sábado, 8 de agosto de 2009

Nº. 28


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DIVULGANDO - nº 28
LEIAM!!
Manifesto Universal dos Poetas Del Mundo
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Mandem seus poemas/escritos para o email da owner:
PoetasdelMundo_Brasil-owner@yahoogrupos.com.br
brppoetasdelmundobrasil@gmail.com
NÃO ESQUEÇA DE COLOCAR O LINK DE TUA PÁGINA EM POETAS DEL MUNDO
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Amigo com “A” Maiúsculo

Um dia alguém me falou de um grande amigo, daqueles, para os quais Usamos “A” maiúsculo, quando a eles nos referimos.
O tempo foi passando e continuei a ouvir aquela pessoa falando de seu amigo: das coisas boas que passaram juntos, das horas alegres e tristes, dos sonhos sonhados, realizados ou não, do tempo em que já durava aquela incondicional amizade, sempre regada com gotas de lealdade, confiança, compreensão, espontaneidade, respeito, altruísmo e, o mais importante, cumplicidade.
Ouvi aquela pessoa falar tão bem daquela outra...Soava como música aos meus ouvidos, como alento para minha alma...
Era como participar da construção de um monumento universal para enaltecer a amizade.
Mas, o mais surpreendente, para mim, foi quando, um dia, ao me referir àquela pessoa que tão bem me falou da importância de um amigo de verdade, descobrir que a sua letra “A” tinha um tamanho desproporcional, gigantesco mesmo.
E eu só consegui contorná-la, usando a minha própria letra “A”, como na escada.

J.C. RAMOS FILHO
Idealizador da Camisinha Poética
Membro da Academia Itajaiense de Letras e SEB
Cônsul Poetas Del Mundo em Itajaí-SC
http://email.terra.com.br/cgi-bin/vlink.exe?Id=DPhuq8j41CTPNY32iFp6JoO9fznpdpADOo5n0/xBa%2BXsyz/Ofgn6lA%3D%3D&Link=http%3A//www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp%3FID%3D600
Contato:
http://www.jcramos.com.br/ jc.ramos@terra.com.br
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Escritor, Esse é o seu dia- 25 de julho
Vânia Moreira Diniz
Amanheci com uma sensação de carinho, lembrando-me dos dias remotos em que sentada à mesa de meu avô admirava sua atividade desejando seguir seus passos de escritor, obcecada pela ternura como pegava uma caneta esparzindo imaginação liderada pela alma, e derramando-a em verdades ou conclusões.
Nenhum dia melhor para estar aqui escrevendo para o nosso Portal do que aquele que se comemora o Dia do Escritor, onde muitos deles aqui estão ao nosso lado, colaborando e trazendo apoio e carinho.
A minha homenagem é de amor por essa data em que nos sentimos prestigiados com o coração realmente emocionado, e acreditando nos sonhos que pairam em nossas almas, com essa busca de realização pelo menos parcialmente concretizada mesmo que não seja para o mundo inteiro, mas para nós mesmos.
O escritor é capaz de conscientemente sentir que está usando sua arte principalmente quando transmite à humanidade as palavras como um estandarte de luta, seja qual for a reação dos que nos lêem. E a usamos para liderar os movimentos os mais justos e deixar pelo menos uma semente vigorosa, que florescerá exuberante.
De rir ou chorar, ter esperanças ou descrever seu desespero, caminhar por estradas diversas sempre confiando no dom de sua palavra profícua mesmo que ignorada em certos momentos.
Estamos em guerra, guerra não é apenas destrição oficial de cidades, que machucam covardemente pessoas humanas, dilaceram criancinhas proporcionando a amargura e a dor em cada rosto descrente da vida.
Guerra também é isso que está acontecendo na humanidade, no Brasil, a indiferença marcando as atitudes de pessoas humanas assistindo em expectativa silenciosa, a destruição, a barbárie, pessoas lutando contra indefesos, matando pelas costas, incendiando ônibus, optando pela destruição, pelo pânico esquecendo que ali estão seus pares humanos e cruelmente continuando o extermínio e a maldade indefinidamente fascinados pela própria crueldade.
E nós outros que olhamos sem ver, completamente anestesiados, num marasmo intensificado pela incompreensão do que se passa a nossa volta.
Aqui está nosso papel, os escritores emitindo o grito de revolta quando a destruição e a luta por uma pseudo-causa é o pretexto cruel que se impõe.
Estamos aqui, escritores levando a palavra, sentindo na alma os sentimentos que geram e transmitindo aos que o lêem sufocado pelas dores ou fascinado por acontecimentos que são caros e nobres, vibrando por vitórias honrosas ou revoltadas por fatos incoerentes e injustos.
Escrevemos e lemos talvez com a mesma fascinação completamente envolvidos e entorpecidos pelo amor às letras, desejando que nossa palavra chegue voando por espaços diversos com intensidade e amor, sentindo os eflúvios de nossas próprias sensações, amando a literatura com um fascínio quase inconsciente.
Desejo agradecer aos nossos colaboradores que prestigiam o Portal Vânia Diniz e o Espaço ecos e reiterar a admiração pelo seu trabalho laborioso, persistente e talentoso.
Desejamos também recordar o dia em que inauguramos o Portal com esperança, entusiasmo, alento e alegria infinda esperando levar a palavra até os confins do mundo e divulgar com ternura os escritores que amam a palavra escrita e torcem, vibram e continuam a cada dia o aperfeiçoamento de sua transmissão. Esperamos que nossos ideais expressos em palavras possam se concretizar mesmo que lentamente e ser estendidos pelas gerações que nos sucederão com o mesmo amor.
A aprendizagem é justamente isso: O acúmulo de conhecimento passado de geração para geração por intermédio desse instrumento tão eficiente que á a palavra escrita. Por isso enfatizo o valor e o reconhecimento que se deva dar ao escritor.
É essa nossa missão de escritores e a palavra será sempre o grande elo que unirá escritores a leitores, ambos pressurosos de lutar por uma humanidade mais humana e menos perversa em todos os sentidos.
Impõe-se uma conclusão: Não fosse o escritor e essa capacidade especial da palavra escrita que se eterniza, não fosse o primeiro escrito e o primeiro escritor a humanidade estaria muito atrás, sabe Deus onde.
Não fosse essa transmissão maravilhosa e a sedução que se estabelece não estaríamos aqui, lutando por uma globalização justa, com a tecnologia maravilhosa unindo em um minuto os mais distantes lugares e a informação necessária e deslumbrante capaz de ultrapassar os mais difíceis obstáculos.
Conseguimos unir os povos na palavra, falta-nos apenas convencê-los que o amor universal é o sentimento mais profícuo que possa existir onde sempre estará marcada a paz e a compreensão. A palavra escrita que nós veneramos é a responsável pela evolução do mundo e por isso a comemoramos hoje.
Obrigada pelo carinho e parabéns por esse dia especial, o seu, o nosso dia que comemoramos com a alma suspensa e a palavra pululando de ansiedade e certezas.
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Homenagem Escritor da minha vida
Vânia Moreira Diniz

Escrever é viver nas letras a conscientização plena do se quer transmitir durante toda uma vida. Ficção, realidade ou ambas mescladas estão ali formando as frases que a alma do escriba deixou em versos ou prosa.Assim como qualquer artista, o escritor derrama sua sensibilidade, sabedoria, experiência, aprendizado e análise literária ou técnica com a mesma profundidade do ator que o representa ou do artífice que molda suas obras com a alma nas mãos.
Passado, presente ou futuro o escritor estará sempre sob a influência de imagens ou conhecimentos que se fixaram e é absorvido com o instintivo calor do talento ou dom com que foi agraciado.
Falo na minha família porque foi lá que observei os primeiros movimentos, muito pequenina, antes mesmo de entrar no colégio e quando ainda não tinha noção do que estava sendo feito.
Meu avô, Raymundo de Monte Arraes foi o grande artífice, o artesão das palavras que eu observava encantada, admirando o valor do conteúdo que estava ali entre os milhões de livros que compunham sua biblioteca.
Com ele aprendi o sentido da vida, o valor da escrita e da leitura e observei o quanto queria passar aos jovens o seu conhecimento para que eles pudessem adquirir “algo que ninguém lhes podia tirar”.
Sua casa sempre cheia de estudantes e de colegas escritores foi para mim uma fonte de conhecimento e quando aos seis anos disse a ele que queria ser escritora, senti em seus olhos uma chama de emoção que na ocasião não poderia saber o que significava. Hoje imagino que ele não tivesse muito certeza de minha resolução pela pouca idade. Mesmo assim na mesma hora passou a me chamar de “minha pequena escritora” o que foi para mim um motivo de alegria e orgulho.
A partir daí comecei a escolher nas bibliotecas de meu pai e avô os livros que dos autores que me chamavam atenção mas como já disse várias vezes os primeiros livros sem figurinhas que li foi Monteiro Lobato, autor pelo qual me apaixonei perdidamente. E daí em diante não parei mais de ler compulsivamente.
O dia do escritor me comove não só pela figura mais importante de minha história que foi meu avô, mas pelos muitos autores que fizeram com que eu me alheasse completamente do mundo em certas horas e vivesse as páginas que “devorava” com sofreguidão.
Agradeço a meus pais, meus avós, meus mestres que me orientaram e deram uma oportunidade ímpar e uma visão da vida, do mundo, valores imprescindíveis e a todos os autores e educadores por intermédio dos quais pude dar passos importantes na minha vida dedicando-me à escrita com amor inigualável.
Na oportunidade desejo dizer o quanto é importante conviver com meus colegas, escritores brilhantes que iluminam meu caminho e a todos os colaboradores de um trabalho que me absorve e que sem eles não teria sido possível realizar.
No entanto peço licença a todos para homenagear especialmente ao Escritor Raymundo de monte Arraes, meu avô com quem aprendi a essência de valores primordiais da existência e encontrei o incentivo e a orientação para que pudesse persistir na escrita com fascinação.
Pena que neste momento e com um mundo globalizado, progressos estupendos e conscientização de minha própria experiência ele não possa estar aqui. Mas tenho convicção, que de onde estiver estará apreciando os frutos que deixou em seus livros, um dos quais. "O Rio Grande Do Sul E Suas Instituições Governamentais" foi reproduzido e homenageado pela Universidade Nacional de Brasília
Vânia Moreira Diniz


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PEQUENAS CAUSAS



Porque isso tudo agora?...
De que adianta voltar ao teu passado sem glória?
Alguém, pelo menos acariciou as tuas idéias?
E o teu acalanto, quem ouvirá?

Porque não rebuscas nas esquinas do teu cérebro,
aquelas anarquias todas, que,
fantasiado, apresentastes para uma platéia medíocre,
que nem te aplaudiu, nem ao menos te sorriu?

