terça-feira, 2 de junho de 2009

Nº 3





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From: João Batista Drummond
A CULTURA SETE-LAGOANA

VEJA EM:

http://www.globoonliners.com.br/icox.php?mdl=pagina&op=listar&usuario=7055
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From: Elizabeth Misciasci

acabo de atualizar meu blog com o post Celebrar com todos - Por Delasnieve Daspet.Para ler, acesse:http://www.globoonliners.com.br/icox.php?mdl=pagina&op=listar&usuario=10299#p_36908Elizabeth MisciasciCaso você ainda não seja um Globoonliner, cadastre-se em: http://www.globoonliners.com.br/index.php



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From: Imprensa Revista zaP!

o Moderador do Gloonliners comentou seu poema. O link esta abaixo

From: Globoonliners

O usuário Antonio Paulo Oliveira Campos,http://www.globoonliners.com.br/icox.php?mdl=pagina&op=dados&usuario=8978inseriu um novo comentário no post Celebrar com todos - Por Delasnieve Daspethttp://www.globoonliners.com.br/icox.php?mdl=pagina&op=listar&usuario=10299&post=36908Obrigado,Moderador do Globoonliners

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From: Valdeck Almeida de Jesus


Olá, tudo beleza???

Fui eleito Diretor de Promoções e Eventos da Câmara Bahiana do Livro. Dá uma olhada na matéria publicada no site:

http://www.galinhapulando.com/visualizar.php?idt=1396485

Atenciosamente,

Valdeck Almeida de Jesus
Escritor e Poeta


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From: Valdeck Almeida de Jesus


Bom dia... Se puder, leia a entrevista abaixo e comente... Sinta-se à vontade para reproduzi-la no seu site, blog etc.
Valdeckhttp://entrevistaescritores.blogspot.com/2009/01/projeto-nova-coletnea-entrevista.html




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From: Sorocaba News



A FAVORITA - Elizabeth MisciasciO AUTOR NÃO OUSOU... ABUSOU, INSINUOU E NÃO AGRADOUAcompanhei a novela, primeiro, porque quando recebi a sinopse, vi que se trataria de uma sentenciada e posteriormente uma egressa. O que em razão do Projeto zaP! Obviamente seria de meu interesse acompanhar e comentar.
http://www.eunanet.net/beth/a_favorita_critica6.php
===


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From: Cônsul Wallimann



Isso é um convite de Cônsul Wallimann para ler o blog particular: As Cartas do Wolff.
Para visualizar este blog, visite: http://www.blogger.com/i.g?inviteID=979055315757995683&blogID=8145470448396248712


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From: Paccelli Zahler


,

Estou editando a Revista CERRADO CULTURAL (http://www.paccellizahler.org/Cerrado_Cultural_Revista_Literaria_Virtual/)

.

Paccelli M. Zahler.


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From: clesi.ipatinga



Caros amigos,

“Um dia – qualquer dia! – ainda te pegarás sorrindo de algo sem preço."

Com este verso fica o nosso convite para que leiam o poema completo e vejam um pouco mais do site http://www.clesi.com.br/ e os sites dos nossos parceiros.

Abraços e aguardamos sugestões,

Marilia Siqueira LacerdaCoordenadora do Clube dos Escritores de Ipatinga

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From: Rjubens Jardim
GUMARÃES ROSA
Gostaria muito que vc desse uma lida neste Carta ao Homem do Sertão. Está em http://www.rubensjardim.com/, item e-books. O poema foi escrito em abril e maio de 2007 em homenagem aquele que eu considero ser o melhor escritor-poeta de todos os tempos: Guimarães Rosa. O poema é um feixe de citações de frases inesquecíveis do autor de Grande Sertão Veredas. Tem também uma intenção didática (é recheado de notas expicativas)e só cumprirá sua missão se servir como estímulo ao mergulho nos subterrâneos lençóis da fala incontaminada. Da fala rosiana.
Grande abraço
Rubens jardim



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From: * Celito Medeiros



Minha Vida na Outra Vida - Link do filme, assista!
Veja aqui o filme: Minha vida na Outra vidaFILME COMPLETOEsse filme, é a prova da Reencarnação, baseado em fatos reais.Não precisa fazer download, passa direto pelo Google Vídeo,
(depende da conexão, às vezes você tem que esperar ele carregar),
No meu ponto de vista, FINALMENTE um filme sério e sem mistérios...
A realidade da personagem e sua busca pelas provas.Vale muito a pena assistir!É emocionante!Tem a duração de DUAS HORAS, pois é o filme completohttp://video.google.com/videoplay?docid=8024879465072943702 Quem já leu o livro diz que como sempre, é melhor do que o filme,
talvez melhor não seja, mas bem mais completo, fornecendo dados
e fotografias reais dos personagens.Aliás, já disponibilizei para download gratuito Dois Livros meus,
um capítulo sobre 'Minhas Vidas Passadas' em MELHORAMENTOS DE VIDA.No outro livro, uma 'ficção' em DE OLHO NA TERRA, onde é possível 'visualizar'
uma outra História para esta Humanidade
(Bem, a verdade está 'dentro' de cada um).
Quem já assistiu, tem aqui a oportunidade de repassar aos amigos.
Muitos como eu já assistiram há algum tempo atrás nos cinemas.
Saudações,
Celito Medeiros
http://www.celitomedeiros.com/
http://www.orkut.com.br/Main#Album.aspx?uid=15965712564511930845&aid=1207487223


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From: João Batista Drummond
: E Obama ganhou...
Data: Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2009, 8:17
#yiv1526555814 P {
FONT-SIZE: 12px; COLOR: #000000; FONT-FAMILY: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif
}
#yiv1526555814 .materia {
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}
#yiv1526555814 .h3:hover {
COLOR: #666666
}
E Obama ganhou...
Data : Quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Comentário do Remetente:
Artigo de João Drummond Em "O Globo"

Informações úteis para artistas e produtores
TV Cultura lança canal exclusivo na internet
Fundação quer zerar déficit de cidades sem bibliotecas públicas
16º Cinesul 2009 abre inscrições
+ informações

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From: clevane pessoa araújo lopes
http://todosnosotros-clevane.blogspot.com/-----%3ECônsul "Heitor de Pedra Azul- O Amigo de seus Amigos"---pf, ajude a divulgar.
Página em meu blog Nosotros, sobre o Cônsul Heitor de Pedra Azul-brasileiro de Minas Geraisque reside em Troyes, na França.O blog está ás ordens para divulgações latino-americanas ,lusófonas ,escritores e artista de etnias idígenas , inclusivee de outros continentes..Clevane Pessoa
http://todosnosotros-clevane.blogspot.com/
http://clevanepessoaeoutraspessoas.blogspot.com/http://achamarteblogspotcom.blogspot.com/



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From: clevane pessoa dearaújolopes



Amigos:Brenda mars, presidente do IMEL , viajará amanhã, para participar, com um grupo de peso,no Forum Social Mundial Amazônico em Belém do Pará.Levou poemas dos Poetas Pela paz e Pela Poesia, nosso grupo, para relaizar lá mais uma chuva de poesia.De lá, nos enviará notas e fotos, e os manteremos informados (e qualquer amigo que participar do Forum , pode encaminhar imagens e resenhas, notas, para pessoaclevane@gmail.com que ajudarei a divulgar.).Leiam abaixo, os informes do blog Imersão latina, enviados por ela, que postei em ACHAMARTE:
http://achamarteblosgspotcom.blogspot.com/
Sábado, 24 de Janeiro de 2009
Imersão Latina convida para atividades no Fórum Social Mundial Amazônico em Belém do Pará


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From: jc.ramos
DIVULGANDO POETAS DEL MUNDO - Distribui Camisinhas Poéticas no FSM-2009
Caríssima DD
Como em Nairóbi em 2007, estarei em Belém divulgando Poetas Del Mundo, durante o FSM 2009, no estande da Academia Itajaiense de Letras, ocasião em que pretendemos distribuir 6.000, "Camisinhas Poéticas" com fragmentos que falam sobre questões sociais como: as "fomes", o amor e a qualidade de vida, com o lançamento da 3ª edição do livro Fragmento Essencial - "Aprevenção virou poema na eterna busca da qualidade de vida" e o Projeto - Camisinha Poética - Preservando com Poesia.

