quarta-feira, 19 de maio de 2010

César Moura

Insano Amor

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Desejo insano,

Às vezes profano ardente de amor;

De vez em quando é engano...

Confusa paixão!

Diz um plano perfeito assim;

Que as primícias do amor

Justifiquem os meios e fins.

Agindo na insanidade da embriaguez,

Vertigem que é quase loucura

Desaba em coragem doçura na tez

Reage o querer por tesão, o bel prazer.

Diante dos olhos instiga o desejo,

Um beijo na boca molhada,

Talvez a silhueta marcada

Seja a penitência pra alma carente de amor,

Que se perde na calma ao ver a beleza da flor.

E na sombra da patética impotência

Se rende em brasas de fogo o vil coração

Por insanidade à ardente paixão.

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Cesar Moura

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