Jose Calvino de Andrade Lima
Cônsul de Casa Amarela/Zona Norte do Recife
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nascido no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, em 29 de agosto de 1941. Formado em comunicações internacionais, escritor, poeta, teatrólogo e compositor. Como escritor e poeta, tem trabalhos publicados nos jornais: Diário de Pernambuco, Jornal do Commercio, Folha de Pernambuco e em vários sites. Participa da Sociedade dos Poetas Vivos de Olinda, Colunista do Literário, mantém um blog literário "Fiteiro Cultural": http://josecalvino.blogspot.com/Tem 12 títulos publicados, todas edições esgotadas.
jose.calvino@ig.com.br
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A Propósito
José Calvino de Andrade Lima
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Pediste perdão,
eu perdoei.
Pediste o poema,
depressa eu fiz.
Pediste de propósito,
a propósito eu fiz.
Perdeste os amores,
nos amores que amamos.
Perdeste essa pressa de amar,
nos poemas feitos de propósito.
Perdeste a nossa amizade,
sem o jogo da verdade!
Pediste perdão,
eu perdoei.
Pediste o poema,
depressa eu fiz.
Pediste de propósito,
a propósito eu fiz.
Perdeste os amores,
nos amores que amamos.
Perdeste essa pressa de amar,
nos poemas feitos de propósito.
Perdeste a nossa amizade,
sem o jogo da verdade!
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Dança dos olhos
A Jaci
José Calvino de Andrade Lima
.
Verdes ou azuis?
Sei lá!
Tem olhos claros
essa mulher.
Que dança distraída,
observada sem perceber
o quanto eu quero dançar.
.
Me abraça, me beija,
de corpo & alma,
esse corpo de mulher.
Não ouvia o que diziam,
com pensamento volátil,
corpo de outra,
lá estava o poeta a bailar.
.
Castanhos claros?
Dança todas as cores,
dança no meu corpo
(animado),
só penso em dançar...
Olhando os seus olhos multicores,
que dançam à beira mar...
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Verdes ou azuis?
Sei lá!
Tem olhos claros
essa mulher.
Que dança distraída,
observada sem perceber
o quanto eu quero dançar.
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Me abraça, me beija,
de corpo & alma,
esse corpo de mulher.
Não ouvia o que diziam,
com pensamento volátil,
corpo de outra,
lá estava o poeta a bailar.
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Castanhos claros?
Dança todas as cores,
dança no meu corpo
(animado),
só penso em dançar...
Olhando os seus olhos multicores,
que dançam à beira mar...
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Prosopopéia
(A Carlos Pena)
José Calvino de Andrade Lima
.
Ontem entre o Paço,
A avenida Guararapes,
Este poema nasceu
Pelos bares e cafés.
.
Sem fazer apologia
As conversas facilitadas
Pela bebida, eu digo:
Viva a filosofia de mesa de bar.
.
Fui no Canto do Poeta,
Onde é uma espécie
De pequeno Museu
Em homenagem ao grande Poeta.
.
Estava lá o fantoche
Do poeta do azul,
Carlos Pena Filho.
.
Sentado à mesa
Numa prosopopéia
O inanimado se movimentou
E o discurso veemente
Cheio de ímpeto e ardor
O poeta recitou:
.
“...Por isso no bar Savoy,
O refrão tem sido assim:
São trinta copos de chope,
São trinta homens sentados,
Trezentos desejos presos,
Trinta mil sonhos frustrados”.
(A Carlos Pena)
José Calvino de Andrade Lima
.
Ontem entre o Paço,
A avenida Guararapes,
Este poema nasceu
Pelos bares e cafés.
.
Sem fazer apologia
As conversas facilitadas
Pela bebida, eu digo:
Viva a filosofia de mesa de bar.
.
Fui no Canto do Poeta,
Onde é uma espécie
De pequeno Museu
Em homenagem ao grande Poeta.
.
Estava lá o fantoche
Do poeta do azul,
Carlos Pena Filho.
.
Sentado à mesa
Numa prosopopéia
O inanimado se movimentou
E o discurso veemente
Cheio de ímpeto e ardor
O poeta recitou:
.
“...Por isso no bar Savoy,
O refrão tem sido assim:
São trinta copos de chope,
São trinta homens sentados,
Trezentos desejos presos,
Trinta mil sonhos frustrados”.
PARABÉNS, POETA!
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