NÍVEA SABINO
FERNANDÓPOLIS- SP - niveaveiga@hotmail.com
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NÍVEA SABINO, advogada, escritora, contista de nascença, poeta, jornalista. Membro da ACADEMIA DE ARTES DE CABO FRIO- RJ- ARTPOP e ACADEMIA DE LETRAS Y ARTES DE VAPARAISO- CHILE -ALAV, delegada da CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE LETRAS E ARTES- CONBLA e membro do INSTITUTO HISTÓRICO, GEOGRÁFICO E GENEALÓGICO DO GRANDE ABC, membro da ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL POETAS DEL MUNDO/ Cônsul por Fernandópolis - SP. Agraciada com Diploma de Honra ao Mérito como Reconhecimento Profissional- Taubaté- SP e Prêmio Personalidade 2010- ARTPOP-ACADEMIA DE ARTES CABO FRIO- RJ /. Contos e poemas publicados em Antologias pela CBJE: IMITAÇÃO DA VIDA- CONTOS; NA LINHA DO TEMPO- CONTOS SELECIONADOS; SELETA DE CONTOS DE GRANDES AUTORES BRASILEIROS, OS MAIS BELOS CONTOS DE NATAL- Edição 2010; CRIADORES E CRIATURAS; CONTOS DA MEIA NOITE; CONTOS DE OUTONO- ED.2011; SEXTA FEIRA 13- Contos de Autores Contemporâneos- Ediçã0 2011; DO OUTRO LADO DA VIDA- Contos de Autores Contemporâneos- Edição 2011; LIVRO DE OURO DO CONTO BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO 2011; PANORAMA LITERÁRIO BRASILEIRO- Edição 2011 (Os Melhores Contos de 2011- Conto selecionado- MISTÉRIOS DA VIDA E DA MORTE); TEMPO DE TUDO- Contos Selecionados 2012; CONTOS DE VERÃO 2012; POESIAS SELECIONADAS- Ed. Especial 2012; CONTOS DE OUTONO- Edição 2012. Celeiro de Escritores – ELDORADO COLETÂNEA DE POEMAS, CRÔNICAS E CONTOS VOL. XIX; Antologias Organizadas pela Comendadora Izabelle Valladares: Ponte dos Sonhos I - DO BRASIL PARA O MUNDO, Ponte dos Sonhos II – BRASIL MAIS QUE UM PAÍS UMA INSPIRAÇÃO, VINGANÇA PRATO QUE SE COME FRIO? Conto VINGANÇA ALÉM DA VIDA; QUEM DISSE QUE SÓ FAZEMOS AMOR? 2 - Coautoria; TESOUROS BRASILEIROS NO EGITO (Feira do Cairo) Conto: A CASINHA DA RUA AVARÉ e PALAVRAS SEM FRONTEIRAS (Antologia bilíngue), Conto: SINA. Livro ABANTESMA – Contos Fantasmagóricos.
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LAÇOS E NÓS, NÓS E OS LAÇOS
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A vida é um novelo de fios
Tecido em algum lugar
Imagino que em complexo
E absoluto Tear
Que nos deu sentimentos,
Violentos impulsos
De amor e de paixão
De ódio e desprezo
Deu-nos pernas
Para andar, peregrinos
Em busca do começo do fio
Que se enrola e desenrola
Fazendo laços e nós,
E nós somos pobres bolas
De fios uns coloridos
Outros desbotados pela dor
Novelos pobres
Novelos ricos
Nolanáceas perenes
Velos de esbranquiçadas ovelhas,
Lã de escória vítima de um sopro de ar
Desprezo esse novelo urdido
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Queria de não fibras, de penas
E não mais sofrer,
Voar, voar e voar
Embaraçar meus fios nas nuvens
Esquecer aqui meu novelo
Cada nó de saudade desenlear.
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A DOR E O PRAZER DE ESCREVER
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Obrigo-me a escrever! Sou violentada
Pela montanha de palavras que numa urgência incomum
Teima em lançar – se fora dos meus pensamentos...