Porque não retornas alguns passos mentais
pelas estradas percorridas por teus pés já cansados,
para descobrir o que faltou acrescentar?
Por exemplo: para onde fugiram todos os seus heróis?

E os teus sonhos?
E as tuas lágrimas?
E os teus sorrisos?
E as tuas verdades, as tuas mentiras e os teus princípios?!
Serão simplesmente esquecidos?

Senta-te,em qualquer elevação da linha do Equador,
divida um palmo da tua razão
por qualquer número que te vier a mente e mentalize
o inebriante suspiro das ondas dos mares do sul....

Agora mergulhe, mergulhe bem fundo,
quantos pés sejam necessários
para extrair de lá, envolta por algas,
a pétala que foi esquecida por ti, de propósito!

Ainda te lembras das rosas que deixastes cair pelos teus caminhos?

Não se preocupe,
poucos saberão o nome daquela sua rosa preferida;
mesmo que ela, a rosa, tenha conhecimento
desta sua preferência,
platônica...

Ainda quer recomeçar?
Diga!!!
Ainda queres plainar por sobre os quadriláteros
das distâncias que você não conquistou,
por não ter sabido ganhar?

Então, cante aquela canção;
aquela canção que você fez só para você...
Vamos, cante baixinho, bem baixinho,
tanto, que só você possa ouvir...

Suavemente, diga para você mesmo:
eu te amo...
(bem baixinho, só para você...)
eu te amo...


Edson Rios
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Meio Ambiente Espiritual

O que faz o homem crer
Que tem o direito de julgar,
Condenar e matar
Sem a pura verdade conhecer.

O que criamos na atmosfera
Com tanto rancor e covardia
Parecemos pior que as feras
E nossos erros? Quem diria.

Olhamos o erro alheio sem perdão
Acompanhamos os acontecimentos
É tanto ódio no coração
Transformando este, duro como cimento.

A população derrama seu veneno
Com uma bandeira pedindo justiça
Cada um tem a responsabilidade no intento
É mais fácil acusar, deixando a moral atrelada a preguiça.

O resultado de tanto envolvimento
Faz o povo poluir a espiritualidade
Transformando o que era puro pensamento
No lixo invisível da animalidade.

A sabedoria nos ensina a não julgar
E só o amor tem que ter em mente
Todos portam erros no interior altar
Vamos limpar a alma, nosso meio ambiente.

Sergio Antonio Meneghetti
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Os professores brasileiros
e os lobbies maus


Carlos Lúcio Gontijo


A educação é uma espécie de arranjo de flores colocado como enfeite em palanque eleitoral. Passada a festa, joga-se fora, num canto qualquer.


MINHA AVÓ paterna, Venina Gomes, foi professora em Moema, cidade do Centro-Oeste de Minas Gerais, onde hoje é nome de escola. Aprendi, observando sua paz de espírito, apesar de seu final de vida regrado e de poucos recursos materiais, que vale a pena cumprir um ideal e que educador de verdade está é na sala de aula, onde a única vaidade exercitada reside na missão de ensinar, de alicerçar o cidadão do amanhã por intermédio da disseminação do conhecimento adquirido. Hoje, quando se discutem os problemas da violência urbana, ampliada pelo recrudescimento do crime organizado, emerge a certeza de que o país que não educa suas crianças e jovens termina por ser obrigado a castigar os adultos desprovidos de escolaridade e revoltados com a sociedade que os abandonou ao deus-dará.
ANDAMOS impressionados com os camaleões, os percevejos do poder, que, independentemente do regime, sempre estão por aí influenciando decisões e passando, muitas vezes, por defensores do povo, ao qual tratam na terceira pessoa, como se fosse um ser amorfo, de outro planeta, e distante como ente próximo ao qual nunca amaram nem amarão. A cruel constatação é que o professor de sala de aula está fadado a nunca ser salarialmente valorizado, pois, além de ser maioria, jamais contará com o apoio dos burocratas, intelectuais de fachada e almofadinhas do poder público, que nada produzem para o bem-estar dos brasileiros, uma vez que cuidam, gananciosamente, de si mesmos e de seus pares, não têm ideologia nem religião, a nada renunciam e só aceitam mudanças se as mesmas forem para atingir os outros ou lhes trazer mais privilégios.
É POR TUDO isso que a educação, no Brasil, continua sendo tema de campanha muito pouco trabalhado pelos detentores de mandatos políticos. Assim não fosse, a situação brasileira não seria tão vexatória perante o mundo, segundo se nos apresenta explícito na publicação "Perfil Estatístico da Profissão de Professor", lançada em Genebra (Suíça), no ano de 2003, apontando que, dentre um grupo de 38 países de todos os continentes, o Brasil paga o terceiro pior salário para os professores primários, perdendo apenas para o Peru e a Indonésia, situando-se vergonhosamente atrás de nações como Tunísia e Filipinas.
RELATIVAMENTE, os dados apresentados na Suíça naquela oportunidade são bastante atuais, apesar de se referirem a levantamentos feitos em 1998, pois, de lá para cá, o governo brasileiro se preocupou tão-somente com a manutenção em dia do pagamento dos custos, cada vez maiores, de sua gigantesca (e crescente) dívida pública e da máquina burocrática, que, incrível e culturalmente, insiste em juntar fatores como ação ineficiente e comportamento perdulário, abocanhando grande parte da arrecadação nacional em detrimento dos necessários investimentos em áreas sociais e infra-estrutura.
REALIDADE dessa forma construída nos empurrou rumo a fenômenos lamentáveis como é o caso da desmedida evasão escolar, uma questão que ganha imensa gravidade, pois os jovens que hoje se afastam das salas de aula se tornarão problema e ônus para o desenvolvimento humano da sociedade, que certamente sofrerá incontornável atraso devido à multiplicação dos números relativos à mão-de-obra desqualificada e mentes desprovidas do conhecimento exigido para a absorção da nomenclatura técnica inserida no campo de trabalho pela informatização dos meios de produção.
PELO QUE se pode perceber, o ensino brasileiro precisa passar por criteriosa democratização de sua estrutura pedagógica, que, no ensino básico, insiste em não falar a linguagem de pelo menos 80% de sua clientela, fato que o torna pouco atraente para crianças e adolescentes, que se sentem como peixes fora d’água. E, além do mais, as autoridades envolvidas com o gerenciamento do ensino necessitam conscientizar-se de que projeto educacional algum prospera sem que, antes, seja dada uma atenção especial ao professor, que é a principal ferramenta para a melhoria do ensino.
TODAVIA, é difícil acreditar que a educação entre nós seja tratada com a devida prioridade, pois seu destino, geralmente, é entregue a políticos e burocratas insensíveis, descomprometidos, oportunistas ou, simplesmente, despreparados, que têm em mente apenas a próxima eleição. E mesmo quando, como no caso de Minas Gerais, o governo estadual se proclama preocupado com educação e melhoria do índice de leitura, temos uma bibliotecária do ensino fundamental, prestes a se aposentar, com qüinqüênios e tudo o mais, percebendo R$600,00 mensais. Enfim, como nos contos de fadas, vivemos na república do faz de contas e todos os lobbies que rodeiam os nossos homens de colarinho-branco-encardido são, verdadeiramente, maus.
Carlos Lúcio Gontijo
Poeta, escritor e jornalista
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3712
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DIZER ILUMINADO.
19.07.09, ÀS 19 horas.
Dedicatória:
à Embaixadora Universal da Paz, Delasnieve Daspet.

Digo que o céu é meu, o azul bate-me à fronte,
e expande a luz solar, o corpo me irradia.
Digo que o hoje é hoje e despediu-se o ontem,
o incógnito amanhã é a escuridão sem guia.

Digo que é meu o ar. O mar, o rio, a fonte,
são igualmente meus. A arte, o fogo, a poesia,
tudo isso é meu de sempre. Eu atravesso a ponte
e vejo. O além do além é meu - paz e harmonia.

O mundo que desejo, eu o reproduzo agora,
e doou à humanidade, aos povos que retém
o espaço além do além - sonho de nova aurora.

O espírito de luz, o coração de paz,
a bondade infinita, o amar, o querer bem.
O sermos todos um, capaz de ser capaz!

João Justiniano da Fonseca
www.joaojustiniano.net
http://blog.terra.com.br/
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AMADO AMIGO ...
AUTORIA: Sandra Galante

Vem aqui amado amigo
Deita no meu ombro e desabafa a tua dor
Eu lhe ouvirei e darei o meu abrigo
Envolvendo-lhe com o meu amor...

Serena escutarei teu lamento
Alegre ficarei com as tuas vitórias
Não farei jamais um só julgamento
Rejubilaremos com as nossas vitórias...

Chorarei e rirei contingo
Mesmo que distante não lhe esquecerei
Dividirei o que de melhor tenha comigo
O que precisar de mim lhe darei.

Amigo meu precioso tesouro
Cultivá-lo semprei ei
Nossa amizade vale mais que ouro
Para sempre amigo lhe amarei...
Sandra Galante
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Aos negros... A Bolsa-Senzala!

