quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Felisquié - Rogéria Gomes

Felisquié chega pra ficar
  Rogéria Gomes


    Vivemos momentos de avanço no Brasil em diversos campos e com a literatura não tem sido diferente, o mesmo sinal de ventos a favor. É verdade que ainda há muito a caminhar, mas devemos considerar que a caminhada começou.

    O bom exemplo fica a cargo das festas literárias que acontecem Brasil afora nos apontando luz no fim do túnel.
Um sinal a favor do pensamento, da preservação da memória, e sobretudo ao debate franco das idéias, fundamental à construção de um pais democrático onde o Brasil professa estar .

    Já contamos com um calendário fixo e produtivo de Festas Literárias a exemplo, da Flip, Fliporto, Flica, Flipoços, entre tantas outras, sem contar as Bienais e eventos literários que se somam a estas Feiras, permitindo um ambiente salutar ao campo rico da literatura. Para enriquecer ainda mais este contexto, contamos com a primeira edição da Felisquié, que aconteceu no período de 29/11 a 01/12 em Jequié, sertão da Bahia.
Registro com particular alegria mais esta festa literária, que venceu inúmeras barreiras e deu o pontapé inicial por  esforço e  dedicação do jornalista e escritor Domingos Ailton , da Profa. Zilda Freitas e dedicada equipe.   Ambos entusiastas e difusores das letras.
Ao lado de outros companheiros de diversos Estados, pude constatar que a Felisquié chegou para ficar e marcar presença no mundo encantador da literatura. A programação ampla e diversa rendeu ao público e nós palestrantes conhecer mais sobre homenageado, o escritor Jorge Amado, além de temas interessantes contando com riqueza de escritores, cineastas, professores, atores, muitos destes   pratas da casa, que figuram entre significativas manifestações culturais e educativas  do país, fato desconhecido  pela maioria de  nós.

     Sem dúvida, a Felisquié chega à boa hora, marcando de forma indelével a história das Feiras Literárias, e  com certeza a cada novo ano nos brindará com a multiplicidade de informações e idéias, quesitos essenciais na conquista árdua da cidadania plena.
Com a máxima de Goeth, reafirmo a relevância  do evento: ‘ler é a arte de desatar nós cegos”.

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