quinta-feira, 3 de maio de 2012

MEMBRO: Délcio Araujo do Valle



Délcio Araujo do Valle
Penápolis - SP - delcioav@hotmail.com
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Nascido na cidade de Penápolis,Estado de São Paulo, em 05 de abril de 1951. Formado em Ciências Contábeis pela Universidade de Marilia. Trabalhou como Contador em empresas de expressão na cidade de Penápolis. Concursado como Agente Fiscal do Estado de São Paulo, atualmente aposentado nesse cargo
Filho de José Paulo do Valle e Maria Araujo do Valle. Pai de José Paulo da Silva do Valle e Ana Paula da Silva do Valle
Começou a escrever poemas desde novo. Escreveu o livro Pensamentos em versos, poesias em cantos" volume 1, pela Grupo Editorial Scortecci.
Participou da Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos Edição 64 - CBJE, com a poesia "Poetar" e da Antologia de Poetas Penapolenses, com as poesias "Passeios", "Girassóis" e "Jardins Verticais" .
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AVIÃO
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À noite, olhando as estrelas
Os astros e a lua
A vista é nua e crua
Mas posso vê-las.
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Um som acima da barreira
Luzes na intermitência
Açoita minha inteligência
No universo sem fronteira.
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Engolindo os espaços
Rasgando os meus pensamentos
Cruéis desentendimentos
Do meu ser gasto
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Ainda se ouve, mas não se vê
No avesso do aglosso
Já não sou mais moço
Tenho medo de você
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EM UM DIA DE DOMINGO
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Estou ilhado em meus sonhos
Lá fora chove forte
Confesso um dia enfadonho
Fico pensando na sorte
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Onde estarás agora?
Meus sonhos não me dizem
E chove tanto lá fora
Chuva e solidão não condizem
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Quero chuva, você e um vinho
Quero um chamego
Cansei de viver sozinho
Quero abraços em aconchego
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Quero chuva amena
Quero uma vela acesa
Quero você minha pequena
Com chuva, calor e vinho na mesa
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LEITO DE ESTRELAS
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Meu céu de estrelas
Clarão na minha madrugada
Aqui na luz apagada
A escrevo e posso vê-la
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Sou planeta girando em torno do sol
Que busca você na madrugada
O Peixe que rodeia o atol
Sou caminho, sua estrada
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Sou maduro, sou menino
A visão norteada
Humor vítreo cristalino
A voz que não fica calada
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Asteróide, Júpiter e Marte
Sou o amor que não se encerra
Sou seu poema, sua arte
Que o grilhão aferra
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Sou Hermes, o Mercúrio
No horizonte leste
Sou neste quarto escuro
Campo e sertão agreste
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Roubo-a do templo Olimpo
Seqüestro-a do corpo celeste
No meu leito garimpo
O deleite do aroma campestre
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