Siso Sou inocente até que prove o contrario Se, tropeço como réu em minha culpa Não tardio, peço desculpa... A vergonha acompanha-me na cara, E, a cada dia que envelheço, ela gruda em mim. Sim... Sinto toda vez o peso da vergonha! Estranho! Talvez eu nem me reconheça como deveria, Pois minha inocência perdeu-se com o tempo... E agora me sinto muito mais culpado, Que em outro dia fui. Sou inocente e culpado, réu da adimplência da verdade A humildade toca na alma clamando por juízo Sinto o bom siso no sentimento por igualdade À liberdade que me chama, dou o nome de humildade. Cesar Moura |
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Cesar Moura
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