O mal é insidioso, sorrateiro. É serpente que se esgueira nos recantos do silêncio, e se abriga em paciente espreita, até que sua vítima lhe seja alvo perfeito. O mal é voluntarioso, despido de piedade. E com fios de sagacidade tece a trama dos seus obscuros desígnios. O mal... Não vi com agrado a criação de cotas para o ingresso de estudantes negros às universidades. No meu entender, gente é gente. Branca, negra, vermelha ou amarela, gente, é gente. Sente fome, frio, sede, alegria, medo, tristeza; é inteligente, ou menos inteligente; pode ser mais ou menos abastada... Somos todos iguais, não precisamos de cotas, mas de atitudes que permitam, a todos, um viver com dignidade. Essa aparente conquista de direitos me deixou matutando, a pensar que estavam dando o primeiro passo para o renascer de uma ariana hegemonia; gostei não...Mas quem sou eu, branca e loura, pra discordar do jornalista negro Cláudio Henrique Faustino, formado pela PUC, quando afirmou no Portal Mundo Negro, em 2004: O povo brasileiro precisa saber mais sobre a realidade do negro no Brasil antes de criticar as chamadas “ações afirmativas”, que visam incluir os negros em universidades, empresas públicas e até em algumas particulares através do sistema de cotas. É, talvez eu não soubesse assim tanto daquela realidade. No dia 26 de outubro de 2006, meu sistema de alarme entrou novamente em ação.O ministro da Saúde apresentou à discussão as bases para a Política Nacional de Saúde da População Negra, no II Seminário Nacional de Saúde Integral da População Negra, realizado no Rio de Janeiro. O texto é considerado um marco no atendimento à saúde da população negra, área onde o governo federal reconhece haver racismo institucional e desigualdade étnico-racial, e através dele pretende criar e estimular valores de tolerância e solidariedade. Também é objetivada a diminuição dos índices de incidência das doenças que mais proliferam na população afro-descendente. Pra mim, estamos em mais um processo de segregação; insidioso, sorrateiro...Com exceção de algumas poucas instituições particulares, a educação no Brasil é... Miserável? Medíocre? Caótica? Por quê lutar por cotas, quando a guerra santa deveria ser em prol da restauração de um ensino de qualidade? Quando a exigência deve ser por estabelecimentos públicos bem construídos, bem equipados, com professores preparados e valorizados? A verba para isso existe; é só abrir as malas e olhar dentro das peças íntimas do vestuário masculino (adorei essa definição da senadora Heloísa Helena). Também seria muito justo que os estudantes menos favorecidos, recebessem uma bolsa-estudo, que lhes permitisse pagar transporte, material acadêmico, alimentação. Afinal, muito conseguem aprovação no vestibular, mas não freqüentam a faculdade por falta de condições financeiras para tais gastos essenciais. A cota é uma afirmação explícita de que os negros são menos inteligentes, menos capazes; portanto, necessitam de um empurrãozinho. Agora, surge o manual de atendimento à saúde dos negros... Falam em aids, tuberculose, hipertensão arterial, mortalidade materna, câncer cérvico-uterino, hemoglobinopatias (doenças do sangue, anemias) e – ah!, o mal... - todas as doenças relacionadas a determinantes sociais. Sutil, não é mesmo? Porque aqui está o cerne da questão: determinantes sociais; e isto não tem nada a ver com raça. Para justificar a incompetência de suas ações na área social, o governo federal cria um factóide, ao afirmar que a saúde da população negra necessita de atendimento diferenciado, quando os males que a afligem são os mesmos de quem vive em condições sub-humanas, ou seja, um altíssimo percentual dos cidadãos brasileiros, que não tem acesso à saneamento, boa alimentação, assistência médica preventiva e curativa, educação sexual. Negros ou brancos, mas flagelados da seca, moradores de favelas, pessoas que sobrevivem com um ínfimo salário - e mesmo assim pagam impostos, toda a população brasileira necessita de saúde (bons hospitais, profissionais competentes, medicamentos gratuitos ou de valores acessíveis, acesso a exames de tecnologia de ponta); necessita de EDUCAÇÃO gratuita, bem planejada, padrão primeiro mundo. O brasileiro merece ser tratado com dignidade, precisa ter a sua cidadania respeitada, qualquer seja a cor da sua pele. Porque somos todos iguais: gente, é gente! No entanto, criam cotas, políticas de saúde, sob o pretexto de criar uma forma justa de compensar as discriminações históricas às quais esse grupo foi submetido... Retorno ao já mencionado ditado, usado pelos mais antigos: pelo andar da carruagem, já se sabe quem vem dentro.
A discussão sobre cotas/bolsas/esmolas, não é novidade. Mas está sempre sendo retocada, sempre volta à baila; o mal, não desiste....
Pois é... Pelo andar da carruagem, ainda criam uma nova política habitacional para os negros; e os enviam de volta às senzalas. Senhor, tem piedade de nós, teus coloridos filhos!
- Patricia Neme -
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo.asp?ID=4150
..

Quando o nada é tudo
Tarcísio R. Costa

Quando o tudo se torna nada,
É porque a realidade some,
Aí, então, só existe o nada
E o nada se torna tudo...

Não é fácil, assim aceitar,
Porque na verdade
Quando o nada é tudo
Há uma ilógica acepção...

Há, aí, um claro conflito
Entre a emoção e a razão.
A mente liga-se ao coração,
Some-se a racionalidade...

Nessa nova realidade,
A emoção supera à razão
Ao operar-se a verdade.
Nasce daí a frustração...
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Amigo©


Elizabeth Misciasci



Amigo, você que me traz alegria,
que acalenta meus dias,
que consegue me erguer
fortalecer, comparecer.

Sua presença tão importante
faz de ti alguém necessário
o bastante, pois és
"Pedra preciosa" que não abro mão!
Quando te sinto longe,
Meus dias ficam cinzas... sem cor
sua ausência me faz infeliz!
Tê-lo distante é o mesmo que dizer:
"-Estou órfã."
Seja sol e chuva
Dia, Noite
Inverno, Verão.
Não importa!

Seu brilho
torna os meus dias especiais
e todas as estações são primaveras.
O frio, transforma-se em calor
A escuridão em Luz
a incerteza em Esperanças.
Talvez não saiba, nem tão pouco imagine
Razão pela qual, senti que
deveria te contar...

"Eu sem, você nada sou".
Assim neste e em todos os dias
que Deus permitir, te quero aqui...
pertinho de mim!
Pois sua presença, muito me ensina,
me faz feliz.

Saber que você existe,
fazendo parte daminha história
Me torna segura com a
certeza de que nunca estarei só,...
que todos os dias são ensolarados,

Que fui abençoada,
pois tenho uma das maiores riquezas...
feito diamante, "jóia rara".
Agradeço a vida, pois nada me falta!
Porque tenho Você!!!
a sua amizade....



***
A MEDIDA DO TEMPO
(Celito Medeiros)

A medida do tempo:
Certo para os que o criaram.
Rápido para os que o usam bem.
Curto para os que só agora despertam.
Lento para os que estão presos em armadilhas.
O tempo é longo para os que perderam a esperança.
Só na eternidade somos independentes de todo o tempo.


***


Vai uma pergunta pra vocês: que forma de amor infinito é este que eu sinto por Natália, minha neta, que mudou minha forma de ser? Existe normalmente? Olha que eu achava que conhecia tudo sobre o amor nosso , humano. Mas com Natália é diferente.Eu ganho energia para pular com um pé só, me some o cansaço, uma paz de espírito incrível me invade quando brinco com ela; sou capaz de me superar em tudo: fico mais generosa, mais criativa, emito uma energia que é sentida por muitos como "leveza"...Nos entendemos com um olhar e acreditem, isto foi desde o seu primeiro minuto de vida. Eu assisti o parto da minha filha e fui a primeira a sentir Natália nos braços.Ela me olhou com olhos profundos e interrogativos e nos tornamos cúmplices para sempre.
Nós temos uma afinidade tão grande, que toda vez que saio de perto dela , ela adoece.Tem uma febre inexplicável de um dia. Eu, por outro lado, fico aflita e dispersiva, longe dela...
Queria dividir isto com vocês e me respondam se puderem.É meio estranho...
Elane Tomich

***

AMIGOS INTERNAUTAS

Não nos conhecemos pessoalmente
Não nos vemos
Emocionalmente sim
Sabem muito ou tudo de mim.
Não somos máquinas
Apesar de não nos tocarmos
Nossos corações estão cheio de emoções.

Nosso ambiente é a rede
Comunicação é trocada por um fio
Que às vezes torna-se um desafio.
Cidadãos mundialmente conhecidos
A distância torna-se inimiga
Com ela vivemos em briga.

Há troca de energia
Por trás da máquina fria
Bate o coração
Um ser humano em frente a tela
Experimenta grandes emoções
Mensagem e mensagens chegam,
Iluminam nosso espírito.
É uma magia!
Enche nossa alma de alegria.

Entramos nos lares sem causar invasão,
Somos sempre alcançados
Quando alguém usa sua mão
Para usar o teclado.
Somos amigos, somos amados,
E até oferecemos, mesmo virtualmente
Nosso ombro para alguém chorar
E suas mágoas desabafar.

Muitas mensagens manifestam
De formas diferentes suas reações,
Uma conta uma vitória
Outra conta uma dor
Causada por dissabor,
E assim seguimos de emoção em emoção
Que nos levam à lágrimas
Banham nossa face
E lavam nossa alma
Uma compensação existe
Ao desligar a máquina, alguma coisa ficou
Corações aquecidos, carregados de paz
E bem estar que essa troca proporcionou...
Maria Loussa
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=1313

***
ESCOLHAS!
Nídia Vargas Potsch



E qual seria a melhor maneira,
me pergunto, entre tantos caminhos?
Entre escolhas é sempre bom ponderar
e decidir por aquela que certamente
não magoe ninguém ou muito menos
prejudique outrem. Mas em suas escolhas
nunca abdique de ser você, aquilo que é,
ou seja, você mesmo, apenas com
o intuito de agradar terceiros.
É mostrando a que viemos que conseguimos
atingir nossas metas e nossos objetivos.
Claro que há inseguranças que podem
gerar incertezas, dívidas, desconfianças ...
Jamais se lastime por escolhas erradas.
Elas servirão para nos alertar e abrir
novos caminhos para escolhas melhores.
Mas há que se fazer o melhor e usar
do livre arbítrio para poder escolher bem
e ir sempre em frente ...
Por isso, jamais julgue os demais por suas escolhas.
Não deixe o caos se instalar em sua mente.
Escolha com o Coração!
Ele sempre acerta em cheio ... não duvide!
Mas pondere com a Razão,
ela o norteará de todas as maneriras ...
E, depois da escolha decidida e feita, persista
e não entregue os pontos ...
Siga seu caminho com dignidade,
certo de que fez o melhor.
Vá a luta por sua causa, porque do seu
desejo e do seu coração, Deus cuida ...
e sabe totalmente o que é melhor pra você. Confie!
Porque só você conhece suas dores e renúncias.
Ninguém, a não ser você, pode percorrer seu caminho.
Ou, em contrapartida, você também jamais
poderá percorrer o caminho de outrem.
Ande com seus próprios pés!
Não tente nem de longe se impedir de caminhar.
Crie suas próprias motivações a partir daquilo
que gosta de fazer melhor e, principalmente de ser.
Haverá o momento em que ninguém mais,
nem você próprio,
poderá controlar a força que é
a avalanche das consequências
da sua escolha ...
http://www.blogger.com/

***

ESPERAR© João Justiniano da Fonseca6-05-08 17:25 h

***

ESPERAR

© João Justiniano da Fonseca

6-05-08 17:25 h

Para a sensibilidade poética Márcia Luz.

"Espero a noite que me acorde os sonhos",
espero o vento que me leve o barco;
já não espero o tempo, conto apenas
chegar ao porto onde fincar o marco...

"Espero a noite que me acorde os sonhos",
já não espero a luz do amanhecer...
As ilusões se foram para norte
só torna sul na hora em que morrer...

"Espero a noite que me acorde os sonhos",
como um retorno ao tempo de onde vim.
De certo, a noite vem fechar-me os olhos...

"Espero a noite que me acorde os sonhos",
neste final de tempo que é limite.
Ninguém tem recomeço, mas tem fim...

Olha Márcia, amiga.