Obrigado pela divulgação.





“Camisinhas poéticas”´ no Fórum Social Mundial - Belém do Pará

O escritor maranhense J.C. Ramos Filho estará no FSM 2009, que acontecerá de 27 de janeiro a 1º de fevereiro em Belém do Pará. Durante o evento, que “estimula de forma descentralizada o debate, a reflexão, a formulação de propostas, a troca de experiências e a articulação entre organizações e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo, mais solidário, democrático e justo”, ele vai participar de recitais e distribuir no estande da Academia Itajaiense de Letras, seis mil “camisinhas poéticas”.
Imprimir pequenos textos poéticos em embalagens de preservativos é a forma de J. C. Ramos Filho colaborar nas campanhas de prevenção da aids e de doenças sexualmente transmissíveis. Engajado nesta luta desde 1997, ele já distribuiu mais de 350 mil camisinhas.
A ação do escritor não se limita ao Brasil. Em 2007, ele participou do Fórum Social Mundial em Nairóbi, no Quênia, e visitou a Fundação Nelson Mandela em Johannesburg, na África do Sul, distribuindo no continente africano mais de 10 mil “camisinhas poéticas”.
Os textos estão reunidos nas páginas do livro “Fragmento essencial” (terceira edição-editora Litteris), que ficará exposto durante o FSM 2009, no estande da Academia Itajaiense de Letras. O autor recebe apoio da fabricante de preservativos Olla e divulga suas confrarias: Academia Itajaiense de Letras , SEB e Poetas Del Mundo e consequentemente os municípios de Itajaí (SC) e São Luís(MA).


*O poeta – J. C. (João da Cruz) Ramos Filho nasceu em 1953 na cidade de Paço do Lumiar, no Maranhão. Morou em São Luís (MA), Fortaleza (CE) e Brasília (DF), antes de ser aprovado em concurso para o Tribunal Regional do Trabalho em Santa Catarina e se fixar na cidade de Itajaí (SC) em 1981. Graduado em Direito, em 1998 lançou seu primeiro livro, “Água de cacimba”, já com a proposta de aliar poesia e prevenção. Foi o início do trabalho de divulgação de mensagens poéticas e educativas em embalagens de preservativo, fortalecido em 2004 com o lançamento de “Fragmento essencial”.

Contato com o Poeta: (047) – 9983-5888 - (047) 3344-0957
www.jcramos.com.br






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From: vertigem da arte

7º CONCURSO LITERÁRIO GUEMANISSE DE CONTOS E POESIAS / 2009
http://www.guemanisse.org/
editora@guemanisse.com.br
guemanisse@globo.com

Objetivando incentivar a literatura no país, dando ênfase na publicação de textos, a GUEMANISSE EDITORA E EVENTOS LTDA. promove o 7º CONCURSO LITERÁRIO GUEMANISSE DE CONTOS E POESIAS, composto por duas categorias distintas:
a) Contos;
b) Poesias,
o qual será regido pelo seguinte

REGULAMENTO

1. Podem concorrer quaisquer pessoas, desde que os textos inscritos sejam em língua portuguesa. Os trabalhos não precisam ser inéditos e a temática é livre.

2. As inscrições se encerram no dia 09 de março de 2009. Os trabalhos enviados após esta data não serão considerados para efeito do concurso, e, assim como os demais, não serão devolvidos. Para tanto será considerada a data de postagem (correio e internet).

3. O limite de cada CONTO é de até 6 (seis) páginas e o de cada POESIA é de 2 (duas) páginas. Os textos devem ser redigidos em folha A4, corpo 12, espaço 1,5 (entrelinhas) e fonte Times ou Arial.

4. As inscrições podem ser realizadas por correio ou pela internet da forma seguinte:
a) Via postal (correio): os trabalhos podem ser enviados em papel, CD ou disquete 3 ½ para Guemanisse Editora e Eventos Ltda. CAIXA POSTAL 92.659 - CEP 25.953-970 - Teresópolis – RJ;
b) Internet: os trabalhos devem ser enviados, em arquivo Word, para os e-mails editora@guemanisse.com.br ou guemanisse@globo.com

5. Tanto os CONTOS quanto as POESIAS devem ser remetidos em 1 (uma) via, devendo, em folha (ou arquivo) separada, conter os seguintes dados do concorrente:
a) nome completo;
b) nome artístico, com o qual assina a obra e que será divulgado em caso de premiação e/ou publicação;
c) categoria a que concorre;
d data de nascimento / profissão;
e) endereço completo (com CEP) / e endereço eletrônico (e-mail).

6. Cada concorrente pode realizar quantas inscrições desejar.

7. Para a categoria CONTOS, o valor de cada inscrição é de R$ 30,00 (trinta reais), podendo o autor inscrever até 2 (dois) textos por inscrição. Para a categoria POESIAS, o valor de cada inscrição é de R$ 30,00 (trinta reais) podendo o autor inscrever até 2 (dois) textos por inscrição. Os valores devem ser depositados em favor de GUEMANISSE EDITORA E EVENTOS LTDA, na Caixa Econômica Federal, Agência 2264, Oper. 003 - Conta Corrente Nº 451-7.

8. Os comprovantes de depósito (nos quais os concorrentes escreverão o nome) devem ser remetidos para Guemanisse Editora e Eventos Ltda. pelo correio, pela internet (escaneados) ou para o fax (0XX – 21) 2643-5418 (lembramos que os moradores da Cidade do Rio de Janeiro também devem discar o código de área). Nenhum valor de inscrição será devolvido.

9. Os resultados serão divulgados pelo nosso site http://www.guemanisse.org/ (ou com.br), pela mídia e individualmente (por e-mail) a todos os participantes, no dia 11 de maio de 2009.

10. Cada Comissão Julgadora será composta por 3 (três) nomes ligados à literatura e com reconhecida capacidade artístico-cultural. Ambas as Comissões podem conceder menções honrosas ou especiais.

11. As decisões das Comissões Julgadoras são irrecorríveis.

12. Para cada Categoria (Contos e Poesias), a premiação será nos seguintes valores:
a) Premiação em dinheiro:
1º lugar: R$ 3.000,00 (três mil reais) e publicação do texto em livro;
2º lugar: R$ 2.000,00 (dois mil reais) e publicação do texto em livro;
3º lugar: R$ 1.000,00 (mil reais) e publicação do texto em livro.
b) Premiação de publicação em livro:
Os textos premiados, inclusive os que forem agraciados com MENÇÃO HONROSA e/ou MENÇÃO ESPECIAL, serão publicados em livro (sem ônus para seus autores, inclusive de remessa postal) e cada um destes autores receberá dez exemplares, em troca do que cedem os direitos autorais apenas para esta edição específica a qual não poderá ultrapassar a tiragem de 2.000 (dois mil) exemplares. Os exemplares restantes desta edição serão preferencialmente distribuídos por bibliotecas e escolas públicas.

13. A inscrição no presente concurso implica na aceitação plena deste regulamento.

Original Message -----
From: Soliana Meneses
.
Olá se você puder divulgar meu livro para os membros dos Poetal del Mundo ficarei muito feliz, desde já, obrigada, Elisângela Já está à venda o livro FRASES ESVOAÇANTES no site: [http://24.233.183.33/cont/login/Index_Piloto.jsp?ID=bv24x7br].Se os amigos quiserem ler ou me divulgar para quem gosta de leituras fáceis e rápidas, agradeço de coração! Obrigada.http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3303


Fórum Social Mundial
27 de janeiro a 1° de fevereiro de 2009Belém - Pará - Brasil
http://www.fsm2009amazonia.org.br/programacao/atividades-culturais/poesia-e-leituras/view


Poesia e Leituras
DIA 29/01 POESIA LEITURAS

Horário
Atividade
Oficinas
Responsável

Observação
Local




.


17h às 18h30
“Manifesto e Poesia de Poetas del Mundo”.
Poetas del mundo.
Belém-PA


Leitura e Declamação de Poesias - Os “Poetas del Mundo” se juntam às manifetsações do FSM e declaram-se iguais – consagrados e menos conhecidos, famosos e anônimos, ricos e pobres, brancos e negros, mestiços e amarelos. Não há vitória real na individualidade, no egoísmo, a vitória só é possível como uma conquista coletiva.
Hall da Casa Panamazonica




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From: Maria Júlia Guerra



Gaza
Maju Guerra

Rezo por todos os mortos,por todos os injustiçados,pelos desvalidos e abandonados.Corre o sangue por ruas e vielas,corre o sangue nos arames farpados.Os homens dos tanques e dos canhõesnão são homens de boa-vontade.São insensíveis à morte e à destruição,são sensíveis ao poder e à ambição.Como se chegar á paz ?Maria Julia Guerra. Salvador, 17 de janeiro de 2009.

http://delasnievedaspet.ning.com/group/user/list
Faz parte do Poetas del mundo: http://www.poetasdelmundo.com/verInfo.asp?ID=3905


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From: Cicero Melo do Nascimento





(Os mortos em tua sola)

Há em cada ser humano um assassino latente.
Em qualquer vão momento podes escorregar
No sangue de tua mãe ou de teu pai degolados
Por tuas víboras, jacentes em ti e represadas.
Há em cada ser humano um arcanjo decepado
Pelas guilhotinas dos sonhos. Nunca sonhes.
Mantém para sempre os olhos escancarados:
Um morto pode estar envolto em teu casaco.

Um morto te espreita no banho do chuveiro.
Cada gota que te molha o corpo te faz morto,
E ao fazeres a barba, há um morto no espelho;
E afogados no quadro em que contemplas um porto.
Os mortos estão nos invadindo, uma epidemia
De mortos está saindo dos seus túmulos fétidos.
Os mortos estão saindo, porém, transfigurados,
De modo que não sabes quem são teus convidados.

Os mortos estão entre nós e nos abraçam amigos,
Como velhos conhecidos do colégio ou do trabalho.
Bebem cerveja conosco e nos lembram velhas canções.
Não há como identificar um morto, senão se vendo
No espelho. Tenta uma careta e assanha os cabelos,
Cruza tuas mãos magras, os dedos de cigarro, vê
A cor das pupilas, estica o rosto e verifica, então,
Se não acabaste de sair, deambulando, de um caixão.

(A segunda canção de Caim)

O deus que visitava não me escuta,
Nem sua sombra mais me dá campanha.
A sua falta o peito inteiro enluta
E vive desolado em terra estranha.
A cabeça dessangrada de um menino,
Procura pelo deus dentro da entranha
Nervosa e sepulcral de um assassino.

O deus que visitava não me escuta,
Embora lhe prepare o melhor vinho,
Destilado do sangue e da labuta
Da terra que domei sempre sozinho.
A marca que me deu em proteção,
O selo que me afasta do caminho,
É a marca de Abel, meu morto irmão.

O deus que visitava não me escuta,
Acendo-lhe fogueira, fumo a planta,
E os sentidos se tornam massa bruta,
Como a que dera vida e a suplanta.
Mas, o deus não a lê, creio que não.
Nem se importa com o sangue desta manta,
De um assassino pedindo seu perdão.

O deus que visitava não me escuta,
O deus que me seduz perdeu a escala.
Decerto os céus preparam outra luta
Para cortar-me a língua e sua fala,
Para negar em mil o meu perdão,
Como mil vermes comem uma fruta,
Eles irão comer essa paixão.

O deus que visitava não me escuta,
E continuo vagando com a eterna
Alma despedaçada e prostituta.
Assim, me sobrevive a dor fraterna,
Conduzindo no peito o sangue irmão,
Correndo noutra veia, veia externa,
Como se fosse um duplo coração.

(A cidade dos homens)

Esta cidade foi imenso matadouro.
E, de cabeças baixas, fomos como gado
Para a demência, todos. Ora, só ruínas
Revestem nosso sangue em cal e ervas mortas.
As plantas ressequidas trazem a saliva
Gosmenta dos tiranos, seus galhos dessangram
O olhar do visitante, mas, somente as cinzas
Dos mortos e seus gritos de terror laceram
Nossas frontes, sem eco, fechadas em nós
Cegos: ninguém desata; a mente muda esfola
O brilho obscuro da paisagem, o machado
Permanece amolado e nu para a degola
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=1023http://ciceromelo.zip.net/http://www.interpoetica.com/cardapio_c.htm


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From: Elischa Dewes



Inesquecível Por Elischa Dewes Desejo uma indelével, santa fúria,Total sofreguidão no teu olhar!Olhar assaz ardente, sem lamúria,De encontro ao meu na glória deste amar.

Que venhas livre e solto, com luxúria,Levando-me às alturas, à voar!Sem beijos calmos, tristes, qual penúria...Sedento, qual um náufrago no mar!

Paixão é o que reservo aos nossos dias,Intensa, qual beirando mente insana!Teu hálito no meu, sabor incrível!

Te quero em ansiedades e alegrias,No ritual da deusa mais profana, Amando-te de forma Inesquecível!


----- Original Message -----
From: Cicero Melo do Nascimento




O MARTELO


Neste mundo nada muda.
Nunca muda o negro vento.
Nunca muda a noite muda
No reino que rei invento.

No reino que nunca invento
Nunca muda a morte, nunca.
Nunca muda, nada muda
No vinco do encantamento.

Neste mundo nada morre.
Nada corre atrás do vento.
Nunca é noite, nada escorre
da taça do pensamento.


Cicero Melo

(Recife, 21/01/2009)


E-mail alternativo:

mailto:cnascimento@uol.com.br
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo.asp?ID=1023

----- Original Message -----
From: Clóvis Campêlo


MOVIMENTO DOS BARCOS, MOVIMENTO DA VIDA
-
Clóvis Campêlo
-
O tempo flui, mesmo quando tudo parece parado.
E nesse movimento, o passado transforma-se em presente e futuro.
E os mesmos olhos que presenciaram o Ontem, voltam-se para o Hoje e o Amanhã.
A cidade e o mundo se transformam sob as forças do Homem e da Natureza.
O cenário é redesenhado em linhas retas e curvas.
É preciso estar atento e forte para percebermos todas as nuances das mudanças, todos os movimentos das marés, todas as rotas dos barcos.
Viver é preciso.
Navegar é preciso, mesmo que seja para chegarmos a um porto seguro onde o equilíbrio seja muito mais do que uma ilusão.
O barco, meu coração não aguenta tanta tormenta, alegria.
O barco, meu coração não contenta.
O barco, meu coração.
O porto? Não!

http://cloviscampelo.blogspot.com/

----- Original Message -----
From: Márcia Sanchez Luz
Sexta-feira, 23 de Janeiro de 2009

Dor Silente


Vivemos nosso amor estranhamente,como crianças que no olhar se afagame se entretêm em sons e ali propagama lente do querer de antigamente.Vivemos neste amor a dor silente:desejos feito barcos que naufragamtal como sonhos que no fim deságuamna imensidão do mar ambivalente.Amamos como dois mandarins novos,com flores perfumando sonhos nossose nos trazendo o som da valsa eterna.E deste amor que atrai e não descasairei guardar o afeto que extravasapureza do sentir que desgoverna.© Márcia Sanchez Luz
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3759

----- Original Message -----
From: João Justiniano da Fonseca

PAZ. 23.01.09. http://joaojustiniano.blog.terra.com.br/ Fala-se em paz, roga-se paz, pede-se paz. A guerra é a estupidez coletiva, a negação do espírito, a confirmação de que o homem é o caos de si mesmo. Se do nada veio, pela guerra caminha para o nada, não espera que o tempo se gaste e com ele tudo desapareça. As armas de destruição em massa estão aí, presentes na ciência e já na aplicação. Objetivamente. Um doido poderá comandar a astronave, e de altura suficiente a alcançar todo o globo terrestre lançar o gás da extinção. E pronto. Quem vai me dizer que não, que isso é impossível? Maldição ao agouro. Como fazer para que o mundo – este mundo terreno que nem sabemos se está só em termos de ocupação por seres inteligentes, capazes de se autodestruírem – pense coletivamente na sobrevivência? Como fazer para que as cabeças sãs unam-se no sentido do bem da humanidade? O credo individual somado por mil em correntes positivas com finalidade única – o bem comum? A soma de culturas em união universal para salvação do todo? Haja cabeça para entendimento, haja saúde mental, haja vontade. As pessoas raciocinam por idiomas vários e por idiomas vários se entendem. As pessoas amam ou odeiam por sentimentos diversos, comuns entre estes, distintos entre aqueles, por afeição física ou atração espiritual. A regra é a de cada um salvar-se, sem pensar na salvação da comunidade. O sentido de bem comum fica com os líderes e estes se concentraram cada qual na sua comunidade. O que é bom para esta não o é para aquela, isto é, para o todo. E o todo vai-se somando no nada, isto é, no caos. Se um aparecesse líder para a soma do todo falando uma língua universal, de certo este seria o Cristo do novo Carvalho. Quantos escrevem, quantos ensinam, quantos lideram família ou agrupamento de pessoas, podem somar-se numa linguagem comum, traduzida de povo para povo, de nação para nação com a mensagem da paz para bem da humanidade? Seria coisa viável? Parece que todos nós falamos ou escrevemos, pregamos para as montanhas...


----- Original Message -----
From: Lucy Nazaro


Até Quando? Até Quanto?
(13/01/09)
O homem anda entre escombros de homens
Derrubados da vida, pelo próprio homem
Que mata o homem enquanto pequeno
Não permitindo que contribua como Homem que é.

Até quando uma nota vale mais que uma criança?
Um barril de petróleo é mais valioso do que “gente”
Um cargo no poder vale vidas humanas
Uma terra dada a todos, pelo CriAmor, será disputada em guerras?

Até quando ouviremos bombas explodindo sobre nossas cabeças
Derramando sangue de velhos, jovens e crianças?
Até quando as lágrimas silenciosas escorrerão de faces inocentes
Sem que façamos nada para enxugá-las?

Até quando conseguiremos dormir sob o olhar triste de crianças
Sem teto, sem pais, sem família, sem a mão que as segurava antes?
Até quando deixaremos que nossos olhos simplesmente olhem
Para as paisagens de gelo trazidas pela TV?

Até quando deixaremos de ser Homens,
Como Deus previu no início dos tempos?
Até quando a soberba e o orgulho sobrepujarão a terra
E matarão homens em nome de mentiras?

Até quando mães e pais passarão pedras
Em vez de flores, às pequeninas mãos de suas crianças?
Olharão com o gelo nas pupilas aos que não nasceram em sua cama
E ensinarão o ódio a seus filhos?

Até quanto vai nossa indiferença?
É possível “Ser Humano” e se calar diante do sofrimento sem causa?
Até quando nossa dor suportará olhar um irmão pedindo socorro
Sem que façamos nada?

Até quanto eu não faço isso, no lado de cá, no paraíso?
Até quanto minhas lágrimas são verdadeiras
Até quanto eu posso fazer a diferença?
Até quando? Até quanto? Seremos derrubados da vida por falta de Amor?
Até quanto? Até quando?.....
Lucy Salete Bortolini Nazaro. Poetas del Mundo [Cônsul - Palmas-PR]
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=719


----- Original Message -----
From: evalda maria vasconcellos
To: poetas delmundo ; delas nievedaspet
Sent: Wednesday, January 21, 2009 2:44 PM
Subject: poetando

Poetando pra valer, vale a vida, vale o som , vale o momento.
bjs E valda



Poema para José

De olhos espantados olho a estrada de minha vida,
Sobre a qual me recordo entristecida.
Eis que o vento pelo vão da porta sopra quente,
Um hálito de lembrança adormecida,
E dirijo o olhar para o espaço antigo esquecido
Para formar o gesto e o destino.

À sombra, a voz já não fala e se prolonga e a névoa chega,
Envolve a casa e a mim...
Move a ilusão de tempos e figuras esquecidas.

A névoa que se adensa anuncia,
Nublados reinos de saudades se criando
E lá no meio se forma forte e larga figura, acalentando,
Meu coração então salta e te chama,
Tranqüiliza em teu peito te encontrando.


Verão

Em janeiro...Outra vez em janeiro...
E vejam quem vem lá,
Com cachimbo a fumaçar, pés descalços a galgar,
O calor a lhe queimar!

Quem minha alma assombra?
Que perigos há de vir?
O seu sonho me rodeia, igualzinho pé na areia.
Com calor a me aquecer.
A loucura já passou, ilusões da vida em flor,
No reverso seu calor,
No meu corpo seu ardor.

Quimeras, suspiros, amor,
Que pesava feito ferro e era vento e virou pó.
De verão em verão, quando todo mundo é amor;
................................................
Quanto tempo já passou!
Em nome da esperança, em nome do perdão,
Livre da ostentação...Conversava com os Santos
Livrava-se dos pecados, se quebrou o coração...

Mundo novo que começa, nova raça,
Outro destino, mas carrego a paixão,
Que sobrou no coração...Bem quietinha e calada
Feito crime perseguido
Muitas lágrimas salgadas perdidas na imensidão dos sentidos.


Problemas

Como as ondas do mar
Seguem as nossas vidas
Muitos pequeninos problemas
Vão-se formando, crispados. Avolumando-se.

E um dia, como onda enraivecida.
Ou batem contra os rochedos destruindo tudo
Ou se perdem na areia numa maravilhosa renda de espuma.

http://www.poetasdelmundo.com/verlnf.asp?ID=2412

From: ROBERTO ROMANELLI MAIA

SENTINDO SAUDADES


ROBERTO ROMANELLI MAIA


Sim, não
não é fácil vivermos assim...

Estar tão distante um do outro...

Sabendo que nada é maior que o nosso amor...

Sim, sofremos tanto porque juntos não estamos...

Nem hoje, agora e já, podemos estar...

