania do ouro empalidece a tez da igualdade,

numa revolução fictícia e benta de interesses.


Sinuoso monstro de feições conhecidas,

o verme capitalista devora lentamente

o grito de Abril.


O trabalhador carrega o fardo

e depõe as armas, a voz, a força,

acuado por fantasma que arrasta correntes alheias.

Novamente é Abril

e o povo sabe.

Navegar é preciso.

Mudar é preciso.

Muda o rumo, a esperança, a justiça!

A mentira é prato forte da serpente política.

A batina esconde a venda e a fortuna.

E não há anjo da reconciliação de classes!

Fome e miséria não esperam,

e os pobres já não querem mais se alimentar

apenas do suficiente para continuarem

escravos dos seus senhores...

NOTAS - NOTÍCIAS - ACONTECIMENTOS

Estão abertas as inscrições para o 3º Prêmio Internacional Poesia ao Vídeo, promovido pelo Instituto Maximiano Campos (IMC). A iniciativa tem como objetivo estimular a produção e interpretação de poemas, inéditos ou não, utilizando o vídeo como plataforma, estabelecendo um diálogo entre a literatura e mídias digitais. No total, serão distribuídos R$ 9.000,00 em premiação para os três primeiros colocados, R$ 3.000,00 a mais em relação à edição de 2008, além de passagens e hospedagens para a Festa Literária Internacional de Porto de Galinhas, que acontece entre os dias 05 e 08 de novembro e será palco das premiações.

As inscrições devem ser feitas até o dia 1 de outubro no site www.fliporto.net. Lá os participantes deverão preencher o formulário de inscrição e em seguida enviar o vídeo para o e-mail ppv_envio_video@fliporto.net. O vencedor receberá R$ 4.000,00; o segundo colocado R$ 3.000,00 e o terceiro R$ 1.000,00 (mil reais).

Pessoas de quaisquer nacionalidades podem participar do concurso, desde que os poemas sejam originalmente de língua portuguesa ou espanhola, portanto não serão aceitos poemas traduzidos. Os vídeos serão julgados em duas instâncias: através de júri popular no site www.fliporto.net, e por uma banca formada por três especialistas em literatura. Os vencedores serão conhecidos uma semana antes no site da Fliporto.

Em sua última edição, o Prêmio recebeu 300 inscrições, vindas de três países. Os dois primeiros lugares saíram para Pernambuco. Tuca Siqueira foi a vencedora com o vídeo “Rainha dos Segredos”, baseado no poema de Cida Pedrosa; A segunda colocação foi para Eva Elis Jofilsan, com “Vertical”, de Biagio Pecorelli; Já o terceiro lugar saiu para o carioca Luiz Fernando Proa, com o poema “Celebração”, de Cairo de Assis Trindade. Assista aos 60 vídeos classificados que disputaram a premiação em 2008.
Clique aqui!


A quinta edição da Festa Literária Internacional de Porto de Galinhas (Fliporto) terá como foco de discussão a literatura iberoamericana. Este ano, o jornalista pernambucano Mário Hélio assume a curadoria literária do evento. Segundo ele a Festa deverá apresentar um formato mais enxuto, trazendo, no máximo, 50 nomes de escritores do Brasil, Portugal e Espanha.


ANTOLOGIA POETRIX EM CENA E CADERNO INTERNACIONAL DE POETRIX II - LANÇAMENTO NA XIV BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DO RIO DE JANEIRO.

Estão abertas as inscrições para Antologia POETRIX EM CENA e CADERNO INTERNACIONAL DE POETRIX II organizada pela Revista Poetrix com o apoio do MIP – Movimento Internacional de Poetrix, para Lançamento na XIV Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro – 2009.

INSCREVA-SE


Inscrições até o dia 03 de Julho de 2009


Serão 50 vagas ou até 140 páginas, o que completar ou atingir primeiro. No caso de não completar o nº de páginas necessários, até a data limite de Inscrição 03 de Julho de 2009 o prazo será prorrogado, porém, a Antologia não participará do lançamento na Bienal. Neste caso, o lançamento será feito em um local ainda a ser definido.


A antologia
Poetrix em Cena e Caderno Internacional de Poetrix II será editada por nome de Autor em ordem alfabética conforme o número de inscrições. Não é concurso e todos os inscritos terão seus trabalhos publicados.

Poderão participar escritores residentes ou não no Brasil. Os trabalhos deverão ser digitados em Word, corpo 12, Times New Roman, em língua portuguesa, o que não impede o uso de termos estrangeiros no texto.

