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A MULHER, NO CENTRO DAS ATENÇÕES
Nelson Vieira
E não é de hoje, desde os primórdios da constituição da família, a partir da união entre homem e mulher obedecidas às normas culturais de cada povo, em diferentes pontos do mundo. A mulher figura como guardiã da semente responsável pela vinda ao mundo de novos seres, sem prejuízo de outros afazeres.
Em épocas difíceis, muitas vezes as mulheres deram seguimento as labutas sem esmorecer. Nas lutas no passado e em períodos mais recentes, elas tomaram conta das famílias e de todas as demais coisas pertencentes as suas propriedades, enquanto os maridos iam guerrear na defesa dos bens ou nas conquistas de mais espaços territoriais ou nos casos de falta definitiva. E, as mulheres cabiam as tarefas de gerir, mesmo com limitações de poderes perante a sociedade, fato comum.
Elas até recentemente eram consideradas sexo frágil, uma forma de colocá-las, diríamos, um nível abaixo do homem. Que durante anos, ou melhor, séculos, milênios, foi à maneira que utilizaram para enquadrar a mulher, quando comparada ao homem. Claro que é sabido da existência de diferenças entre o homem e a mulher, a começar pelo aparato físico, o gênero.
O diferencial maior está na capacidade de gerar filhos, no seu ventre, primordial, mesmo atualmente com o progresso da ciência. Uma grandeza sem igual no aspecto comparativo, pois a partir da concepção é de sua responsabilidade a proteção de um ou mais, a ser dado a luz, no momento da eclosão. E que não cessa, tem continuidade. Para as mães, os filhos parecem nunca crescer, embora já adultos, elas os tratam como: meninos, guris, moleques e etc., cheias de cuidados.
Mas, a mulher (esposa, companheira, mãe e dona de casa) está paulatinamente conquistando seu lugar, e, com méritos, sem dever favores a ninguém, a não ser a ela própria. Se olharmos na história, onde estão consignados registros de feitos da humanidade, facilmente tem-se conhecimento da participação da mulher e, com galhardia no cenário mundial.
A mulher sempre teve sobre si a imposição de: cuidar das obrigações domésticas, algo que podemos considerar consuetudinário. Isso já está mudando “de passito en passito”, no meio familiar. E a tendência é a de que os trabalhos intramuros venham a ser compartilhados, normalmente, para a felicidade de todos. Com o homem valorizando os afazeres do lar, inclusive, além de cuidador, também cuidadoso. Uma conquista louvável, diga-se de passagem, mas devido os anseios da mulher, mediante esforços e dedicações no decorrer do tempo, na busca de melhorias. A iniciar pelos direitos, deveres na igualdade civil do casal. Um avanço. Porém, por exemplo, ainda falta aumentar a participação da mulher na política, ter proporções igualitárias de acesso a cargos eletivos e, quando isso for realidade, teremos dado um passo importantíssimo na democracia, que tanto prima pela igualdade.
Na verdade, a mulher inteligente por natureza, sempre dominou de maneira sutil, em grande parte dando sustentação ou agindo na condição de iminência parda, além de suas incumbências rotineiras, sendo conselheira e tendo participações decisivas em tomadas de decisões do cônjuge.
A mulher tem determinação e muita responsabilidade no exercício das profissões, cargos e funções, com resultados considerados ótimos, nos desempenhos, já comprovados. Os homens que se cuidem, estão perdendo terreno.
A competitividade é salutar quando as oportunidades são para todos, indistintamente. Que vença o melhor!
Entretanto, as mulheres começam a dar o tom na competição e, estão galgando posições antes nem imaginadas ou consideradas masculinas, viessem acontecer, basta olhar a vitrine do mundo.
Parabéns as mulheres, guerreiras por natureza que, estão mudando o rumo da história. Política machista é sinônimo de ignorância.
*Membro da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul.
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