quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

MEMBRO: GÊNESIS PEREIRA TÔRRES



Gênesis Pereira Tôrresgenesisptorres@hotmail.com
NILÓPOLIS RJ
    .
Superior:
Licenciatura Plena em  História ( Universidade Federal Fluminense – 1976);            
Bacharel em Direito -  (Universidade do Grande Rio – 1999);
Especialização:
Curso de Metodologia do Ensino Superior (PUC de Brasília – 1971)
Pós-Graduado em Arqueologia Brasileira (2012)

Estudos e Publicações:

·         Estudo sobre o Processo de Emancipação do Município de São João de Meriti e do Governo de José dos Campos Manhães;
·         Artigos diversos sobre: Economia, Política, Sociedade e outros sobre a Baixada Fluminense, publicados em Jornais e Revistas da Baixada;
·         Livro  “Em Busca da Memória” -  Crônicas, Relatos e Poesias, Ed: WAK, São João de Meriti. 2003;
·         Livro “Baixada Fluminense – A Construção de Uma Histórica” – 2004;
·         Produção dos Vídeos: Fragmentos Históricos da Baixada; De Trairaponga a Meriti e a História da Academia de Letras e Artes de São João de Meriti.

Atividades Profissionais

·         Professor das Redes Públicas de Ensino das Prefeituras de Duque de Caxias e São João de Meriti;
·         Presidente do Instituto de Pesquisas e Análises Históricas e de Ciências Sociais da Baixada Fluminense;
·         Secretário da Academia de Letras e Artes Meritiense, em atividade;
·         Coordenador do Fórum Cultural da Baixada Fluminense 2002/2009;
·         Secretario do Lions Clube de Nilópolis-Olinda, am atividade;
·         Professor da Prefeitura Municipal de São João de Meriti;
·         Diretor Social do Instituto de Arqueologia Brasileira, em atividade;
·         Coordenador Gestor do Curso de Pós-Graduação da Faculdade Redentor e Instituto de Arqueologia Brasileira;
·         Presidente de Divisão do Lions Clube Distrito LC1.


PAI !
G.Torres

Pai, hoje eu acordei e o sol já se fazia forte 
É domingo, você sabe como é...
Fui a uma festa ontem, esqueci da sorte
Fui para cama e cai logo no sono de pedra

Quando meus olhos abriram
Tive uma enorme saudade
Fui até ao seu quarto – sua cama
Estava vazia, você já tinha partido

Mamãe dormia, parecia uma santa
Você se foi e não me deu um beijo
Não entendo, nunca fez isso
Mamãe sempre fala de sua luta

Pai, hoje tive muita saudade de você
Eu queria contar umas coisas
Coisas minhas, coisas da adolescência
Coisas que eu não entendo, coisas... 

Queria falar da festinha
Queria falar do meu namoradinho
Queria falar das coisas que estão no meu peito
Queria falar dos meus sentimentos

Pai, hoje é domingo e é seu dia
E eu queria ficar com você
Queria não só falar de mim
Queria também falar de você

Pai, já que não o encontrei
Resolvi escrever estes versos
Para quem sabe um dia você entender
Que você é muito importante para mim

Pai, neste mundo olhe por mim
Pai, neste mundo cuide de mim
Pai, neste mundo me dê proteção 
Pai, só tenho o Senhor,  você e mamãe
NOITE
G.Torres

A noite é sempre um sonho
Uma fortaleza de encantos
Que guarda muitos contos
Onde sempre nasce um canto

Noites quentes e gente bebendo
Noites claras e gente amando
Noite escura e seres com medo
Noite fria e sonos profundos

A noite é mais do que quimera
É amores presos em seus luares
Sufocados no peito e na memória
Em suas sábias armadilhas 

A noite sempre alegra o boêmio
Acalanta, acaricia e afaga o ébrio
Fortalece o medo e espanta o mau
Onde bate no peito a alegria e no ser o prazer

Noite, que não seja vã e indiferente
Depositamos em ti as esperanças perdidas
Ainda que se chora os amores que se foram
Já que na claridade do dia a morte ronda

Noite, ausência de luz
Noite, templo do prazer
Noite, esconderijo dos amantes
Noite, dos sonhos que nos restam

RIMAS
G.Torres

Sou poeta, e dos bons
Quero fazer versos sem rima
Mas este é meu dom
Os faço em cada esquina

Na escola gruia versos
Nos bares jactava prosa
Meus versos eram reversos
Minha prosa era raivosa

Os meninos me gozavam
As meninas me amavam
Os amigos me adoravam
Os intelectuais me odiavam

Quando no lápis pego
Meu cérebro rebubina
Os sentimentos não nego
Entro em transe e alucino

Sou poeta da madrugada
Faço versos em disparada
São tantos para as namoradas
Que até esqueço de minha amada

Hoje a língua anda meio doida
As palavras não as encontro mais
Prefiro chorar a coitada
Dos amores que não voltam jamais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário