terça-feira, 1 de novembro de 2011

divulgando - 1º-11-11





Projeto de Nivaldo Vitorino para Bonito-MS - nvitorino@votupoca.com.br


http://www.youtube.com/watch?v=B4mv18QwABY
"A idéia é um roteiro que inspire uma peregrinação a nossa ancestralidade e a nossa " única" casa, o Planeta.
O passeio termina na laje de cobertura, onde o público poderia refletir sobre o que viu e sentiu. Um Jardim dos Cinco Sentidos..."

Um dos maiores espetáculos da mãe natureza!
Fiquei imaginando quantas horas de filmagem foram necessárias para produzir esse filme de menos de 3 minutos. Mas o esforço foi compensado. Não deixe de ver a natureza desabrochando.
Ao abrir, clique na seta à esquerda, ao pé da tela, e deixe correr.
http://player.vimeo.com/video/27920977?title=0&%3bbyline=0&%3bportrait=0href=
 

A FORÇA DA ÁGUA


CONTRASTE

.
Nada...nada mal!
Ficaram as cores da aurora boreal
Sonho, sorriso, contemplação
O adeus retido na palma da mão
Lágrimas escondidas no passado
Palavras perdidas na vastidão
Sem tristezas, nem flagelos
Há tanta beleza nos ipês amarelos
Na vida, nas crianças, nas flores
No infinito celestial
Que enaltece o bem
E anula o mal
Há um Deus
E anjos cantando em coral
Este é o contraste do que se chama dor
Paz e esperança no amor!
.
Teresa Improta Monnier

Tua simplicidadeSentir, o teu respirar em meu rosto,
o calor do teu corpo junto ao meu.
Tuas mãos, durante o sono perdidas
ficam, me abraçam, junto às minhas
permanecem, como a que procurar
aquilo, que lhe dá apoio, para segurar.
E eu olhando estes olhos fechados,
este cabelo solto, desarrumado,
esta boca entreaberta, que beijos pede.
Imóvel fico, adimirando-te como és
linda, nem o maior artista conseguiría
transportar para a tela, toda sofisticada
beleza, que apresentas na simplicidade
do teu sono, liberta, livre de convenções,
Simplesmente você, como é na realidade.

(Roldão Aires)



DESPEDIDA

Se minha vida tu levaste,
eu só tenho que morrer.
Se meu coração tu roubaste,
como posso eu viver ?

Perdoa-me o que te fiz,
Eu perdoou o que a mim  fizeste.
Sabes que sou  agora infeliz,
porque assim tu o quiseste.

Sei que vais procurar outro amor,
e eu até não te culpo.
Porque não soube, flor,
conservar-te, eu te desculpo.

Siga, parte, é melhor.
Vai  sem olhar p’ra trás.
Guardarei tua imagem de cor:
disto eu  penso ser capaz.

Espero que outro não te faça
o que a mim tu causaste.
Tudo acaba, tudo morre, tudo passa...
e tu de mim já cansaste.

Sabe,
quem procura no amor a felicidade
sempre está triste e amargurado.
O quem dura mesmo é a saudade
E não um amor mal acabado.

***luiz carlos leme franco ***

DESFECHO


 


ÚLTIMA viagem da vida.


Trilhos paralelos que ligam


nada a lugar algum.


No etéreo - até quando?


resistirá a criação!


 


O passar é místico e aveludado como um pêssego.


Simples e complexo como a formação da gota d'água.


 


Ontem usava o cetro incerto do poder inerente.


Hoje poderia usar o cajado;


não para orientar cordeiros


nem para determinar arroubos entre nós meros mortais.


 


Mas, para apontar o remanso do lar.


Do fechar da porta.


Da porta aberta.


Do ponto final do parágrafo.


Do parto natural da paciência.


E, por que não do espírito embutido na alma?


 


Que mais forte que a podre carne


invoca representação:


Representação de todo o teatro


por que passa a vida humana.


 


De todo o ator representado em ser.


De todo o louvor mal louvado e expirado.


De todo o cansar, reprimido.


Embora, morrer não seja desaparecer,


é antes de tudo faltar.


Faltar!


Há morrer quando há o faltar.


E, morrer é a falta que deixa


a chave que fecha a porta.


 .Wagner Marim-08/92

 

Programação, 12 de novembro
 
Instituto Cultural Português
tem a grande satisfação de apresentar
o Ensaio "Andarina -Andarilha" por
Perpétua Flores
UnindoPoetas da Argentina e de Brasil,
 para homenager o talento, sensibilidade e carisma de
 
 María Clara Segobia
 Una incansable caminante de las Letras y de la Amistad.  
O Evento ocorrerá no Instituto Cultural Português.
Horário: 20hrs:30min
      Rua Plácido de Castro- 154/ Bairro Azenha.
Será oferecido um Coquetel
Contamos com sua amável presença. 
 