Prazos para entregas: Os que participarão do Lançamento na Bienal poderão retirar os livros na Bienal, os demais serão enviados por correio com os custos assumidos pelo participante.


O Autor poderá participar das duas Antologias ao mesmo tempo (Poetrix ), desde que siga as regras de participação por categoria e o número de páginas não ultrapasse o limite máximo de 10 (dez) páginas.

POETRIX e poderá ocupar de 2 (duas) a 4 (quatro) páginas seguindo as regras do MIP na BULA POETRIX E COMPLEMENTO, sendo cada página com até 32 linhas e aproximadamente 60 toques por linha, com direito a até oito linhas para biografia do autor e 3 (três) exemplares da obra por página contratada.




QUADRO: TAXA DE INSCRIÇÃO (Antologia Poetrix em Cena e Caderno Internacional de Poetrix II)

02 páginas - Preço R$ 200,00 - 2 parcelas de R$ 100,00 - 6 exemplares
03 páginas - Preço R$ 300,00 - 2 parcelas de R$ 150,00 - 9 exemplares
04 páginas - Preço R$ 400,00 -2 parcelas de R$ 200,00 -12 exemplares
05 páginas - Preço R$ 500,00 -2 parcelas de R$ 250,00 -15 exemplares
06 páginas - Preço R$ 600,00 -2 parcelas de R$ 300,00 -18 exemplares
07 páginas - Preço R$ 700,00 -2 parcelas de R$ 350,00 -21 exemplares
08 páginas - Preço R$ 800,00 -2 parcelas de R$ 400,00 -24 exemplares
09 páginas - Preço R$ 880,00 -2 parcelas de R$ 440,00 -27 exemplares
10 páginas - Preço R$ 980,00 -2 parcelas de R$ 490,00 -30 exemplares




FORMAS DE PAGAMENTO

À VISTA

Opção 1 - Depósito em conta corrente. Enviar cópia do comprovante por e-mail: antologia@antologiapoetrix.net contendo as seguintes informações: nº da agência onde foi realizado, a data e o valor.


Banco Real:

Ag: 1328

C/c: 1005536-4

A Favor de Jandeilsom Galvão Bezerra

Ou

Banco Bradesco

Ag: 2730-8

C/c: 0013932-7

A Favor de Jandeilsom Galvão Bezerra


Opção 2 - Cheque cruzado e nominal a Jandeilsom Galvão Bezerra enviar para: Jandeilsom Galvão Bezerra Endereço: Travessa Servidão Leste Nº 20 – B Bairro: São Conrado Rio de Janeiro - RJ, CEP 22451-520.

2) A PRAZO COM CHEQUES - 2 (dois) cheques pré-datados (conforme tabela), cruzados e nominais a Jandeilsom Galvão Bezerra, sendo o primeiro à vista e o outro para 30 dias. Enviar para: Jandeilsom Galvão Bezerra Endereço: Travessa Servidão Leste Nº 20 – B Bairro: São Conrado Rio de Janeiro - RJ, CEP 22451-520.

* É permitido o uso de cheque(s) de terceiros com documento de autorização do titular.


OUTRAS INFORMAÇÕES


Não serão aceitas inscrições em desacordo com o regulamento ou fora do prazo. Não haverá reserva de vagas. Uma vez preenchidas as vagas, o autor poderá optar por participar da próxima antologia ou receber o material e a taxa de inscrição de volta.

Não haverá cessão de direitos autorais, ou seja, os trabalhos continuarão pertencendo a seus autores.

Cabe ao autor ou responsável legal responder sobre plágio, publicação não autorizada, calúnia, difamação ou não autoria da obra, isentando a Revista Poetrix e seus parceiros de crime de Direito Autoral.

O tema é livre e não haverá qualquer tipo de censura, sobre o conteúdo publicado pelos autores na antologia.

Cada autor receberá por e-mail, para revisão, cópia da composição de seus trabalhos que, uma vez revisados, deverão ser assinados, datados e liberados para impressão.

Os textos não devolvidos no prazo serão impressos com a revisão da editora.

Participantes do Rio de Janeiro e outros estados receberão seus exemplares pelo correio, com os custos assumidos pelo participante, via encomenda normal, no endereço indicado na ficha de inscrição.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Antologia Poetrix em Cena e Caderno Internacional de Poetrix II será lançada no Rio de Janeiro, Capital, em Setembro de 2009, na XIV Bienal do Internacional do Livro do Rio de Janeiro 2009 com data a ser definida.

