terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Poesias - 27.12.11

Feliz 2012 a todos os amigos.


Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos.
E ele respondeu:

A Política, sem princípios;
o Prazer, sem compromisso;
a Riqueza, sem trabalho;
a Sabedoria, sem caráter;
os Negócios, sem moral;
a Ciência, sem humanidade;
e a Oração, sem caridade.

A vida me ensinou:

que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável;
que as pessoas são tristes, se estou triste;
que todos me querem, se eu os quero;
que todos são ruins, se eu os odeio;
que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio;
que há faces amargas, se eu sou amargo;
que o mundo está feliz, se eu estou feliz;
que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva;
e que as pessoas são gratas, se eu sou grato!

A vida é como um espelho:
se você sorri para o espelho, ele sorri de volta.
A atitude que eu tomar perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim...

"Quem quer ser amado, que ame!"





ADOTEI A PAZ!

Há uma luz que eu sigo
Há uma paz comigo
Que levo por onde for

Quando me percebo no perigo
Faço da paz o meu abrigo
E da luz minha força interior

Me vesti de paz
Essa é minha decisão
Que torna fértil meu coração
Na essência do amor que ele traz
Maria Beatriz Silva
Detesto Retrospectivas
2011
Manoel Virgilio

Fim de ano e eu não curto retrospectos.
O fato que era alegre fica triste.
Nostálgico, pois muda de aspecto.
Aos tempos, como foi já não existe.

De fato o tempo muda todo o fato,
Apaga essa lembrança que guardamos.
Se boa não tem mais o mesmo impacto,
  O fato já não é o que lembramos.

Rever o que é ruim é diferente..
Mais dói aquilo que mexeu co’a gente,
Pior é a emoção que então se sente.

Não venham co’estes fatos novamente:
- O Mano com a sua seleção.
  Políticos e a suja corrupção



SABERÁS


     ((Luiz Carlos Leme Franco))  
.                   
Saberás cedo ou tarde
quando tua vida ficou vazia pela
troca dos amigos pela droga;


Saberás se foi um bom pai,
quando teu filho o for também;


Saberás que viveu bem na sociedade onde estás
quando ao invés de  cobrar por direitos
 puderes garantir o direito dos outros;


Saberás se curtiu bem a natureza
quando, ao contrário de comentares as catástrofes,
participares das prevenções delas;


Saberás se conviveu com o mundo
quando  não amaldiçoares o que há nele,
mas  elogiares toda a criação.


Saberás o que és,
quando puderes mostrar o que fostes;


Saberás que os amigos existem
quando  os ter na necessidade
sem precisares ir a eles;
Saberás que tens algo a ajudar os outros
quando teus conselhos forem aceitos sem ressalvas;


Saberás que precisas de família
quando perceberes que não consegues
ao menos usar roupas sem  sugestão;


Saberás que és feliz
quando  não mais se importar só com tuas amarguras,
mas se incomodar com as da vida dos teus próximos;


Saberás que passastes bem pela existência
quando a idade e o tempo não mais te apoquentarem;


Saberás que o dia de teu juízo final será favorável a ti
quando  não mais tiveres medo da morte e viveres plenamente o teu destino.


Saberás tudo
no seu devido tempo, mas faze tua parte sempre:
Sabe(rás) o que fazer.


FOI DIVINO.
A noite estava gostosa,
Eu sentado na porteira,
Olhando encantado a lua,
Que era minha companheira.
Mês de dezembro, fim de ano.
O silencio preenchia o ar.
Estava eu muito feliz a pensar.
Um anjo ao meu lado veio sentar.
Trazia pra minha surpresa,
Um saco de Papai Noel.
Suavemente começou a falar,
Sorrindo e olhando pro céu.
DEUS estava ouvindo seu coração,
Sabe de sua luta pelo seu irmão.
Por isto tomou uma sábia decisão,
Mandou-te uma feliz e nova missão.
Vais distribuir estes presentes,
Nenhum poderá ficar sem destino.
Pediu pra usar sua inteligência
Junto ao seu coração de menino.
Na hora senti uma mudança
Um Papai Noel me tornei.
Senti-me muito tranqüilo,
Aquele momento eu amei.
Fui cumprir a minha sina.
Pra cada presente o destino iria achar.
Tinha que ser justo e objetivo.
Mais uma vez DEUS veio em mim confiar.
A primeira coisa que peguei,
Foi um solado de esperança.
Com cuidado e muito carinho,
Coloquei nos pés de cada criança.
A seguir achei um baú sem fundo,
Isto me deixou muito intrigado.
Dei às pessoas que tinham ódio,
Para deixar ali guardado.
Com a certeza de que nunca mais,
Este ódio sereia recuperado.
A seguir, peguei uma lâmpada queimada!
Mais um desafio assim sem igual.
Dei aos incredulos e aos impuros.
Para esconder mais o caminho do mal,
E fazê-los fugirem destes escuros.
Ainda achei algumas agendas,
Sem nenhuma pagina no mês.
Dei de presente para todas as doenças,
Para elas não agendarem nenhuma vez.
No final achei sementes de amor,
Sai distribuindo da maneira que quis.
Qunado olhei para trás SORRI.
Vi DEUS me olhando e sorrindo feliz.
Eu havia cumprido a minha missão.
Fiquei feliz como um menino.
DEUS todo satisfeito me nomeou.
PAPAI NOEL DO DIVINO.
Autor: José Augusto Silvério. ZITO.


