quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ligia Leivas Antunes










    
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Auroras, crepúsculos, arreebóis
            por  Lígia Antunes Leivas
                             30.03.07
                          M.P.M - RS.
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    Auroras soluçam o que o destino lhes posta
   Crepúsculos reclamam o rosicler de antigamente
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   A Natureza por enquanto tolerante
   manifesta-se em transe suplicante
   Não dá recado nem manda aviso prévio
   Expressa-se francamente sem fronteiras
   Invade, derruba, destrói, estraçalha
   Revolta-se atônita contra a insanidade
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   As matas silentes respiram ofegantes
    - Até quando?... ninguém tem a resposta
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   Exposta a Terra ao desvario humano
   impossível é saber o que ainda virá
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   Mas há tempo para  a trégua
   Não cabe o ultraje ao solo-mãe
   nem o acinte a este chão-vida
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   Abram-se os olhos, o coração, a mente
   Salvemos a aurora e todos os arrebóis
   antes que sem qualquer outra saída
   estejamos nós em desditosos sóis

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