sábado, 19 de setembro de 2009

Nº31

Poetas del Mundo em Búzios - RJ




"DIVULGANDO POETAS DEL MUNDO"
http://delasnievedaspetdivulgapoetasdelmundo.blogspot.com/
CADASTREM-SE!


DIVULGANDO - nº 31
LEIAM!!
Manifesto Universal dos Poetas Del Mundo

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Mandem seus poemas/escritos para o email da owner:
PoetasdelMundo_Brasil-owner@yahoogrupos.com.br
brppoetasdelmundobrasil@gmail.com
NÃO ESQUEÇA DE COLOCAR O LINK DE TUA PÁGINA EM POETAS DEL MUNDO



COREOGRAFIA INVISÍVEL


Não sei o que pensam os pássaros quando, nas tardes de sábado, dormem sobre os fios de alta tensão. Os pássaros têm sábados frustrados. Todas as coisas que podiam ter sido, não foram. Também não sei o que pensam os homens enquanto dormem os pássaros pelos sábados adentro. Sei que os homens têm insônia e fecham janelas. Instituem a escuridão, apagam as palavras e desintegram-se em longos silêncios. As coisas que poderiam ter sido? Não têm importância. Em qualquer tempo há fios de alta tensão e pernas de mulheres com sangue fervendo. Tantas que chegam a ser ignoradas. Despojos do amor? A desproporção criou homens-deuses vulgares e divinizados. Criou profissionais especialistas em argumentação. Braços em torno do pescoço, bocas de estátuas coladas e música para preencher os vazios. Mas o objeto deste texto é o amor. O sujeito também. Amor em construção. Quatro paredes lentas e penosas do lado de cá do horizonte onde pretendo improvisar ninhos e desprender pássaros do sonho.
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MUNDO CONFUSO
Tufic Meokarem

- É mentira, é mentira!
Gritou o mentiroso
- É verdade, é verdade!
Bradou o honroso
- É mentira que você falou a verdade!
- É verdade que você falou a mentira!
Um mentiu dizendo que era mentira
O honrado, o verdadeiro, falou a verdade.
Vivemos neste mundo insano
De coisas confusas
Vivemos neste mundo profano,
De coisas difusas
O mentiroso é terno, convincente,
Agradável no falar, no tocar.
O sério, o fidedigno, o que não mente,
Sofre, mantém-se firme, deixa de falar.
O mentiroso pode ser tudo
Basta-lhe mentir, fingir...
É um gás venenoso travestido de homem
É poeira fina que não suporta o vento.
B.Hte,15/09/09

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Sombras

Antônio Carlos Dayrell de Lacerda Gontijo

(Em lembrança de Herbert José de Souza, o Betinho)

à sombra da sociedade perfeita
possuímos exércitos
mandamos o homem à lua
edificamos arranha-céus
construímos a bomba atômica;

à sombra da sociedade perfeita
estamos conectados na internet
nossos corações pulsam com a bolsa de valores
adoramos o futebol
brindamos nossos clientes com champagne e caviar;

à sombra da sociedade perfeita
somos inquietos
vivemos apressados
andamos sempre irritados
tornamo-nos sedentários;

à sombra da sociedade perfeita
recrudescemos nossas leis
discriminamos nossos velhos
abandonamos nossas crianças
expulsamos nossos índios;

à sombra da sociedade perfeita
devastamos as florestas
destruímos os rios
maltratamos os animais
silenciamos em nome do progresso;

à sombra da sociedade perfeita
exploramos nossos semelhantes
amealhamos fortunas
elegemos representantes corruptos
vamos passar férias em praias paradisíacas;

à sombra da sociedade perfeita
prejulgamos as pessoas
torturamos os condenados
excluímos os miseráveis
crucificamos Jesus Cristo;

à sombra da sociedade perfeita
cometemos muitos erros
ficamos egoístas, insensíveis
afastamos nosso olhar de Deus
e acabamos sozinhos.
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=5389


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Bienal do Poeta


O ofício de pensar acaba somando dois
Termos quaisquer, ainda que desiguais,
Mas o importante é saber-se provocado,
Perturbado para surfar o momento seguinte,
Sabendo ainda que não há final de soma zero,
Porque os limites do homem são inaparentes.

Nesta bienal concorro com os meus garranchos,
Pontos de exclamação, fossas germinais de
Conteúdos, movimentos e aquarelas de cores,
Parecendo, por instantes, submergir ao sonho
Delicado de ser criança e ouvir a doce canção
Para descansar, sem demora, todo fardo indesejado.

São sempre dois os lados da moeda,
Dispostos, sem disfarces, sobre o pano,
Gerando o concorrido certame de capas e orelhas,
Cantinhos recônditos onde se leem os feitos
Descobrem-se, enfim, as escaramuças dos versos e
A monumental conflagração das palavras.

Lá estarão as teses, as reflexões carnudas,
As imagens incandescentes e metafóricas
De fazer-se todo autor senhor da própria glória.
Seduzido pela imorredoura paixão de se encontrar ali,
Em meio ao vozerio das artes e das felicidades alheias,
Carrega no peito a dupla esperança de ser poeta...e poeta!
Daladier Carlos
05 setembro, 2009
http://www.poetasdelmundo.com:80/verInfo.asp?ID=4323





Caminhada da Paz

Caminha por mim, sem detença,
Ó, querida liberdade!
Apresse os pés do coração e
Das bandeiras, desfralda as cores,
Carregando contigo para sempre
A vontade de fazer história.
Daladier Carlos
11 setembro, 2009
http://www.poetasdelmundo.com:80/verInfo.asp?ID=


Carne de Pescoço


A discussão inútil se desfaz, caída,
Na máscara enrugada, retorcida.
Frágil, a emoção recolhe a ironia,
Antes que o grito golpeie o silêncio,
Rasgando as mudas do último carinho
Ou o gesto que ficara sobre a cama.

Chora a fantasia a perda da ilusão e
Sobram as culpas, tantos são os
Cadinhos de inconsistências sustentadas
No contrapeso das gastas aparências.
Nada se faz novo, se a frágil carne
Com nervo e osso se torna pescoço.

As implicâncias geniosas são meios
Surpreendentes de conter, de uma só cartada,
O indispensável zelo para acalmar os ânimos e
A cuidadosa arte de separar os antagonistas.
É preciso que toda irritação se desfaça na chuva,
Antes que o sol do novo dia se apresente.

Não há contenda impossível de acontecer,
Quando inevitável o cruzamento das vozes,
Seja nas assembléias dos deuses sedutores
Ou ainda nos rudes torneios dos peões.
Conquistar a dignidade de um esteta será,
Talvez, superior à banalidade do amor humano.
Daladier Carlos
08 setembro, 2009
http://www.poetasdelmundo.com:80/verInfo.asp?ID=4323



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Paz

Bem aventurado o que
enxerga a beleza da vida
com os olhos do coração
que olha nos olhos do amigo
e o chama de irmão

Bem aventurado o que
em meio à fome e a desolação
não se desanima
e ajuda seu próximo
dando-lhe a mão

Bem aventurado o que
em meio à guerra externa
apazigua sua guerra interior
e auxilia os doentes
de corpo e alma falando de amor

Bem aventurado o que
não guarda rancor, nem dor
no coração já tão combalido
pelas vicissitudes da vida
e diz palavras de conforto, dando guarida

Bem aventurado sou eu
é você, somos todos nós
que de mãos dadas iremos
em direção a tão almejada paz.


ROSANE SILVEIRA
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=5788




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HONESTIDADE

Gena Maria

Nasci honesta e me sinto mal

Num país onde todos se calam

Diante das barbaridades cometidas

Por políticos desonestos

Nasci honesta, de pais honestos

Onde tudo que me ensinaram

Foi manter a dignidade, ter bom caráter

Agir sempre comedidamente

Nasci honesta e infelizmente

Num país de desonestos

Que governam de acordo

Com seus exclusivos interesses

Nasci honesta e como disse

Nossa amada Cleide Canton

“Sinto vergonha de mim..”

Sinto vergonha de ter nascido assim

E como gostaria de ver o povo brasileiro

Lutando por sua pátria, para que

Seus filhos também não sintam

Vergonha de serem honestos...

De terem nascidos Honestos!

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FRATURAS

A saudade pesa n'alma

Como concreto que asfalta memórias e adeus

No universo encantado

De beijos e carícias do passado

Que não voltam

mergulhados no vazio desesperante

Que acolhe os andarilhos

Perdidos nas desilusões constantes

De lentas dores qu'ecoam

na noite sombria que s'espalha

Nos pesadelos que os olhos não escondem

No crepúsculo das dores agudas

Como num labirinto d'espelhos

Onde nos dividimos em escolhas

Onde a verdade s'esconde

Penetrando os sentidos

Na escuridão abismal que nos envolve

Fraturando o mesmo desejo de morte

Na esperança de renascer.

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NA TRAVESSA DO VENTO

Onde perdi meus pensamentos

E me dixei levar sem perceber

nas mágoas cortantes,

Lágrimas incessantes

Que não me deixam mais ver...

O medo turva a imensidão da noite

E os dissabores parecem revelar

O desprezo que me persegue

E as dores que tanto ferem

Provenientes de quem não esperei...

E a alma esfria nas passagens da vida

Na travessa do vento

Onde o rumo não sei...

E esta lenta escuridão amarga

Que pesa em sobrecarga

Em desilusões sem cor....

E no murmúrio acolhedor da morte

Acalmo esta vida sem sorte

E me despeço neste imagem que me concede

O sonho de um dia melhor.

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CORPOS

No crepúsculo da noite

Onde as cores se misturam

Antes do amanhecer...

Estou no limiar da sorte

Onde a vida e a morte

Estão nos braços teus,

Ressucitando meus instintos de fêmea selvagem

Ou me deixando morrer de tanto prazer

Neste teu misterioso vale

Em que me aprondo no meu ser....

No teu corpo insano

De delírios tão profanos

De paixões e mais querer!

..

Mônicka Christi.(http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=2945)

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Meio ambiente: é preciso agir agora!!

Ana Echevenguá

"O mundo de daqui a cinco décadas simplesmente não pode ser mantido com os atuais padrões de produção e consumo (...) Uma ampla transformação - começando nos países ricos - será necessária para assegurar que os pobres tenham a oportunidade de participar e que o meio ambiente não seja danificado de uma forma que arruíne gradualmente as oportunidades do futuro."

Estas palavras não foram extraídas de um discurso de um ecochato. Ou de ‘O Capital’, de Karl Marx. Foram proferidas, em outubro de 2006, por Nicholas Stern, economista inglês, ex-economista-chefe do Banco Mundial, autor do “Relatório Stern”* que afirma que o prejuízo com o aquecimento do planeta é muito maior do que se imagina. E faz um alerta urgente: “É preciso agir agora”.

O desastre anunciado

De igual sorte, os entendidos que tentam estabelecer prazo de carência para a destruição das espécies são unânimes em pregar a urgência para adoção de medidas que contenham essa degradação ambiental.

Já há provas visíveis de que estamos destruindo a natureza que nos cerca. Isso comprova o que os ecochatos alardeiam desde o século passado: o homem está se matando ao matar o planeta.

Quais provas? Entre elas, estão as chuvas, tempestades, furacões e tornados que já assolaram várias regiões do mundo, inclusive a nossa bela Santa Catarina, resultantes da desertificação, do mau uso do solo e das águas, do aquecimento global do planeta provocado por emissões poluentes diversas...

Mas as medidas até agora apresentadas são paliativas. Uma delas é esse tal de Protocolo de Kyoto, com base no "mercado de carbono” ou “mercado do direito de poluir". Quem assina este ‘acordo de cavalheiros’ pode dar continuidade às suas ações poluidoras – que não se restringem à sua base territorial – desde que comprem dos países pobres os benditos créditos de carbono.

Bom, quem não acredita em Papai Noel não pode crer nesse Protocolo para estabilizar o aquecimento global!

Soluções práticas

Cada homem é um ser social e sua sobrevivência depende do meio ambiente que o cerca. Ou seja, o homem da cidade precisa do arroz e da alface plantados pelo homem do campo. Partindo dessas premissas, podemos concluir que as lutas sociais prescindem de lutas ambientais já que buscam o mesmo objetivo: a sadia qualidade de vida de todos.

Uma das soluções pode ser a prática consciente do que nos impõe o artigo 225 da Constituição Federal: defender e de preservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes e futuras gerações. Por quê? Porque este meio ambiente ecologicamente equilibrado é um bem de uso comum do povo e é essencial para a nossa sadia qualidade de vida.

E isso acontece à nossa volta sempre que:

- a sociedade civil organizada investe contra indústrias poluidoras;

- o usuário do transporte coletivo exige que este serviço seja mais eficiente e barato;

- o cidadão comum exige a redução da poluição sonora na sua rua;

- o contribuinte exige implantação dos serviços de saneamento básico: ele sabe que o uso da água não tratada e a falta de tratamento de esgoto podem matar seu filho.

Gente, lutar pela defesa e preservação do meio ambiente não é somente defender a baleia franca, o sapo da Juréia, a árvore da Amazônia, o degelo dos pólos... Também é brigar contra a fila do SUS e dos bancos, por praias limpas, pela proteção de áreas verdes nas cidades, contra administradores públicos corruptos...

Se a proposta do Protocolo de Kyoto é insuficiente para conter o aquecimento global, o que nós – cidadãos comuns - podemos fazer?

1. Segundo o renomado engenheiro mecânico Thomas Fendel, podemos começar incentivando e investindo em novas fontes de energia, especialmente as renováveis, bioenergias, energia solar, eólica, injeção de energia elétrica nas redes (ENEREDE)... Há provas irrefutáveis de que as atuais fontes de energia – fósseis e atômica - são nocivas e perigosas. As energias fósseis (petróleo, gás natural, carvão mineral) aumentam a concentração de CO2 atmosférico, promovendo o efeito estufa, enquanto as bioenergias (álcool, biogás, carvão vegetal, óleo vegetal, resíduos vegetais, lixo orgânico, etc) fazem exatamente o contrário, ou seja, promovem o efeito refrigerador, pois os correspondentes vegetais "comem" muito mais CO2 atmosférico do que o devolvido pelo uso das bioenergias”.