 
PERPÉTUA FLÔRES
No tempo da minha infância
                                                 (Ismael Gaião)

No tempo da minha infância
Nossa vida era normal
Nunca me foi proibido
Comer muito açúcar ou sal
Hoje tudo é diferente
Sempre alguém ensina a gente
Que comer tudo faz mal

Bebi leite ao natural
Da minha vaca Quitéria
E nunca fiquei de cama
Com uma doença séria
As crianças de hoje em dia
Não bebem como eu bebia
Pra não pegar bactéria

A barriga da miséria
Tirei com tranquilidade
Do pão com manteiga e queijo
Hoje só resta a saudade
A vida ficou sem graça
Não se pode comer massa
Por causa da obesidade

Eu comi ovo à vontade
Sem ter contra indicação
Pois o tal colesterol
Pra mim nunca foi vilão
Hoje a vida é uma loucura
Dizem que qualquer gordura
Nos mata do coração

Com a modernização
Quase tudo é proibido
Pois sempre tem uma Lei
Que nos deixa reprimido
Fazendo tudo que eu fiz
Hoje me sinto feliz
Só por ter sobrevivido

Eu nunca fui impedido
De poder me divertir
E nas casas dos amigos
Eu entrava sem pedir
Não se temia a galera
E naquele tempo era
Proibido proibir

Vi o meu pai dirigir
Numa total confiança
Sem apoio, sem air-bag
Sem cinto de segurança
E eu no banco de trás
Solto, igualzinho aos demais
Fazia a maior festança

No meu tempo de criança
Por ter sido reprovado
Ninguém ia ao psicólogo
Nem se ficava frustrado
Quando isso acontecia
A gente só repetia
Até que fosse aprovado

Não tinha superdotado
Nem a tal dislexia
E a hiperatividade
É coisa que não se via
Falta de concentração
Se curava com carão
E disso ninguém morria

Nesse tempo se bebia
Água vinda da torneira
De uma fonte natural
Ou até de uma mangueira
E essa água engarrafada
Que diz-se esterilizada
Nunca entrou na nossa feira

Para a gente era besteira
Ter perna ou braço engessado
Ter alguns dentes partidos
Ou um joelho arranhado
Papai guardava veneno
Em um armário pequeno
Sem chave e sem cadeado

Nunca fui envenenado
Com as tintas dos brinquedos
Remédios e detergentes
Se guardavam, sem segredos
E descalço, na areia
Eu joguei bola de meia
Rasgando as pontas dos dedos

Aboli todos os medos
Apostando umas carreiras
Em carros de rolimã
Sem usar cotoveleiras
Pra correr de bicicleta
Nunca usei, feito um atleta,
Capacete e joelheiras

Entre outras brincadeiras
Brinquei de Carrinho de Mão
Estátua, Jogo da Velha
Bola de Gude e Pião
De mocinhos e Cawboys
E até de super-heróis
Que vi na televisão

Eu cantei Cai, Cai Balão,
Palma é palma, Pé é pé
Gata Pintada, Esta Rua
Pai Francisco e De Marré
Também cantei Tororó
Brinquei de Escravos de Jó
E o Sapo não lava o pé

Com anzol e jereré
Muitas vezes fui pescar
E só saía do rio
Pra ir pra casa jantar
Peixe nenhum eu pagava
Mas os banhos que eu tomava
Dão prazer em recordar

Tomava banho de mar
Na estação do verão
Quando papai nos levava
Em cima de um caminhão
Não voltava bronzeado
Mas com o corpo queimado
Parecendo um camarão

Sem ter tanta evolução
O Playstation não havia
E nenhum jogo de vídeo
Naquele tempo existia
Não tinha vídeo cassete
Muito menos internet
Como se tem hoje em dia

O meu cachorro comia
O resto do nosso almoço
Não existia ração
Nem brinquedo feito osso
E para as pulgas matar
Nunca vi ninguém botar
Um colar no seu pescoço

E ele achava um colosso
Tomar banho de mangueira
Ou numa água bem fria
Debaixo duma torneira
E a gente fazia farra
Usando sabão em barra
Pra tirar sua sujeira

Fui feliz a vida inteira
Sem usar um celular
De manhã ia pra aula
Mas voltava pra almoçar
Mamãe não se preocupava
Pois sabia que eu chegava
Sem precisar avisar

Comecei a trabalhar
Com oito anos de idade
Pois o meu pai me mostrava
Que pra ter dignidade
O trabalho era importante
Pra não me ver adiante
Ir pra marginalidade

