ATÉ BREVE, LIGIA ANTUNES LEIVAS - QUE, DORAVANTE, CONSTRUIRÁ SUAS POESIAS EM OUTROS PLANOS
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LÍGIA ANTUNES LEIVAS
O que dizer quando uma grande amiga parte ?
Li a mensagem enviada por uns dos grupos, e, embora soubesse de seu delicado estado de saúde, ainda assim, não quis acreditar.
Liguei para ela, para sua casa, enfim a todos que podiam dizer alguma coisa...
Estranho silêncio, ninguém atendeu meus chamados. Por último, liguei ao Moreirinha, e, falei com o filho dele... é verdade!
Ligia, a doce, suave e queridissima amiga LIGIA ANTUNES LEIVA brilha em outros partes deste universo que nos abraça e que nos acolhe.
Em 7 de setembro de 2009 - Ligia, a querida amiga Ligia me pedira para fazer um comentário em seu , à época, novo livro - RECADOS DE AMOR, quando eu dissera:
"Ao som do violão, o poema foi-se chegando.
Dizia de amores passados.
De paixões vividas.
Falava da mulher divinal que tudo fazia, nada exigia.
Contava das noites de amor... densas, intensas, puro ardor!
Da entrega... sombras desenhadas diluídas no chão.
Das horas apetecidas no leito de lençóis de plumas.
Trazia o poema algumas lembranças
dos que em silêncio se inflamam
pelo prazer brotado da carne e do coração!...." ( Lígia Antunes )
Não consigo escrever com pressa sobre um assunto tão sério como poesia.
Ligia queria para o dia 9, e, mandou o material no dia 7 de setembro por volta do meio dia....
Para a poesia não tenho pressa. Tenho de ler, reler, ler de novo... entrar na essência do que diz o poeta, sentir
em minhas veias o pulsar do seu sangue, em meu coração a batida cadenciada
do violão-poema chegando.
Recados de Amor - quando para o amor so resta a morte, para um amor cuja essência imaterial, um-não-sei-quê para vencer o destino, com exclusividade, no lugar certo, viver-se a história da história...são alguns dos poemas que compõem a lira de Ligia Antunes. Poemas que, fogem do lugar comum, e, numa nova roupagem , com construções perfeitas, adapta seu pensamento numa linguagem de forte carga emocional, poemas velozes, rompendo com os esquemas formais de poemas de amor...
Ligia Antunes vibra e corajosmente ultrapassa o convencional. Cada verso vem cumprir-se num mundo só... uma poesia que vai fundo, entendendo o homem e o mundo que o rodeia.
A noite saboreia-se a si mesma....
Metafora visual, inequívoca, subjetiva... sua doçura é a sua alma-poeta. Os seus poemas falam de todos nós, nossas saudades, nossos anseios, nossos medos, encontros e desencontros.
A pena de Ligia une o poeta e as pessoas.
Ligia é coletivo de mensagens não ditas, de relações não explicitadas, que espera um novo olhar. Um conjunto de detalhes que a universaliza e faz de cada leitor um observador singular e subjetivo partícipe do seus "Recados de Amor".
Delasnieve Daspet
Em Campo Grande, 09 d eoutubro de 2009.E como resposta recebi:
Dizia de amores passados.
De paixões vividas.
Falava da mulher divinal que tudo fazia, nada exigia.
Contava das noites de amor... densas, intensas, puro ardor!
Da entrega... sombras desenhadas diluídas no chão.
Das horas apetecidas no leito de lençóis de plumas.
Trazia o poema algumas lembranças
dos que em silêncio se inflamam
pelo prazer brotado da carne e do coração!...." ( Lígia Antunes )
Não consigo escrever com pressa sobre um assunto tão sério como poesia.
Ligia queria para o dia 9, e, mandou o material no dia 7 de setembro por volta do meio dia....
Para a poesia não tenho pressa. Tenho de ler, reler, ler de novo... entrar na essência do que diz o poeta, sentir
em minhas veias o pulsar do seu sangue, em meu coração a batida cadenciada
do violão-poema chegando.
