segunda-feira, 22 de março de 2010

Silas Corrêa Leite

DIREITOS HUMANOS E ESTATUTO DOS PROFESSORES

Silas Corrêa Leite

-Como bandidos sentenciados e reincidentes têm direitos, como históricos marajás, corruptos e ladrões inclusive de colarinho branco e neoliberais têm direitos, como crianças sem lar e adolescentes sem carinho e educação de meio e origem têm direitos, como militares e paisanos, empresários e banqueiros têm direitos, como juízes e cidadãos com alto poder aquisitivo em geral têm direitos, como empresários e turistas têm direitos, pregamos a Desobediência Ética com a DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS PROFESSORES e criamos aqui os primórdios de um necessário, útil e básico

ESTATUTO DOS PROFESSORES

01)-Nenhum Professor será obrigado a reger aulas se não tiver estrutura total para tanto, desde segurança ampla, total e irrestrita, a condições básicas de convivência salutar inclusive ambiental para a sua dinâmica de formar serenamente seres e cidadãos conscientes e saudáveis em todos os sentidos.

02)-Nenhum Professor ganhará menos do que um motorista de caminhão ou juiz, de um deputado ou um profissional liberal como vergonhosamente ocorre nesses tempos, pois, para servir aos herdeiros de todos, inclusive do país em geral, terá que ter uma condição mínima de sobrevida e mesmo vivência social em todos os sentidos, com um salário digno que possa prover seu sustento vital no exercício cotidiano de uma sobrevivência principalmente social, para assim então dar o exemplo de si mesmo inteiro e pleno quando na docência.

03)-Nenhum Professor será obrigado a fazer aquilo que não concorda, por força imperiosa de eventual imposição ilegal, aética ou inumana de uma circunstancial medida impositiva ou autoridade ocasionalmente superior hierárquica, já que ninguém é obrigado a produzir provas contra si, e já que a primeira verdadeira autoridade de um ser ou de uma entidade é ser transparente, dinâmica, harmoniosa, e enfocada sempre na dualidade teoria-praxis de todo o processo pedagógico no ensino-aprendizagem

04)-Nenhum Professor sofrerá constrangimento ou tratamento degradante por salário hediondo fundado em interesses políticos neoliberais escusos como vem ocorrendo, em ambiente ainda inapropriado e deficiente, com parte de alunado sem o mínimo de retaguarda legal inclusive familiar, ou falta de racionalidade técnico-administrativo-funcional para a composição objetiva do exercício de sua profissão baseada em respeito e fins claros de edificação e conquista.

05)-Nenhum Professor será desrespeitado quando buscar ajuda em qualquer órgão oficial ou de denúncia em imprensa democrática, e deverá ter sempre e de imediato o constante apoio de uma ágil Promotoria de Cidadania para o embasar de força e respeitabilidade a ser cobrada em sala de aula e meio, inclusive sob o enfoque ético-legal-comunitário de sua profissão de transformador e produtor de conhecimento.

06)-Nenhum Professor deverá ficar em sala de aula, se não tiver estabilidade físico-emocional para tanto, em função do desgaste natural de sua constante prática desgastante, e deverá ter estrutura local de reclicagem e reaproveitamento em caso de qualquer deficiência de percurso de carreira, devendo, para tanto, ser lhe facultado um meio escolar adjacente para o empenho tranqüilo de sua experiência na retaguarda do propósito da escola como um todo e do ensino como um mistér.

07)-Nenhum Professor será atacado impunemente por aluno, responsável inadequado deste ou desfuncional superior imediato, porque todos têm na vida um educador, e o pedagogo terá que ter paz de espírito para continuar sendo exemplo de evolução e propósito sócio-cidadão nesse fito primordial inerente. E depois, sem tranqüilidade ninguém trabalha bem e feliz.

08)-Nenhum Professor será disponibilizado fora de seu meio e contexto educacional, principalmente os aprovados em concurso público e que se baseiam na historicidade de uma educação superior para a regência com princípio de formar uma nova consciência sócio-escolar visando uma comunidade crítica, cidadã, mas, consciente também, além dos tantos direitos, dos deveres essenciais na reciprocidade do processo de ensino como um todo.

09)-Nenhum Professor poderá ser provido de sua liberdade total ao manifestar sua opinião ou critica construtiva contra a situação degradante que se encontra o ensino, principalmente na escola pública atual, invocando-se aqui os direitos que preceituam os embasamentos universais da ONU e a carta magna do país quanto à liberdade de expressão, principalmente pelo formador de opinião que o mestre finalmente representa e sempre na verdade o é.

