Nelson Vieira *
Quem tem amigos não está e nem fica sozinho, tanto faz na alegria, como na tristeza. Solidão fica para trás lá no fundão. Quão sensacional é ter um ombro para “afogar” as mágoas, se apoiar, palavras e segredos ter coragem de contar, receber conforto e alegrias compartilhar.
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Amizade é um pacto informal que vale mais que o registrado no papel, passado em cartório, acima do mais alto valor pecuniário, que se possa imaginar. Onde as afinidades ajustam-se a tempo de solidificar, não há prazo para terminar, e sim durar a vida inteira até quando o chamado chegar e para o outro lado passar.
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O amigo serve despretensiosamente pelo gosto de ajudar, no momento preciso em qualquer lugar, seja de dia sob o sol escaldante ou à noite tendo a lua como testemunha, sem nada cobrar. Existem pessoas assim, de tempera descomunal que fazem a diferença, desprendidas do materialismo, simplórios, o saber é tudo para empregar em favor do próximo sem ostentação no mais natural, independente se branco, negro, amarelo, pobre ou rico e que credo pratica.
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Faça frio ou calor o amigo está sempre disposto para o que der e vier sendo irmão ou não.
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Da amizade fica a saudade, a lembrança dos feitos realizados, hoje história “à cabeça vem os amigos, um a um” por onde passei. Não são muitos, o suficiente para jamais esquecê-los. Com os quais confidencias troquei, “artes”, diabruras, de coisas boas e ruins participei, o tempo se foi, não me arrependo. Se fosse possível repetiria, somente se tivesse a companhia daqueles amigos de outrora. Valeu a pena, amizade não é vendida, é conquistada, não tem preço, não custa nenhum vintém, mas tem um valor descomunal.
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Como é bom ter amigos. Por isso sempre agradeço a Deus pelas dádivas recebidas, pelos amigos que tenho.
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Salve o Dia da Amizade (20-jul), que hoje se comemora!
*Nelson Vieira – Membro da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul.
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