Os autores inscritos poderão ou não participar do evento.

Mais informações pelo e-mail:
antologia@antologiapoetrix.net

Telefone: (21) 8139-3520 com Jandeilson Bezerra




FICHA DE INSCRIÇÃO

Antologia Poetrix em Cena e Caderno Internacional Poetrix II

O texto deverá ser digitado no CORPO do e-mail (textos em Anexo não serão aceitos), em word, corpo 12, Times New Roman.

*Nome Completo:
Pseudônimo:
*Forma de Pagamento:
*Endereço:
*Bairro:
*Cidade:
*Estado:
*CEP: (00000-000)
*Telefone: -
Celular: -
*E-Mail (minúsculo):
Web Site:
*RG:
*CPF:
*Biografia (até 8 linhas):


OBSERVAÇÃO
Os excessos no caso serão comunicados previamente a cada autor de modo que ficará em aberto a possibilidade de incluir o texto após contratação de nova página ou devolução por parte do Organizador do material excedente.


*Li o regulamento. Estou de acordo com as regras de participação na Antologia POETRIX EM CENA E /OU CADERNO INTERNACIONAL DE POETRIX II.

Enviar para:

antologia@antologiapoetrix.net

Mais informações:

www.antologiapoetrix.net
jandeilson@antologiapoetrix

INFORMAÇÕES:Mais informações pelo e-mail: antologia@antologiapoetrix.net - Telefone: (21) 8139-3520 com Jandeilson Bezerra


----- Original Message -----

A voz do ESCRITOR

www.ube-pe.org.br

Informativo da Rede das Academias de Letras do Nordeste - edição de 12 de abril de 2009

Luto

Pinto Ferreira ingressa na eternidade e abre grande lacuna na cultura brasileira

Na última 3ª feira, dia 07 de abril, foi concluída a jornada do acadêmico Luiz Pinto Ferreira entre nós, abrindo uma grande lacuna na cultura pernambucana, nordestina e brasileira. Irmanada ao mundo cultural, a UBE se fez presente nas despedidas ao grande pernambucano com a presença dos escritores Alexandre Santos e Cássio Cavalcante no velório.

UBE decreta Luto por três dias. Reunida na 3ª feira passada, dia 07 de abril, na sede da entidade, a diretoria da UBE aprovou Voto de Pesar pelo falecimento do acadêmico Pinto Ferreira e decretou luto oficial por três dias.


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From: THACKYN

PENSAR POESIAS

Minha vida se resume em duas coisas: Arte e Trabalho.
Assim, não me sobra tempo para pensar ou planejar algo.
Infelizmente, tenho que fazer essas duas coisas no meu trabalho.
E, a minha Arte, esta sem o pensamento não teria a menor graça.
Por isto, Penso Poesias e as escrevo, não com o intuito de prendê-las no papel ou em um tela, as faço para que elas ganhem o mundo.
Talvez, para que elas tenham a liberdade que não posso ter, devido esta escravizante vida que levamos. São inúmeras obrigações que sobrepõem os momentos lúdicos; não sobra tempo para atividades holísticas.
Desta maneira, descobri que posso me dar o direito de ter tudo aquilo que não posso. Exatamente, quando crio as personagens e as solto no meu mundo da imaginação e fico as observando. Este é o meu processo de criação. Observo o mundo e os mundos alheios...

Aprendi a Pensar poesias e há muito tempo divulgo esta minha Arte de forma gratuita na Internet. Aqui, vocês serão as testemunhas:...
QUEM SOU? DESCUBRA.
Thackyn
Vim do além...
Do mais Belo Horizonte
Surgiram várias Poesias
No limite da visão
Poema com alta carga de emoção
Poetar a dois que satisfaz
Trazendo esperança
Em cor verde brotam as palavras
Assim poderás me ver
Quiçá perder o juízo
Embebedar do meu sorriso
Gargalhar do meu riso
E len-ta-men-te...
Percorrer nas térmicas
Deste espaço que é nosso
E juntos amarmos a Poética
Transcendendo os limites virtuais
Nas nossas vidas reais
Enquanto construímos personagens...