AUTO RETRATO-
Clóvis Campêlo

a mão esquerda e a direita,
o verão na praia do Pina
e a chuva que adoça o caju.

Sou a revolução que não houve,
as dúvidas da certeza
e a alegria das dúvidas.

Sou o pai e sou o filho,
o vento que anuncia tempestades,
o raio que corta o céu ao meio
no meio da tarde.

Sou martelo agalopado,
entidade de corpo fechado,
soneto na nova medida
e a bandeira de São João.

Sou Elefante e Pitombeiras,
sou o Galo da Madrugada,
sou o barulho da feira
e o som da procissão.

Sou o amarelo de Nossa Senhora
e o azul de Iemanjá,
sou calmaria sem vento,
sou selva de pedra e cimento,
relva plantada no chão.

Sou o tudo e sou o nada,
o silêncio e a batucada;
sou o sul e sou o norte,
faca cega e navalha de corte.

Eu sou o fogo da vida
e sou o sopro da morte!
Chegada ou  Partida
Elane Tomich

Não foi assim tão  ruim
estar  entre o sonho e saudade.
Acordar com frio, sim,
transpor o portal da verdade.

Não sei se volta ou revolta,
 ou, se dever de partida,
 o  que vi de volta à volta
não sei se era morte ou vida .

No meu peito embolorado
adeuses com data vencida.
punham-me em dois lados,
ao mesmo tempo e traslado
de um infinito resumido.

Do lado do ir embora
coube a um hiato de história
definir, certeira, a hora
de contar e ouvir memórias
em construções tão inglórias

A mão, a mim estendida,
fosse ela de quem fosse
convite de  ida à  vida
mas, a asma trouxe a tosse.

No meio  de duas idas,
 de uma chegada e meia
uma paixão dividida
calou-se na pré-estréia..

No palco desta chanchada 
onde sorriu-me o sorriso
um anjo de asa quebrada
 sem  um pingo de juízo
desvencilhou-me da ira
 conduziu-me em  travessia
à chegada da saída
 onde o medo se esvazia.

Se alguém  por um acaso
 também viu este anjo
com um sorriso de ocaso
e olhos que sonham banjo
diga-lhe que não o esqueço
dentro da mim, minha herdade
 onde semeio saudades
Só ele sabe o endereço
da minha perplexidade.




QUANDO EM MIM NASCE JESUS
Marisa Cajado

Jesus  nasce em mim a cada instante
Que sinto o coração vibrante,
A pulsar, num ato de ternura
Nasceu quando pela vez primeira
Suguei o seio quente de minha mãe
E experimentei o maná  da doçura.

E quando dei os primeiros passos
Amparada pelos firmes braços
Vigilantes de meus pais.
Nasceu no aconchego do ninho
Em que cresci com amor e  carinho,
Entre fulgurações de alegria e paz.

Quando confiante acabei a cartilha
Que junto aos aplausos da família
Abriu-me as portas do saber.
Nasceu quando repeti tremente
Fitando a professora, timidamente
 “- Eu já sei ler”.

Nasceu quando o amor da juventude
Arrebatou-me para a amplitude
De nova estrada a  caminhar.
Com a responsabilidade da aliança
A refletir   a esperança,
De uma desconhecida  aurora a raiar.

Nasceu quando escutei no tempo ido,
Da primogênita, o encantador vagido
E depois delas, das outras irmãs.
Nasceu em cada uma das conquistas
Que elas tiveram sob minhas vistas
Mesmo as insignificantes e vãs.

Nasce ainda a cada música que chega
Enquanto minh’alma se enleva
Pelo intercâmbio espiritual.
Nasce num repente, a cada instante
Em que minha humilde ação levante
Alguém que sofre de algum mal.