2. Podemos adquirir produtos de empresas socialmente responsáveis, para obrigar os demais empresários a praticarem as regras do desenvolvimento sustentável, que também dá lucro na hora da venda.

3. Outro exemplo: elaborar, para a sua cidade ou o seu bairro, um diagnóstico ambiental pequeno que mostre como está o tratamento do lixo; ou o número de empresas poluidoras ativas; ou como está o tratamento do esgoto doméstico; ou quanta área verde ainda lhe resta...

Pensem em outros exemplos. Sem utopias, por favor... Afinal, não podemos proibir enchentes por decreto!!! Toda esta mudança carece da conscientização de que:

- precisamos agir agora porque, com a crise que assola o planeta, a nossa geração e a geração dos nossos filhos e netos corre risco de vida;

- toda a luta – por menor que seja - é válida; ela pode começar na sua rua, no seu bairro, na sua cidade...

Se a tragédia está na nossa porta, não nos restam muitas alternativas para o enfrentamento da degradação ambiental. Ou descruzamos os braços e implementamos soluções práticas ou vamos morrer.

* http://pt.wikipedia.org/wiki/Relat%C3%B3rio_Stern

Ana Echevenguá, advogada ambientalista, coordenadora do programa Eco&Ação, presidente do Instituto Eco&Ação e da Academia Livre das Água, e-mail: ana@ecoeacao.com.br, website: www.ecoeacao.com.br.


http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=5010

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VOZ

Nelci Nunes O FALADOR

Ando impar pela estrada do meu ser...

O verde manto do tempo sempre renasce

A ilusão que tenho nos olhos.

Avulta na mente o verso sem nenhuma resposta,

Ouço a voz em solilóquio; ela não me ouve.

Determinada, impõe o que te não ousaria dizê-lo.

Este mutante e passageiro tempo,

Sempre deseja enaltecer o que diz a voz.

Eu escuto o vento, ela parece chamá-lo.

Foge-me a voz depois de cessar a caminhada,

Porque é breve, repentino e agitado o sono;

Arrastado por sombras de recônditas paredes.

A voz se oculta mais real do que imagino,

Ela sobrepensa-me apenas quando deseja;

De ateneu em ateneu prova emoções...

Obscura voz, amiga inseparável do tempo,

Apenas o som renitente da chuva a faz repousar.

Em inesperadas horas a ouço falando consigo mesma.

Ela vive em meu ser; explorando lugares onde nunca fui.

O seu vale de segredos é intransponível.

Voz de beijos sonhados e não sentidos.

Tento ouvir essa voz e fico extasiado...

Ela deixa-me, feita o vento; alça repentino vôo.

Solaz, em frívola viagem, busco-a em meus pensamentos.

Sinto esta longínqua voz redirecionar a minha vida.

Ontem a porta era a saída do meu inefável destino...

E se não ouço essa voz; ela, quando quer, vem ditar-me poemas.


http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=5415


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Nome Próprio
Pessoa de nome próprio
_às vezes, pluralizado
você sabe com quem fala?_
_Nem eu, nesse lá nem cá,
a tentar futuro impróprio
num presente do passado.
Sabe quem está aqui?
Também não estou nem aí.
Em gráfico, tabela, escala,
digamos que estou em fá.
Em reta de ambiguidade
fico no meio, sou quatro,
de quatro em cima do muro.
No impreciso me seguro
nem lembrança sou, fui fato
num vacilo da rotina.
Logo, sou, quem pensa e insiste
no âmago que inexiste.
Brisa de nada me afaga,
a mesma que a vela apaga...
Apesar dessa fogueira,
no peito, onde labaredas
nascem sem beira ou beira
a engolir o sol que arde.
Ao rumo em perspectiva
na quebrada da esquina
em via fácil, colina,
logo vou, quem já foi tarde
logo sou, não estar viva!
Elane Tomich
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Ecoam saltando da tumba dos mortos,
Naquele que nasce com a força dos gritos,
Em tantos sofridos que não são notados,
Na dor da doença que é não é tratada, nas
Filas infinitas na espera de pão, as mãos
Estendidas em forma de prece e desvalidas,
Parecem não atendidas e ninguém nota que
Na verdade,na calada da noite,tecem clamor!
Chegada a hora da reviravolta e do fim da dor!
-Marília Bechara-


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