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From: Angel*
Ipanema_SOS_Verde - URGENTE: Situação Crítica

Amigos,
tirei fotos da pedreira ameaçada, com sua belíssima mata, e dos novos vizinhos: os moradores de rua.
Para facilitar o envio de fotos pela Internet, abri o espaço "IPANEMA: S.O.S. VERDE", onde estão expostas as fotografias e a situação que Ipanema está enfrentando.
Para efetivar seu apoio, envie um e-mail permitindo a colocação de seu nome na lista de 'Quem Apoia o Movimento'.
Conto com comentários, sugestões/críticas para o site IPANEMA: S.O.S. VERDE.
Agradeço sua ajuda.
Abraços,
Angela Moura

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Tomo a liberdade de lhes encaminhar o link com uma postagem que eu
estava desenvolvendo para um site em que sou colunista:
http://paradalesbica.com.br/2009/04/a-poesia-e-do-mundo-e-nos-somos-da-poesia/

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Convite para Bienal do Livro da Bahia

Tudo bem??

O nome do meu estande é "Valdeck Almeida de Jesus", perto da Arena Jovem...

Se for à Bienal do Livro, faz uma visitinha a mim... Fico lá até 26 de abril, das 10 às 22 horas (exceto dias de aula, quando permaneço, somente, até 17 hs).

Abraços.

Valdeck Almeida de Jesus
www.galinhapulando.com




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Lançamento Livros - João Drummond

O autor João Drummond promove no dia 11/05/2009 o lançamento de seus dois primeiros livros (Palavras Flutuantes - poemas e Na Linha do Tempo - contos).
Local - Casa da Cultura de Sete lagoas
Data - 11/05/2009 ás 20.00 horas.
Apoio: Secretaría de Cultura de Sete lagoas
Tático Cultural
Clube de Letras
Academia de Letras
UBT - Sete lagoas
Será apresentado na oportunidade o Projeto de sua autoria "Amigos das Letras", de apoio a novos autores. Veja em:


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Prêmio OFF FLIP recebe contos e poesias

Prêmio OFF FLIP recebe contos e poesias

Estão abertas até 5 de maio as inscrições para a quarta edição do Prêmio
OFF FLIP de Literatura.

O Prêmio terá uma bolsa de criação literária de R$ 5 mil patrocinada pela
FLIPORTO – Festa Literária Internacional de Porto de Galinhas e que será
oferecida ao primeiro colocado em cada gênero (conto e poesia). Os dois
vencedores terão despesas custeadas para assistirem à programação da
FLIPORTO, que acontece no famoso balneário pernambucano.

Criado em 2006 como parte da programação literária da OFF FLIP, o Prêmio
oferecerá ainda ao primeiro colocado e aos demais vencedores R$ 10 mil no
total, além de estadia em Paraty e ingressos para mesas de debate da FLIP.
Há também outras formas de premiação, como cota de livros de editoras
parceiras e passeio de escuna pela baía de Paraty. Os 40 textos finalistas
serão publicados em uma coletânea pelo Selo OFF FLIP.

Os contos e poemas serão avaliados por duas comissões formadas por
escritores de expressão no cenário literário brasileiro. A premiação será
durante a OFF FLIP, que acontecerá entre 1 e 5 de julho paralelamente à
Festa Literária Internacional de Paraty. No mesmo dia da premiação será
lançada a coletânea com os textos vencedores em 2008. O regulamento pode
ser lido no site do Prêmio [www.premio-offflip.net].