10)-Todo Professor é Ser e Humano também, é pessoa e cidadã, é gente e profissional em exercício, tendo deveres que vem cumprindo por mais de séculos, mas que aqui, relegado a segundo plano por interesses escusos, busca a legalidade de um seu estatuto básico para também ter seu elo-referencial na linha contemporânea de Direitos Humanos e ser assim também valorado com respeito quando reclama, quando exige, quando indevidamente provido ou remunerado justamente e assim finalmente cobrar condições de estrutura para a docência e não correr riscos nunca de ser ferido no manejo ou no sazonal percursos circunstancial de seu trabalho, por ditames pseudolegais que mais defendem o indefensável (do ponto de vista ético-humanista) e que na resultante o aleijam de uma prática educacional vivenciada de primeira grandeza como pretende e quer, e pela qual estudou, prestou concurso, e ainda luta e sonha.

REVOGAM-SE TODAS AS DISPOSIÇÕES EM CONTRÁRIO

-Primeiro Rascunho Para um Estatuto Ético-Legal-Humanista, com Fito Plural-Comunitário

Prof. Poeta Silas Corrêa Leite - de Itararé-SP (Santa Itararé das Artes, Estância Boêmia) - Pós-graduado em Educação, Literatura, Filosofia Para Crianças, Inteligência Emocional e Jornalismo Para Liderança Comunitária (ECA/USP). Conselheiro em Direitos Humanos (SP)

Membro da UBE-União Brasileira de Escritores

E-mail: poesilas@terra.com.br

Site pessoal: www.itarare.com.br/silas.htm

Livros Porta-Lapsos, Poemas, Editora All-Print e Campo de Trigo Com Corvos, Contos, Editora Design, a venda no site: www.livrariacultura.com.br

Autor do primeiro livro interativo da rede mundial de computadores, O RINOCERONTE DE CLARICE, tese de doutorado na UFAL

Prêmio Lygia Fagundes Telles Para Professor Escritor



ESTATUTO DE POETA

Primer acercamiento para un esbozo de proyecto amplio,total e irresctricto



Autor Silas Corrêa Leite – Itararé-SP/Brasil (1998)

Traducción:E. Antonio Torres Glez – Durango - México (2002)



Artículo uno

Todo Poeta tiene derecho a ser feliz para siempre, además de para siempre, cuando eventualmente ese “para siempre” tenga algún fin .

Artículo Dos

Todo Poeta podrá compartir su locura, pasión y sensibilidad con mil amores,pues a todos amará con el mismo preludio en los ojos, algunas alas en las alforjas y muchas cítaras encantadas en el alma; así, sin manta y sin papeles.

Parágrafo Único

Ningún Poeta podrá ser requerido, a no ser para que su ex-Musa sea infeliz para todo el resto de los días que le queden en la tabla de carne de este Planeta Agua.

Artículo tres

Ningún Poeta padecerá de hambre,tristeza o soledad; porque la tristeza es la identidad del Poeta, y la soledad es su Patria, siendo que, el hambre bien puede ser resuelta por el rifle ó el cianuro. Y además,un poeta no necesita de soledad para estar solo. Y solo de si mismo,por la propia naturaleza,con sus encantamientos, mundo-sombra y cantos incendiarios.

Artículo cuarto

La madre del poeta será el magno santuario terrenal de sus días de lucha y sueños contra molinos,falta de gracia e iluminaciones.

El hijo del poeta será como tallo al viento,cáliz de liturgia,corriente de río: deberá adaptarse al Padre llamado loco por no tener la lucidez del común de los mortales... y al velado elogio de la envidia espuria.

Artículo quinto

Ningún Poeta será mas grande que su País,mas ninguna frontera o división habrá para el poeta,pués su bandera será la justicia social,pan,vino,maná,leche y miel;además de pétalos y salmos para los que pasan en nubes blancas por la vida.

Y después serán: unos santos, otros no, unos irán, otros serán, unos semilla, otros drão – y aún existirán otros.

Artículo Sexto

A todo Poeta será dado pan,cerveza,amante y pasión imposible,lo que naturalmente será su sustento mental y fisiológico en tiempos inciertos y de vacas flacas o de mucho oro y poco pan.

Articulo Séptimo

Ningún poeta será apresado,pués siempre existirá,se defenderá y escribirá en legítima defensa de la honra de la Legión Extranjera del Abandono, a la cual deberá pertenecer con su botín de anécdotas;en su no-lugar:creará,será,permanecerá convertido en una letargia, un onirismo.

Artículo octavo

La infinita soledad del espacio,siempre atraerá a los Poetas.