Pus a alma nessa coisinha simples.
"Espero a noite que me acorde os sonhos",
Márcia Sanchez Luz
em "
Inalienável Veto".

Muita paz e muita luz
João

.

AutoRetrato

Vanderli Medeiros


Tatuarei nesses versos
gritos de minh'alma,
meu auto-retrato.

Sei que errei,
E com igual peso,
também, amei!

Nos versos que ora nascem,
despida, totalmente nua,
exponho-me...
Esboçando a mulher que dormita em mim...

E nessa constatação de meu erro,
vou urdindo a absolvição.
Rogando aos céus e a terra
Mais uma concessão:

Traga-me aquele
que é dono de meu coração.
Esboço de minh'alma;
Alma gêmea da minha;
Meu porto,
minha calma!


***

Guerra Fria

***Elizabeth Assad***

Em uma guerra, todos saem feridos,
uns de corpo outros de alma,
e alguns por muitos são atingidos.

Aquele que recolhe as armas
por esgotar a munição, ou se rende por
pensar e mostrar compreensão,
será presa fácil e perderá a razão.

Será discriminado e terá sobre os
ombros a culpa de um batalhão.

Precisará de força, esperança, fé e
resignação, porque só assim,
o tempo lhe dará razão.

Aos precipitados e arrependidos,
restará o peso de uma acusação.


***

D'UM ETÉREO ETERNO
Maria Luiza Bonini
É etéreo, o aroma suave, que hoje me visita
Traz um pouco de ti neste sentir, que inebria
Paira no ar, instiga e a sonhar, convida
A ternos carinhos traduzidos em música e poesia
É eterno esse marco perene em nossas vidas
Lavrado em talhes que permanecerão imortais
Em tempos outonais, inesperadamente vivídos Da tristeza à alegria, por momentos iniguais
É etéreo, o que ficou de tantas despedidas
Ditas, choradas e jamais cumpridas
É eterno o sentimento que nos une
Impregnado até à alma, com esse teu perfume
D'um etéreo eterno

***


Entre o céu e a Terra
Sonia Salete
Permanecem nossos sonhos...
Toda realidade se constroe,
Juntando Céu e Terra
.

O FILHO DE JAPETO

*Irene Zanette de Castañeda.

Quem é Japeto? Perguntam os curiosos de mitologia. A curiosidade é o primeiro passo para o conhecimento direto e indireto da origem e da existência das coisas mais belas da vida no céu, na terra, no ar e no mar. Das coisas mais belas ocorridas com os deuses de todos os tempos e de todas as culturas. Da beleza da essência do ser purificado Do simples ser. Ser para si mesmo. Realizado na sua plenitude. Um deus. Uma deusa. Feitos um para o outro, embora desencontrados nos longos e tortuosos caminhos da vida misteriosa. . A existência do divino no ser interior ocorre pela crença nos mitos. Ah! Os mitos ! Como são belos os mitos! Como falam do homem imaginário. Fantástico. Como satisfazem a necessidade de fantasia de todos os seres humanos. Os sonhos. São fantasias misturadas com a realidade sentida precocemente. São também fantasias de realizações futuras. Sonhar. Eis a grande ausência do homem moderno, enclausurado no seu mundinho mecânico da matéria, da razão pura. Da vida prática. Da exatidão dos infinitos segundos. Sonhar. Eis a grande chamada do coração sensível. Amar. Liame entre o sonho e a realidade possível. Mas ninguém mais sabe amar. O amor se perdeu. Cupido, deus do amor, refugiou-se do humano desumanizado. Está recluso nas entranhas cavernosas do tempo passado esperando ser solto por seres especiais. Divinizados. Quem irá soltá-lo? Será preciso coragem para a grande busca do deus esquecido na sombra do tempo perdido. Fosse reencontrado por todos, a vida seria eterno paraíso, sem pecados, sem culpas, sem mágoas. Pacífico. A busca. A grande busca do amor. O amor que queima e vibra e vocifera nos corações atlânticos. Como fazê-lo? Começar com o olhar as estrelas cintilantes com olhos de seres amados e dos que amam. Fazer brilharem os olhos de tanto olhar fixamente o céu, as nuvens, a chuva abençoada que lava a alma. Inebriar. . Olhar para as profundezas dos oceanos. Olhar Baleias. Tubarões. Arraias. Enguias.Os peixinhos indefesos, mas que desenham a dança no mar.Formam ondas ondulantes e suaves como a aragem. Olhar para as poucas belezas sobrantes da terra. O verde. O verde restante, desapoiado que diz adeus aos sobreviventes ecológicos.Mas sem canavial. A natureza nobre aos olhos sensíveis. Os rios que correm sem cessar para lugar algum ou nenhum lugar. Para o mar? No céu. Pássaros cantantes. Gaivotas . Garças pacificamente brancas nos arbustos. Eles choram gotículas felizes nas margens dos rios. Dentro de si, enfim, o grande e feliz encontro pode se dar. Nesse encontro, o passado longínquo vem à tona. E como faz pensar! Meditar. Viver o Universo bem criado. O homem bem criado. Embora muitos teimosamente subvertem as forças encantatórias universais. E as coisas mudam. A todo segundo mudam. Uma mudança inatingível a todos os mortais.Mas, poucos homens mudam.A maioria está estática vivendo de passado. Ou esperando teimosamente o futuro que não virá. Tudo passa tão depressa! Dará tempo ainda, esperar? Mas homens que não mudam. Teimosia.. Querem sempre mais.. .Querem ser como os titãs forçadamente insuperáveis na competição.Titãs, os filhos de Urano e Geia.Uma geração divina primitiva de natureza imperfeita. Mas sobrevivem metaforicamente na ilusão da grandeza terrena. Crono, o filho mais jovem tem a graça de dar origem aos deuses olímpicos imperfeitos. Este mutila Urano impiedosamente. Poder. Desatino.Ódio. Inveja. Busca o poder o deus de natureza imperfeita. Mas Zeus também o destrona num relâmpago . Torna-se o todo poderoso entre os deuses olímpicos. Imortais. Mas onde estão hoje? Nos corações petrificados dos mortais de grandeza materialmente ilusória. Mas Japeto. Quem foi? Titã, filho do Céu e da Terra. Primeira geração divina. Marido de Climene .Pai de Prometeu. Este, pai de Deucalião: pai da raça humana, depois do fluxo de infinita água, o dilúvio universal . Prometeu roubou o fogo dos deuses. Doou aos homens inconsequentemente. Impensadamente. Instintivamente. Era de natureza imperfeita. Tinha qualidades e defeitos humanos. Os homens imitam os deuses imperfeitos no seu poder. Na sua inveja. No seu ódio. Na sua maldade pequenezmente humana. Os homens tomam o lugar dos deuses imperfeitos. está o caos no mundo. E agora Prometeu? . Olhe para o céu, filho de Japeto!. Não se lembra mais da sua ascendência divina? Não está arrependido de ter roubado o fogo dos deuses e dado aos homens? Queria ser o benfeitor da humanidade? Armar o homem com todas as variantes do fogo? Está vendo as conseqüências do seu intento? Revólveres, fuzis, espadas forjadas pelo fogo, bombas atômicas, radiação,camada de ozônio destruída pelo fogo humano. Incêndios nas matas,canaviais queimando, explosões de aviões, de prédios, de usinas radioativas, de minas na terra e sob a terra. Guerras! Quantas guerras com armas de fogo! Quantas vidas inocentes são queimadas!Uma simples queimadura dói. Imagine um corpo inteiro. Esturricado! Quantos gritos de dor devem ter cortado o espaço em ondas sonoras inimagináveis fazendo doer os ouvidos dos deuses, seus parentes.! não se lembra, Japeto? Fora semente contornada na figura dos deuses ilusoriamente perfeitos. Não se lembra mais da integridade da terra? Ela era íntegra quando fora criado. Não baixe os olhos para o chão como animal ou vil traidor! Não enxerga o excesso de população? Ah! Malthus!Malthus! Sábio que “invocava a disparidade entre crescimento demográfico e a produção de alimento”. Quem se lembra disso? O mundo gira e o homem procria. Mas, filho de Japeto, reverencie os astros cintilando no firmamento se a ganância do ouro da terra ainda não o cegou! Não conserva mais os germes da natureza celeste? Diluíram-se na sua insensatez? Pense um pouco se seu cérebro ainda não se atrofiou! Se não coisificou seu instinto natural de sentir as coisas belas e puras. Seja nobre se a grosseria de seus gestos não o desfigurou. Se não se transformou em máquina pesada. Olha para o céu e nada ? Ficou realmente cego pelas riquezas terrenas ou os astros se ocultam nas trevas com medo de sua ganância de exploração? Viajar pelo espaço sideral . Lua. Marte. Vênus. Sol. Galáxias. Ah! Redemoinho infernal, vulcânico arrebatador da natureza! Páre onde está, filho de Japeto! Ou o planeta estará irremediavelmente perdido. não sabe mais nada? Mas precisa saber... . Um deus de natureza perfeita criou e redistribuiu tudo em harmonia. Fez cantar o universo a mesma canção enquanto edificava e orava. Recitava um poema ao som da música cósmica. E os ouvidos de deus ouviam a bela canção que ele mesmo cantava . Edificava. Edificou..O som suave interagia no universo, e o caos inicial se dissipou.. Os astros foram morar no céu para enfeitarem a abóbada e iluminarem a noite escura. Os elementos marítimos foram para as águas receber os peixes, os da terra, as alimárias, o ar, as aves. O ar ainda era leve, sem poluição. As aves com penas de todas as cores planavam numa eterna sinfonia. A terra era pesada, mas girava no infinito.Era uma roda e girava cantando a música divina. Era uma roda que girava suave .Aos poucos, foram colocados os nevoeiros úmidos, o orvalho para umedecerem o ar, os raios para iluminarem a natureza inteira e alertarem as consciências, o frio para suavizar o calor, os trovões para anunciarem a chuva benfazeja. A aurora com seus dedos rosados para abrirem as portas do céu ao carro do Sol. Ela era uma eterna apaixonada. Da aurora nasceram os quatro ventos. Eles separaram-se. Euro, vento do Sudoeste, foi para o Oriente balançar as árvores , movimentar as areias dos deserto e refrescar o filho da Aurora , condutora do Sol nascente. O vento Zéfiro foi para Ocaso ajudar o Sol cadente amenizar as tardes quentes, anunciar a hora do descanso da faina. Bóreas, o vento violento, foi para o Norte, dado a uma confusão aérea .Barbudo, forte e alado carrega o frio nas geleiras inatingíveis e no coração. Cria cavalos alados e potros velozes. Estes correm animadamente sobre os campos de trigos amarelos e voam sobre o mar. Noto, vento do Sul. Quente e úmido. Isolado, esquecido, solitário, insignificante aos olhos de si mesmo. Auto-abandonado. Amargo. Atua silenciosamente. Não olha para os lados. Não enxerga uma eterna apaixonada. Ignora. Despreza o amor. Não se deixa notar. Não tem coragem de enfrentar a sua própria natureza.Vive no seu mundo desencantado. Deixa o tempo passar às escuras, embora sendo filho da Aurora. Sobrou, então, o Éter por cima de tudo. Não se corrompeu ainda com os homens da terra. Não se lembra, filho de Japeto? Foram criadas as zonas quentes, as temperadas e as de neve. O deus de natureza perfeita separou as substâncias antes caóticas, confusas. Contornou a terra em forma de globo, dilatou os mares em eternos abraços com o litoral. Formou as praias para receberem as águas dos oceanos e descansarem o corpo dos mortais e imortais. . Lugar do ócio dos deuses terrenos, dos anjos pequenos, mas encantados da alegria , da luz, do barulho das ondas quebradiças . Mágicas. Lugar do calor das areias macias, do visual magnífico e imenso a perder de vista. Criou as fontes para aplacarem a sede dos passantes, os pântanos com sua alimária, os lagos com os cisnes, os rios cheios de peixes. O barco a navegar. Como é bom navegar! Criou os campos e toda sua riqueza de plantas, floridas e frutíferas.. Cobriu as selvas de folhagens. Afundou os vales ainda mais. Fez crescerem as montanhas para mostrar sua pequenez, filho de Japeto. Os montes, espaços míticos. O monte das Oliveiras . O monte da paz onde foi proferido o grande sermão pelo deus de natureza perfeita. E o deus de natureza perfeita, depois silenciou-se do mundo. Refugiou-se como Cupido para dormir solitariamente no coração dos homens e esperar um ser especial para despertá-lo.

