MARTA REIS
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Marta Reis é professora, poeta e contista premiada em concursos nacionais e internacionais. Começou a publicar seus textos em 2009 e já acumula dezesseis publicações em projetos literários diversos que circulam no Brasil e no exterior. Em março 2012 lançou pela Geração Editorial/SP um livro infantil: Uma Viagem Inesquecível, ilustrado por Thaís Linhares. Também lançará pela EMOOBY/Portugal um e-book: A Sombra dos Ipês com seus contos premiados e outros inéditos. Como poeta integra a diretoria da Associação Internacional Poetas Del Mundo/MG e o Pasárgada – recital de poesia e música. Também é Embaixadora Universal da Paz por Suíça/França. Sobretudo Marta Reis é alguém que ama a vida e faz da escrita seu canto de luta, de amor e de resistência.
BELO HORIZONTE - MG
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Auto – retrato
Marta Reis
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Entre os matizes de luz e sombra
tento um retrato da vida
que estampe em meu rosto
a beleza das coisas simples.
Busco pincelar minha vida
com o perfume das rosas cálidas
e com o segredo que sopra o vento
das auroras não nascidas.
Quero um desenho da vida
que revele os acordes do silêncio
que me fale do amor e da esperança
como possibilidade neste instante.
Invento novas cores e arco – íris
pra quando anoitecer por dentro.
Às vezes, erro, borro minha tela
então recomeço outra pintura do ser.
Este é meu auto – retrato do renascer!
(Marta Reis – 29 de Outubro de 2004)
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Marta Reis
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Entre os matizes de luz e sombra
tento um retrato da vida
que estampe em meu rosto
a beleza das coisas simples.
Busco pincelar minha vida
com o perfume das rosas cálidas
e com o segredo que sopra o vento
das auroras não nascidas.
Quero um desenho da vida
que revele os acordes do silêncio
que me fale do amor e da esperança
como possibilidade neste instante.
Invento novas cores e arco – íris
pra quando anoitecer por dentro.
Às vezes, erro, borro minha tela
então recomeço outra pintura do ser.
Este é meu auto – retrato do renascer!
(Marta Reis – 29 de Outubro de 2004)
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Além das Fronteiras
Estar no mundo é diferente de viver o mundo.
Vivê-lo é enxergar as entrelinhas do aparente
captando no silêncio a canção do universo.
Degustar o nunca – este eterno sempre
pois os contrários não se opõem,
eles se abraçam formando o todo inseparável,
o que aparenta um fim, é apenas outro começo.
O que viceja como assombrosa novidade
simplesmente adormecia na imaginação.
O antes, o agora e o depois são um só:
eternidade em construção.
O limite é a porta para o ilimitado
tudo se mescla, um completa o outro.
Somente quebrando as barreiras
percebe-se que o mundo é um só
pois cada diferença
é apenas um tom
do mesmo brilhante.
Então por que lutamos tanto
para realçar um mundo pequenino,
tão fragmentado: países, negro, branco...
Cristãos, muçulmanos, judeus...
Escolhendo um, renegando o restante
se tudo é apenas uma outra face
de cada um de nós?
Erguer sisudas muralhas
é não avistar outras paisagens
pois além das fronteiras
existe um outro – tão meu.
(Marta Reis )
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Presságio
Tecerei em segredo
acordes para o amanhã
porque em sonhos
anjos me prenunciam
que o mundo
será só um:
pluralidade multicor
galgando campinas
de justiça e amor.
Por isso em meus olhos
a paz é criança
gestando semente
no ventre das manhãs.
(Marta Reis)
Olá Marta!
ResponderExcluirBem vinda à associação; estamos seguindo juntos por esse mar de oportunidade para divulgarmos nossa arte.
Desejo cruzarmos em algum encontro de poesias.
J.Hilton
http://a-internacionalpoetasdelmundo.blogspot.com.br/2012/04/membro-jose-hilton-rosa.html
Belíssimos versos, parabens.
ResponderExcluirBeijabrações
www.luizalbertomachado.com.br