E esse não é o paraíso
que ambos queremos e merecemos...

Pois ouvimos o nosso pensamento
que é único...

Com um chamando o outro em silêncio...

Para podermos nos ouvir...

Através das notas de uma mágica sinfonia
que nos faz estar mais próximos...

Mesmo quando os nossos corpos não estão...

Mas com as nossas almas se encontrando...

E o clamor de nossa saudade
sendo, cada dia mais,
irrefreável e inesgotável...

Sim, sofremos por tanto desejo guardado...

E tantos prazeres ainda não saciados...

A nos consumir mesmo a distancia...

De forma desenfreada e selvagem...

Sim, ouvimos o chamado um do outro
levado pelo vento que vai e vem...

E respondemos com sussuros e murmúrios,
ao nosso desejo comum
de estarmos unidos num só...

Nesta e em todas as horas...

Pois queremo-nos tanto
que este amor chega a doer...

Tamanho é o nosso desejo
de nos entregarmos um ao outro...

Sentindo tudo que o outro sente...

Para termos mais e mais...

Quando a nossa saudade se unir
ao nosso desejo em um só clamor...

Certos que um dia esta espera terá fim...

Que o nosso amor, mesmo sem querer esperar,
acima de tudo, irá superar tudo que ameace
nos separar...



----- Original Message -----
From: brasigois felicio carneiro felicio



ELOGIO DA ÁGUA

Brasigóis Felício.

A água a todos acolhe
e iguala – elide discurso ou currículo
de postiça autoridade
e só se rende aos domínios
da alegria e da liberdade.

Não discerne
poder de mando,
nem bate continência
para falso comando.

A água a ninguém discrimina
não escolhe entre belos e feios,
ricos ou pobres, pois se abre
em leveza, a quem adentra
sua universal linguagem.

Águas refletem eternidades
e sabem a viagem dos astros
nos vastos espaços do cosmo

Ante o som
de palavras amáveis
leve levitam, agradecidas,
formando perfeitos cristais.

Canções sublimes
de Amadeus Mozart, e de
João Sebastião Bach, a serenizam
a ponto de formar
perfeitos cristais
de suas moléculas

Ao passo que ante a voz
diábolo-sinistra
de Adolph Hitler, mudam
em formações grotescas
como a mente de uma pessoa
(também água viva em si mesma)
atormentada por sentimentos vis
de ódio, medo e violência




II

Águas sublimes
que são o sangue da terra:
tão sensíveis
em sua formosura
quando amadas e tratadas
com a dimensão do cuidado.

Não vivem as águas
(como o Homo Sapiens)
a travar guerras religiosas,
por isto não fazem
tratados de paz.

A paz é o seu reino
e só do amor sem escolha
guardam memória.

Benditas águas da Vida,
os anjos cantam e dançam
em sua glória!







----- Original Message -----
From: Otto


PAZ NA TERRA!

NÃO NASCEMOS PARA A GUERRA
MAS SIM PARA AMAR AQUI NA TERRA
NADA JUSTIFICA O ASSASSINATO DE INOCENTES
CESSEM IMEDIATAMENTE OS ATAQUES INDECENTES!

É TRISTE VER PESSOAS QUE NÃO RESPEITAM O SEMELHANTE
MATAM SEM SABER QUEM E DE UMA FORMA CRUEL E REVOLTANTE
FICA AQUI REGISTRADA A MINHA TOTAL DISCORDÂNCIA E INFINITA TRISTEZA
NA ESPERANÇA DE QUE O AMOR PREDOMINE SOBRE O ÓDIO E A MALVADEZA

PAREM A GUERRA!
PAZ NA TERRA!

ABAIXO AO TERROR!
VIVA O AMOR!

OTTO BRAUTIGAM
RIO/BRASIL

From: Gaya Rasia


Principais mudanças nas regras ortográficas
Trema: este sinal gráfico será totalmente eliminado no portugues, mas permanece nas palavras de origem estrangeira.
K, Y e W: antes suprimidas do alfabeto português voltam, mas só para manter a grafia de palavras estrangeiras.
Acentos em ditongos: acaba o acento nos ditongos abertos 'ei' e "oi' nas palavras paroxítonas. Ex: assembleia', paranoico.
Permanece o acento nas paroxítonas terminadas em ditongo como: história, água etc.
Acento circunflexo: elima-se este acento em vogais duplas, como: voo, leem.
Acento diferencial: é retirado nas palavras homônimas com significados diferentes, na grande maioria dos casos. Ex: para (verbo) e para (preposição) e pelo (substantivo, pelo (verbo pelar) e pelo (preposição) passam a ter a mesma grafia, pelo.
Exceções: permanecem os acentos que distinguem os tempos do verbo poder: "pode" (presente) e "pôde" (pretérito perfeito); por (preposição) e pôr (verbo).
Acentos facultativos diferenciais: dêmos (presente do subjuntivo, primeira pessoa do plural) e demos (pretérito perfeito, primeira pessoa do plural), forma e fôrma e nos verbos onde pode haver confusão entre o pretérito perfeito e o presente do indicativo.
Ter e vir: esses verbos e seus derivados continuam a ter acentuação diferenciada no plural e no singular: ela vem, elas vêm, ele contém, eles contêm.
Hiatos em "i" e "u" tônicos precedidos de ditongo: cai o acento nas paroxítonas, ex: feiura. Nas oxítonas, o acento se mantém, como em Piauí.
Proparoxítonas: continuam a ser acentuadas, mas são admitidas dupla grafia nos casos em que há divergência de pronúncia entre os países, como econômico (Brasil) e económico (Portugal); matinê e matiné.
Verbos: é aceita dupla grafia em formas verbais onde há diferença entre a pronúncia culta e a popular. Assim, averigúo ou averiguo, são formas alternativas.
Hifens: as novas regras sofrem algumas interpretações ainda controversa para a hifenização de nomes de lugares, espécies de animais e de plantas.
A maioria dos hifens em palavras compostas desaparece, como: paraquedas, coautor, contrarregra, antissemita.
Outras palavras ganham hífen, como circum-navegação.
Mantêm-se o hífen em palavras compostas cujo segundo começa com h, como pré-história.
Em substantivos compostos onde a última letra da primeira palavra e a primeira letra da segunda são iguais, introduz-se o hífen, assim: micro-ondas.
Mas, cooperar e coordenar continuam sem hífen.
Em Portugal, cai a grafia de letras que não são pronunciadas como 'acção' para 'ação'. No caso das letras mudas pronunciadas na norma culta do país, como 'facto', no lugar de 'fato', consagra-se a dupla grafia.
Rozelia Scheifler Rasia
Esp. Em Fundamentos Teórico-Metodológicos de Ensino - UNICRUZ
Mestre em Letras – UPF
Presidente da Associação Artística e Literária ‘A Palavra do Século XXI’
Escritora integrante da Academia ‘Rio – Cidade Maravilhosa’ – RJ
Poetas del Mundo http://www.delasnievedaspet.com.br/embaixadora_universal_da_paz.htmhttp://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=600http://grupobrasilmostratuacara.blogspot.com/
ALPAS XXI - http://alpasxxi.literatura.zip.net/

----- Original Message -----
From: virginia fulber
Por que ainda guerreamos tanto ?
virgínia fulber - além mar poeta



A procura a dominação num dado território,
foi sempre a base dos comportamentos
humanos.A dominação permite guardar à sua
disposição um ser ou um objeto que é cobiçado
por outros – Henri Laborit-
um cientista libertário- entre a biologia e a psicologia*



O assunto ao qual me detenho, é tão antigo quanto a civilização,
Guerra-paz, amor e ódio, crime e castigo... Culpa e medo, ataque
e fuga, perseguição às diferenças...

