quarta-feira, 9 de maio de 2012

MEMBRO: ROSELES BITENCOURT



ROSELES BITENCOURT
CURITIBA - PR - lyzcorrea@hotmail.com
www.agralhaazul.com.br
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Roseles Bittencourt nasceu em Curitiba no mês da Primavera.
Residiu em várias cidades como Apucarana, Campo Largo, Araucária no Paraná e Cacoal em Rondônia, adotando-as de coração.
Com formação no magistério, passou a dedicar-se à poesia quando cursava a Faculdade de Jornalismo na UNIBRASIL e teve dois poemas classificados entre centenas de participantes.
No site www.agralhaazul.com.br, agrupa poesias, contos, crônicas e homenagens.
Em 2006, teve seu 1º livro GORGEIOS DE UMA GRALHA AZUL lançado em Curitiba e na cidade de Araucária, quando da reinauguração da Biblioteca Municipal da cidade.
Pelas festividades do aniversário da cidade de Palmas - PR, seu livro foi exposto num stand que homenageava a ave símbolo do Estado, a Gralha Azul, estando ao lado da primeira lista telefônica da localidade.
No momento está no prelo o seu 2º livro, BEIJOS DE UM COLIBRI, que reunirá alguns de seus contos e crônicas.
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POEIRAS
Rose (Roseles Bittencourt)
 .
Vem! Onde você está agora?
Deixe-me apanhar suas mãos
e trazê-lo aqui bem pertinho de mim
nesta noite enluarada.
 .
Quero enfeitar com os cristais
mais puros o seu recanto preferido.
Quero salpicar com pétalas o seu caminho
deixando que pise suavemente sem magoá-las!
 .
Deixe que possa elevar-me até os céus
e de lá traga as estrelas mais cintilantes
para em seus pés
depositá-las!
 .
Sinta a frescura que vem dos mares
escute o pulsar do seu coração
e o som que por entre as nuvens está.
Quanta beleza e sonoridade!
 .
No anunciar de mais um entardecer
esqueça o canto dos pássaros em seus madrigais
porque no amanhã aqui estarão
serenamente a nos encantar!
 .
Quero ter sua imagem assim, pulverizada
como as poeiras que nos jardins floridos
cobrem todas as flores, sei,
ali, você pra sempre ficará!
 .
 .
ADORARIA
Rose (Roseles Bittencourt)
 .
Adoraria ter agora em minha vida
rasgos de felicidades como outrora.
Adoraria ter como na juventude a esperança
de acumular alegrias e tesouros de felicidades!
 .
Adoraria poder voltar no tempo
recordar todas as ilusões
rever todos os sonhos não realizados
ter nas descobertas, felicidades almejadas.
 .
Adoraria ter a ventura de decifrar todos os enigmas
que um dia não pude vislumbrar.
Adoraria ver semblantes que se foram
nas jornadas e nas grandes caminhadas.
 .
Adoraria ver nos raios do Sol
contrastes das alegrias e felicidades
por que nada se explica... é inatingível!
 .
Adoraria ouvir milhões de pássaros a cantar
pelas palmeiras e ipês floridos.
Dar um pouco mais do que ofereci e não
chorar por aquilo não realizado.
 .
Adoraria pegar réstias de luzes e
colocá-las aos pés de todos aqueles a quem amei
trazê-los perto de mim e suavemente
passar meus dedos pelos seus cabelos.
 .
Adoraria dizer... amei em silêncio
e entre as nuvens que passaram
lá... coloquei meu coração!
 .
LÁ VEM O... ROUXINOL
Rose (Roseles Bittencourt)
 .
Quando a tarde cai,  
por entre os galhos do arvoredo
vislumbro um vulto e paro
escuto um som maravilhoso.
 .
Se as luzes acendem-se
nos caminhos pequeninas criaturinhas
juntam-se numa algazarra com gritarias
é hora do recolher.
 .
Contrastes, são panoramas de um mundo
que só os sensíveis vislumbram
porque cenários como de um pedaço do céu
do desabrochar do botão de flor ou do canto
de um rouxinol, são indescritíveis
 .
Quisera transmudar o Universo
desenrolar os filmes mais belos da natureza
onde possamos ver as derradeiras
esperanças e os sonhos tão desejados.
 .
Que se ouçam as cigarras
naquelas frondosas amoreiras
e se aspirem os sais perfumados
de todos os roseirais.
 .
Cheguem até mim
pequeninas aves dos espaços azuis dos céus
deixem-se cair na relva verde e úmida
ou pousem nos galhos tristes dos pinheirais.
 .
Graciosos são seus passos
tal qual a bailarina que suavemente
singra os palcos
voe livre, busque a liberdade.
 .
Deixe que as luzes se apaguem
soberbas as estrelas como em chamas crepitantes
 clarearão pouco a pouco os caminhos
como mágicas varinhas de condão
 .
Agora, conceda a graça
de unir em belezas terra e céus
que os sons agora se calem
e ouçamos apenas o pio
daquele... rouxinol!
 .

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