quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Delasnieve Daspet - Divulgando 02.11.11




http://www.lifeeditora.com.br/crbst_12.html


Novo livro da poeta Delasnieve Daspet -  “Cantares”
Adquira-o pelo site ou pela editora:
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Valter Jeronymo
Life Editora - life.editora@gmail.com
67-9263-5115





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entrevistas: ANA BOTTOSSO e IRACEMA MACEDO NATAL
grátis: baixe o novo cd da banda Musa Junkie
mais: "Quando “A Árvore da Vida” ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes 2011, um abafado coro de descontentes passou a especular sobre as razões do triunfo. Primeiro, aventou-se que..." no ensaio Chamem-me de gênio, por favor de ademir luiz
"Uma vida intensa, não resta dúvida. A questão que me fica, contudo, é porque um escritor com a experiência de Vargas Llosa, diante de um material com essa riqueza..." na resenha O sonho de Mario Vargas Llosa por rodrigo cerqueira
"Jorge Guillén (1893-1984) foi, talvez, o representante máximo da poésie pure em língua espanhola. No poema aqui traduzido ..." na tradução do poema Salvación de la primavera, de Jorge Guillén por joão filho
"Em sua busca pela exatidão, Sidney parece querer dar ao leitor a possibilidade de imaginar o ocorrido, a cena, a morte de um personagem..." na resenha de Sobre a literatura mutante (e o destino das metáforas) por gustavo rios
O recém-lançado documentário “Crítico”, escrito e dirigido pelo crítico e cineasta Kleber Mendonça Filho, pode ser resumido em duas letras, ou palavras..." no ensaio "Critíco": quem critica, amigo é?! de ademir luiz


Gradualmente as dúvidas desaparecem

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E Tua essência revela-se cada vez mais fascinante
Mas ainda tenho inimigos que me enfraquecem
Com quem luto, luto, luto, uma batalha que parece incessante
São a luxúria e a ira que, nem em sonhos, elas me esquecem
E as encontro por todos os lados, como a doce lembrança de uma amante
Mas não desisto porque tuas sublimes lufadas me aquecem
Mesmo que ora sinto-Te ao meu lado, ora Tu pareces estar bem distante
Então, noto que minhas limitadas impressões não são o que parecem
Porque, com a luzes do saber, cada vez mais sei que Tu estás comigo a todo o instante
E, nestes sábios néctares todos os medos e angústias desaparecem
Enquanto sinto os raios de Tua essência emanando um fogo sereno e brilhante
Assim sigo buscando os conhecimentos que a minha cognição fortalecem
Para que, eternamente, eu seja Tua senda e não mais um nômade errante. (Tadany – 29 09 09)


O vazio do tempo
 .
Belvedere Bruno
 .
  Saudade sim! Saudade de um tempo colorido, em que se andava pelas ruas e se viam crianças brincando com  bola de gude, jogando vôlei, trocando figurinhas. Vizinhança que mais parecia  extensão da família. Pedir isso ou aquilo emprestado, receber e retribuir  doces caseiros,  bolos quentinhos e, com fervor,  abrir as portas  à  visita itinerante de Nossa Senhora.
     Para onde foram os meus cenários? O que foi feito das casas, dos muros multicores, dos canteiros?
   Desconstruções. Medo. Não sei onde deságuo esse incômodo, essa agonia.  Flashes vêm  e vão, até que nada reste, sequer  em minha imaginação. Perco  referências e  sinto-me  diluir no  dia a dia.
  Queria, ao anoitecer, voltar a brincar de roda, ver o  velho vendedor de amendoim torradinho, tentar, sem nunca  aprender, a rezar o terço.  Quanta nostalgia!, dirão. Pudessem  invadir minha alma! Talvez assim me entendessem, ou perdoassem.
   "Acalma teu coração, sai desse  desassossego!", diz meu  eu  interior.  Tento, mas dói fundo ver tantos tesouros  desfigurados. Nada resta. Como não ter saudade se, no lugar dos canteiros, há grades; no lugar dos vizinhos amorosos, seres monossilábicos; no lugar das crianças, solidão de alegria?
  Em devaneio, percorro as ruas, de norte a sul. Sinto  o ar puro, decerto pela abundância de árvores  pelos caminhos.  Inspiro  e expiro.   Calmarias .  É delicioso  o  aroma das flores, a liberdade no transitar.  Colho amoras e  pitangas bem pertinho de onde  morava. Os morangos, ah! lembro bem que esses nunca cresciam, mas, mesmo assim, ficava feliz só de vê-los nascer.
   Volto ao agora. Que sensação de imperturbável vazio.

