MEMBRO: Suely Damasceno - SUELYDAM

Suely Damasceno
São Paulo - SP
Su-cesso@uol.com.br
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SUELYDAM -  Sou Designer, casada há 30 anos, com meu marido Jorge  tenho 03 filhos maravilhosos, dois formados um terminando a universidade.
Tenho 50 anos, sou paranaense mas adotei São Paulo ha muito tempo.
Sou Kardecista, Amo ler, escrever e enfeitar a poesia, por isso estudei,estudo e sou apaixonada pelo psp.
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A DIFICIL HORA DE ENCARAR NÓS MESMOS
SUELYDAM
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Coração pulsa, bate acelerado, a vida chama
órgãos reclamam, boca seca, olhos ardem
pernas bambas, mãos suam, peito inflama
nervoso aparente, ouvidos ensurdecem
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Será o que isso que nos pega de jeito?
paixão que veio de soslaio e nos arrebatou?
problemas que acontecem dia a dia
ou será que minha dificil sina parou?
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Não, não precisa ser paixão, ou problemas,
saúde que reclama cuidados especiais
somos nós, ali, diante de um objeto
querendo encontrar sentimentos reais
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Quando paramos diante de nós?
quando nossa imagem reflete no espelho
e paramos de pensar nos detalhes corpóreos
e tentamos enxergar por dentro a centelha
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Centelha divina que um dia soprou vida
e que tropeçamos todo os dias sem parar
sentimentos trocados que vão e vém
sem saber se somos capazes de aguentar
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Olhar dentro de mim, é difícil demais
meu espelho anda embaçado não é o mesmo
queria encarar este reflexo do meu eu
que anda meio desfocado, a esmo.
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Quisera eu voltar a ser simples como criança
ver somente o bem além das aparências
e sorrir de verdade, amar sem receios
ser verdadeira sem precisar pedir licença!
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PRAÇA DA SÉ
SuelyDam
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Sentada na escadaria da igreja
fiquei horas ali observando
tanta vida e tanta peleja
carros e pessoas passando
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Acolá um rodinha se formando
um espetáculo de um artista anônimo
está seu peixe vendendo
pois da desigualde social é sinônimo
 .
me viro e outra rodinha se forma
um "missionário" pregando o evangelho
com a indiferença não se conforma
seja ela de jovens ou velhos
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 Olho de outro lado, uma estátua
um homem paradinho coberto e pintado
fica horas e horas nessa posição
a espera que alguém lhe dê um trocado
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Como é interessante observar
a vida que corre nessa praça
num ir e vir que não tem  fim
chega ter uma certa graça
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A Catedral imponente assiste a tudo
pessoas adentram para louvar sua fé
me sinto parte desse universo
sentada ali na escadaria da Sé
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A máscara nossa de cada dia!
  SUDAMASCENO
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Benditas, queridas, desejadas e maleáveis máscaras
que nós vestimos sempre, todos os dias
seja na alegria, na decepção ou tristeza
nos acompanham sadias ou doentias...
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Se levantamos animados e felizes
vestimos a máscara da emoção
se estamos de saco cheio e de bode
vestimos a bendita máscara da desilusão
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Se estamos de bem com a vida
pegamos do armário a máscara da purpurina
se a vida não está lá estas coisas
serve aquele que esconde a sina
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Se o amor invade a alma, que delícia
buscamos a máscara do largo sorriso
quando o amor dá meia volta e vai embora
arrancamos a máscara  e não sem motivos...
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Quando conhecemos algum amigo "novo"
lá está a máscara da delicadeza
mas se de alguma forma o aborrecemos
ele que usa a máscara da frieza
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Todas estas máscaras são bem usadas e vestidas
nos dia a dia de todo mundo e toda gente
mas existe uma máscara que é a pior que existe
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são aquelas transparentes e revestidas de dor
que usamos naqueles dias que a alma sangra
onde se rimos ou choramos, a máscara persiste!