quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

DROGAS! FALTA VONTADE E TEM MUITO LERO, LERO - por Nelson Vieira




DROGAS!  FALTA VONTADE E TEM MUITO LERO, LERO.
 .
Nelson Vieira
Dramas (relacionados às drogas) se arrastam e aumentam em proporção geométrica, no país.
O difícil está na criação, ainda mais nos dias atuais, com o imperativo da qualidade sobre a quantidade.
Pôr filhos no mundo hoje, de forma aleatória, sem ter as mínimas condições é uma tremenda falta de responsabilidade que, infelizmente, têm incentivos. Não é proibido formar uma família, mas tenha a santa paciência, gerar e depois passar a bola para terceiros ou deixá-los ao Deus dará. Dá no que estamos cansados de ver. Isso vale para os menos favorecidos e aos aquinhoados no aspecto econômico.
A presença dos pais, o interesse dos mesmos é de suma importância, no crescimento e demais fases da vida dos filhos. É uma maneira, um jeito de carinho. Quem ama os seus, assim procede.
As deficiências do tipo: carência de religiosidade, abstenção de praticas esportivas, impedimento de exercer atividade laboral mais precocemente, sem prejuízo dos estudos e o desinteresse dos pais ou de quem for o responsável, entre outras coisas, proporcionam em parte a situação que vivenciamos.
No outro lado da corda está a “nossa mãe”, muito deficiente nas suas obrigações e, muito exigente no capitulo arrecadação. Arrecada-se pra caramba! E para onde vai? Vamos destinar isso e mais aquilo para combater o tráfico, é o que dizem. Ótimo! E quando isso vai acontecer? É preciso pôr em pratica políticas públicas, tão discutidas em audiências públicas e fóruns, chega de falatório.
Faltam informações e orientações ao público em geral, sobre as drogas e seus malefícios.  E cada vez mais crianças estão sendo cooptadas, recrutadas, com idades abaixo dos dez anos, pelos narcotraficantes. Não falemos dos adultos, suas classes sociais e formações, que são dependentes químicos.
Independente das ações repreensivas, tão necessárias, a sociedade tem que exigir do governo mais praticidade e menos retórica. O mercado de drogas não se limita as grandes cidades. Ele se faz presente também no meio rural, por exemplo, nos canaviais.
Reabilitar, inserir os dependentes no convívio social exige abnegação das famílias e dos profissionais da área da saúde e de nós, o povo. O aporte de verbas para estabelecimentos (clínicas especializadas) e profissionais gabaritados, implica na destinação de muito dinheiro. Que implica em fiscalizações rígidas.
Falam em tratar o dependente químico involuntariamente (internações), mas há lugar para quem quer? Sabemos que não. A intenção pode ser boa, surtir resultados benéficos, porém leva em ter uma estrutura condizente para fazer frente à procura por vagas. Temos necessidade de leitos, de muitos leitos e isso precisa ser levado em conta.
Ninguém começa uma construção (prédio) pelo telhado. Temos que ter os pés firmes e no chão.
A prevenção (evita que jovens sucumbem diante das drogas). Ainda é a solução mais barata. Seu custo é reduzido e produz efeito eficaz, positivo. Por que não aderir e disseminar aos quatro cantos? A sociedade tem que cerrar fileiras e partir para o embate. Atuar, fazer cobranças e exigir.
 A capacitação de pessoas que lidam com crianças, jovens e adultos em várias atividades (escolas, associações de pais e mestres, comércio, indústria, clubes e etc.) pelo país, em muito contribuiria para evitar desgraças.
 O inimigo mora ao lado, ou já está infiltrado no seio familiar.  Estão minando as comunidades e as pessoas parecem insensíveis aos acontecimentos.  As drogas são estopins da violência.
Para o enfrentamento, falta vontade e tem muito lero, lero, contribuindo para piorar a situação.  Acorda Brasil!!!
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