quinta-feira, 3 de junho de 2010

Cesar Moura

Siso

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Sou inocente até que prove o contrario

Se, tropeço como réu em minha culpa

Não tardio, peço desculpa...

A vergonha acompanha-me na cara,

E, a cada dia que envelheço, ela gruda em mim.

Sim... Sinto toda vez o peso da vergonha!

Estranho! Talvez eu nem me reconheça como deveria,

Pois minha inocência perdeu-se com o tempo...

E agora me sinto muito mais culpado,

Que em outro dia fui.

Sou inocente e culpado, réu da adimplência da verdade

A humildade toca na alma clamando por juízo

Sinto o bom siso no sentimento por igualdade

À liberdade que me chama, dou o nome de humildade.

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Cesar Moura

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