Recados de Amor - quando para o amor so resta a morte, para um amor cuja essência imaterial, um-não-sei-quê para vencer o destino, com exclusividade, no lugar certo, viver-se a história da história...são alguns dos poemas que compõem a lira de Ligia Antunes. Poemas que, fogem do lugar comum, e, numa nova roupagem , com construções perfeitas, adapta seu pensamento numa linguagem de forte carga emocional, poemas velozes, rompendo com os esquemas formais de poemas de amor...
Ligia Antunes vibra e corajosmente ultrapassa o convencional. Cada verso vem cumprir-se num mundo só... uma poesia que vai fundo, entendendo o homem e o mundo que o rodeia.
A noite saboreia-se a si mesma....
Metafora visual, inequívoca, subjetiva... sua doçura é a sua alma-poeta. Os seus poemas falam de todos nós, nossas saudades, nossos anseios, nossos medos, encontros e desencontros.
A pena de Ligia une o poeta e as pessoas.
Ligia é coletivo de mensagens não ditas, de relações não explicitadas, que espera um novo olhar. Um conjunto de detalhes que a universaliza e faz de cada leitor um observador singular e subjetivo partícipe do seus "Recados de Amor".
Delasnieve Daspet
Em Campo Grande, 09 d eoutubro de 2009.E como resposta recebi:
----- Original Message -----
From: Ligia Leivas To: delasnievedaspet@uol.com.br Sent: Sunday, October 11, 2009 9:13 PM subject: Re: para o dia 9 não dava --------- se nãopuder aproveitar não se preocupe - um beijo agradecido pela oportunidade de te abraçãr ! Fw: Textos de Lígia Antunes Leivas - "Recados de Amor"
Ilustre Embaixadora,
querida amiga
DELASNIEVE
Pois tudo tem sua hora, seu tempo...
e foi por isso que enviaste tua apreciação sobre meus trabalhos só agora.
E só hoje li (cheguei há pouco de Bento, aliás, de Porto Alegre, pois de B.G. saí ontem) teu comentário que, sem quaisquer dúvidas, será parte importante no meu modesto "Recados de amor", que se enriquecerá com tua palavra.
Obrigada!
Muito obrigada!
Mas o livro será lançado ano que vem - se tudo correr bem, no dia em que a Academia Sul-Brasileira de Letras completará 40 anos, 9 de maio.
Senti-me muito honrada com tua avaliação e sei que nela há muito brotado do sentimento de amizade que nos aproxima, alías, bem mais do que as "reais" qualidades da autora do "Recados de amor".
Mas foi ótimo, DELASNIEVE, e por isso muito te agradeço.Beijos e até breve,Lígia
.
Lígia Antunes Leivas
Revisora de Textos em Língua Portuguesa
ATÉ BREVE, LIGIA ANTUNES LEIVAS - QUE, DORAVANTE, CONSTRUIRÁ SUAS POESIAS EM OUTROS PLANOS!
From: Ligia Leivas To: delasnievedaspet@uol.com.br Sent: Sunday, October 11, 2009 9:13 PM subject: Re: para o dia 9 não dava --------- se nãopuder aproveitar não se preocupe - um beijo agradecido pela oportunidade de te abraçãr ! Fw: Textos de Lígia Antunes Leivas - "Recados de Amor"
Ilustre Embaixadora,
querida amiga
DELASNIEVE
Pois tudo tem sua hora, seu tempo...
e foi por isso que enviaste tua apreciação sobre meus trabalhos só agora.
E só hoje li (cheguei há pouco de Bento, aliás, de Porto Alegre, pois de B.G. saí ontem) teu comentário que, sem quaisquer dúvidas, será parte importante no meu modesto "Recados de amor", que se enriquecerá com tua palavra.
Obrigada!
Muito obrigada!
Mas o livro será lançado ano que vem - se tudo correr bem, no dia em que a Academia Sul-Brasileira de Letras completará 40 anos, 9 de maio.
Senti-me muito honrada com tua avaliação e sei que nela há muito brotado do sentimento de amizade que nos aproxima, alías, bem mais do que as "reais" qualidades da autora do "Recados de amor".
Mas foi ótimo, DELASNIEVE, e por isso muito te agradeço.Beijos e até breve,Lígia
.
