quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

César Moura

Estrela Anã


Sou como uma estrela anã
Vagando pelo espaço transcendental,
Vital neste cosmo da solidão
Meu resoluto clã...
Clandestino sobre a luz do amanhã,
Na sombra de um buraco negro se desfaz.

Meu brilho, esta luz pequenina
Refina a energia em paz,
Quisera ser um astro maior
E refletir com poder todo amor...
Mas na imensidão do universo
Sou apenas este simples verbo,
Um verso que regenera a alma;
Que torna a mente mais sã.

Viajo em silêncio para me tornar um dia,
Quem sabe... Melhor. 
Reza em mim toda a ordem de Deus!
Criação divinal em meu ser,
Para viver com intensidade o sobrenatural.
Vida, um milagre vida,
Vida que me rege luz.
Sou como uma estrela anã,
Na constelação por excelência a menor.

Quero virar supernova e brilhar mais forte,
Pra com toda sorte, tornar-me sol na vida de alguém.
Que me seja o bem assim;
Via láctea, galáxia da minha paixão
Com o brilho que remeta o meu amor,
Na clareza que venha do intimo de meu coração.


Cesar Moura





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