Mas hoje a sociedade
Essa visão não alcança
E proíbe qualquer pai
Dar trabalho a uma criança
Prefere ver nossos filhos
Vivendo fora dos trilhos
Num mundo sem esperança

A vida era bem mais mansa,
Com um pouco de insensatez.
Eu me lembro com detalhes
De tudo que a gente fez,
Por isso tenho saudade
E hoje sinto vontade
De ser criança outra vez...
.
Carta a Carlos Drummond de Andrade
              Prezado Drummond, sei que agora é tarde
              Para dizer aqui o quanto gosto da sua poesia,
              Quando poderia tê-lo feito durante a sua vida,
              Certamente, devendo me atrever a procurá-lo,
              Se não em sua casa, ao menos na sua repartição,
              O lugar onde os versos cantavam sobre a mesa.
              Acompanhava através dos jornais os Sabadoyles,
              As sabatinadas provocantes do extraordinário escol,
              O que de melhor havia nas letras do Rio dos anos 70, 80...
              A minha juventude se agarrava ao itinerário da época,
              À irreprimível emoção de ler as suas crônicas, os poemas,
              O que tornava o Jornal do Brasil um documento para mim.
              Ah, não tenho a menor certeza se seria recebido,
              Conseguiria a honra de sentar-me à sua frente, e se não falasse,
              Ficaria em silêncio, suplicando a sua voz declamar um verso,
              Um fragmento, qualquer palavra que ligasse o meu instante
              À presença de um poeta de carne e osso, estandarte da memória
              Dos amores, carícias, lugares comuns, paisagens que permanecem.
              E agora, José, aqui está o meu anonimato, sem outra referência
              Exceto a sua obra escrita, desguarnecido de uma lembrança,
              Talvez um livro seu autografado, uma conversa gravada, uma foto,
              Apesar de saber que você não negociava a sua intimidade,
              E ignorava os encômios ou porta-vozes apartados do seu ciclo,
              Então, desejo-lhe um feliz aniversário, ainda que com saudade!
                                                Daladier Carlos

Dia do Saci Pererê - 31 de Outubro - 28/10/2011 18h52
Dia 31 de Outubro - Dia do Saci Pererê - Vamos celebrar! O Saci Pererê representa as três etnias que contribuíram para a formação do povo brasileiro: o Índio, o Negro e o Branco (europeu) que é representado pelo píleo romano, o capuz vermelho do nosso molequinho. É fundamental ensinar as crianças que nosso País tem seus mitos, história, folclore, tradição e cultura popular, que devemos respeitar, valorizar e difundir. É essencial um outro olhar para o passado, para a nossa ancestralidade, para nossa herança genética. A raça é humana, somos as três etnias, somos brasileiros. Somos todos Sacis, somos o povo do Brasil!
Visite meu blog ( http://ahr0cdovl210a21lbgxvlmjsb2cudw9slmnvbs5ici8p/ e assista aos vídeos: Saci_Mascote_ 2014 (28/10) Saci Pererê - Nosso Mito (24/10), Documentário: Somos Todos Sacys (20/10). Feliz Dia do Saci! Beijossss no seu ♥, Maykira
http://mais.uol.com.br/view/9hfimgt9ge9c/dia-do-saci-perere--31-de-outubro-0402CC18316CC8912326?types=A
VOU CAÇAR SACI
http://www.youtube.com/watch?v=Cly1HLTKJiA&feature=related
VERTENTES DO IDIOMA
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Eu emprego o verbo e o predicado
Participo no presente e no pretérito
No futuro, eu juro, estarei aliterado!
Procuro um sujeito oculto
Despacho, não acho, o vulto
Chamo a matemática, geometria
Para entender essa filosofia
O particípio do passado
É ancorado no cateto e gerúndio
A soma e o quadrado do mundo
Com ou sem verbo adulterado?
Procuro em vão a hipotenusa
Amo o seu jeito meio obtusa
Ma sou sujeito dileto e indireto
Sempre zeloso, não sou indiscreto
Sou fã natural do pleonasmo
Gosto de chegar ao eufemismo
Inimigo mortal do marasmo
Cuido permanente do cataclismo
Sejamos, pois, meio intransitivos
Sou ainda assim, a fim do infinitivo
Quer no transitivo e no direto
Chamo a vírgula, divido o concreto
O imperfeito é um quase pretérito
Sou mais do imperativo afirmativo
que sempre participo do passado
O futuro no presente é um bom predicado!
ADILSON CORDEIRO




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Twitter:  @Delasnieve
Skype: Delasnieve Daspet






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