quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

MEMBRO: TEREZINHA ROSSAROLLA



Terezinha Rossarolla
thereross@yahoo.com.br
Erechim - RS
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TEREZINHA  ROSSAROLLA nasceu em Mirim, Severiano de Almeida/RS. Em 2006, na companhia de com outros escritores, fundou a Associação de Cultura e Literatura de Erechim e da Região do Alto Uruguai – ACLEAU, tendo sido sua presidente por três anos, ocasião em que organizou e elaborou a edição de um livro e de um CD, intitulados “Mão que rabiscam a imaginação”. Tem participação em inúmeras Coletâneas e Antologias Cooperativadas Nacionais e Internacionais.Publicou individualmente: “Mãos que rabiscam a imaginação”, em 2008; “Sutilezas da Alma”, em 2009; e “Interfaces”, em 2010. Membro Correspondente da Academia de Artes, Ciências e Letras Castro Alves, de Porto Alegre/RS, Cadeira 17, Patronesse Luciana de Abreu; Diretora Cultural da Representação Distrital do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais no Rio Grande do Sul (RD-InBrasCI-RS), pela Microrregião  Erechim/RS; e, Membre d’Honneur da Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture, Paris/France. E-mail: thereross@yahoo.com.br
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OUVIDOS QUE FALAM
Ouço bem perto de mim
o murmurar de pessoas,
O andar pesado
do homem exausto,
O respirar profundo
da criança manhosa.
Ouço bem pertinho de mim,
O soluçar contido
do velho ancião
O beijo roubado
do amor proibido,
O adeus em voz trêmula
de quem vai partir.
Ouço bem pertinho de mim,
O canto do pássaro preso
às gaiolas minúsculas,
O lamento ofegante
de um jovem sem rumo,
O grito de liberdade
do coração apaixonado.
Já ouvi imensas vezes,
O latir de um cão
abandonado e sem rumo,
O barulho estrondoso
no dia de temporal,
Um coração palpitando
na hora da emoção...
Ouço...
Sempre ouço!...
GALHOS SECOS
Os galhos secos das árvores
Permitem, que meu ser vazio,
Divague profundamente
No sabor de cada folha caída.
Lamente por cada gota da essência
Desperdiçada nas entranhas da vida.
Por cada substância dela extraída
E não aproveitada pelo meu ser.
Os galhos secos das árvores
Caídos num canto qualquer
De uma alameda solitária,
Revela a tempestade do dia anterior,
A fúria dos ventos entoando sua melodia.
O pé descalço entre canteiros de rosetas
Misturando-se entre as carniças de entulhos
Que o homem sem Deus divide com seu irmão...
  
HOJE
Hoje,
acordei sentindo falta de colo,
de amor...
Hoje,
preciso de muito alento
de muito afago
preciso de uma lágrima
de um sorriso...
Hoje,
preciso do meu mundo
do meu tudo
do meu céu...
Hoje,
Logo hoje,
preciso de um pouco de você,
de um pouco de mim,
preciso de tudo,
preciso de nada,
de uma noite,
de um dia.
Preciso de uma hora,
de pouco,
de muito pouco,
quase nada!...
Mas preciso.
Hoje!...

Um comentário:

  1. Olá Terezinha!
    Parabéns, seja muito bem vinda.
    J.Hilton
    http://a-internacionalpoetasdelmundo.blogspot.com.br/2012/04/membro-jose-hilton-rosa.html

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