domingo, 25 de julho de 2010

-Marília Bechara-

O silêncio da minha chegada
Me espanta em minh'alma...
Minha casa cheia de sonhos,
No quintal uma nascente...
Flores eternamente fincadas,
Aranhas também por que não?
Pegadas deixadas pela loucura,
Saudade daquela
Juventude que pensei eterna...
Me arrasto no rastro dela em vão!
Procuro aquele peito que me
Sustentava...
Sinto saudade de mim!
Embriagada percebo que a
Passagem do tempo, rápida,
Abre em estação invernal, trilhas
Mais seguras pois sei onde
Certamente vão desembocar...
Na tristeza própria de conhecimentos,
Um alento de quem sabe enfim do amor!

-Marília Bechara-

Nenhum comentário:

Postar um comentário