Creio que diariamente poderíamos refletir sobre este tema, por que
guerreamos tanto... Neste pequeno texto recorro a alguns pensadores
da cultura e cientistas além da minha experiência de vida; não
pretendendo esgotar o assunto de tamanha complexidade com as
referências aqui contidas, há inúmeras, no entanto restrinjo-me
a estas , tampouco desejo impor a minha visão de mundo,
apenas relembrar estes que me afetam e me são referências
recorrentes em momentos de espanto diante a atitudes de
verdadeira barbárie, destrutivas, crueldade não somente nos campos
de batalha, mas no cotidiano.

Detenho-me, pois creio que podemos fazer algo pela Paz Global, por e
sobretudo através de atitudes conscientes, buscando aperfeiçoamento
pessoal através do conhecimento, auto e geral, não me refiro à mera
informação, mas na experimentação de uma dose diária de um mínimo
de serenidade, indispensável ao convívio em sociedade. Poderiamos
fazer a diferença, fazer diferente ? Iniciando com atitudes individuais
uma mutação celular, por uma ecologia mental-afetiva, construir novas
células de paz que gerariam novos paradigmas...

Utopia ? Talvez. Entretanto, nos é sabido que o modelo mecanicista é
passado, as novas ciências, dialogando entre si, tem-nos auxiliado a
entender que o Universo está em constante mutação e, sendo nós
partícula deste podemos algo a seu, a nosso favor e da expansão das
progressivas transformações dos Estados do Ser no mundo, do individual
ao coletivo; quiçá ...
Ou continuaremos guerreando uns contra os outros até a extinção,
exaustão de nossas energias, medindo forças ?

Com os avanços tecnológicos, inclusive não haveria necessidade de
patrões, hierarquias, confinamentos. Na atualidade, poderíamos vincular
cultura, trabalho, alegria, Poesia Amor e Sabedoria como nos sugere
inteligentemente Edgar Morin, entre outros intelectuais...

Ainda admiro a coragem dos que se negam à violência e não entram
no círculo do "ódio; escolhem, pois sempre temos opções: implantar
criar, inventar, se necessário for uma alternativa, uma saída pacífica,
nem que seja pela fuga, lembrando Henri Laborit , em o Elogio à fuga ...
Navegar pelas encostas...

Quando não consegue mais lutar contra o vento e o mar
para prosseguir seu caminho, tem duas rotas que um
veleiro pode ainda pegar : a vela o submete à deriva
do vento e do mar, e a fuga diante da tempestade costeando
a onda na retaguarda com um mínimo de pano. Longe
das costas a fuga é, seguidamente, a única maneira
de salvar o barco e sua equipagem. Ela permite também
descobrir margens desconhecidas que surgirão no
horizonte das calmarias encontradas. Margens desconhecidas,
ignoradas sempre por aqueles que têm a sorte aparente de poder
seguir a rota dos cargueiros e dos navios-tanque, o caminho
sem imprevisto imposto pelas companhias de transporte
marítimo...
Você conhece sem dúvida um veleiro chamado- Desejo-
Nós só vivemos para manter nossa estrutura biológica, somos
programados desde o ovo fecundado para este único fim e toda
estrutura viva não tem outra razão de ser, que ser...(HL 1914-95)

A assunção da liberdade, implica poder conviver com a incerteza e com
aangústia de não saber de seu desejo. É neste ponto de fragilidade que
o tirano se apresenta como aquele que sabe e instaura um princípio de
certeza inquestionável.

Ou como sugere o oráculo chinês - I Ching no trigramas ; Kên, conceito
associado à Montanha. Esta que se eleva acima da terra, uma referência
à quietude; indicando que não há erro diante a certos problemas,
em manter as costas eretas e passear tranqüilamente nos jardins praças...
(interpretação livre) A Poesia é uma destas belas alternativas, penso,
desejo pensar ...?

Lembrando sempre o compromisso com a sociedade nas vozes que se
ergueram em 1932, às vésperas da invasão nazista na Áustria, Albert
Einstein e Sigmund Freud, em cartas-abertas ao mundo, publicadas
em 1933. Reconhecidos mundialmente por suas realizações, não tiveram
a devida repercussão, vozes minimizadas pelas expressões nazistas...

Einstein insiste na necessidade de uma autoridade supranacional
Suficiente e confiáve, da criação de um governo mundial e de uma
Modificação do conceito tradicional de soberania nacional. ***

Freud , em respostas às questões de Einstein, coloca do ponto de vista
de suas teorias pulsionais; reconhecendo a existência de uma pulsão
de destruição, acrescenta que : as guerras somente serão evitadas com
certeza, se a humanidade se unir para estabelecer uma autoridade central
a que será conferido o direito de arbitrar todos os conflitos de interesses…
Por paradoxal que possa parecer, deve-se admitir que a guerra possa ser
um meio nada inadequado de estabelecer o reino ansiosamente desejado
de paz perene, pois está em condições de criar as grandes unidades dentro
das quais um poderoso governo central torna impossíveis outras guerra -

Este mesmo Freud que em Tótem e Tabu** trabalhou com a idéia de que
o crime inaugura-se a cultura -A concepção que assimila a violência à perda
das diferenças deve conduzir ao parricídio e ao incesto como o último termo
de sua trajetória. Nenhuma possibilidade de diferença subsiste, nenhum
domínio da vida está a salvo contra a violência- o assassinato do pai da
horda pelos filhos. Aí, novamente evidenciado o ataque à diferença,
construindo o laço, nó? social . O medo da discriminação desta violência
impura, que poderia atingir qualquer membro da comunidade. Movidos
também pela culpa oriunda de um sentimento ambivalente – amor e ódio –
em relação ao pai morto, erigem o lugar do tótem e instituem o tabu do
incesto, como forma de prevenção.

Freud, pensador da cultura, filósofo, cientista enquanto médico neurologista,
criador da psicanálise,criticado, atacado,investigador dos estados mentais
do inconsciente humano, teve entre seus amigos e colaboradores
intelectuais que ainda nos iluminam; distanciou-se de alguns,foi além de seu
tempo, outros foram adiante, nem por este motivo poderíamos desconsiderar
sua obra, só o fazem, penso aqueles que não a conhecem e a temem?
Também expressou sua admiração à criatividade humana referindo-se
especialmente aos escritores e Poetas na famosa frase Seja qual for
o caminho que eu escolher, um poeta já passou por ele antes de mim,
tendo consciência de que mentes criativas acessam zonas do cérebro e
antecipavam-se aos cientistas e pensadores...
Os poetas têm clara compreensão do mecanismo e sentidos dos atos falhos -***

Também o Filósofo G. Deleuze proferiu a resposta é criar!