Professora de Literatura do Departamento de Letras da UFSCar
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NAS PROXIMIDADES DE RILKE E DO CASTELO DE DUINO

EM DUINO A VOZ DO POETA - ESTE VIZINHO DE DEUS - DENUNCIAVA TODOS OS RAIOS DE LUZ QUE JÁ ME ATRAVESSARAM A ALMAAs cidades são cidades. As aldeias são aldeias. E Duíno, o que é? Plantada entre rochas e imensas falésias, situada quase nos limites fronteiriços da Itália com a antiga Iugoslávia, Duíno é Duíno. Dor fina, imenso mezzo giorno sobre o Adriático. Alegria ática, alegoria ética --que tarda, mas não falha. Altivez de luz na brecha mais íntima --ou ínfima? --de qualquer ato de celebração.Viemos até aqui para ver, vivenciar e sentir a presença do poeta amado. E descobrimos, de imediato, que o antigo Castelo é propriedade privada e permanece chiuso. (Só abre no Verão). Portanto, inacessível a visitantes. Um enorme portão, com definidas e definitivas restrições, mostrava isso --inquestionavelmente.Apesar disso, das portas fechadas e das complicadas relações com esses símbolos situados entre o dito e o interdito, não foi tão difícil assimilar e deglutir mais esta nova impossibilidade. Ao contrário do que havia acontecido em Kusnacht e Bollingen, sacrários do Jung, e depois em Sils Maria, terra onde Nietzsche vislumbrou o além do homem, não houve nenhum traumatismo, nenhum ferimento. Apenas uma pequena decepção. Afinal, o simples fato de estar aqui já denunciava um excessivo privilégio nessa longa caminhada dos afetos.Talvez, por esse motivo, outras portas se abriram. Certamente em sintonia com aqueles espaços onde o poeta percebeu os pássaros em vôos mais comovidos. Nós também estávamos, todos, mais abertos e comovidos aos desígnios que desde sempre estiveram à nossa espera.A voz do poeta --este vizinho de Deus-- surgia nas raízes das plantas, ressoava nas pedras do caminho, tornava íntegros todos os apelos humanos -- e anunciava, com acentos de exaltação e louvor, todos os raios de luz que já me atravessaram a alma. A presença do poeta, renovada e constante em minha vida --comecei a ler Rilke quando tinha uns 16 anos--me propiciava uma profunda e indizível comunhão com a natureza, com a cultura. E com os deuses e os anjos colocados ao meu redor. Thiago estava ali. Christiano estava ali. Ana estava ali. E quem não estava ali, certamente ali esteve.Tudo em Duíno acabou sendo esplendor. Aliás como profetizava o poeta em versos das suas Elegias de Duíno, traduzidas magistralmente por esse fabuloso ser e poeta que é a Dora Ferreira da Silva. A Ana descobriu o bosque, nas vizinhanças do Castelo, onde o poeta caminhava, contemplativo e inspirado, em busca dos sinais propiciatórios de sua missão. E não ficamos só nisso. A Ana leu uma das elegias em uma clareira altiva onde todos nós avistávamos o Adriático, as falésias imensas, os arbustos ainda outonalmente alaranjados e a soberba imponência solitária do Castelo de Duíno.Acho que o mistério não foi suficiente para conter-nos. O sol despejava uma luz intensa sobre todos nós. E nós, sozinhos ali, pudemos ultrapassar os limites de nós mesmos numa legítima e inequívoca comunhão. Não havia mais o pai, a mãe e os filhos. Éramos uma coisa só a pulsar. Dentro da vida e defronte dos anjos que ignoram a sepultura dos vitrais.Não havia mais nenhum desejo de mudar, de apressar o tempo, de levar a vida a seu limite ou a seu além. Estávamos ali fascinados com o soerguimento de terríveis apelos.É mais ou menos verdade que tudo aqui é distância. Distância da língua. Distância das ruas. Distância das pessoas queridas. Distância de um jeito de ser. De um modo de proceder. Mas ao mesmo tempo, aqui em Duíno, tudo é lento e alento. É como se aqui tivéssemos encontrado a nossa casa, aquela soma de linhas, volumes, superfícies, vozes e silêncio. Eu só senti algo semelhante em Girona. E em Heidelberg --no natal místico, celebrado na salutar solidão de uma cabana que tinha tudo a ver com o nascimento daquela criancinha que iria inscrever uma nova tábua de valores."A isto se chama destino: estar em face do mundo, eternamente em face."
Abraço fraterno
Rubens Jardim

***
Quadro na parede
(Tere Penhabe)


Um dia foram sonhos e pecados,
alimentaram tantas esperanças!
Por mares e mais mares navegaram,
como se fôssemos duas crianças,
sempre felizes e sempre contentes...


Feitos de risos, de conluios tantos,
da tua voz tão terna em meu ouvido...
Foram nossos segredos confessados,
foi tudo que nunca será esquecido...
ainda que eu viva mil anos ou mais!

Atapetaram nossas ricas trilhas,
a nos levarem ao sétimo céu,
onde formavam a tal felicidade,
e tão palpável! O nosso troféu...
Que ambos fizéramos por merecer.

Imagens ricas sempre hão de ser.
Do amor, mataram toda a nossa sede...
Depois se transformaram e hoje são,
na alma, um lindo quadro na parede...

***

Ser poeta - Airton Reis

Ser poeta é anunciar a igualdade em mais de uma poesia.
Ser poeta é elo edificante de uma mesma cidadania.
Ser poeta é ouvir estrelas em magnitude e grandeza.
Ser poeta é revelar a beleza em cada instante da criação.
Ser poeta é tornar o mundo cada vez mais irmão.
Ser poeta é fazer do reverso a clave de uma mesma canção.
Ser poeta é escrever versos advindos do coração.
Ser poeta é travessia com partida e chegada.
Ser poeta é alvorada do verbo amar.
Ser poeta é poente em brilho estelar.
Ser poeta é nascente em manancial.
Ser poeta é pétala orvalhada em roseiral.
Ser poeta é raiz profunda e pivotante.
Ser poeta é caule ramificante.
Ser poeta é ser folha ora verde, ora amarelada.
Ser poeta é flor sempre polinizada.
Ser poeta é fruto em semente perpetuada.
Ser poeta é luz em portal.
Ser poeta é sombra sem umbral.
Ser poeta é centelha universal.
Ser poeta é partitura em recital.
Ser poeta é margem pontilhada em reticências.
Ser poeta é margem da inspiração.
Ser poeta é oração subordinada à perfeição.
Ser poeta é sujeito composto em folha de rosto.
Ser poeta é sujeito simples em índice cultural.
Ser poeta é mel e sal.
Ser poeta é nota musical.
Ser poeta é personagem real.
Ser poeta é palco descortinado.
Ser poeta é público sem privado.
Ser poeta é substantivo sem rasura.
Ser poeta é adjetivo de literatura.
Ser poeta é predicado da sensibilidade.
Ser poeta é sinônimo de humanidade.
Ser poeta é advérbio da liberdade nunca tardia.
Ser poeta é verbo conjugado em mais de uma melodia.
Ser poeta é ilha e lagoa.
Ser poeta é rio e mar.
Ser poeta é golfo e oceano.
Ser poeta é navegar num mundo profano.
Ser poeta é delta incontido.
Ser poeta é pão repartido.
Ser poeta é mais de uma pegada na areia do tempo.
Ser poeta é voz levada pelo vento.
Ser poeta é sentimento em todos os sentidos.
Ser poeta é acalento em todas as horas.
Ser poeta é pavimento em todas as estações.
Ser poeta é narrar fatos em rimas.
Ser poeta é edificar em versos.
Ser poeta é subir colinas e descer vales.
Ser poeta é estar em lugares pelas letras.
Ser poeta é avistar estrelas mesmo sem lunetas.
Ser poeta é desenhar estrofes em mais de um cenário.
Ser poeta é Cordel em obras-primas de um legendário.
Ser poeta é Cartola e Jamelao em samba imortal.
Ser poeta é Chico e Caetano em musicalidade nacional.
Ser poeta é Sol nascente na praia do litoral.
Ser poeta é poente na clareira da Floresta Tropical.
Ser poeta é luar na planície alagada chamada Pantanal.
Ser poeta é palavra em cachoeira no Cerrado do Planalto Central.
Ser poeta é verso alado em sólida construção.
Ser poeta é ser fraternal em qualquer ocasião.
Ser poeta é o valor da bala vendida no sinal.
Ser poeta é a dor do baleado por mais de um fuzil.
Ser poeta é o amor da pátria nem sempre gentil.
Ser poeta é o calor de um mesmo aquecimento global.
Ser poeta é o ardor de uma chama sem autoria.
Ser poeta é o exercício livre da cidadania.
Ser poeta é perceber o mundo de segundo em segundo.
Ser poeta é voar na mais elevada altura.
Ser poeta é luz na sala escura da solidão.
Ser poeta é estender a mão.
Ser poeta é sentir no peito.
Ser poeta é ser sujeito.
Ser poeta é ser chamado e escolhido.
Ser poeta é socorrer o ferido oculto.
Ser poeta é defender o oprimido e o escravizado.
Ser poeta é tornar o mundo humanizado.
Ser poeta é escadaria de um morro policiado.
Ser poeta é infantaria contra o crime organizado.
Ser poeta é artilharia contra a corrupção institucional.
Ser poeta é tradução de mais de uma manchete de jornal.
Ser poeta é síntese em mais de uma causa social.
Ser poeta é ampliar a fronteira gramatical.
Ser poeta é diminuir a desigualdade continental.
Ser poeta é navegar acordado numa mesma maré.
Ser poeta é mais do que um instante de fé.
Ser poeta é mais do que uma grafia em papel timbrado.
Ser poeta é mais do que um dedo no teclado.
Ser poeta é caminhar sem medo de cair.
Ser poeta é levantar os olhos ao porvir.
Ser poeta é mais do que um nipe com valete, rei e dama.
Ser poeta é mais que um jogo com carta marcada em drama.
Ser poeta é para quem crê porque ama.
Ser poeta é para quem declama o que já foi escrito.
Ser poeta é margem contida no infinito.
Ser poeta é grito incontido.
Ser poeta é caminho percorrido.
Ser poeta é porto seguro da emoção.
Ser poeta é horizonte da canção.
Ser poeta é vértice da doação.
Ser poeta é aresta polida da civilização.
Ser poeta é seresta, seresteiro e violão.
Ser poeta é samba além da Avenida Ipiranga com a Avenida São João.
Ser poeta é nunca perder o "Trem das 11" de Adoniran Barbosa.
Ser poeta é mais do que a briga do cravo com a rosa.
Ser poeta é mais do que uma cobiça gananciosa.
Ser poeta é verso em prosa.
Ser poeta é verso em partitura.
Ser poeta é fonte incessante de literatura.
Ser poeta é regato verdejante.
Ser poeta é cartão de embarque de um viajante.
Ser poeta é mais que um figurante.
Ser poeta é nunca ser farsante.
Ser poeta é nunca ser enganador.
Ser poeta é sempre descrever o amor.
Ser poeta é sempre cantar a vida.
Ser poeta é saciar quem tem fome além de um prato de comida.
Ser poeta é procurar pela humanidade perdida.
Ser poeta é sonhar com a Terra Prometida pelos Profetas.
Ser poeta é desvendar passagens secretas.
Ser poeta é dizer mensagens abertas.
Ser poeta é pontilhar pensamentos.
Ser poeta é descrever acontecimentos.
Ser poeta é traduzir momentos.