Artículo noveno

En caso de que el poeta emprenda el viaje no planeado,tome licor de ausencia,o se vaya a vivir al sol,nunca será llorado lo suficiente; ni le colocarán tulipanes de neón,dalias de aurora,estrellitas de leche o dientes de león sobre el cuerpo que cayó en buena lid.

Será servido a las plañideras,amigos parientes,Ángelesviajeros y guardianes,vino de buena cosecha en abundancia y pelotitas de arroz,pan de minuto y panecillos de harina salada.

Artículo Décimo

El Poeta no precisará mas que el radar de sus ojos,sus manos sensibles de artesano, el traquetéo de su cincel interior,su creatividad, su aura bendita,y el halo con tintes de luz,para despojarse de sus finezas íntimas en verso o en prosa; como pertenencias,reclamos y renuncias.

Artículo Décimo-Primero

El Poeta podrá vestirse como quiera;deberá luchar a diario contra la miseria y la mentira

( riqueza indebida,lucros injustos), siempre velando por la paz social, o aún más,alimentando la utopía de una justicia plural-comunitaria.

Quien gusta de las revoluciones de cantina es un grosero metido a una erudición alcohólica y pseudo-intelectual, seboso y burgués. El poeta gusta de un humanismo de hechos. ¡De aferrarse al trabajo en la lucha contínua!

Artículo Décimo-Segundo

El poeta puede ser:Profesor,tornero-mecánico,operario,jardinero,fabricante de muñecas,velador,tragafuego,cazador de zorras, cantinero,seductor de monjas indecisas. El poeta no será visceral, insensible, frío o convenenciero.Al poeta le está dado la función de crear. El poeta que escribe torcido por lineas sinuosas (erradamente), poesilhas (poesía callejera y descalza) es ficción-angustia. Escribe ( se despoja) para no llegar a la locura... para liberar sus sentimientose. Finalmente,el poeta es un “sentidor”

Artículo Décimo-Tercero

Si algún poeta fuera acusado ligeramente de alguna eventual infracción o crimen, la duda lo absolverá,Y si el poeta dice que es inocente su palabra estará por encima de la de los demás y su decir será sentencia y ley.

El punto de vista del poeta está por encima de cualquier sospecha.Y la óptica del poeta estará por encima de cualquier otra,y él será por siempre y por si mismo el local del crimen en el viaje de la existencia. Mas podrá colaborar con las autoridades,cometiendo el crimen perfecto. Al final sólo los imbéciles son felices.

Parágrafo Único

El Poeta no falla, rehace caminos. El Poeta no miente,inventa lo inexistente, traduce lo imposible,delata el devenir.El poeta no muere,es estrella en el cielo.

Artículo décimo cuarto

A los poetas se les abrirán todas las puertas, hasta las invisibles; serán abiertas todas las miradas,todas las almas,todos los caminos, todas las llamas, todos los cántaros de lágrimas y deseos, todos los secretos de esa dimensión ó fuera de ella, en un espejo de matices.

Artículo Décimo quinto

La primera flor de la primera aurora de cada nuevo día, será declarada propiedad del poeta de la calle,del barrio,del país,ó de cualquier poeta proximo a cristalizar como loco, como ermitaño, o pionero de vanguardia. En caso de naufragio o incendio,los poetas y las embarazadas primero.

Artículo Décimo sexto

No existe Poeta moderno ó clásico, determinado matemáticamente como esfera de aislamiento, ni solo,alejado en su interior; pues las flores y los ríos no nacen nunca iguales unos a los otros , ni los poemas son ladrillos. Ningún poeta podrá producir sólo por estética,rima o lucro fácil. La poesía no es para ser vendida, es para ser dada sin motivo. Una réplica, un soneto, una propina, un haikai, un pago a crédito, unos versos blancos, un salario del pecado, un mantra-banzo-blues. Y todo alumbramiento es medio boleto para el Paraiso.

El poeta es todo la misma cosa, con mayor o menor grado de sufrimiento y las lecciones de sabiduría de ese sufrimiento, y por lo tanto cada uno tiene una carga mayor o menor de de visión,lucidez,sensibilidad;oscilando entre lo racional y lo emocional ,de acuerdo a su equipaje,su vivencialidad,su enfoque existencialista , de bon vivant. Poetas hay entre los que piensan y los que piensan que piensan. Entre los que son y los que piensan que son. A todos les está dado el camino de mosaicos amarillos para la empresa de un caminar que lo madurará paulatinamente ó no. Todo poeta es aprendiz de si mismo, en busca de un camino íntimo, y escribe para oxigenar el alma. Al final, todos son semilla, y saben que necesitan ser flor y fruto,para recrearse en una eterna primavera.