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Tchello d'Barros expõe em Maceió a série de retrato-gravuras Semblanteria Pop.
O projeto
O artista visual Tchello d’Barros, mais conhecido por seus trabalhos geométricos de mandalas e labirintos, apresenta um novo trabalho em Maceió, a série de retratos Semblanteria Pop, constituída de gravuras retratando o rosto de 20 cabeças criativas de Alagoas. Essa exposição de gravuras integra um projeto maior, a mostra Fashion20Vinte, em comemoração aos vinte anos do Shopping Iguatemi. Na praça central do shopping, cada um dos retratados apresentará uma criação, sua interpretação da peça-chave na moda deste outono-inverno: a calça cenoura, ou calça carrot. Além disso, 20 formadores de opinião estarão retratados por renomados fotógrafos alagoanos, em produções alusivas aos destaques fashion de cada ano nas duas últimas décadas.
A exposição
As imagens são produzidas a partir de referências fotográficas dos retratados, mediante um processo de observação e desenho manual. Posteriormente utiliza-se o escaneamento dos desenhos para a vetorização em Corel, escolha de cores e edição final, sem utilização de Photoshop. Para a linguagem visual utilizada na elaboração das gravuras, Tchello escolheu como referência o período da Pop Art, e ainda fazendo um tributo ao artista pop Andy Warhol, que de forma original fez com seus retratados um amplo retrato da sociedade de seu tempo, além de, como ninguém, ter mediado as intrincadas questões de arte e mercado, o que acaba dialogando com este projeto. Ainda assim, a proposta não se fixa em ‘copiar’ o estilo de Warhol, mas para além disso, incrementar as imagens com recursos visuais usados por Tchello em outras séries de seus trabalhos, bem como utilizando-se de recursos contemporâneos, especialmente os tecnológicos. A outra referência são os retratos no período do final do Renascimento, quando a arte do retrato deixou de ser um privilégio de nobres e clérigos e os pintores começaram a atender os pedidos dos mecenas. Essa foi uma das grandes guinadas da história da arte.
Suportes
A técnica escolhida é a da gravura, a partir de impressão digital. As imagens foram criadas para impressão sobre acrílico transparente, na medida de 100 X 100 cm , no entanto para essa mostra foram produzidas impressões especiais em outros tamanhos, sobre PVC, transfers em camisetas e ainda uma série especial de pufes com as gravuras, que permanecerão no espaço da exposição.
Retratados
Juliana Tenório, Flavius Lessa, Aline Rijo, Ana Waleska Bulhões, Henrique Gomes, Katinha Tenório, Gian Gadotti, Vivi Barbosa, Tatiana Malé, DJ Bacana, Suel, Felipe Camelo, Caza, Cláudia Calheiros, Juliana Buarque, Tchello d’Barros, Lúcio Moura, Ana Cláudia Lyra, Ana Glafira e Deborah Feiden.
Demandas
Além dos retratos apresentados na mostra, o artista vem trabalhando em retratos sob demanda, em outras técnicas, como o desenho à nanquim, aquarela e giz pastel. E atendendo encomendas de arquitetos e decoradores, as gravuras após estarem vetorizadas – coloridas ou em P&B - podem ser impressas em diversas medidas, integrando-se em ambientes de decoração de interiores, pois podem ser impressas em plotter, papel fotográfico, tecido, lona vinil, polietileno, acrílico e PVC.
Serviço
Quem: Artista visual Tchello d'Barros
Quê: Exposição de retrato-gravuras 'Semblanteria Pop'
Quando: 23/04/09 com início às 19;00 hs
Onde: Praça central do Shopping Iguatemi Maceió
Quanto: Entrada gratuita
Curadoria: James Silver
Mais informações: tchello@tchello.art.br

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Texto de Vânia Moreira Diniz no Jornal "O Rebate!

Amigos,
Para quem desejar ler um texto meu no Jornal "o Rebate" do querido editor José Milbs
Carinho
Vânia Moreira Diniz

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Meu conto na revista argentina é o 17


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Encontro Afro Percussivo

Sexta, 24 de abril de 2009, às 19hMorro da Conceição Organização: coletivo Afro Percussivo

O Encontro Afro Percussivo surgiu a partir da necessidade de uma ação cultural de resgate das nossas raízes africanas, facilitando o diálogo, a inclusão da comunidade, a resistência sociocultural e a transformação coletiva, através da Arte, da Cultura e da Informação.

Procuramos, com esta ação, integrar as diversas formas de manifestação artística, como Poesia, Teatro, Dança, AudioVisual, Música e Artes Visuais.

O Coletivo Afro Percussivo – formado por músicos, artistas e simpatizantes, do Morro da Conceição e adjacências –, ainda num estágio embrionário, realiza a segunda edição do Encontro Afro Percussivo, que serve também como Projeto Piloto, agregando músicos de diversas tendências, promovendo a integração entre os diversos estilos e pessoas.

Nesta sexta-feira, 24 de abril, além dos músicos locais, a presença do grupo de percussão Kenkenin; recital de poesias com o Grupo Poesis, do Alto Zé do Pinho; e a participação especial do poeta S. R. Tuppan, recitando poemas seus e de grandes nomes das Literaturas brasileira e mundial e interagindo com os músicos.s, do Alto Zo coletivo

O músico e professor de percussão Luca Teixeira, do grupo Fusion e um dos coordenadores do Coletivo, diz que a primeira edição aconteceu em abril, devendo continuar mensal, até que o movimento tome corpo e possa realizar mais ações, permanentes e contínuas: “fazemos um trabalho independente, buscando a ação coletiva consciente, para alcançar uma dimensão maior e que o Coletivo/Ação possa ter autonomia, a partir da nossa legitimidade, como integrantes da comunidade, artistas e cidadãos”, afirma ele, complementando, “temos um mês de vida, um pouco mais; entendemos que o Coletivo é a melhor forma de ação. Vamos com muita garra e uma vontade gigantesca de crescer”.

