terça-feira, 22 de maio de 2012

MEMBRO: Gleidston César Rodrigues Dias - GLEIDSON DIAS


Gleidston César Rodrigues Dias -
GLEIDSON DIAS
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Gleidston César Rodrigues Dias é poeta, cronista, contista e
romancista. Nasceu em Goiatuba (GO), em  28 de março de 1974.  É filho
do casal e Maria Francisca Rodrigues Dias e Eurípedes Gonçalves Dias.
Cresceu em Goiatuba, onde deu seus primeiros passos nos versos
literários e, concluiu o ensino fundamental.

Mais tarde, na sua juventude mudou-se para Uberlândia (MG), aonde
continuou os estudos, sem fazer nenhuma especialização. Nesta cidade
casou-se 1998, com Karla Daniela, com quem tem três filhas: Ábia, Ana
e Isabela Em meados de  2000, muda-se para Lisboa, tendo lá
permanecido até  junho de 2011, quando regressou para o Brasil e
fixou moradia na cidade de Gurupi, aonde já tinha Familiares. Colabora
ativamente em diversos sites ligados à escrita e às artes.

Obras publicadas:

“Os sentimentos por trás das palavras” (Poesia). Editora Temas &
Originais, 2009.Lisboa-Portugal. “Vidas Urbanas” (Romance). 2010.
Editora Edium Editores. Lisboa-Portugal.“ Reencontro “ (Romance).
2011. Edium Editores. Lisboa-Portugal. Participou nas seguintes
antologias literárias: “Delicatta IV Prosa e Poesia”, (2009); “Contos
Cardeais” (2009); Mosaico das Palvras, (2009);“Antologia 2010”,
“Cronistas, Contistas e Poetas Contemporâneos” (2010), todas
publicadas pela Scortecci Editora, de São Paulo. "Rastros Poéticos"
(2011) Editora Assis.

E-mail: gleidston74@gmail.comCidade: Gurupi-TO
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Reflexo.

O espelho espreita-me
É confuso o que vejo.
Não me desvendo,
Permaneço recluso.

Em mim, coabitam
Cidades desertas,
Praças e jardins
Solitários.

Diante do espelho, esta
O reflexo. É incómodo.
Estou nu, sim! Nu. E esta
Nudez não é silenciosa.

Passos inquietos meu mundo
Esta em guerra. Cada vez que
Deparo com espelho, a cidade
Fecha, agita e quer viver, mas,
Não há forças.

O espelho e o reflexo
O reflexo e o meu mundo
E eu? Nu! Diante das cidades
Desabitadas.

Debruço-me sobre os fragmentos
Na esperança de junta-los e
Devolver-me. Mas o reflexo do
Espelho se desfaz. Despido das
Mascaras encaro-me. Já não há nudez.

A serenidade que se avizinha fez as minhas
Lágrimas desaguar no mar, já não há medo
Nem insegurança, reencontro meu olhar,
Sem mascaras, perdi o reflexo.
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Tempo.

Nosso espelho, ele nos mostra o que somos
E também naquilo que nos transformarmos
Com o seu decorrer.

Há momentos na vida que temos de decidir
Quem somos, com quem queremos estar e,
Porque. Mais só o tempo nos irá permitir
Chegar nesta decisão.

Sou caminhante de um destino só. Petulante
Nas horas imperfeitas, ninguém mais do que
O trilho dos meus pés sabe quantas perguntas
Guardo. E é nesse desconforto e ânsia, que
Aguardo as respostas que procuro.•

O relógio canta cada tarefa na sua melhor precisão.
Não me atraso. Enquanto na vidraça, os pingos
Salgados gotejam as lembranças, apontando que
O tempo é outro, mesmo que a dor e a saudade
Permaneça. O tempo não para as saudades.

É nessa espera que o voo da verdade é raso, que
O caminho é lento. E a vida nua e crua. Ando
Por aí tentando não me perder na espera do
Tempo, para mim, ele chega em forma de
Transparência, conformidade e respeito.

Não me descanso, enquanto, o vale do tempo
De todas estações, não vir viver para minha vida.
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Poesia em mim.

Poesia é alma úmida
É lágrimas sagradas
Em chão calcado
Espalhado pela vida.

É…
Papel rasgado em
Folhas secas, amarelas,
Como os raios de sol
Como os girassóis.

É…
Palavra sentida nos
Recônditos da alma
Entre caminhos de
Eternos silêncios.

É…
Vivência sentida
Saudade vivida
De cântico vadio
Na boca de quem
Nunca dançou.

Assim é a poesia em mim…
Por que choro lágrimas secas
Lavando a alma confusa de
De poeta mundano que se
Renova em palavras nunca vividas.
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