 A Sociedade Partenon Literário
convida para a sessão de leitura
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VOZES POÉTICAS IBERO-AMERICANAS:
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COLÔMBIA E COSTA RICA
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por  PAULO  BACEDÔNIO
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Sábado, 5 de novembro de 2011, a partir das 15:30h
Entrada Franca
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5ª Feira do Livro da Sociedade Partenon Literário
Instituto Cultural Português
Rua Plácido de Castro, 154 – Azenha
Porto Alegre – Rio Grande do Sul
Brasil
 Sobre a terra fria
                          no sepulcro d'um irmão
                          Floresce a Saudade.
                                         Hazel de São Francisco.  (02/11/011) SP
Caros amigos,
o blog do Congresso Brasileiro de Poesia foi atualizado hoje com os seguintes artigos:
- As vivas estátuas, por Marina Colasanti
- Mais uma vez valeu, Bento - por Renato Gusmão
- Poetas selecionados para o Projeto Poesia na Vidraça
- Sessões de autógrafos deram um brilho especial ao evento
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apareçam por lá:  http://poebras.blogspot.com/


A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em de suas atividades de extensão universitária, convida V.S. para assistir o Recital de Violão Clássico, a ser realizado pelo Prof. Dr. Marcelo Fernandes Pereira no Auditório da UNIMED Campo Grande (Rua Goiás, 695), no próximo dia 03/11 (quinta–feira) ás 20hs.
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Marcelo é violonista e professor. Realizou recitais na França, Espanha, Portugal, Suíça, Colômbia, Chile, além de ser detentor de cinco primeiros prêmios de interpretação instrumental. O presente concerto marca a volta do violonista à atividade artística, após um período de afastamento.
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O repertório a ser apresentado no recital é formado exclusivamente obras de eruditas, incluindo compositores como Bach, Dowland, Heitor Villa Lobos e Camargo Guarnieri. O presente projeto conta ainda com o apoio da Unimed Campo Grande e apresenta como convidada especial a Mezzo soprano Malu Mestrinho.
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Sua presença no recital muito nos honrará. Pedimos o obséquio de confirmar vossa presença (incluindo acompanhantes, se for o caso) pelo email: gpep.musical@gmail.com .
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Atenciosamente,
Profª. MS. Ana Lucia Iara Gaborim Moreira
Vice-coordenadora do Evento





Sandra de Andrade - convida:
Amigos, será uma honra tê-los presentes no Lançamento do meu novo Livro infantil: "Dilim II: O peixe que desmaiava, a continuação..." será dia 21 de Novembro, às 08:30 hs(manhã) na Câmara dos Vereadores em Campo Grande MS




AUTORRETRATO
Impredecible como el futuro.
Inestable como el tiempo.
Perfectamente imperfecta.
©SKORPIONA
Inés de la Puente Spiers

Ao final de cada dia, mês ou ano e nas estações que se renovam, percebo o recado de que tudo aqui é passageiro. As alternâncias de morte e vida, sombra e luz, deixam saudade e reacendem esperança com desejos de eternidade.
Vou, então, aprendendo a silenciar mais e a andar confiante
em sintonia com a vida, nos passos do Criador. . . .
Quando eu terminar a peregrinação neste tempo de sombra e de luz, um pouco de mim, em lembranças e palavras, ainda colocará brilho nos olhos das pessoas que eu toquei, das pessoas que amei!
Agradecida pelos presentes que a vida me ofereceu, deixarei para quem vier as estrelas  que encontrei em noites de solidão. Devolverei aos humanos, em sintonia amorosa, parcelas de meus sonhos, um pouco da minha luz, o meu jeito de amar.
Sim, vou deixar! E amorosamente seguindo os passos teus,
para Ti, Senhor do Amor e da Vida, vou  voltar! Eu sei!  Eu creio!
Ir. Zuleides M. de Andrade, ASCJ
(30 /07/2004)
Estranha companheira

Daladier Carlos
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Alguém já disse que amo
O sentimento que desperto
Na pessoa por mim amada,
Mas isto quer recuperar
A necessidade de autoestima,
Essa estranha companheira.
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Obrigo-me a dar ao outro
O que, na verdade, é vivido
Para justificar meu investimento,
No ato inaugural que impulsiona,
Leva adiante minhas emoções,
Porque é preciso calar a culpa.
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De qualquer modo sou uma história,
Repertório incompleto, ainda desejante
De resgatar o que não tive ou perdi,
Também, não fui capaz de resolver,
Por isso, me apresso a ir ao outro
Buscar o que sempre penso me faltar.
.
Bendito serei, porém, se puder
Responder a tantas perguntas,
Querendo somente estar inteiro
Para encontrar o outro, sem planos,
Seja o de envolvê-lo na minha lenda
Ou de eliminá-lo naquilo que construo.







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