Serviço:

Encontro Afro Percussivo, organizado pelo Coletivo Afro Percussivo
Dia: Sexta-feira, 24 de abril de 2009, a partir das 19h

Local: Morro da Conceição, ao lado da igreja

Programação

19h: Concentração

19h30: Fala da representante do Coletivo Afro Percussivo, Ritinha

19h45: Aquecimento

20h: Abertura: Percussão

20h40: Poesia: Grupo Poesis

S. R. Tuppan

&nbs p;
21h: Grupo de Percussão:
Kenkenin

21h40: Encerramento: Batucada Geral, até cansar

Participantes

Grupo Poesis: Coletivo do Alto Zé do Pinho, com forte presença na cena cultural pernambucana, nos últimos anos; além das apresentações, desenvolve trabalhos de arte-educação e conscientização dos jovens de diversas comunidades recifenses e realiza festivais e encontros de Arte e Poesia.

S. R. Tuppan: Poeta, Educador, Produtor, Editor da Revista POÉTICA XXI e do site www.poetica.art.br, Cônsul do Movimiento Poetas del Mundo. Reconhecido poeta e recitador, com trabalhos em diversas partes do Brasil; aparece em vídeos, documentários, programas televisivos, no rádio e na internet. Participa em jornais, revistas, zines, coletâneas etc. Está por lançar o livro de poemas ATINGUASSU.

Kenkenin: Grupo de percussão afrobrasileira, desenvolve pesquisas de ritmos ancestrais e contemporâneos. Formado por músicos jovens e experientes, bastante conhecidos no meio musical pernambucano.

Contatos:

Coletivo Afro Percussivo: Luiz Carlos ‘Luca’ Teixeira – 8609.2435

Comunicação: S. R. Tuppan – 9713.3309


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OFICINA Editores
referência em poesia desde 1985
ROTEIRO DA POESIA
site referendado pela UNESCO
ABRIL de 2009
CLUBE DOS POETAS DA ILHA DO GOVERNADOR - 2ª e última quarta-feira do mês, a partir das 20h, entrada franca, Lona Cultural Municipal Renato Russo, no Parque Poeta Manuel Bandeira s/n, Ilha do Governador, Rio/RJ. Coordenação: Marcelo Mendes. Poetas, compositores, músicos se apresentam. Acesse http://clubedospoetasdailhadogov.blogspot.com:80/ Informações pelo tel: (21) 9853-4556 ou e-mail:marcelo.mendess@gmail.com
PRÊMIO OFF FLIP DE LITERATURA - categorias: POESIA e conto. Inscrições até 05 de maio de 2009, Paraty/RJ. Acontece paralelamente à Feira Literária Internacional de Paraty. Existe taxa de inscrição. Prêmios em dinheiro, livros, visita à FLIP com direito a acompanhante, de 1º a 5 de julho de 2009. Resultado do prêmio dia 25 de junho pelo site. Regulamento acesse http://www.premio-offflip.net/. Mais informações pelo email: premio.offflip@hotmail.com
GRUPO DE POETAS LIVRES (11 ANOS DE POETAÇÃO) - coordenado por Maura Soares, reuniões de poetas, contistas ou cronistas, sempre, às sextas-feiras, exceto feriados, a partir das 20h, na Biblioteca Pública Municipal Prof. Barreiros Filho, Rua João Evangelista da Costa, 1160, Bairro Estreito, Florianópolis/SC. Mais informações acesse www.poetaslivres.com.br , pelos telfax: (48) 248-5013 / (48) 249-6082 ou e-mail: contato@poetaslivres.com.br
Visite a APPERJ também e não perca o II FESTIVAL DE POESIA FALADA DO RIO DE JANEIRO (PRÊMIO FRANCISCO IGREJA) / APPERJ - APPERJ e OFICINA Editores convidam poetas ao festival. Inscrições até 15 de agosto de 2009. Encerramento e premiação, a partir das 17h, 28 de setembro no Auditório Machado de Assis, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Existe taxa de inscrição e prêmio em dinheiro. Acesse www.apperj.com.br ou apperj@apperj.com.br para mais informações.
Participe da XIV Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, pergunte como.
ACONTECEU EM SETEMBRO, nova coletânea poética a ser lançada na XIV Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro.

EVENTOS

BLUMENAU - SANTA CATARINA - CONGRESSO EM 2010.
Terezinha Manczak - Cônsul de Poetas del Mundo no Estado de Santa Catarina - manczak@terra.com.br

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