Todo aquel que se diga Poeta, así lo será,ó así habrá de ser

Parágrafo Uno

El verdadero Poeta no cree en el arte que no sea liberación. ¡Salud, Manuel Bandeira!

Parágrafo Dos

El Poeta bebe porque es líquido. Si fuese sólido comería.

Parágrafo Tres

El Poeta es como la caña. Lo mismo cortado,rallado, amasado; al ser puesto en la molienda de los días, tiene que dar azúcar-poesía.

Inciso Uno

El Poeta también bebe para tornar a las personas mas interesantes.

Parágrafo cuatro

El Poeta no viaja. El Poeta bebe. Y todo poeta sabe que el hígado hace mal a la bebida.

Artículo Décimo séptimo

El Poeta tendrá que ser callejero, como pétalo de sacro cristal, frecuentador de barecillos como ángel noctámbulo, cliente de saunas mixtas como recogedor de esencias, sembrador de trigales dorados como iluminador de escenarios, cebador de canteros entre cabañas del bosque, entre el arado y la estrella, un heraldo pós-moderno como declamador de salmos contemporaneos entre extraterrestres.

Parágrafo Único

El Poeta rico deberá amar aún mas al prójimo como a si mismo,ayudando a los débiles y oprimidos, a los Sin Tierra, Sin Techo, Sin Amor, para entonces ser bienaventurado y poder escribir cánticos sobre la condición humana en el libro de la vida. El Poeta es antena de su época. Y el neoholocausto del liberalismo globalizador es el cáncer que se yergue y destruye las cosas bellas.

Artículo Décimo octavo

A todo Poeta trashumante y peregrino como Cristo, San Francisco o Gandhi, será dado su parte de afecto, su pedazo de hogar, su almohada de pétalos luminosos. Quien niegue fuego,aceite y abrigo al poeta,nunca tendrá paz por los siglos de los siglos,y sus generciones , estarán abandonadas entre un abismo y la Tierra del Jamás. Quien le diera abrigo a un poeta ganará mas de un Ángel de la Guarda en el corazón del clan y entonces será bendecido hasta el final de los tiempos.

Parágrafo único

El sabio discute sabiduría con otro sabio. Con un humilde el sabio aprende.

Artículo Décimo noveno

El Poeta podrá andar vestir como quiera, con sombrero de nubes, pies de estrellas binarias o manta de capullos de mariposas. Ningún poeta será criticado por ser loco,pués los locos heredarán la tierra y son enviados de los dioses. "Dios debe amar a los locos/ pues creó tan pocos...” – Un poeta podrá también andar desnudo, pués así venimos y así nos moldeamos en el taller de cerámica de nuestro Eden llamado Planeta Agua. Y la estética para el poeta no significa mucho,solmente contenido y esencia infinita.

Artículo Vigésimo

El Poeta gustará del lujo,mas debe luchar por una paz social conociendo la hermosa y real grandeza de ser simples como vuelo de pájaro que se posa en hangar fantástico, simples como ribera de río,o sendero cercado con tablitas verdes . Sólo en los simples hay pureza .

Articulo Vigésimo primero

Ningún Poeta, en tiempo alguno, por ningún motivo podrá ser convocado para batallas,lucha o guerras. Mas podrá hacer revoluciones sin violencia. Podrá también ser solicitado para ser embajador de paz, enfermero de varices del alma o desvanecedor de cicatrices en el corazón; ofreciendo confidente, un hombro amigo, un abrazo de ternura, un adiós escondido,protector de aprendices,o prodigador de bendiciones;o ser circunstancialmente un mirón clandestino de la ridícula carta de algún suicida.

Artigo Vigésimo segundo

La mentira para el poeta,significa la cruz con certeza. En verdad,el poeta nunca miente, sólo inventa verdades técnicamente enteras y filosóficamente sistemáticas.

Artículo Vigésimo tercero

La Musa-Víctima del Poeta será enfermera, psicóloga, amante, mujer-bandera, cuna esplendida, santa. Tendrá que ser mas que todas las convenciones formales, madera para toda su obra.En el dolor,en la alegría y en la tristeza, y hasta en un posible pacto de muerte.

Artículo Vigésimo cuarto

El Poeta no paga pensión alimenticia. O se está con el o se está contra él.. La hija y sobrevivientes de una relación cualquiera,estarán bajo su cuidado directo e inmediato. Sus exmujeres,serán para siempre aguas pasadas que no mueven molinos,como velas al viento de una nave de utiliería, como ejercicios de abstracciones entre dudas, ó como aprendices de los deseos íntimos de quien procura calma para rascarse.

Artículo Vigésimo quinto

Todas las disposiciones en contrario quedan revocadas

PUBLIQUESE Y CUMPLASE.

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