www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp? ID=5664



***

ESPERANÇA
(amigos)


Não é preciso ser amigo
para ser constante.
Não é preciso ser amigo
para que seja sempre lembrado.
Não é preciso ser amigo
para que o sorriso seja sempre sincero.

O que enobrece é a presença
daquele amigo
a qualquer hora,
em qualquer lugar,
que o outro esteja só,
naquele momento,
precisando de um amigo...

Mas, se por algum motivo,
acontecer que o amigo
não se faça presente,
naquele momento,
deixa de ser aquele amigo,
passa a ser platônico,
simplesmente,
por não ter sido, britânico!...

amigos...

EdsonRios
.

SERENO SENTIMENTO

Sereno sentimento que me busca no silencio apreço,

Impede-me de falar por estar ao lado de alguém

Este alguém que ferindo como fere a sela ao preso

O preso tenha momentos de lazer, nada fiz estou refém!

Refém de um amor que fracassou descuido ou não existiu,

Amor que em sereno sentimento mesmo ao tormento,

Sabendo zelar por quem me fere do quanto já feriu;

Cruel, amargo e em dilema torno sereno sentimento.

Vida sofrida que deste calor a quem me nega no amor desfeita

Imploro pelo calor ainda que me torne mulher-dama

Sonhos irrealizados, sereno sentimento se pobre meu conceito!

Quando a vida a caminhar me levando embala neste drama

Enojo-me nas dores em que das lágrimas soltas aos efeitos,

Aprisiono o sereno sentimento se vir caída à sarjeta na lama.

18/7/2009 19h19min: 12

http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=5390

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meu trabalho literário que havia

Quem é Delasnieve Daspet?

Vânia Moreira Diniz
Delasnieve Daspet

Quando entrei na internet estava disposta a continuar começado muito cedo e transpor para lá meus escritos bem como produzir com mais facilidade o que estava na minha cabeça . Claro que tinha convicção que o faria com mais velocidade, mas não imaginava o que significava em rapidez e facilidade.

E uma das primeiras pessoas que visualizei foi Delasnieve Daspet e fiquei encantada com seus poemas e sua obra. Senti o quanto ela amava as letras e passei a acompanhar sua vida literária. Ficava encantada com a profundidade, sensibilidade, capacidade que sentia em seus poemas.

Há muitos anos fui convidada a fazer parte de seu grupo e quando aceitei comprovei com mais força não só seu talento, mas o dinamismo que parecia brotar de todos os seus poros. E ela passava para os outros escritores esse entusiasmo, fruto de sua capacidade excepcional.

Pouco depois tive que sair do grupo porque estava absorvida por um livro que estava escrevendo e que saíra publicado pouco tempo depois, porém não deixei de procurar sua obra para me ressarcir desse aprendizado extraordinário que me enriquecia.

Sua capacidade de doação que iluminava a sensibilidade de seu trabalho também me impressionou. E fui procurando saber um pouco de sua biografia, embora extremamente simples mesmo com o nome respeitado e conhecido, não fosse muito fácil aprofundar-me nisso.

Nascera em Mato Grosso do sul, Porto Murtinho e crescera em meio àquela vegetação pujante, creio que propícia à sua inspiração.

Seu site “Luna e amigos” que eu visitava frequentemente me fascinava não só pelo conteúdo mas também pelo amor que eu senti em cada página.É realmente uma casa Virtual que com carinho imenso recebe não só os que estão lá publicados mas também todos aqueles que o visitam.

Posso assegurar que seu título “Embaixadora da Paz” é o reflexo de sua alma que procura se dar mesmo que às vezes a sintamos sucinta em seus emails. E isso se dá porque suas palavras revelam à primeira leitura o verdadeiro sentido de sinceridade, ternura e honestidade.

Como Embaixadora do Brasil em Poetas Del Mundo não poderíamos ter ninguém mais atuante, dedicada, empreendedora, competente e compreensiva que procura com seu coração aberto a todos os escritores, divulgá-los com carinho ímpar e difundir o nome e qualidades do Brasil.

Quando a conheci pessoalmente fiquei encantada. Isso aconteceu o ano passado, 2008, na Bienal do livro em Brasília onde moro e pudemos conversar bastante, não esgotar todos os assuntos porque para isso era necessário dias intermináveis mas pelo menos conseguimos expressar o carinho que sentimos e pude pessoalmente mergulhar no extraordinário talento que faz de Delasnieve uma escritora extraordinária e sentir sua alma sempre disposta a disseminar a paz e se doar profundamente.

Depois disso já esteve presente em eventos especiais, foi homenageada pela Academia Francesa de Letras, Ciências e Artes e há pouco tempo teve sua obra apresentada à Comunidade Européia. Isso em meio a outras participações que comparece com a mesma simplicidade como organiza e convida os amigos a se reunirem em comunidades culturais para que possam trocar idéias, poesias e dinamizar a literatura.

Neste momento desejo fazer essa homenagem à Poetisa, Escritora, Embaixadora da Paz e dos Poetas Del mundo no Brasil e deixar minha palavra de admiração e agradecimento.

Falei muito pouco para a dimensão de sua obra e de suas realizações, mas seria impossível descrever todo o trabalho dessa fantástica batalhadora Delasnieve Daspet, que dedica sua vida a essa causa que tanto amamos com uma obra preciosa e iniciativas fascinantes.

Vânia Moreira Diniz

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RUGAS

Em cada sulco na tua pele tão gravado

Existem traços de uma vida que viveu

São tantas marcas, digitais do teu “eu”

Contam histórias e os casos já passados

A tua infância em um tempo malogrado

Num resquício, a bela moça que sonhou

Histórias saudosas de alguém a quem amou

Algum desejo por muito tempo acalantado

Teus traços dizem do que a ti foi ofertado

De cada alegria e cada dor por que passou

Coisas que, na tua pele, o destino desenhou

E num momento, em um canto bem guardado

Nas tuas lágrimas ou teus sorrisos revelados

Retratam ao mundo o que a vida te causou...
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=5691

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SABER ESPERAR

... e o sol voltou a brilhar
quando tudo parecia não ter mais geito!
O caminho cheio de espinhos
transformou-se num jardim florido...
Como foi bom ter me calado
na hora que eu mais quis falar...
Como foi bom ter chorado
na hora que eu mais quis gritar...
Como foi bom ter me afastado
na hora que eu mais quis te abraçar...
Como foi bom ter me ausentado
na hora que eu mais quis ao seu lado estar...
Como foi bom ter orado
na hora que eu mais quis te amar...
Tudo na vida tem seu próprio tempo...
sua própria hora...
Não precisamos procurar
basta-nos apenas a voz de Deus escutar
e tudo o que está errado em nossa vida
o tempo faz se ageitar...!

Maura Theobald
19/07/2009


http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.as p?ID=3308

......

O tempo passa...
Lizete Abrahão


O tempo não acende nuvens brancas
Nem traz de volta o que já foi além;
Vai ele ao fim, consigo leva as trancas
Nas ondas das lembranças que entretém.

Vem a primavera...

Apenas o chorar o tempo esquece,
Pois, quando a dor assalta de soslaio,
A noite invade o sonho, que fenece,
E o dia acorda como de um desmaio.

Depois, o verão...

Ausência longa... Tudo tão distante...
Vazio que cresce a cada hora fugida;
Pregado em minha carne, lacerante,
Calvário de agonia sem medida.

Chega o outono...

O tempo passa, dizem, ameniza;
Então, por que aqui dentro ainda choro
Agora e a manhã só me agoniza?
O tempo corre... Eu é que me demoro...

E é sempre inverno!

..

AMIGO

Na vida temos vários caminhos.
Que quando criança precisa estar de mãos dadas
para conseguir caminhar.
A vida passa e mais caminhos se abrem.
Quando adultos já não precisamos das mãos dadas,
precisamos de companhias para nos ajudar a caminhar.
Caminhamos, caminhamos e vários caminhos se abrem,
olhamos para trás e muitas companhias se perderam
nestes caminhos.
Olhamos para frente e vemos que ainda temos muitas
pedras á transpor e estamos descalços.
Caminhamos ainda mais e eis que nesta caminhada a
própria vida abriu e selecionou caminhos.
Amores, Paixões, Realizações tudo passou, e ficou o
caminho da AMIZADE ao qual cheguei com os pés cheios
de bolhas. Cheguei e ali estava VOCÊ me esperando.
Venha sentar-se comigo sossegadamente fitando o
passado e aprendermos com estes diversos caminhos
que a vida passa, mas o que fica e o que vale é o que
somos, AMIGOS ETERNOS.