Lígia Antunes Leivas
Revisora de Textos em Língua Portuguesa
ATÉ BREVE, LIGIA ANTUNES LEIVAS - QUE, DORAVANTE, CONSTRUIRÁ SUAS POESIAS EM OUTROS PLANOS!
Sobre qualquer sorte ou... quando do amor só resta a morte.
Ao som do violão, o poema foi-se chegando.
Dizia de amores passados.
De paixões vividas.
Falava da mulher divinal que tudo fazia, nada exigia.
Contava das noites de amor... densas, intensas, puro ardor!
Da entrega... sombras desenhadas diluídas no chão.
Das horas apetecidas no leito de lençóis de plumas.
Trazia o poema algumas lembranças
dos que em silêncio se inflamam
pelo prazer brotado da carne e do coração!
Contava o poema da festa da ansiedade...
a próxima estrela a beber gestos e jeitos
em mãos já descontroladas.
Braços, bocas, sussurros perpetuando as madrugadas.
...cães ladrantes da noite... mudos para os amantes
...formas em movimento... feminino/masculino
sensações, suspiros, trejeitos... luta das imagens acesas.
O poema dizia... sobre qualquer sorte
da solidão da alma
da insalubridade da vida
quando do amor ...só resta a morte.
...e é assim em cada poema
Dizia de amores passados.
De paixões vividas.
Falava da mulher divinal que tudo fazia, nada exigia.
Contava das noites de amor... densas, intensas, puro ardor!
Da entrega... sombras desenhadas diluídas no chão.
Das horas apetecidas no leito de lençóis de plumas.
Trazia o poema algumas lembranças
dos que em silêncio se inflamam
pelo prazer brotado da carne e do coração!
Contava o poema da festa da ansiedade...
a próxima estrela a beber gestos e jeitos
em mãos já descontroladas.
Braços, bocas, sussurros perpetuando as madrugadas.
...cães ladrantes da noite... mudos para os amantes
...formas em movimento... feminino/masculino
sensações, suspiros, trejeitos... luta das imagens acesas.
O poema dizia... sobre qualquer sorte
da solidão da alma
da insalubridade da vida
quando do amor ...só resta a morte.
...e é assim em cada poema
Em cada poema que traço
há muito do que eu sou
Há o que vivo
Há o que amo
Há os que amo
Há os que quero bem!
Em cada poema que faço
há os meus sonhos
(jamais fantasias...
quem sabe ironias e minhas alegrias...)
Em cada poema que teço
há um pouco do muito que sinto
Há as dores (eu não minto!!!)
as decepções que sofro
as promessas descumpridas
e as esperanças destemidas...
Em cada poema que entristeço
há as desilusões sofridas
as agonias revividas
nas entrelinhas perdidas...
Em cada poema me venço!!!
Neles há o amor ainda vivo
Há os amores que tive
Há muito de ti (bem sabes!)
Há um outro tanto de nós
e... em cada poema amanheço!
.
Sob o mesmo céu (soneto)
Por muito tempo fiquei sem prumo
perdida e só não distinguia o rumo
e sobre mim, silencioso e triste,
prostrou-se o mal, quase punhal em riste.
Jamais julguei ter a paixão assim
motivo (in)justo de impor-se um fim
eis que quem ama humanamente o faz
sem nem pensar que tudo se desfaz.
Se a distância, o não-encontro, a dor
se o calvário deste louco amor
nos impediram a vida sob um mesmo teto,
se o chão não temos, se tudo é dissabor,
(por Deus!)temos estrelas, um céu compensador
a nos cobrir com a vastidão do afeto.
Por muito tempo fiquei sem prumo
perdida e só não distinguia o rumo
e sobre mim, silencioso e triste,
prostrou-se o mal, quase punhal em riste.
Jamais julguei ter a paixão assim
motivo (in)justo de impor-se um fim
eis que quem ama humanamente o faz
sem nem pensar que tudo se desfaz.
Se a distância, o não-encontro, a dor
se o calvário deste louco amor
nos impediram a vida sob um mesmo teto,
se o chão não temos, se tudo é dissabor,
(por Deus!)temos estrelas, um céu compensador
a nos cobrir com a vastidão do afeto.
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