A GENTE SE VÊ, MÃE!
Donato Ramos
donatoramos@uol.com.br
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Lembra daquela estrela que, juntos, a gente via...?
A que mais brilhava, onde um anjo morava, você dizia?
Sem medo de vê-la, escute a estrela,
sem perguntar por quê.
Eu te amo, mãe querida. Hoje o dia é todo teu!
Obrigado, pela vida, pelo amor que você me deu.
Dia da mãe rica, pobre, simples, da mãe nobre;
da mãe sozinha, como é a minha.
Dia de gente que vem contente, de lugar distante,
na estrela brilhante,
trazendo nos braços sem cansaços...
ou nas asas do vento, voando... seguindo à pé,
levando sorrisos, levando lembranças,
uma lágrima, até.
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Mãe que ilumina o mundo! Que vontade de vê-la!
Um amor tão profundo, maior que a minha estrela,
maior que meu abraço na vastidão do espaço.
Que pena, mãe, a distância da minha casa e da tua janela,
daquela flor tão singela, hoje amarelecida:
Todo dia penso nela, na minha e na tua vida.
Estou morando longe, esperando você.
Parti primeiro, mas um dia, na minha estrela,
A gente se vê!
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