Ruthy Neves

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NOTAS - NOTÍCIAS - ACONTECIMENTOS

AQUI EM SÃO SEPÉ, NO MOMENTO ESTAMOS NAS ATIVIDADES DE FUNDAÇÃO DA "ASSOCIAÇÃO LITERÁRIA SEPEENSE " ONTEM ACONTECEU SARAU POÉTICO, FOI UM MOMENTO DE ALEGRIA E REFLEXÃO SOBRE OS TEMAS APRESENTADOS NAS POESIAS.NA OCASIÃO RECEBI, PELO QUE REPRESENTO, UMA CARINHOSA HOMENAGEM DO SINDICATO DOS PROFESSORES MUNICIPAIS (SIPROMUS)FALEI SOBRE O MOVIMENTO "POETAS DEL MUNDO" E SEU TRABALHO DE GRANDE RELEVÂNCIA À NÍVEL MUNDIAL...

UM ABRAÇO! JURACI MARTINS
http://wwww.poetasdelmundo.com/verinfo_américa.asp?ID=5101

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Ipatinga Live Jazz abre inscrições para músicos da região

A produção do 11º Ipatinga Live Jazz informa que os músicos integrantes do Ipatinga Jazz Grupo serão selecionados , mediante prévia inscrição. Quem assina a direção musical do grupo é o compositor, cantor, pianista, arranjador e maestro Francis Hime, representante da melhor geração de compositores, surgida no Brasil, desde o fim da década de 1920.

Quem pode se inscrever para o Ipatinga Jazz Grupo

Para compor o Ipatinga Jazz Grupo serão selecionados uma cantora e os seguintes instrumentistas: violão/guitarra, baixo elétrico/acústico, bateria, percussão, cavaquinho, bandolim, violoncelo, flauta/sax alto, trompete e trombone. Os interessados devem enviar currículo e gravação, contendo informações de formação musical e experiência na área. Leitura de partitura é requisito imprescindível.

Jam Sessions também recebem inscrições

Outra novidade do Festival é a inscrição de grupos que irão participar das Jam Sessions que acontecem antes, durante e no final das apresentações, de 10 a 12 de setembro, no foyer do teatro do Centro Cultural Usiminas. Os grupos interessados devem enviar currículo, bem como gravações em CD ou DVD para a produção do festival.

O Ipatinga Live Jazz é uma realização de Valéria Altoé. Conta com patrocínio da Usiminas, apoio do Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e apoio da Cipalan, Delta Engenharia, Sankyu e Embasil que utilizam os benefícios da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Contatos:

Valéria Altoé: (31) 9988.4108 – valeriaaltoe@gmail.com

Marilda Lyra: (31) 9966.4166 - marilda.lyra@gmail.com

As informações podem ser enviadas por email ou para o endereço Av. 26 de outubro 1795/101 – Bela Vista – Ipatinga – MG – cep 35160 208

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A INOCÊNCIA DE PENSAR

ENSAIOS DE FLORIANO MARTINS

A inocência de pensar é o novo livro de ensaios de Floriano Martins, volume que assume a forma singular de um álbum crítico de retratos, com suas anotações sobre vida e obra dos personagens abordados. Mesmo quando os textos são diálogos com outros estudiosos – tais são os casos das conversas com o francês Michel Roure e os brasileiros Eliane Robert Moraes, Per Johns e Sânzio de Azevedo –, mesmo aí, observa-se o delineamento de perfis que reforçam a idéia central de um álbum. Os temas estão ligados à cultura contemporânea de uma maneira geral, abordam singularidades e ícones dessa cultura, e o faz manifestando essencialmente a visão de mundo de seu autor.

Já no prefácio de A inocência de pensar, Jacob Klintowitz, uma das vozes mais expressivas da crítica de arte no Brasil, chama a atenção para o particular estilo de crítica empregado pelo autor do livro, destacando: “O interesse de Floriano Martins concentra-se nos escritores, nos poetas, nos artistas plásticos, nos líderes culturais, no movimento social da cultura, nas perspectivas e tendências da consciência nos séculos XX e XXI, na integração possível entre os vários países da América, no frágil intercâmbio entre os idiomas espanhol e português, na interpenetração entre a cultura erudita e a popular, na política exterior dos países e a sua relação com a valorização das manifestações artísticas. Podemos dizer que nós, leitores, por nossa vez, terminamos por nos interessar, além da especificidade de cada texto, por esta figura autoral carismática e renascentista.”

Visitando aspectos que julga merecedores de atenção crítica em personagens como Antonio Bandeira, Drummond de Andrade, João Cabral, Max Ernst, Marcel Schwob, Marquês de Sade, Pablo Neruda, Robert Graves, Georges Duby, além de temas como abstracionismo, simbolismo, surrealismo e romance nordestino, A inocência de pensar vai buscar seu título em fragmento de uma carta de Guimarães Rosa a seu tradutor alemão, Curt-Meyer Clason, através dele evocando a urgência do pensamento livrar-se de pequenos vícios adquiridos a modo de imperativos acadêmicos ou jornalísticos.

Floriano Martins se diz essencialmente poeta, mesmo considerando a abrangência de sua obra, que inclui ensaio, narrativa, plástica, canção popular, tradução e edição. É diretor da Agulha – Revista de Cultura, curador da Bienal Internacional do Livro do Ceará, organizador da coleção Ponte Velha (a coleção de livros portugueses da Escrituras Editora) e de antologias dedicadas à poesia brasileira, colombiana e dominicana. Tem um CD de canções gravado em parceria com o compositor Mário Montaut, e prepara uma exposição de fotografias, vídeos e objetos para o MuBE - Museu Brasileiro da Escultura. Publicou livros sobre o surrealismo e traduziu obras de autores como Guillermo Cabrera Infante, Juan Calzadilla, Federico García Lorca, Wilfredo Machado e Carlos Pellicer.

A capa de A inocência de pensar reproduz óleo de uma jovem artista brasileira, a gaúcha Aline Daka (1979). O livro integra a coleção Ensaios Transversais da Escrituras Editora. Autor e editora agradecem a ampla difusão que se faça desta obra, desde já convidando a todos para sua leitura e manifestação crítica.

A Coleção Ensaios Transversais trata de temas que articulam reflexões teóricas e ações cotidianas, em busca de um debate aberto, que transcenda a mera reiteração de ecos e contribua efetivamente para a negociação e a partilha de significações. Temas deste 38º volume da coleção: Crítica de Arte e Literatura, Diálogos sobre criação artística, Humanismo poético, Linguagem & invenção, Reflexão sobre cultura contemporânea.

Sobre o Autor:

Floriano Martins (Fortaleza, 1957).

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Queridos amigos (as),
Convido-os a assistirem meus vídeos para que conheçam um pouco do meu lado teatral...rs
Neles, conhecerão as músicas que compus para a peça lítero musical "Bem-Vindos ao Chimarrão & Tereré",
cujo texto e músicas são de minha autoria, contando com a excelente apresentação oral de André Furquin e o magistral bailado do grupo Bela Fitness, sob a direção da grande Maria Helena Pettengil.
O intérprete das músicas : Odon Nakazato
As apresentações da peça limitaram-se à abertura de vários congressos / eventos ocorridos em Campo Grande/MS, levando aos espectadores, em sua maioria turistas, a idéia da influência paraguaia em nossa cultura.
Da época do Tratado de Tordesilhas, quando eramos chão de Espanha, aos tempos das ranchadas ervateiras, texto, música e dança traduziram toda uma história...
Idealizada por Maria Helena Pettengil, a peça ganhou meu entusiasmo e marcou minha estreia como roteirista e compositor teatral, motivando-me a escrever outras peças como " O Grande Circo Brasil", apresentado pelo grupo de Luciana Pettengil e " Conceição... O teatro chegou!" (em fase de montagem.)
Melhor visualizar em tela cheia bastando clicar no quadradinho abaixo do vídeo.
Obrigado e grande abraço,
Edson C Contar
1º Vídeo (Abertura da peça - saudação aos visitantes)
2º vídeo: Chimarrão e Tereré - ( ponto alto da apresentação)
Queridos amigos (las),

Invito-las a asistir míos vídeos para que conozcan un poco de mi lado teatral...rs
En ellos, conocerán las canciones que compuse para la pieza [litero] musical "Bien Venidos al Chimarrão] &[Tereré",
cuyo texto y canciones son de mi autoría, contando con la excelente presentación oral de André Furquin y lo magistral bailado del grupo Bella Fitness bajo la dirección de la grande Maria Helena Pettengil.
Interpratación musical: Odon Nakazato
Las presentaciones de la pieza se habían limitado la apertura de varios congresos / eventos ocurridos en Campo Grande, llevando a los espectadores, en su mayor parte turistas, la idea de la influencia paraguaya en nuestra cultura.
De la época del tratado de tordesillas, cuando eramos suelo de España, a los tiempos de las [ranchadas ervateras], texto, canción y danza tradujeron toda una historia...
Idealizada por Maria Helena Pettengil la pieza ganó mi entusiasmo y marcó mía iniciación como guionista y compositor teatral me motivando la escribir otras piezas como " El Gran Circo Brasil" presentado por el grupo de Luciana Pettengil y, " Concepción...El teatro llegó!" (en fase de montaje.)
Mejor [visualisar] en pantalla llena bastando hacer click abajo del vídeo.
Gracias y gran abrazo,
Edson C Contar

1º Vídeo (Apertura de la pieza - saludo a los visitantes)

2º vídeo: [Chimarrão] y [Tereré] - ( punto alto de la presentación)

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Of. 014/09
Escritores de Alvorada
Reconhecido pelo Ministério da Cultura
Rua Cedro, 206 – Alvorada – RS
Fone: (51) 30443744 — CEP: 94828-140
ETERNOS AMORES
O CEA está abrindo espaço para escritores convidados participarem de mais uma coletânea temática.
As inscrições são gratuitas e os autores publicados receberão um exemplar do livro.
Apenas não serão considerados os textos que fizerem apologia à drogas, religiões, ou qualquer tipo de descriminação que fira as leis brasileiras e a ética de algum modo, nem os que usarem palavras obscenas.
Eternos Amores. Escreva seu texto em prosa (conto ou crônica) sobre um grande amor, ou desamor, e envie para o CEA até o dia 17 de agosto.
Através do Correio: Datilografado ou digitado em apenas um lado de folha A4, com páginas numeradas e com o nome e endereço completo (e-mail, se tiver) para:
CLUBE DOS ESCRITORES DE ALVORADA
Rua Cedro N° 206 – Bairro Cedro.
Alvorada – RS CEP: 94828-140
Por e-mail: Digite ou copie o texto no corpo da mensagem (não abriremos arquivos atachados) com seu nome e endereço para:
Os autores selecionados serão contatados por e-mail ou por carta.
TODO AMOR MERECE SER ETERNO
Divulgue este convite junto a seus contatos.
VISITE NOSSO BLOG
CLUBE DOS ESCRITORES DE ALVORADA
EXPANDINDO AS FRONTEIRAS DA CULTURA

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Concurso Poemas "O chão de Nossa Terra"

Os critérios de avaliação do concurso, com temática "O Chão de Nossa Terra", foram: criatividade, literalidade e conteúdo. A Comissão Julgadora selecionou dois textos para a categoria infanto-juvenil, dez textos para a categoria adulto e mais 20 textos, sem ordem classificatória, todos para impressão e divulgação no Festival.
Todos os classificados e selecionados obtiveram nota igual ou superior a 70% dos pontos e terão seus textos impressos e distribuídos no Festival no período de 22 a 26 de julho.

