quinta-feira, 26 de abril de 2012

MEMBRO: Mirian Marclay Melo


Mirian Marclay Melo
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CÔNSUL DO ESTADO DE MATO GROSSO
CUIABÁ - mirianmarclay@gmail.com
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Mirian Marclay Lemos Melo. Nascida a 22 de Março de 1977. Advogada, pós graduada em Direito Ambiental, membro da Comissão de Meio Ambiente da Seccional do estado Mato Grosso, já teve poesias publicadas em 1992 e 1993 no projeto “Palavra Viva do Colégio Positivo - Curitiba/PR.

Cresceu em Cuiabá, onde viveu de 1980 a 1991, tendo cursado o curso de Direito em Curitiba/PR e regressado a Cuiabá em 2004. Escreveu esporadicamente durante estes anos, mas regressou a sua essência, a da poesia, no ano de 2011, contando com mais de 111 poemas registrados sob o título de “LIRISMO À FLOR DA PELE”, 146 poesias registradas sob o título “O AMOR LÍRICO”, e na iminência de encaminhar mais 150 poesias para o devido registro.
Autora do e-book “JULIETA & ROMEU Romance em forma de poesia”, que foi lançado recentemente pela Editora Online Corujito, de forma gratuita para incentivar a divulgação da poesia lírica, ultrapassou mais de 1.500 downloads em menos de um mês após sua divulgação e lançamento.

A retomada poética teve como plataforma o mundo virtual através do Facebook e de seu blog de poemas www.lirismoflordapele.blogspot.com, resultando em sua participação, já confirmada para o ano de 2012, em três coletâneas que ainda serão lançadas, sendo duas de diversos poetas do estado de Mato Grosso, e a terceira antologia denomina-se “Versos Vampíricos”. É também certo, para o presente ano, o lançamento de seu primeiro livro, o qual está em fase de edição com diversos poemas inéditos e algumas ilustrações. 
Contatos através dos seguintes e-mails abaixo listados e de seu blog:

Publicações:


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POEMA DE UMA MULHER PARA DEUS


Dia sim dia também faça-se a oração de amor
A quem eu tanto amo e quero bem.
Pai, toma-me pela mão e revela-me a verdade
Fulgura meu espírito para a noite que chega
Daí-me a sombra no dia que ainda se nega a
Apontar-me a direção além do que a alma prega.
Ampara-me quando ninguém mais me escuta
Faça com que a vida que levo em constante luta,
Nela eu use somente a força necessária
E que longe de ti eu não seja arbitrária
Firmando sempre ilibada a minha conduta.
Olha-me com carinho, pois na estrada há espinhos,
Sendo que às vezes sou meu próprio algoz
E minha voz apaga-se no eco da iniqüidade.
Purifica-me, esclarece-me
Ensina-me trilhar o tão doloroso
Caminho do meio, em que a sabedoria
Traz paz e que a paz abraça-me
A mente e o corpo inteiro.
Mostra-me os laços de ternura
Que por vezes restam olvidados
Dosa-me a luz para que não fique cega
Dosa-me a escuridão da minha entrega
Livra-me do famigerado dolo,
Para ser digna do Teu amor
E merecedora do Teu bendito colo
Amém.






QUANDO EU NÃO TIVER PALAVRAS

Recolherei a alma e a levarei ao limbo do meu surrealismo.
Esse paraíso que desenho de verdes águas além do abismo
De um céu em que a plenitude não é apenas um eufemismo.

Olharei cada fragmento que fui e refletirei com todo cuidado.
Tomarei uma nova forma - um espaço – e o traço será riscado
Esculpindo este quartzo rutilado do meu modo de ser sublimado.

Verterei toda lágrima que sufoco da dor que possa estar proscrita.
Permearei meus dramas e até o pensamento que me desacredita.
Amarei... incansável...rasgando-me...em milhares de pepitas...

Haverá um tempo em que o verso se fará o silêncio do sim.
Destilarei um novo perfume, de cada pétala extrairei um fim
Quando eu não tiver palavras voltarei ao princípio de mim...


(leia agora de baixo para cima)






A ARTE DE SER OUTRA

Entre as brasas dos carvões antigos
Restaram sementes de amores tidos
Guardando-me das chagas e das desventuras.
Recolho-as e em solo próprio replanto-me.
Sou outra, mas conservo aquela mesma menina cuja
Alma por vezes descaminha, perde-se nas lamúrias
Além da razão e sozinha, desfolha-se em suas penúrias.
Faço-me afoita como o oceano
Que o naufrágio é o único fim,
E o sufrágio resta apartado do livre arbítrio,
Como se o princípio fatídico
Fosse o precipício de mim.
Resto nestes canais antigos, sinuosos e imprecisos,
Em que percorro minhas cismas, meus receios,
E em meu próprio socorro imploro
Ao céu a brandura das águas.
Admiro o grão de areia
Do alto das minhas falésias.
Que na singularidade a essência exata de si encerra.

Todo elemento existente me renasce.
Todo segmento pungente me purifica.

O todo da plenitude me incorpora
E me refaço bendito fruto
Entre a chegada e a hora
De ir embora...




POEMA PARA A POESIA


Há uma essência de vento que em mim se derrama
Feito espuma e verso lírico de quem ama, esse sopro
Que preenche o corpo e acalma - por encantamento.
Razão lúdica etérea da alma - meu deslumbramento.
Que seria da noite sem tua companhia, teus abraços,
Que seria do dia sem tua inspiração teus doces laços
Nem o sol nem a lua seriam exaltados no cosmos,
Pois em ti a palavra seca se transforma.
Em teus veios há o licor que ao espírito apraz
O voo sublime de céus azuis, as nuvens da paz
O mergulho íntimo que estanca a sede voraz.
Tu és fascínio envolto de paixão
Do poeta o maior dos amores.
A melodia do coração
A mais linda flor
De todas as flores!
Sublime sinfonia
História feita de magia
Minha amada poesia!

Um comentário:

  1. Muito obrigada DD pelo voto de confiança! Espero aprender muito com todos!
    Meu fraterno carinho
    Mirian Marclat Melo

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