Nasce à noite, sob o céu estrelado
Quando ao coração é revelado,
O poder da prece em seu manancial.
Mas nasce também com força duradoura
A lembrança de Jesus, na simples manjedoura
E o explodir de sua energia, no dia de natal!

OS DOIS CANTIS
© Reginaldo Honório da Silva
Há dois cantis no salão nobre
De um castelo no meio do nada
À beira de uma estrada
Que não leva a lugar nenhum
Que nada traz de lugar algum
Um reino sem rei e sem povo
Um de água outro de veneno
Um para matar a sede
Outro para matar a vida
Nesse reino esquecido
Calejado pelas agruras temporais
Invisível aos olhos humanos
Me vejo nu de todos os sentidos
Pelejando os dois cantis
Se beber a água continuo sozinho
Se beber o veneno morro sozinho
A solidão árida me põe lorde
Do meu desterrado destino
Do imperativo silêncio
À autenticidade do abismo
Da loucura e o do medo
Que no instante fatal cala fundo
E me desperta pro mundo
E de cantis aos ombros
Deixo o castelo no meio do nada
Tomo coragem e pego a estrada
Indo para lugar nenhum
Sem saber se beberei a água
Ou se tomarei o veneno
É que confusão da minha sorte
Misturei os cantis
E os dois são iguais.
Rio Claro, 05 de dezembro de 2011.

Nuestro coordinador para Suecia de "MIL POEMAS A CÉSAR VALLEJO" Nelson Urra Silva, ENTREGA OBRA MUNDIAL REALIZADA CON POETAS DEL MUNDO "MIL POEMAS A PABLO NERUDA" y el libro hijo de este "CIEN DE LOS MIL POEMAS A NERUDA" al Premio Nobel de Literatura Tomas Tranströmer
Se esperan grandes acontecimientos Internacionales, para la nueva obra que finaliza este 30 de Diciembre a César Vallejo.
Agradecemos a todos aquellos que hacen de la solidaridad un ejemplo a seguir.
Alfred Asís
Cónsul de Isla Negra y Litoral de los Poetas
Poetas del Mundo
Sociedad de Escritores de Chile.

Desejando um  MARAVILHOSO ANO DE 2012, COM MUITA SAÚDE, PAZ e AMOR,   à todos que me prestigiaram com sua presença em meus sites, suas famílias, amigos(as), envio mensagens do Ano, todas para reflexão.


É TEMPO DE REFLETIR...
FILHOS DAS ESTRELAS...
O APELO DA TERRA.

 Maju

                                                                 
Não Pensem Que o Amor É Eterno
Iracema Zanetti

O amor só  me fez chorar
Porque nele não creio mais
Já sofri quando fui deixada sem palavras
Por um imenso amor que me fazia sonhar!


Esperançosa eu apenas pensava em sua volta
 Mas como se eu nada fosse
Ele não me disse uma só palavra
E da minha vida desapareceu!


Sofri todas as dores deste mundo
E eu não sabia que existiam
Tão grande era minha felicidade!


Passou o tempo de tristeza e de muitas lágrimas
Sem jamais eu esperar fui abençoada
Um novo amor surgiu na minha vida!


Por tudo o que eu sofri não desejo mais em nada
Nem mesmo em nenhuma promessa de amor
Meu coração não anseia
E nem bate por mais ninguém!


Por mim mesma me libertei dos pensamentos
Que me alucinavam de tanta dor
Hoje delas me livrei não penso em nada
Não penso mais em ninguém!


Vivo minha vida e não quero outro amor
A não ser o Amor o Carinho e a Paz do meu Senhor!
 



Espaço para o Amor
Delasnieve Daspet 
 
Todos temos em nós
O segredo de uma vida.
Abrigamos uma semente que
Se bem cuidada dará  bons frutos.
 
Para que haja o seu crescimento
Depende de todo um acompanhamento.
De carinho e de delicadeza.
 
Tantas sementes são lançadas
Em corações duros e estéreis.
Indiferentes,
Sem espaços  para o amor.
 
Há sementes em corações indecisos.
Corações que se empolgam e emocionam,
Mas que são frios e insensiveis,
Que dão valor a dúvida.
 
Há sementes que fenecem
Em corações profanos
Cheios de medo e comodismo.
 
Existem sementes plantadas
Nas areias que cobrem as águas,
- Que tudo aceita -
Mas que não criam raízes.
 
A semente de que falo,
( Traz em si o segredo da vida )
Precisa de espaço.
De compromisso.
De justiça e da verdade.
Da generosidade da acolhida.
Eu falo do Amor.
 
 





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