Confira lista dos classificados:

CATEGORIA INFANTO-JUVENIL

1° lugar: Brasil, Terra Viva – idade 12 anos – Giselle Aparecida de Souza Rezende – Ouro Preto-MG
2° lugar: Terra Mineira – 11 anos – Iris Waira Costa E. Silva – Ouro Preto – MG


ADULTO

1° lugar: O Chão de Nossa Terra – Clevane Pessoa de Araújo Lopes – Belo Horizonte- MG
2° lugar: Travessia – Fabrício Donizete da Costa – São Roque de Minas – SP
3° lugar: Paisagem de Inverno – Jacqueson Alberto Rodrigues - Ouro Preto- MG
4° lugar: O Chão da Nossa Terra – Aníbal Albuquerque – Varginha – MG
5° lugar: Essências naturais do chão da terra – Romir Fontoura – Mariana - MG
6° lugar: A beleza que desterra, no pano de fundo do chão da terra – Romir Fontoura - Mariana – MG
7° lugar: Minha Terra – Angela Togeiro – Belo Horizonte – MG
8° lugar : Sem Título – Pedro Eustáquio Correa Gonzaga – Belo Horizonte – MG
9° lugar: Hino a Minas Gerais – José Nogueira da Silveira Reis – Belo Horizonte - MG
10° lugar – Nosso Chão – Maria das Graças Araújo Campos – Belo Horizonte - MG

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Espaço Ecos
(Dentro do Portal Vânia Diniz)

http://www.vaniadiniz.pro.br/espaco_ecos/default_ecos.html
Literatura como intrumento de inclusão

Fundado e dirigido por Vânia Moreira Diniz

Amigos,
Meu carinho pelo dia do Amigo. Amizade é um sentimento muito especial e que nos acompanhará durante toda a vida se for sincero e ditado por nossos corações...
Desejo que todos saibam que seus escritos sempre serão recebidos com amor e verdadeiro carinho e que o lema do Espaço ecos sempre será. "A Literatura como instrumento de inclusão".

Abri esse espaço para que os autores que desejarem possam não só mostrar seu talento mas também para que objetiva ou subjetivamente o nossos textos sejam a ressonância de nossos sonhos e desejos para um mundo melhor, menos perverso e mais tolerante, onde o amor universal seja o elo deunião entre os seres humanos. Isso podemos sintetizar na palavra Inclusão>
E acrescentar: Inclusão com amor.
Convido-os a entrarem nos links à esquerda e encontrarão sempre novidades: Colunas Contos, crônicas,poemas haikais,página da Amem em que poderão ler sobre as pessoas que necessitam de cuidados especiais e de nosso carinho.
Notícias sobre inclusão, Lei dos Direitos autorais, Guarda Compartilhada, Lei de Proteção à mulher, Call Center e e outras.
No Espaço Ecos a literatura é a grande ferramenta,elo que nos liga a todos os aspectos da vida.

Editorial
Espaço Ecos Está Aqui...
Por Vânia Moreira Diniz
http://www.vaniadiniz.pro.br/espaco_ecos/Editorial.htm

Reflexão
Ecos de Palavras
Vânia Moreira Diniz
http://www.vaniadiniz.pro.br/espaco_ecos/espaco_ecos_p_inicial.htm
Vejam abaixo os canais atualizados e seus eficientes e competentes coordenadores:

Canal Filosofia
Coordenado por Virgínia Fulber
http://www.vaniadiniz.pro.br/espaco_ecos/filosofia_virginia/filosofia.htm

Dentro do Espaço Ecos encontrarão caminho para crônicas, contos ou poesias, colunas e outros assuntos do interesse geral.É só clicarem nos links à esquerda da Página
Espero que apreciem, dêem sua colaboração e assim envio meu emocionado agradecimento
Vânia Moreira Diniz
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Dalila Teles Veras, de São Paulo,

lança “Retratos Falhados” no Recife

A poetisa luso-brasileira Dalila Teles Veras, que dirige em Santo André (SP), a Livraria Alpharrabio (http://www.alpharrabio.com.br), referência cultural na Região do Grande ABC paulista, lança no Recife, no próximo mês, o seu livro de poesia RETRATOS FALHADOS, publicado pela Escrituras Editora (http://www.escrituras.com.br) , de São Paulo (SP). O livro integra a Coleção Ponte Velha, “uma ponte levadiça que atravessa o sonho do Brasil e Portugal, países irmãos, dentro de um outro sonho acalentado”, afirmam os coordenadores desse ambicioso projeto editorial.

Dalila Teles Veras, natural de Funchal, Ilha da Madeira, Portugal, vive no Brasil desde os 11 anos de idade. Publicou 12 livros de poesia, 2 livros de crônicas, 1 diário, 4 livros sobre diversos assuntos culturais. Poemas publicados em 9 antologias brasileiras e em 7 antologias estrangeiras.

O livro RETRATOS FALHADOS, de Dalila Teles Veras, será lançado no dia 4 de agosto, às 17 horas, no Gabinete Português de Leitura de Pernambuco (Rua Imperador Pedro II, 290, Santo Antonio, Recife, PE).

A escritora Maria de Lourdes Hortas, também luso-brasileira, diretora cultural do Gabinete Português de Leitura – PE, apresentará a autora que divulga, pela primeira vez, o seu trabalho poético em Pernambuco. Integrantes do MOVIPOESIA – Movimento Viva Poesia, os poetas pernambucanos Rogério Generoso, Jailson Marroquim, Juareiz Correya e Fernanda Jardim realizarão um recital “de amizade e solidariedade” com textos do novo livro de Dalila Teles Veras.

A Academia Catarinense de Letras

Convida

Para o lançamento dos livros:

Regresso ao Bosque do Sonho (novela, 2009)

de Houyêdo G. Lins

e

Árvores de mim mesmo (poemas, 2009)

de Artemio Zanon

Local: Academia Catarinense de Letras

CIC – Centro Integrado de Cultura

Florianópolis, SC

Data: 23 (quinta-feira) de julho de 2009-07-20

Horário: às 19h

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Un artículo mio...
Lucilene Machado

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- Caríssimo PAULO STEIN
Diretor e co-responsável pelo Projeto de Trovas na Penitenciária "Dr. José Augusto César Salgado" de Tremembé
- Caros(as) Amigos da UBT de Tremembé-SP
- Caros(as) Amigos(as) Trovadores
Conversei neste domingo, dia 19/Julho/2009, em São Paulo-SP, durante o evento de trovas da Capital paulista, com o Presidente Nacional da UBT, EDUARDO TOLEDO, com a Presidente Estadual DOMITILLA BORGES BELTRAME, com o Presidente do Conselho Estadual, Prof. Dr. JOSÉ VALDEZ DE CASTRO MOURA, com o Vice-Presidente Nacional, ARLINDO TADEU HAGEN, e com o noso grande conselheiro e memória viva e exemplo de amor pela trova, IZO GOLDMAN, e todos foram unânimes no apoio ao projeto de trovas com os detentos. A opinião geral é que a UBT não pode ter quaisquer tipos de preconceitos e que a trova pode servir de agente que auxiliará no processo de ressocialização. Está mais do que autorizado perante a UBT, podendo utilizar o nome dela!
Estaremos fazendo os devidos registros e enviando, em breve, comunicação ao Toledo, que solicitou tal providência.
E conforme formos desenvolvendo o projeto, estaremos infomando aos que se interessarem.
paz e luz!
LUIZ ANTONIO CARDOSO

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Informações úteis para artistas e produtores


O fio da Ana Terra
Ana Mello

A literatura encolheu?
Luiz Paulo Faccioli

Gestão coletiva de direitos autorais, a experiência brasileira
André Luís Silva dos Santos


+ artigos + resenhas + entrevistas

msmidia

Posts dos artistas

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Regulamento do XXVI Salão Oficial Fluminense de Belas Artes AFBA


Prezado Artista :

É com grande satisfação que o convidamos a participar do XXVI Salão Oficial de Belas Artes AFBA, que se realizará na Câmara Municipal de Niterói
Av: Ernani do Amaral Peixoto 625 – Centro - Niterói -RJ.
Tel.: (0xx21) 2622-6745 OU (0xx21) 9986-5053.


Assim encaminhamos o regulamento abaixo, com as datas previstas, esperando contar com sua participação.





REGULAMENTO:


1 – Finalidade – Retratar através das Artes em todos os aspectos, no Brasil e no Mundo e TEMA LIVRE.

2 – Participação - O Salão está aberto a todos os Artistas de todo Território Nacional e Internacional.

As telas deverão ter a medida máxima de 1.00 X 1.20,devidamente preparadas para mostra num SALÃO de ARTES

-Os artistas poderão apresentar seus trabalhos nas modalidades seguintes:
Aquarela – Cerâmica – Desenho – Escultura – Fotografia – Gravura

–Instalação - Mosaico –Pintura (todas as escolas e estilos) -

3 – Inscrições e entrega das obras:
No período de 5 de agosto até 17 de agosto de 2009, na
Associação e Escola Fluminense de Belas Artes
Rua Passos da Pátria 48 casa 1– São Domingos – Niterói – RJ CEP: 24210240
TEL.: (0xx21) 2622-6745 OU (0xx21) 9986-5053

Taxa de inscrição
– Valor R$70,00 cada obra.

As inscrições efetuadas diretamente na sede da AFBA.


Depósito
BANCO ITAÚ – CONTA CORRENTE - Nº 12100-2 - AGÊNCIA 4566 -
FAVORECIDO ASSOCIAÇÃO FLUMINENSE DE BELAS ARTES

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