Às vezes escondo-me de mim mesma,
Fujo para tentar encontrar meu sono,
Embriagar-me em meus sonhos,
Mas personagens multicores,
Poemas de amor, de saudade ou decepção,
Iluminam o lugar e me encontram.
.
Mesmo que quisesse, injusto seria
Aprisionar frases e idéias
Que não mais pertencem à minha memória,
Mas tornam-se outros seres.
Personagens vivos ou fantasmagóricos jazem
Impolutos, perenes, ora nascem ou morrem
No mundo criado por mim,
Antes por Aquele que me deu o dom...
.
A loucura e a sobriedade, a dor e o prazer
De dar à luz um poema ou historias.
Abantesmas que antes foram matéria,
Vidas santas e pecaminosas,
Reais ou sem sentido...
E o dissoluto que aborto,
Seguem redivivos porque se misturam
A novos pensamentos que com violência
Saltam de dentro de mim.
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Obrigo-me a escrever! Sou violentada
Pela montanha de palavras que numa urgência incomum
Teima em lançar – se fora dos meus pensamentos...
Às vezes escondo-me de mim mesma,
Fujo para tentar encontrar meu sono,
Embriagar-me em meus sonhos,
Mas personagens multicores,
Poemas de amor, de saudade ou decepção,
Iluminam o lugar e me encontram.
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Mesmo que quisesse, injusto seria
Aprisionar frases e idéias
Que não mais pertencem à minha memória,
Mas tornam-se outros seres.
Personagens vivos ou fantasmagóricos jazem
Impolutos, perenes, ora nascem ou morrem
No mundo criado por mim,
Antes por Aquele que me deu o dom...
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A loucura e a sobriedade, a dor e o prazer
De dar à luz um poema ou historias.
Abantesmas que antes foram matéria,
Vidas santas e pecaminosas,
Reais ou sem sentido...
E o dissoluto que aborto,
Seguem redivivos porque se misturam
A novos pensamentos que com violência
Saltam de dentro de mim.
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O AMOR A LUA E O POETA
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A lua cheia resplandece bela,
Romântica e ávida de prazer.
O Criador a contempla sem cobiça,
O Céu é sua passarela,
Em êxtase deixa meu ser...
Ah, quem dera bela lua,
Ser também objeto de cobiça...
Meu corpo todo desejado,
Boca, pele, a anca roliça,
Sendo mil vezes deflorada,
Seduzida, amada pelo poeta,
Que canta a lua em versos roucos
Inspirados no sagaz desejo,
Trazendo a alma em frêmito
O corpo teso, suado e quente,
Comparando-me contigo,
Bela lua entre as nuvens escondida,
Meu corpo oculto na penumbra
Entre lençóis perfumados,
Contemplando-te bela lua
Nos olhos apaixonados do Poeta.
No frescor da janela aberta,
O amor saciado se acalma,
Enquanto o Poeta contempla
O teu reflexo em meu olhar
Possuindo minh’alma nua.
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A lua cheia resplandece bela,
Romântica e ávida de prazer.
O Criador a contempla sem cobiça,
O Céu é sua passarela,
Em êxtase deixa meu ser...
Ah, quem dera bela lua,
Ser também objeto de cobiça...
Meu corpo todo desejado,
Boca, pele, a anca roliça,
Sendo mil vezes deflorada,
Seduzida, amada pelo poeta,
Que canta a lua em versos roucos
Inspirados no sagaz desejo,
Trazendo a alma em frêmito
O corpo teso, suado e quente,
Comparando-me contigo,
Bela lua entre as nuvens escondida,
Meu corpo oculto na penumbra
Entre lençóis perfumados,
Contemplando-te bela lua
Nos olhos apaixonados do Poeta.
No frescor da janela aberta,
O amor saciado se acalma,
Enquanto o Poeta contempla
O teu reflexo em meu olhar
Possuindo minh’alma nua.
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