Pinceladas à parte, esperando que as referências sejam de alguma forma
úteis ,despeço-me brindando as sublimações possíveis, à capacidade imaginária do cérebro humano, à transgressão da Arte, aos seus arautos, às amizades, às Filosofias, às Ciências, aos intelectuais, pesquisadores ****, que possam o que as religiões, as convicções, os dogmas, a rigidez, o autoritarismo não puderam: Sopros de Liberdade ...

virgínia além mar -poetinha 18 jan 09 – Poetinha –
Poeta Del Mundo , ofício terapeuta, por um mundo mais consciente e amoroso Publicado no Recanto das Letras em 20/01/2009 Código do texto: T1395645-


----- Original Message -----
From: Urda Alice Klueger


Europa Brasileira
- Abrigos - 1


Ontem minha cidade de Blumenau foi diferente. De repente, saído de todos os seus esconsos (pois a imagem bonitinha de Europa Brasileira que se mantém QUASE preservada no centro, com fundas camadas de maquiagem, como aquelas bisavós que querem continuar parecendo gatinhas de vinte anos), uma população inteira de desvalidos saiu e até fugiu dos abrigos públicos mantidos nas escolas do município, e veio para praça pública. Quem era essa gente?Eram os trabalhadores de Blumenau, aqueles que passaram grande parte das suas vidas trabalhando para fazer a sua casinha, e que a construíram, a pintaram, a muraram, fizeram jardins, esticaram redes nas varandas para melhor poder conversar com suas mulheres ao por do sol, que nelas criam ou já criaram seus filhos, que tinham aqueles lugarzinhos bonitos, com cortinas na janela e roseiras perto da cerca – e que de um momento para o outro viram a terra desmilinguir, virar gelatina se liquefazendo, e suas casas irem embora dentro de mares de lama, tantas vezes levando junto entes queridos ... e que acabaram nos abrigos públicos de que já falei acima.
Eu fiquei tão perdida no tempo desde que tudo começou que já não sei desde quando eles estão lá (e eu estou aqui, pois também sou uma desalojada), mas sei que foi logo a seguir do dia 20 de novembro. 21? 22? 23? Já não sei, e também não importa o dia, pois dia se emenda em dia, e semana em semana, e agora já está começando o terceiro mês desde que tudo começou – e os trabalhadores da minha terra continuam jogados nos abrigos, sem nenhuma perspectiva de terem sua dignidade restaurada, e com a ordem de desocuparem os abrigos até semana que vem.
As injustiças são tantas e que a gente ouve a cada hora, que é uma coisa arrepiante. O Brasil e o mundo mandaram tantos donativos para cá que ficará difícil gastar tudo, mas alguém fica com muita coisa no meio do caminho. Sei de um abrigo onde há mais de mil sabonetes amontoados numa sala, mas que a pessoa que coordena o abrigo não dá sabonete para determinado abrigado que dele necessita, porque não lhe tem simpatia pessoal. E eu sei bem o quanto esse desabrigado é útil ao seu abrigo; como trabalha, ajuda, limpa, prepara comida ... que será que leva essa chefia de abrigo a ter tanta antipatia? Será que é porque não são da mesma etnia? Olhem os guetos se formando na Europa Brasileira!
As histórias são inúmeras, desde aquele sargento que, faz poucos dias, proibiu a carne para os adultos de determinado abrigo, liberando-a só para as crianças – quando todos sabem que há um congelador chapadinho de carne lá na cozinha, que veio das tantas doações que todo o país mandou. E as roupas sujas de menstruação que se deram às pessoas do abrigo tal, para que as usassem (nada havia sido salvo das suas casas), enquanto gente do Brasil inteiro mandava roupas novinhas novinhas... Começa a pergunta: quem ficou com tantas coisas? E um diretor de escola que resolveu tratar logo os abrigados como porcos: picou aipim com casca e tudo, e misturou um bocado de carne, e sem sal, sem tempero, sem preparo, cozinhou aquela gororoba e só não mandou servir em gamelões porque deve ter ficado com vergonha. E outro diretor de outra escola, que se sente o dono do abrigo (a escola é publica, construída com legítimo dinheiro do contribuinte, e o diretor é um funcionário público, com o salário pago com os impostos daquela gente que está lá desvalida) e que não permite coisas básicas, como pais que vêm de longe para saber a sorte dos filhos, e sequer podem entrar lá para falar com os mesmos... e um outro chefe de abrigo, que vergonhosamente faz com que cada abrigado seja revistado pelos soldados lá de plantão, mesmo que o abrigado tenha apenas ido até à esquina comprar um pão.
A lista das humilhações e falta de respeito é tão grande que nem pensaria em tentar coloca-la aqui. Mas taí uma amostra. E mesmo assim, esses trabalhadores da minha cidade terão que deixar o abrigo dia 30.01. Muitos e muitos já acabaram desistindo dos maus tratos e das humilhações e indo para a casa de amigos, ou voltando para as zonas de risco, assinando documentos em que se declaram auto-responsáveis pelo que vier acontecer, caso algo lhes acontecer nas zonas de risco. Eles têm que se ir, sumir; a vida nos abrigos tem que ser a pior possível, para que os moradores desistam, sumam das estatísticas – é bem diferente construir mil casas do que cinco mil casas – sobra um dinheirão para os bolsos não sei de quem.
Pois é, gente, deve ser por aí. Sei de algumas coisas: o Governo Federal colocou 1 BILHÃO e 700 milhões de reais à disposição dos atingidos – é um dinheiro ENORME. Sei que tal dinheiro abrange, também, construção de pontes, rodovias e correlatos, mas sobra MUITO dinheiro para construir casas para os nossos trabalhadores. Parte será emprestada através de financiamentos, mas parte também será repassada a fundo perdido. E nada se faz.
E o dinheiro que o santo povo brasileiro tirou do seu bolso, do seu contadinho, e mandou para cá? Tenho cá anotado o nr das contas:
BESC Blumenau – Ag. 003 – conta 400.000-3
Banco do Brasil Blumenau – Ag. 095 – conta 400.000-5
Caixa Econômica Federal Blumenau – Ag. 411 – conta 80.000-0.
Cadê tal dinheiro? Era dinheiro para o povo, assim como as outras doações eram para o povo – e sei que tem gente jogando caminhão de doação em beira de estrada porque já não há onde guardá-la. E o meu povo, a minha gente trabalhadora e construtora de Blumenau, a comer lavagem de porco e a usar roupas sujas de menstruação e a não ter acesso a sabonetes, onde há muitos milhares esperando para serem usados?
E tem mais: semana que vem, dia 30.01.2009, rua dos abrigos.
Então ontem o povo foi para a praça, foi pedir explicações e justiça. Eu estava lá de três formas: como observadora, pois sou uma escritora; como militante dos Movimentos Sociais, e como desalojada também. Havia centenas de pessoas diante da prefeitura pedindo justiça, e o prefeito fez o que é de praxe em tais horas: sumiu, se escafedeu. Mas aceitou marcar uma audiência para a próxima terça.
Terça já vai ser dia 27, tão perto do dia 30! Será que é tudo uma questão de empurrar com a barriga? Sei que os nossos trabalhadores vivem grande indignação e não tem o porte de quem se humilha pedindo – a atitude daqueles homens, mulheres e crianças que constroem Blumenau era de digna solicitação de direitos, e eu estava lá e vi tudo. E também me lembro das tantas mensagens que recebi e dos tantos telefonemas que vieram até mim dizendo coisas assim: “Tirei o pouquinho que me era possível e depositei para Blumenau” ,“Depositei 20.000,00 reais para ajudar vocês”, e assim vai. O meu telefone, depois que voltou a funcionar, não parava de tocar: era gente solidária de todo o Brasil, e de Cabo Verde, e de Portugal, e de Londres, e da Irlanda...
Toda essa gente merece satisfação: desde aquele humilde baiano que vi na televisão, depositando o seu troquinho de quem ganha salário mínimo, até aqueles que fizeram grandes doações – como também os nossos trabalhadores, os mais espoliados dos espoliados, sem a menor perspectiva do que lhes vai acontecer.
É hora de obtermos respostas, e muito rapidamente. Eu, por exemplo, fiz meu cadastro de desalojada no dia 16.12.2008 – mais de mês, portanto. Deixei lá o endereço onde estou, o telefone, o endereço eletrônico – e até este momento nem uma vezinha alguém me disse a mínima coisa. Imagino que alguém ao menos deveria dizer: “há que esperar o final das chuvas para se fazer alguma coisa. A senhora, por favor, tenha paciência!” – mas nem isto.
Se não dão satisfação a mim, conhecida como escritora bocuda, que publica em diversos continentes, o que algum dia dirão aos trabalhadores que constroem esta cidade? Decerto dirão algo assim:
- Sai daqui! Passa! Ligeiro! Senão vai ter cadeia! Seus arruaceiros!
E aquelas pessoas que doaram, e doaram, e doaram... estava na hora de alguém contar como as coisas se passam.


Blumenau, 23 de janeiro de 2008.


Urda Alice Klueger
Escritora e historiadora

----- Original Message -----
From: Tom Coelho - Assessoria

A crítica sincera, honesta, que aponta caminhos assertivamente, é benéfica e essencial. Favorece a reflexão, age como antídoto para a prepotência e a arrogância. Não apequena, mas eleva.



Para que servem os críticos?
* por Tom Coelho

“Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar.”
(Abraham Lincoln)


Sábado, 17 de janeiro, Anhembi, São Paulo. Após 14 anos, Elton John volta ao Brasil para duas apresentações. Eu estava lá.

O show teve início britanicamente às dez da noite e avançou na madrugada de domingo, regado a eventual garoa paulistana. As primeiras canções não empolgaram tanto a plateia, mas quando os principais hits começaram a ser entoados, o público cantou junto e sentiu-se recompensado pelas horas de espera.

Ao término do espetáculo pude notar e ouvir comentários de satisfação de todos os lados. O ídolo pop demonstrou carisma e entregou aos presentes exatamente o que queriam e que era possível oferecer ao longo de mais de duas horas.

No dia seguinte surpreendo-me com críticas nos jornais qualificando a atração como “medíocre e previsível”. Segundo os comentaristas, a “fase mais criativa” do cantor deixou de ser explorada. Quem leu estas opiniões e não esteve no show pode até ter se sentido aliviado por não ter comparecido. Mas quem as leu e participou da apresentação deve ter ficado com a impressão de que o crítico não foi ao mesmo espetáculo...

Eventos musicais, em sua maioria, são apreciados quando desfilam composições consagradas, convidando a interagir, incentivando a acompanhar o vocalista a cada refrão e estimulando a dançar a cada acorde. Claro que há ocasiões, em especial no lançamento de novos trabalhos, nas quais a plateia marca presença preparada para ouvir o novo, desfrutando do talento criativo de seu artista. Definitivamente, não era este o caso na noite do último sábado.

Mas, afinal, o querem os críticos? Ou melhor, qual a função do trabalho que exercem? Para um artista, seja ator, cantor, compositor, escritor etc., lembro-me de Santo Agostinho que dizia: “Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, porque me corrompem”. Em outras palavras, a crítica sincera, honesta, que aponta caminhos assertivamente, é benéfica e essencial. Favorece a reflexão, age como antídoto para a prepotência e a arrogância. Não apequena, mas eleva.

Entretanto, com olhos voltados para o público, gostaria que os críticos produzissem textos capazes de captar e retratar as emoções em lugar de tentar impor uma retórica pessoal, uma estética pasteurizada e uma verdade absoluta de quem parece ansioso por mostrar-se altivo e “formador de opiniões”.

* Tom Coelho é autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, além de consultor, professor universitário e palestrante. Com formação em Publicidade pela ESPM, Economia pela FEA/USP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, é mestrando em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente pelo Senac. Diretor da Lyrix Desenvolvimento Humano, Diretor Estadual do NJE/Ciesp e VP de Negócios da AAPSA. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: http://www.tomcoelho.com.br/.

----- Original Message -----
From: Eron Vidal de Freitas Freitas


HÁ PIRILAMPOS...
(Eron)

Na tua solidão és bem-aventurada
porque tens, como confessas, a lua todo dia,
motivo que te priopicia, pois, alguma alegria!
Na minha solidão ela se ausenta
e nem sabe que a saudade aumenta
quando modifica sem intenção minhas marés
escurecendo, igualmente, da vila os chalés!
Sistematicamente ela aparece: é nova.
Mas, sua fidelidade mensalmente ela comprova
quando vai-se insinuando, e se tornando cheia,
atravessando o coração, onde sua luz permeia
iluminando abertamente as minhas saudades
e o tamanho gigantesco de minha solidão...
Depois... de mansinho novamente ela se vai,
obedecendo à vontade do Criador, o nosso Pai,
minguando no infinito, em sua imensidão!


Mas, na minha solidão, em plena escuridão,
tenho a companhia dos amigos pirilampos,
que me rodeiam, brincam em torno de mim,
num vai e vem da brisa que percorre os campos
até quando a noite, já cansada, chega ao fim...
É por isso que agradeço aos céus a minha solidão
reciclada, todo mês, pela abençoada lua
que se vai... depois retorna, deixando a saudade
na espera do regresso que o ciclo preceitua!
Não troco, pois, a minha solidão pela que é tua!
========================


OUTONAL
(eron)

Há beleza até nos versos tristes de um poeta,
quando confessa as dores que lhe vão no peito...
Amor ausente... elos partidos... um amor desfeito?
Ou o cansaço da estrada tão comprida?
Ah, quanto mistério existe em nossos corações,
que não são imunes às mudanças nesta vida,
e sofrem, metamorfoseados como as estações!
----- Original Message -----
From: Gerson Valle

CONCERTO PARA PAZ E ORQUESTRA DE ESPERANÇAS
Gerson Valle
Me apraz a paz que toca o mundo
com intenção e técnica de um instrumento vivo,
não a paz do corpo inerte de um defunto,
tradição dissimulante de modas de outro instante,
festas aparentes na alegria escorredia
dos beijos e bebidas
só para mudar a ansiedade momentânea.
Mas, a paz como ato definitivo
entre humanos que se prezam
amando as diferenças de suas tribos.
A paz que traz prazer
para mim, para você,
para todos os nascidos.
A paz que faz pensar e agir,
sempre em busca, sem comando de patrão ou governante,
sem mandar e deixar de progredir,
trabalhando porque precisa,
para si, para tudo que existe em seu entorno,
paz que seja mais que um adorno,
convivendo, co-habitando, coexistindo
no universo de plantação e colheita,
necessidades existenciais
sem compulsão do consumo.
A paz sem fronteiras
com tradições culturais contrárias e complementares
de cada povo, cada parte.
A paz de mãos dadas da educação democrática,
transformando os valores de um mundo poluído
na lufada de ar puro doada aos pulmões
de funções iguais em nossas caixas torácicas,
desfazendo as diferenças das injustiças sociais.
A paz verdadeira.
http://www.poetasdelmundo.com/verlnfo_america.asp?lD=4908


Tons de outono.

Delasnieve Daspet


As águas de março passaram
fechando o verão.
E chega o outono com os tristes
dias borrados entre frio e fosco,
garantindo noites escuras e profundas.

No chão - um acolchoado de folhas.
Árvores desnudas. Tudo em chocolate,
marrom dégradé, avermelhado,
cor da temporada.

Me visto de melancolia.
Corpo curvado, coração magoado,
fustigada pelo sol, pelo vento,
metade sigo e a outra cede,
vou e fico,
morro e vivo
na solidão acompanhada
das saudades que vão e das que ficam,
marrom, obscura, hiato sem nexo...
... e entro no contexto do universo,
DD_16-04-03 10,00 hs_Campo Grande MS



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Delasnieve Daspet - Embaixadora da Paz! Brasil






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